999 resultados para Tumores do estroma gastrintestinal


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OBJETIVO: Investigar e descrever os achados clínicos, radiológicos e anatomopatológicos dos tumores do estroma gastrintestinal. MATERIAIS E MÉTODOS: De dezembro de 2000 a março de 2006, 16 pacientes foram operados por tumores do estroma gastrintestinal em nossa instituição. As variáveis analisadas foram sexo e idade dos pacientes, sinais e sintomas na consulta inicial, localização e tamanho do tumor, achados radiológicos, características anatomopatológicas e a ocorrência de metástases. RESULTADOS: A população em estudo constou de nove homens e sete mulheres. Os locais de origem dos tumores primários foram o estômago (n = 5), o reto (n = 4), o intestino delgado (n = 3), o mesentério (n = 3) e o cólon sigmóide (n = 1). Tomografia computadorizada foi o principal método radiológico empregado. Massa circunscrita, de contornos lobulados e que sofre realce heterogêneo pelo meio de contraste foi o principal achado por imagem. Em nosso estudo, nove pacientes (56% dos casos) apresentaram metástases ao diagnóstico ou recorrência do tumor num período médio de dois anos e oito meses. CONCLUSÃO: O tumor do estroma gastrintestinal acomete adultos de meia-idade e idosos e deve ser lembrado no diagnóstico diferencial das massas abdominais. Diagnóstico precoce, tratamento correto e acompanhamento rigoroso são fundamentais, pois, como demonstrado em nosso trabalho, essas neoplasias apresentam alta tendência à malignidade.

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Os autores apresentam as recomendações para a análise mutacional de GISTs, aprovadas por unanimidade por um grupo multidisciplinar em 20 de Julho de 2012. O estado mutacional de genes como o KIT e o PDGFRA permite identificar alvos terapêuticos para inibidores da tirosinacínase (ITKs) e, por isso, a boa prática clínica nas decisões bioterapêuticas de doentes com GISTs deve incluir a análise do estado mutacional. A análise mutacional da doença primária não é recomendada na rotina diagnóstica da generalidade dos GISTs; no entanto, pode ter valor prognóstico e ser útil na seleção de doentes, após ressecção completa de GIST primário e é considerada experimental na doença progressiva sob tratamento com ITKs. A análise mutacional deve considerar-se nos casos selecionados descritos neste texto e ser realizada em laboratórios em conformidade com padrões elevados de garantia de qualidade, atendendo ao seu elevado impacto sobre as decisões clínicas.

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OBJETIVO: Descrever os achados tomográficos do tumor estromal gastrintestinal de origem gástrica. MATERIAIS E MÉTODOS: No período de janeiro de 1999 a dezembro de 2006, foram selecionados 14 pacientes com diagnóstico histopatológico e imuno-histoquímico de tumor estromal gastrintestinal gástrico que apresentavam tomografia computadorizada realizada anteriormente ao tratamento. As variáveis tomográficas analisadas foram: topografia da lesão, dimensões, homogeneidade, contornos, limites, morfologia, padrão e intensidade do realce pelo meio de contraste venoso, padrão de crescimento, invasão de órgãos adjacentes, presença de ulceração, fístula, calcificações, infiltração da gordura mesentérica, linfonodomegalias e metástases a distância. RESULTADOS: Os tumores foram localizados no corpo (57,1%) ou fundo gástrico (42,9%), com dimensões variando entre 6,0 e 23,0 cm (média de 11,5 cm). O crescimento foi predominantemente extraluminal (57,1%) ou intra/extraluminal (35,7%). O realce pelo contraste venoso foi discreto em 50% dos casos, moderado em 50% e heterogêneo em 64,3%. Foram ainda observadas hipodensidade central em 64,3% dos casos, invasão de órgãos adjacentes em 42,9% e metástases hepáticas em 7,2%. CONCLUSÃO: No presente estudo, a maioria dos tumores localizava-se no corpo gástrico, com tamanho médio de 11,5 cm, apresentando área hipodensa central, realce heterogêneo pelo meio de contraste e crescimento predominantemente extraluminal.

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The authors report a case of a male patient in his forties with progressive abdominal pain associated with weight loss, dyspnea, and edema of the inferior limbs, culminating in a surgical acute abdomen. A segmental enterectomy containing a lesion of about 10cm in diameter was performed. It was later confirmed, by means of immuno-hystochemistry, as being a Gastrointestinal Stromal Tumor of high biological aggressiveness. Etiology, diagnosis, classification, prognosis and therapeutic with Imatinib Mesylate - STI-571 (Glivec® - Novartis) are hence discussed.

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Os tumores mistos de células musculares lisas e do estroma endometrial uterino, caracterizados pela presença de componentes de ambas as linhagens, coexistindo em proporções quase equivalentes, são neoplasmas raros. Possuem potencial biológico incerto e se comportam de acordo com o componente estromal. A imuno-histoquímica é uma grande aliada no diagnóstico microscópico, pois a clínica e os exames de imagem não ajudam a diferenciá-los de outras doenças uterinas. Descrevemos o caso de uma paciente cuja hipótese diagnóstica era de leiomioma uterino e que, após cirurgia, foi diagnosticada pelo estudo anatomopatológico como tumor misto de células musculares lisas e do estroma endometrial uterino.

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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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OBJETIVO: estudar os critérios morfológicos e imunoistoquímicos relacionados ao prognóstico dos tumores estromais gastrointestinais. MÉTODOS: o estudo foi retrospectivo de 42 casos de tumor estromal gastrointestinal (GIST). Vinte e cinco casos foram obtidos no arquivo do Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle e os outros dezessete, do Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. RESULTADOS: de acordo com a análise univariada os tumores maiores que 5 cm, com número de mitoses maior que 5/50 CGA, presença de necrose, de alto risco, revelaram significância em relação a redução da sobrevida (p= 0,017, 0,010, 0,001 e 0,016, respectivamente). Os outros fatores analisados (subtipo histológico, topografia e imunofenótipo) não mostraram significância. CONCLUSÃO: os resultados confirmam a utilidade do grau de risco, do tamanho tumoral, do índice mitótico e da necrose como fatores preditores do comportamento biológico dos tumores estromais gastrointestinais.

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OBJETIVO: Avaliar o efeito da terapia anti-TNF-α no tratamento de implantes endometriais no peritônio de ratas. MÉTODOS: Os implantes endometrióticos foram induzidos cirurgicamente em 120 ratas Wistar-Albino. Os animais foram aleatoriamente distribuídos em 4 grupos. O grupo C (n=36) recebeu uma injeção intraperitoneal de 0,2ml de solução salina. O grupo L (n=41) recebeu uma injeção subcutânea de 1mg/kg de leuprolide. O grupo I5 (n=20) recebeu uma injeção subcutânea de 5mg/kg de anticorpo monoclonal anti-fator de necrose tumoral (TNF) a (infliximab). O grupo I10 (n=20) recebeu uma injeção subcutânea de 10mg/kg de infliximab. As ratas foram sacrificadas após 21 dias para se avaliar o tamanho dos implantes e a expressão do TNF-α. RESULTADOS: O tratamento com leuprolide promoveu uma redução absoluta na área de superfície do implante comparado com o grupo C (+14mm vs. 0mm; p=0,013) e com o grupo I10 (+14mm vs. +5mm; p=0,018). Da mesma forma, uma redução percentual da area de superfície do implante foi observada comparando o grupo L com o grupo C (+33,3% vs. 0%; p=0,005) e com o grupo I10 (+33,3% vs. +18,3%; p=0,027). O tratamento com infliximab não foi capaz de diminuir a área de superfície do implante comparado com o grupo C. A expressão de TNF-α reduziu nos grupos L, I5 e I10 comparado com o grupo C (505,6µm² vs. 660,5µm² vs. 317,2µm² vs. 2519,3µm², respectivamente; p<0,001). CONCLUSÃO: A terapia anti-TNF-α reduziu a expressão de TNF-α nos implantes endometrióticos mas não reduziu a área de superfície da lesão.

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OBJETIVO: Avaliar os resultados do tratamento de GIST no INCA. MÉTODOS: Análise retrospectiva de todos os casos de GIST tratados no INCA no período de 1997 a 2009. RESULTADOS: Analisamos 146 pacientes, com média de idade de 44,5 anos e predomínio do sexo feminino. O principal sintoma foi dor abdominal. Tivemos ocorrência de segundo primário em 22% dos casos e na imuno-histoquímica, 92% foram positivos para CD117. A localização mais frequente foi estômago e predominou o grupo de alto risco. A cirurgia foi R0 (extenso) em 70% e os principais sítios de metástases foram fígado e peritônio. A sobrevida global foi, respectivamente, em dois e cinco anos de 86% e 59%. Houve significante diferença entre a sobrevida global (p=0,29) do grupo de alto risco versus os demais. CONCLUSÃO: Os nossos pacientes apresentam-se principalmente sob forma de doença de alto risco com repercussão óbvia na sobrevida. O uso de Imatinib melhorou a sobrevida dos pacientes com doença metastática e recidivada. Devemos estudar seu uso no cenário de adjuvância e neoadjuvancia visando melhorar os índices do grupo de alto risco. A criação de centros referenciais é uma necessidade para o estudo de doenças pouco frequentes.

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O tumor estromal esclerosante de ovário é uma neoplasia benigna extremamente rara, mais frequente em mulheres jovens e sem sintomas específicos na maioria dos casos. Menos de 150 casos foram descritos, dos quais 8 diagnosticados durante a gestação. Neste relato, documentamos a associação entre tumor estromal esclerosante de ovário, síndrome de Meigs e elevação dos níveis de CA-125 em gravidez a termo.

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Em cães, os tumores melanocíticos apresentam uma biologia extremamente diversificada e o comportamento altamente agressivos. Com o objectivo de estudar o índice proliferativo nos tumores melanocíticos caninos e comparar esses índices com a localização e os critérios histopatológicos classicamente associados à agressividade, foram analisados 48 tumores melanocíticos sendo 9 melanocitomas e 39 melanomas. De cada animal foram registados os dados referentes ao animal (idade, sexo e raça) e os dados referentes ao tumor (localização e tamanho) tendo sido feita, posteriormente, uma avaliação das lesões na coloração de rotina com hematoxilina-eosina (HE), relativamente aos parâmetros histopatológicos definidos, nomeadamente o tipo de células, actividade juncional, atipia nuclear, Infiltrado linfoplasmocitário necrose, células gigantes, proliferação intraepitelial, ulceração, estroma e as células tumorais intravasculares. O índice de proliferação marcada pelo Ki-67 foi avaliado por meio da imunohistoquímica enquanto o índice mitótico foi avaliada pela coloração de HE com branqueamento da melanina. Com esse estudo pudemos verificar que o índice proliferativo, determinado pela contagem de mitoses e pela marcação imunohistoquímica pelo Ki-67 variou significativamente entre tumores melanocíticos localizados na cavidade oral e cutânea, sendo que nos melanocitomas o índice proliferativo foi menor quando comparado com os melanomas. Também o índice proliferativo mostrou uma correlação significativa com a atipia nuclear e a Infiltrado linfoplasmocitário. O Ki-67 e o índice mitótico mostraram ser estatisticamente significativos tanto nos melanomas assim como nos tumores melanocíticos no geral, com o nível de significância de P=0,026 e P=0,001 respectivamente. Sendo assim, o estudo dos índices proliferativos pode ser bastante útil para o diagnóstico dos melanomas caninos, auxiliando o médico na escolha do melhor tratamento.

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OBJETIVO: Avaliar a preservação da fertilidade e dos ovários em mulheres submetidas à cirurgia por tumor anexial benigno.MÉTODOS: Para este estudo observacional com coleta prospectiva foram incluídas 206 mulheres operadas no CAISM-Unicamp de fevereiro de 2010 a janeiro de 2014. A preservação da fertilidade foi definida como tumorectomia ou anexectomia unilateral sem histerectomia em mulheres na pré-menopausa. A preservação ovariana foi considerada quando pelo menos um ovário ou parte dele foi preservado.RESULTADOS: Das 206 mulheres com tumores anexiais benignos, 120 (58%) estavam na pré-menopausa e 86 (42%) na pós-menopausa. Na pré-menopausa, foram encontrados 36 (30%) tumores de células germinativas, 31 (26%) neoplasias epiteliais e 11 (9%) do cordão sexual e estroma. Na pós-menopausa foram identificados 35 (41%) neoplasias epiteliais, 27 (31%) do cordão sexual e estroma e 8 (9%) de células germinativas. Entre as 36 mulheres com tumores ovarianos não neoplásicos, 21 (58%) apresentavam endometriomas e 8 (22%) cistos funcionais. Das 22 mulheres com tumores extra ovarianos, o leiomioma uterino foi o achado mais frequente (50%). Entre as pacientes com ≤35 anos, 26 (57%) foram submetidas à tumorectomia e 18 (39%) a anexectomia unilateral com preservação do útero e anexo contralateral. Mulheres com ≤35 anos foram mais frequentemente operadas por laparoscopia que esteve associada a maior taxa de preservação de fertilidade quando comparada com a laparotomia (p<0,01). Observou-se que 26 das pacientes submetidas à histerectomia com anexectomia (28%) bilateral estavam na pré-menopausa.CONCLUSÕES: Embora se observe uma tendência em realizar apenas tumorectomia em mulheres com ≤35 anos, uma proporção significativa de mulheres jovens ainda é submetida à anexectomia. Em mulheres entre 36 e 45 anos, apenas dois terços tiveram sua fertilidade preservada e 20% tiveram ambos os ovários removidos. No entanto, deve-se tentar preservar os ovários sempre que possível, sobretudo nas mulheres na pré-menopausa.