21 resultados para Trochilidae
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Phaethornis longuemareus aethopyga was described by John T. Zimmer in 1950 and treated as a valid subspecies until it was proposed that the three known specimens were hybrids between R ruber and P. rupurumii amazonicus. On the basis of some recently collected specimens, we reevaluated the validity of P. l. aethopyga. Despite showing some differences related to age and sex, all specimens agree in the general plumage pattern and are fully diagnosable when compared with any other taxon of the genus. The hypothesis of a hybrid origin becomes unsustainable when one notes that (1) P. l. aethopyga has characters that are unique and absent in the purported parental species, such as the white outer margins at the base of the rectrices; and (2) P. l. aethopyga occurs far from the distribution of one of the alleged parental species. Furthermore, field data show that P. l. aethopyga has attributes typical of a valid and independent taxon, such as lekking behavior. Therefore, given its overall diagnosis, P. aethopyga could at least be treated as a phylogenetic species. Yet its morphological and vocal distinctiveness with respect to other Phaethornis spp. in the ""Pygmornis group"" is greater than that observed between some species pairs traditionally regarded as separate biological species within the group, which supports its recognition as a species under the biological species concept. Received 13 July 2008, accepted 9 March 2009.
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The hummingbird Amazilia lactea (Lesson, 1832) built a nest in São Paulo, Brazil, in the spring (Oct) and added lichens during incubation. The female incubated over 70 per cent of the day, 1-56 min per visit, and brooded two small young somewhat less; brooding stopped by about 10 days of age, as did night brooding. Lack of night brooding for large young hummingbirds may reflect lack of space in a small nest. Young stayed in the nest 19 days. Feedings were widely spaced, and presence of possible predators caused alarm.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Dominant species are those which delimit and defend territories from other individuals of the same or different species. Subordinate species are those which, furtive and sneakily, use sources of nectar from other individuals. This study aimed to describe the aggressive interactions between species of hummingbirds, define which species are dominant and which are subordinate, investigate if the sharing of resources occurs during the visits, and compare the behaviour of the dominant species in different strata (tree, arbustive and herbaceous). The species observed interacting with Anthracothorax nigricollis Vieillot 1817 were Phaethornis pretrei Lesson and Delattrer 1839, Thalurania furcata Gmelin 1788, and Polytmus guainumbi Pallas 1764. Nine behavioural acts grouped into four categories were identified and described. The dominant species is A. nigricollis (with 0.9 of the attacks), followed by T. furcata (with 0.07) and P. pretrei (with 0.03). The resource sharing was seen only in the shrub layer, in C. surinamensis, in which there was intraspecific and interspecific sharing. A. nigricollis showed higher interspecific toleration, T. furcata (0.27) and P. pretrei (0.55) than intraspecific A. nigricollis (0.18). The frequency of occurrence of behaviours expressed by A. nigricollis in the three vegetation strata differed significantly.
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Territorial behavior in hummingbirds minimizes competition through aggressive interactions, resulting in a dominance hierarchy among species and individuals. Interactions among seven hummingbird species visiting flowering eucalyptus in the Floresta Estadual near Rio Claro, São Paulo, in southeastern Brazil, were studied. Dominance was determined by weight and size with the largest species being the most dominant. Time spent in defense and the number of aggressive interactions were greater than recorded in literature, perhaps due to the relatively greater density of hummingbirds in the study area. Daily activity patterns differed among dominant and subordinate species, but were not correlated with either the quantity of available nectar or with nectar sugar concentration.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Phaethornis bourcieri é uma espécie de beija-flor que habita o sub-bosque de florestas de terra-firme, distribuindo-se por quase toda Amazônia. Atualmente, duas subespécies alopátricas entre si são consideradas válidas, em P. bourcieri: P. b. bourcieri, P. b. major. Apesar de serem aceitos hoje, os táxons têm sua validade, limites interespecíficos e história evolutiva ainda não completamente elucidados. Com isso, foram utilizados caracteres morfológicos e moleculares para rever a taxonomia e propor uma hipótese filogenética para as populações e táxons agrupados em Phaethornis bourcieri. Nossos resultados mostraram que P. bourcieri faz parte do clado de Phaethornis de bico reto juntamente com P. philippii e P. koepckeae e que a subespécie major é mais próxima das últimas espécies em vez de populações agrupadas como bourcieri. Nossas hipóteses filogenéticas recuperaram três principais clados reciprocamente monofiléticos de P. bourcieri da margem norte do rio Amazonas separados pelos rios Negro e Solimões. Estes clados (juntamente com major) são melhor tratados como espécies biológicas e filogenéticas, para as quais apenas três nomes válidos são aplicáveis. A diversificação do clado de Phaethornis de bico reto (P. bourcieri, P. philippii, e P. koepckeae) está centrado na Amazônia e parece estar intimamente ligado com a formação da drenagem amazônica moderna durante o Plio-Pleistoceno.
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A comunicação acústica em beija-flores durante muito tempo foi negligenciada em função da coloração conspícua que representa uma sofisticada comunicação visual da maioria dos representantes deste grupo. Entretanto, estudos recentes constataram que há indícios de aprendizagem vocal em algumas espécies de Trochilidae. O presente estudo aborda o comportamento vocal do beija-flor Phaethornis superciliosus, espécie abundante na região amazônica. Esta espécie apresenta como sistema de acasalamento a formação em arena, que consiste na agregação de machos em um pequeno território, onde se exibem para outros machos e fêmeas, com o intuito de atrair estas últimas para acasalar. O objetivo geral deste trabalho foi analisar o comportamento vocal de P. superciliosus dispostos em seis arenas no Parque Ecológico de Gunma, Santa Bárbara do Pará, 50 km ao norte de Belém, considerando a emissão e estrutura física do canto, seu repertório, a frequência de emissão ao longo do dia e do ano e a dinâmica das arenas. Verificamos que a população estudada apresenta um repertório vocal composto de duas notas que são emitidas de maneira alternada. Os cantos dos indivíduos analisados apresentaram diferenças significativas entre si considerando os parâmetros físicos do som (frequências máxima e mínima, duração e intervalo entre as notas e o ritmo de emissão das notas). Esta diferenciação inter-individual pode estar relacionada à seleção sexual, na qual o canto pode permitir o reconhecimento individual, sua posição social e seu desempenho para a atração das fêmeas. Constatamos que a atividade vocal é mais intensa no segundo semestre, entre junho e novembro, período que provavelmente corresponde à estação reprodutiva. Realizamos testes de playback, que consistem em reproduzir um som previamente gravado e registrar a resposta provocada em uma das arenas em dois pontos distintos, simulando a entrada de outro indivíduo. Constatamos que o som emitido em resposta ao teste diferiu significativamente do canto espontâneo em todos os parâmetros físicos analisados. A resposta ao playback mostra que houve uma redução na faixa de frequência com que o canto foi emitido e o ritmo de emissão de notas mais rápido. Tais características do canto podem estarrelacionadas a um comportamento mais agressivo. As arenas são formadas emáreas de borda e sempre próximas a igarapés, com o tamanho da área variando entre 86m2 e 14m2, compostas de dois a quatro indivíduos distantes de 7m a 72m entre si. Nossos resultados mostraram que a organização social da arena deve ser melhor compreendida através de estudos mais detalhados sobre o possível significado que as diferenças individuais no canto podem representar para o estabelecimento da posição hierárquica dos indivíduos nas arenas.
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Relationships among floral biology, floral micromorphology and pollinator behaviour in bird-pollinated orchids are important issues to understand the evolution of the huge flower diversity within Orchidaceae. We aimed to investigate floral mechanisms underlying the interaction with pollinators in two hummingbird-pollinated orchids occurring in the Atlantic forest. We assessed floral biology, nectar traits, nectary and column micromorphologies, breeding systems and pollinators. In both species, nectar is secreted by lip calli through spaces between the medial lamellar surfaces of epidermal cells. Such form of floral nectar secretion has not been previously described. Both species present functional protandry and are self-compatible yet pollinator-dependent. Fruit sets in hand-pollination experiments were more than twice those under natural conditions, evidencing pollen limitation. The absence of fruit set in interspecific crosses suggests the existence of post-pollination barriers between these synchronopatric species. In Elleanthus brasiliensis, fruits resulting from cross-pollination and natural conditions were heavier than those resulting from self-pollination, suggesting advantages to cross-pollination. Hummingbirds pollinated both species, which share at least one pollinator species. Species differences in floral morphologies led to distinct pollination mechanisms. In E. brasiliensis, attachment of pollinaria to the hummingbird bill occurs through a lever apparatus formed by an appendage in the column, another novelty to the knowledge of orchids. In E. crinipes, pollinaria attachment occurs by simple contact with the bill during insertion into the flower tube, which fits tightly around the bill. The novelties described here illustrate the overlooked richness in ecology and morphophysiology in Orchidaceae. This article is protected by copyright. All rights reserved.
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Estudos recentes têm evidenciado a importância de flores como recurso alimentar de diversas espécies de aves neotropicais. Este estudo teve o objetivo de listar espécies e descrever o comportamento das aves que se alimentaram de recursos florais de Erythrina fusca (Fabaceae) no Pantanal Mato-Grossense. Para isso, foram acompanhadas aves que se alimentaram em 14 árvores floridas dessa espécie em um total de cerca de 25 horas de observação. Como resultados, 20 espécies de aves pertencentes a sete famílias taxonômicas foram observadas alimentando-se de recursos florais de E. fusca. Apesar de várias espécies de aves terem apresentado comportamentos destrutivos em maior proporção, algumas espécies, sobretudo das famílias Trochilidae e Icteridae, apresentaram estratégias alimentares compatíveis com o transporte de pólen. O cruzamento dos dados obtidos neste estudo com os da literatura indicam que a família Icteridae pode ter relevante papel na polinização dessa espécie vegetal.
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As espécies de Vochysia são neotropicais e apresentam flores que podem ser visitadas por abelhas, beija-flores e borboletas. Este estudo teve como objetivo a análise das interações entre as flores de Vochysia lucida e seus visitantes florais, em uma área de restinga no Estado da Bahia, Brasil. V. lucida é uma espécie arbórea e apresenta inflorescências do tipo racemo, com cerca de 100 a 170 flores. As flores são zigomorfas, amarelas e foram consideradas melitófilas. O néctar floral é produzido e estocado em esporão, localizado no cálice. O pico de floração de V. lucida ocorreu em novembro e dezembro. Durante o estudo as flores abriam às 6:00 h, quando o estigma já estava receptivo. Na abertura da flor a antera já não estava mais presente e os grãos de pólen estavam depositados na parede do estilete, ocorrendo apresentação secundária de pólen. As pétalas caíam no final da tarde, por volta das 17:00 h. Os beija-flores embora freqüentes nas flores de V. lucida foram considerados visitantes oportunistas. Entre os visitantes florais registrados, as abelhas de grande porte foram consideradas os polinizadores mais eficientes, especialmente Xylocopa frontalis, por ter morfologia e comportamento adequados para contatar as estruturas reprodutivas da flor, durante as coletas de néctar, e por sua elevada freqüência de visita.
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Os atributos florais, a ornitofilia e o sucesso reprodutivo de Palicourea longepedunculata Gardner foram estudados em fragmento de Floresta Atlântica do sudeste do Brasil. Essa espécie é um arbusto distílico que ocorre em sub-bosque úmido de florestas. Em uma área de sete hectares, os indivíduos dos morfos brevistilo e longistilo foram encontrados em uma taxa muito próxima da esperada, 1:1. O período de floração estendeu-se de março (final da estação chuvosa) a setembro, com um pico em maio/junho (estação seca). Os atributos florais dos morfos foram similares, isto é, a floração dos morfos florais foi sincronizada e os números de inflorescências por planta, de flores por inflorescência, de flores abertas por inflorescência e por planta dos morfos foram semelhantes. Os grãos de pólen dos morfos apresentaram tamanho e viabilidade similares. Palicourea longepedunculata é autoincompatível e polinizada principalmente por Phaethornis ruber (Aves, Trochilidae), que realizou 62,07% das ondas de forrageamento. Os morfos apresentaram sucessos reprodutivos similares: os números de frutos por inflorescência foram, em média, 85,7 (longistilo) e 107,1 (brevistilo) e não houve diferença significativa na produção de sementes (uma ou duas) por fruto entre os morfos. Os frutos foram similares em altura, largura e peso.