999 resultados para UNS N07090
Resumo:
Ligas de níquel têm atualmente uma vasta gama de aplicações, sendo a agressividade do meio e as elevadas temperaturas que estas ligas suportam, um diferencial excepcional. A liga UNS N07090, objeto deste trabalho, encontra aplicações muito diversas, entre elas turbocompressores, sistemas de exaustão e de pós-tratamento de motores a diesel. Nestas aplicações a liga está exposta a gases, que ao condensarem formam ácido sulfúrico (H2SO4). Torna-se, assim, importante, o conhecimento da resistência à corrosão da liga nesse meio. O presente trabalho tem como objetivo caracterizar o comportamento eletroquímico da liga através de curvas de polarização potenciodinâmica em diferentes concentrações de ácido sulfúrico. Observou-se que quanto maior a concentração de ácido, maior é a corrosão da liga. Este fato pode ser discutido pela adsorção do íon sulfato (SO42-), que prejudica tanto a formação quanto a cinética de crescimento da película passiva do níquel. Em contrapartida, a presença de Cr na liga UNS N07090 apresentou um benefício sobre a resistência à corrosão desta muito acima do esperado, influenciando de forma direta as curvas de polarização da liga e mantendo-a em condição de elevada resistência à corrosão em detrimento do pior desempenho observado em outros elementos pertecentes à liga, como Co, Al e Ti. Tempos de imersão de 24h em ácido sulfúrico elevam discretamente os parâmetros de corrosão da liga, mantendo-os, no entanto em patamares bastante baixos, permitindo finalmente concluir que a liga UNS N07090, quando exposta a concentrações que variam de 1M a 4M H2SO4, a 25°C, apresenta boa resistência à corrosão e que esta não se altera com o tempo de exposição. A análise dos resultados mostrou que o processo corrosivo é controlado por reações catódicas de sulfato e hidrogênio, as quais podem ter diferentes contribuições dependendo da concentração do ácido e do tempo de imersão da liga UNS N07090 no meio corrosivo.
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Sigma phase is a deleterious one which can be formed in duplex stainless steels during heat treatment or welding. Aiming to accompany this transformation, ferrite and sigma percentage and hardness were measured on samples of a UNS S31803 duplex stainless steel submitted to heat treatment. These results were compared to measurements obtained from ultrasound and eddy current techniques, i.e., velocity and impedance, respectively. Additionally, backscattered signals produced by wave propagation were acquired during ultrasonic inspection as well as magnetic Barkhausen noise during magnetic inspection. Both signal types were processed via a combination of detrended-fluctuation analysis (DFA) and principal component analysis (PCA). The techniques used were proven to be sensitive to changes in samples related to sigma phase formation due to heat treatment. Furthermore, there is an advantage using these methods since they are nondestructive. (C) 2010 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Alpha prime formation leads to material embrittlement and deterioration of corrosion resistance. In the present study, the mechanical and corrosion behavior of super duplex stainless steel UNS S32520 aged at 475 degrees C from 0.5 h to 1,032 h was evaluated using microhardness measurements, Charpy impact tests, electrochemical impedance spectroscopy, and cyclic polarization curves. The sensibility of these tests to the effects of alpha prime phase was investigated. The microhardness test showed a gradual increase in hardness with aging time, whereas the impact tests revealed losses of about 80% in the energy absorption capacity for the material aged for 12 h in comparison with the solution-annealed samples. The most responsive analysis was the impact test, which indirectly revealed the presence of this deleterious phase in samples aged for 0.5 h. The electrochemical impedance spectroscopy and polarization tests were not highly sensitive to the alpha prime phase unless these are present in large amounts in the stainless steel.
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A duplex surface treatment consisting of High Temperature Gas Nitriding (HTGN) followed by Low Temperature Plasma Nitriding (LTPN) was carried out in an UNS S31803 duplex stainless steel. The HTGN treatment was intended to produce a relatively thick and hard fully austenitic layer giving mechanical support to the thinner and much harder expanded austenite layer. HTGN was performed at 1200 degrees C for 3 h, in a 0.1 MPa N(2) atmosphere while LTPN, was carried out in a 75% N(2) + 25% H(2) atmosphere, at 400 degrees C for 12 h, under a 250 Pa pressure, and 450 V. An expanded austenite gamma(N) layer, 2.3 mu m thick, 1500 HVO.025 hard, was formed on top of a 100 mu m thick, 330 HV 0.1 hard, fully austenitic layer, containing 0.9 wt% N. For comparison purposes LTPN was carried out with UNS S30403 stainless steel specimens obtaining a 4.0 mu m thick, 1500 HV 0.025 hard, expanded austenite layer formed on top of a fully austenitic matrix having 190 HV 0.1. The nitrided specimens were tested in a 20 kHz vibratory cavitation-erosion testing equipment. Comparison between the duplex treated UNS S31803 steel and the low temperature plasma nitrided UNS S30403 steel, resulted in incubation times almost 9 times greater. The maximum cavitation wear rate of the LTPN UNS S30403 was 5.5 g/m(2)h, 180 times greater than the one measured for the duplex treated UNS S31803 steel. The greater cavitation wear resistance of the duplex treated UNS S31803 steel, compared to the LTPN treated UNS S30403 steel was explained by the greater mechanical support the fully austenitic, 330 HV 0.1 hard, 100 mu m layer gives to the expanded austenite layer formed on top of the specimen after LTPN. A strong crystallographic textured surface, inherited from the fully austenitic layer formed during HTGN, with the expanded austenite layer showing {101} crystallographic planes//surface contributed also to improve the cavitation resistance of the duplex treated steel. (C) 2010 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Duplex and superduplex stainless steels present superior mechanical and corrosion properties when compared to usual stainless steels. This superiority is based on chemical composition when in a balanced microstructure (approximately 50% of ferrite). During welding, changes may occur in both, the chemical composition and volume fraction of phases in the material, which may generate the presence of intermetallic phases and, as a consequence, modify the mechanical and corrosion properties of this group of stainless steels. The objective of this work is to apply ASTM A923- Practice A to verify the presence of intermetallic phases in welded joints of UNS 32750 su-perduplex stainless steel. Tubes of UNS 32750, with external diameters of 18 and 44 mm and a thickness of 1.5 mm, were welded using orbital GTAW, with filler metal 25Cr-10Ni-4Mo and a diameter of 0.8 mm. The metal-based and welded joints were characterized by optical and scanning electron microscopy. The results showed that there was no precipitation of the intermetallic phase, such as sigma phase, detected by ASTM A923, but the HAZ of the two tubes studied presented small regions with chromium nitrides, which can also change the properties of welded joins.
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O comportamento da corrosão e inibição à corrosão dos aços carbono AISI 1010, inox AISI 316 e duplex UNS S31803 foi estudado em meio de solução de íons cloreto à 3,0% (m/v), na ausência e presença do benzimidazol e imidazol como inibidores. A caracterização química e morfológica dos aços foi realizada por meio das técnicas de espectrometria de emissão ótica, difração de raios X (DRX), microscopia ótica, microscopia eletrônica de varredura (MEV) e energia dispersiva de raios X (EDX). As análises eletroquímicas foram realizadas através das técnicas de polarização potenciodinâmica e espectroscopia de impedância eletroquímica. As análises de DRX e de metalografia mostraram as fases presentes em cada aço, sendo o aço AISI 1010 composto pela fase ferrita, o aço AISI 316 pelas fases de FeNi e Cr e o aço UNS S31803 pelas fases austenita e ferrita. Além disso, a metalografia e as análises de MEV e EDX permitiram identificar regiões e certos elementos presentes nos aços que propiciam à ocorrência da corrosão, tais como inclusões. Os inibidores foram testados em diferentes concentrações (25 ppm, 50 ppm, 100 ppm, 500 ppm e 1000 ppm) para os três aços, através das curvas de polarização e impedância eletroquímica, e verificou-se que para todas as concentrações houve aumento da resistência à corrosão dos aços. Pelas curvas de polarização verificou-se que o benzimidazol proporcionou aos aços AISI 1010, AISI 316 e UNS S31803, eficiências de inibição de cerca de 51%, 71% e 75%, respectivamente. Enquanto que o imidazol apresentou eficiência de cerca de 73%, 95% e 86%, respectivamente. Os resultados de impedância eletroquímica mostraram que as eficiências de inibição do benzimidazol foram de aproximadamente 52%, 73% e 71%, respectivamente, para os aços AISI 1010, AISI 316 e UNS S31803. E por sua vez, o imidazol apresentou eficiências de aproximadamente 96% para os aços AISI 1010 e AISI 316 e 85% para o aço UNS S31803. O teste de perda de massa mostrou que para o aço AISI 1010 tanto o benzimidazol quanto e o imidazol inibiram a corrosão, sendo que reduziram a corrosão em cerca de 17% e 24%, respectivamente. Nas análises das curvas de polarização em estudos com a água do mar observou-se que os inibidores foram menos eficientes do que em meio de solução de cloreto. O benzimidazol obteve eficiências de cerca de 14%, 50% e 33%, respectivamente, para os aços AISI 1010, AISI 316 e UNS S31803. Enquanto que o imidazol apresentou eficiências de aproximadamente 21%, 59% e 34%, respectivamente. Em todas as análises eletroquímicas e análise de perda de massa, o imidazol se mostrou o melhor inibidor para os aços estudados.
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Visando a aplicação do aço UNS S32304 em embalados para transporte de material radioativo, amostras soldadas por processo TIG, com diferentes gases de proteção, foram submetidas a tratamentos térmicos nas temperaturas de 475°C, 600°C e 750°C por 8 horas, seguidas de resfriamento ao ar, a fim de analisar o efeito de temperaturas críticas no perfil de tensões residuais e microestrutura. A difratometria de raios X foi utilizada para determinação das tensões residuais, em diferentes condições (amostras como recebidas e apenas tratadas termicamente) e o perfil de tensões residuais total das amostras soldadas é apresentado para cada fase (austenita e ferrita). As tensões residuais das fases foram determinadas pela técnica sen2ψ, utilizando um difratômetro com fonte de radiação CuKα (<λ
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Este artigo pretende contribuir para a etnologia das "flautas sagradas" nas Terras Baixas da América do Sul, retomando a análise de um episódio ocorrido entre 1947 e 1953, envolvendo Leonardo Villas Boas e os índios kamayurá, xinguanos tupi-guarani. Nesse momento, Leonardo manteve, continuada e publicamente, relações amorosas com Pele de Reclusa, esposa do grande xamã e chefe Kutamapù. O affair provocou comoção entre os índios, que colocaram um trio de flautas na casa do herói. Assim, quando Pele de Reclusa a freqüentava, via as flautas. Violada a regra que proíbe às mulheres ver as flautas, Pele de Reclusa sofreu estupro coletivo, o que originou seu ostracismo e o afastamento dos Villas Boas dos Kamayurá. Para estes, "ver" contrasta com "ouvir". A primeira noção aponta para uma forma analítica de conhecimento ("explicação"), a segunda, sintética ("compreensão"). A exacerbação da capacidade de "ver" é, para eles, sinal de associalidade - no caso dos feiticeiros - e de suprema socialidade - no caso dos pajés. O exagero da aptidão de "ouvir", ao contrário, é considerado condição de virtuosidade na música e nas artes verbais. Se entre esses índios, às mulheres é vedado ver as flautas, ouvi-las é delas esperado. As pistas para a compreensão indígena do episódio provêm de sua maneira de construção dos sentidos, dos gêneros e do poder - no todo, de sua forma de constituição do mundo: quando Pele de Reclusa violou o inviolável, Leonardo transformou-se em "flauta", sua casa na "casa das flautas", e os homens numa coletividade delas, tudo passando a ocorrer sob sua ética feroz.
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Este artigo aborda os números de Friedman, sua história e curiosidades. Os números de Friedman são números inteiros positivos que podem ser expressos, numa determinada base de um sistema de numeração, como uma combinação dos seus algarismos e dos símbolos das quatro operações aritméticas elementares, bem como a potenciação e o uso de parêntesis.
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Relatório de Estágio (PES) apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ensino do Português no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário e do Espanhol nos Ensinos Básico e Secundário
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L'objectiu d'aquest treball és seleccionar un sistema de gestió de continguts de codi obert i dissenyar el web d'uns estudis de la UOC amb el programari escollit. Per a això, es comproven les capacitats d'aquest programari en la gestió del contingut del web: creació de nous continguts, expansió, permisos d'accés, flux de treball, etc.
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La present comunicació pretén ressenyar l’aportació dels Atles comarcals de Catalunya al coneixement del nostre territori com una obra no només de caire acadèmic sinó també divulgatiu i aplicat. En primer lloc, es constata la filiació de l’obra al llegat de la geografia clàssica catalana i a les aportacions tradicionals —monografies i les obres generals― que han disseccionat el país des de l’òptica comarcal. En segon lloc, es detalla el seu procés de concepció i elaboració. Finalment, es destaquen les innovacions que el nou format CD-Rom i les possibilitats d’interacció cartogràfica amb servidors externs suposen en el sentit d’innovació respecte de les aportacions anteriors