189 resultados para Traumatismos cardiácos


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Para determinar a reversibilidade das leses neurolgicas e cardacas nas intoxicaes por Ateleia glazioviana e Tetrapterys multiglandulosa, as duas plantas foram administradas por via oral a 3 grupos de quatro ovinos cada. Nos Grupos 1, 2 e 3, quando os animais apresentaram sinais neurolgicos de intoxicao com agravamento substancial do quadro clnico e possibilidade de morte, suspendeu-se a administrao da planta. O Grupo 4 com dois ovinos foi utilizado como controle. Os ovinos do Grupo 1, que receberam A. glazioviana fresca colhida no outono na dose de 10g/kg por dia durante 6 dias e foram eutanasiados aos 8, 11, 16 e 21 dias aps o incio do experimento, apresentaram regresso dos sinais nervosos e progresso das leses cardacas. Os ovinos do Grupo 2, que receberam a mesma dose de A. glazioviana fresca, colhida na primavera por 8 dias e foram eutanasiados aos 9, 23, 38 e 68 dias apresentaram regresso dos sinais nervosos e no apresentaram leses cardacas, sugerindo que a planta menos txica na primavera do que no outono. Os ovinos do Grupo 3, que receberam T. multiglandulosa seca e moda misturada rao na dose de 10 g/kg durante 11 dias e foram eutanasiados aos 33, 33, 92 e 92 dias, apresentaram regresso dos sinais nervosos e as leses cardacas aos 92 dias foram menos severas que aos 33 dias. Esses resultados demonstraram que as leses do sistema nervoso central so reversveis aps o fim da ingesto. Pelo contrrio as leses cardacas so progressivas aps o fim da ingesto, ocorrendo regresso somente aps um perodo se os animais no apresentarem sinais clnicos e morte. Os resultados deste e de outros trabalhos, analisados em conjunto, comprovam que as leses do sistema nervoso ocorrem com doses menores e em menor tempo do que as leses cardacas. Isto sugere que, em casos espontneos, sempre que se observam leses cardacas estas so precedidas por sinais nervosos e podem ocorrer sinais nervosos sem evidncias de leses cardacas.

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Os traumatismos crnio-enceflicos (TCE) so a causa mais frequente de leso cerebral em jovens adultos, integrando o campo de interveno mais frequente na prtica neuropsicolgica (Portellano, 2005), sendo o lobo frontal uma das estruturas cerebrais mais vulnerveis ao impacto que ocorre no crebro durante um TCE. Leses nesta estrutura cerebral esto frequentemente associadas a sequelas em diferentes funes cognitivas, alteraes a nvel do comportamento emocional e social e que podem alterar gravemente o estilo de vida do doente. Est bem documentado na literatura a relao entre o reconhecimento visual de emoes e o lobo frontal (ver, por exemplo Green, Turner, & Thompson, 2004; Croker & McDonald, 2005; Radice-Neumanet al., 2007). Os estudos indicam uma marcada dificuldade por partes destes sujeitos no reconhecimento visual de emoes bsicas e uma associao entre esta dificuldade e as sequelas comportamentais (ver, por exemplo, Radice-Neumanet al., 2007). Relativamente valncia das emoes, investigaes prvias indicam que existe uma maior dificuldade no reconhecimento das emoes negativas, comparativamente s emoes positivas, sendo consensual que a alegria a emoo bsica mais bem reconhecida no grupo clnico de sujeitos com TCE, quando comparados com grupos no-clnicos. Pretendemos com a presente investigao dar continuidade ao estudo sobre o processamento de emoes e verificar se existe um compromisso no reconhecimento visual de emoes bsicas em doentes com TCE frontais. Adicionalmente, procuramos investigar se existe uma associao entre o reconhecimento de emoes e o desempenho dos sujeitos em provas que avaliam o funcionamento executivo. Participaram no estudo 17 sujeitos com TCE recente no lobo frontal, e/ou em regies subcorticais com conexo aos lobos frontais, recrutados nas unidades de Neurotraumatologia, Neuropsicologia e de Neurocirurgia do Hospital de S. Jos, em Lisboa. Este grupo foi emparelhado a um grupo de controlo constitudo por 17 sujeitos saudveis. A ambos os grupos foi aplicada uma entrevista clnica para recolha de dados scio-demogrficos e clnicos, testes neuropsicolgicos para avaliao das funes executivas e cinco sub-testes adaptados da Florida Affect Battery (FAB) para avaliar o processamento de emoes. No geral, os resultados revelam um desempenho estatisticamente inferior no grupo TCE nas provas de avaliao do reconhecimento visual de emoes, quando comparado com o grupo de controlo, sobretudo para as emoes triste e zangada. Contudo, no existe compromisso no reconhecimento da emoo alegria. Relativamente s funes executivas, os resultados do estudo indicam que existe correlao entre a maioria das componentes avaliadas e o reconhecimento de emoes. Em suma, o nosso estudo indica a existncia de um compromisso no reconhecimento visual de emoes no grupo clnico com TCE, sendo a dificuldade superior no reconhecimento de emoes negativas. Demonstramos tambm uma correlao inequvoca entre a disfuno executiva e a dificuldade no reconhecimento de emoes nos doentes com TCE.

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Sujeitos com traumatismo crnio-enceflico (TCE) apresentam frequentemente dfices no reconhecimento de emoes, sendo estas dificuldades marcadas principalmente pela existncia de uma incapacidade em interpretar pistas no-verbais da emoo. Apesar do reconhecimento de emoes em expresses faciais ser largamente estudado, o mesmo no acontece com o reconhecimento da prosdia emocional e em menor grau com o reconhecimento de emoes pela modalidade audiovisual. A presente investigao utilizou a Florida Affect Battery para examinar o reconhecimento emocional nas modalidades visual, auditiva e audiovisual de 17 sujeitos com TCE (quatro com leso no hemisfrio direito, sete no hemisfrio esquerdo e seis com leso bilateral) e 17 sujeitos sem historial de leso neurolgica. No geral, o grupo TCE apresenta desempenhos inferiores no reconhecimento emocional em comparao com o grupo sem leso. Um efeito de lateralidade hemisfrica no reconhecimento emocional emerge com o grupo esquerdo e bilateral a apresentarem mais dificuldades quando comparados com o grupo sem leso cerebral. Quando analisado os desempenhos dos sujeitos com TCE, considerando a valncia emocional (positiva e negativa), verifica-se que quando a modalidade de apresentao visual as emoes positivas (i.e. a alegria) so mais facilmente reconhecidas e quando a modalidade de apresentao auditiva as emoes negativas apresentam uma vantagem no reconhecimento emocional. Adicionalmente, o grupo com leso direita apresenta desempenhos inferiores no reconhecimento de emoes positivas, enquanto o grupo esquerdo e bilateral apresenta desempenhos inferiores no reconhecimento de emoes negativas. No global, os resultados no apoiam as teorias da superioridade do hemisfrio direito no reconhecimento emocional e nas emoes negativas, sugerindo que o processamento emocional implica uma vasta rede de estruturas neuronais, com envolvimento de ambos os hemisfrios.

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RESUMO - Portugal atravessa um contexto socioeconmico conturbado onde se tm imposto vrias reformas, nomeadamente ao nvel da Sade. Atualmente, o financiamento do internamento hospitalar feito por grupos de diagnstico homogneo com base num sistema prospetivo, reunindo os episdios em grupos clinicamente coerentes e homogneos, de acordo com o consumo de recursos necessrio para o seu tratamento, tendo em conta as suas caractersticas clnicas. Apesar do objetivo deste sistema de classificao de doentes, aceite que existe variabilidade no consumo de recursos entre episdios semelhantes, sendo que a mesma variabilidade pode representar uma diferena significativa nos custos de tratamento. Os Traumatismos Cranio-enceflicos so considerados um problema de sade pblica, pelo que os episdios selecionados para este estudo tiveram por base os diagnsticos mais comuns relacionados com esta problemtica. Procurou-se estudar a relao entre o consumo esperado e o observado bem como, a forma em que esta relao influenciada por diferentes variveis. Para verificar a existncia de variabilidade no consumo de recursos, bem como as variveis mais influentes, foi utilizada a regresso linear e constatou-se que variveis como a idade, o destino ps-alta e o distrito tm poder explicativo sobre esta relao. Verificou-se igualmente que na sua generalidade as instituies hospitalares so eficientes na prestao de cuidados. Compreender a variabilidade do consumo de recursos e as suas implicaes no financiamento poder suscitar a dvida se a utilizao de GDH ser o mais adequado realidade portuguesa, de forma a ajustar as polticas de sade, mantendo a eficincia e a qualidade dos cuidados.

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Tesis (Maestra en Ciencias Odontolgicas con Especialidad en Odontopediatra) UANL, 2012.

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Tesis (Maestra en Ciencias Odontolgicas con Especialidad en Odontopediatra) UANL, 2002

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Monogrfico con el ttulo: 'Visin y deporte'. Resumen tomado de la publicacin

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Dentro del apartado de socorrismo en la escuela, se dan indicaciones sobre la conducta a seguir en los casos de traumatismos vasculares en general y ante los distintos tipos de hemorragias externas.

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OBJETIVO: Discutir os aspectos das urgncias odontolgicas relacionadas aos traumatismos dentrios, disponibilizando mais informaes para mdicos pediatras ou plantonistas de servios de atendimento de urgncias e emergncias. FONTES DE DADOS: O levantamento dos dados foi realizado na base de dados Pubmed e Bireme, selecionando os artigos dos ltimos 13 anos. As palavras-chave utilizadas foram: traumatismo dentrio, dente decduo e dente permanente. Os critrios de incluso utilizados foram: artigos em ingls e portugus sobre incidncia, prevalncia e etiologia, guias de procedimentos e casos clnicos apenas de traumatismo dentrio, sendo excludos artigos de clareamento de dentes traumatizados, traumas faciais sseos e casos clnicos de acompanhamento reduzido. SNTESE DOS DADOS: Os dados foram descritos de forma concisa para se tornar um guia de fcil leitura e rpido acesso em relao conduta, necessidade de atendimento imediato e correta escolha de solues para armazenagem dos dentes e fragmentos. CONCLUSES: O conhecimento sobre o assunto, a agilidade no tratamento de urgncia e o correto encaminhamento do paciente proporcionam melhor prognstico.

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Os autores apresentam reviso geral sobre a fisiopatogenia do trauma, ressaltando os estados de hipereatabolismo e hipermetabolismo, suas consequncias nutricionais, com as particularidades do trauma enceflico. So feitas, tambm, consideraes sobre as vias, composio e volumes das dietas enterais a serem administradas a pacientes com trauma agudo enceflico, assim como so apontadas questes a serem melhor elucidadas.

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Os dados da National Youth Sports Safety Foundation NYSSY (2002) entidade de pesquisa americana ligada aos estudos e a preveno de traumas esportivos informaram que h 10% de probabilidade dos atletas sofrerem injrias traumticas durante uma temporada esportiva, recaindo isso no s no problema fsico mas tambm no econmico, bastante representativo para os clubes. As leses causadas por traumas em dentes e tecidos adjacentes podem levar fraturas coronrias ou mesmo at, a perda do elemento dental. Este trabalho observacional, transversal descritivo, baseia-se na diversidade de opinies com relao ao uso de protetores bucais e sua importncia como fator de proteo para os tecidos bucais durante a prtica esportiva. Assim sendo, nossa metodologia envolveu inqurito por meio de questionrio aplicado atletas praticantes de boxe. Como critrio de incluso, utilizamos o atleta estar praticando o esporte escolhido. Como critrio de excluso, utilizamos o atleta ter sofrido qualquer injria traumtica com repercusso dento-facial anterior que no seja por prtica de boxe, assim como aqueles que tivessem histria de hbito parafuncional. Foram entrevistados e examinados 50 atletas sendo que 3 eram do gnero feminino e 47 do masculino, e 46% pertenciam a faixa etria entre 18/26 anos. Entre os atletas, 24% iniciaram a prtica do boxe quando adultos. Os resultados coletados por meio dos questionrios, foram submetidos tratamento estatstico utilizando-se o Teste do Qui-Quadrado, em nvel de significncia de p<0,05, e demonstraram que o ndice de traumas dento-faciais quando o protetor bucal est sendo utilizado de 10%, comprovando assim que, de acordo com a amostra analisada, o protetor bucal um mecanismo de proteo efetivo, principalmente quanto aos traumas dentais durante a prtica do boxe.

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OBJETIVO: Descrever mtodos e estimativas de mortalidade proporcional por mortes evitveis e tipos de no conformidades do atendimento relacionadas a esses eventos. MTODOS: Reviso sistemtica de publicaes sobre mortes evitveis em vtimas com traumatismos entre 2000 e 2009. Foi realizada pesquisa nas bases de dados Lilacs, SciELO e Medline utilizando-se a estratgia de busca com as palavras-chave "trauma", "avoidable", "preventable", "interventions" e "complications", e os descritores em cincias da sade "death", "cause of death" e "hospitals". RESULTADOS: Identificaram-se 29 artigos publicados no perodo, com predomnio de estudos retrospectivos (96,5%). Os mtodos mais comumente utilizados para definir a evitabilidade do bito foram painel de especialistas ou pontuao de ndices de gravidade, tendo sido empregadas as seguintes categorias: evitvel, potencialmente evitvel e no evitvel. A mdia da mortalidade proporcional por mortes evitveis dos estudos foi de 10,7% (dp 11,5%). As no conformidades mais comumente relatadas nas publicaes foram sistema inadequado de atendimento ao traumatizado e erro na avaliao e tratamento. CONCLUSES: Observaram-se falhas na uniformizao dos termos empregados para categorizar as mortes e as no conformidadades encontradas. Portanto, sugere-se a padronizao da taxonomia da classificao das mortes e dos tipos de no conformidades observadas.

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