949 resultados para Trauma mamilar
Resumo:
O estudo buscou identificar as variáveis de posicionamento e pega, durante a amamentação, relacionadas aos traumas mamilares. Estudo caso-controle que investigou o aparecimento do trauma mamilar entre mulheres internadas em um hospital Universitário de São Paulo, em 2004 e 2005. Os casos foram puérperas com diagnóstico de trauma mamilar uni ou bilateral. Para a análise dos dados, foram aplicados os testes qui-quadrado, t de Student, razão de chances (IC= 95%) e análise de correspondência. Foram estudadas 146 puérperas e seus recém-nascidos, sendo 73 casos e 73 controles. As variáveis de posicionamento e pega, estatisticamente significativas para a ocorrência da lesão, foram: criança com pescoço torcido, queixo longe da mama e lábio inferior virado para dentro. A prevenção do trauma, no início da amamentação, é decisiva para a continuidade desta prática. O acompanhamento do posicionamento adequado é determinante para o estabelecimento da amamentação efetiva e prolongada.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a incidência e os determinantes do uso de mamadeira no primeiro mês de vida e possíveis efeitos dessa prática na técnica de amamentação. MÉTODOS: Estudo transversal aninhado em uma coorte contemporânea de Porto Alegre, RS, de junho a novembro de 2003. Durante um mês foram acompanhados 211 pares de mãe e criança. A influência do uso de mamadeira sobre a técnica de amamentação foi avaliada comparando-se as freqüências de cinco itens desfavoráveis ao posicionamento mãe/criança e três itens desfavoráveis à pega da criança; e as médias do número de itens desfavoráveis entre as duplas que iniciaram o uso mamadeira no primeiro mês e as que não o fizeram. A regressão logística estimou o grau de associação das variáveis com os desfechos, utilizando modelo hierarquizado. RESULTADOS: Aos sete dias, 21,3% das crianças usavam mamadeira e, aos 30 dias, 46,9%. Coabitação com a avó materna esteve associada com uso de mamadeira tanto aos sete quanto aos 30 dias. Também estiveram associados ao uso de mamadeira aos sete dias: a mãe ser adolescente e trauma mamilar na maternidade. Os outros dois fatores associados ao uso de mamadeira aos 30 dias foram trauma mamilar aos sete dias e uso de chupeta aos sete dias. Não houve associação entre técnica de amamentação ensinada na maternidade e uso de mamadeira, mas aos 30 dias, crianças que usavam mamadeira apresentaram técnica menos adequada às que sugavam só no peito. CONCLUSÕES: Os resultados mostram que a mamadeira foi bastante utilizada no primeiro mês de vida, principalmente: em crianças com mães adolescentes e com trauma mamilar, cujas avós maternas estavam presentes no domicílio e que faziam uso de chupeta. Além dos efeitos negativos já conhecidos, a mamadeira pode influenciar negativamente a técnica de amamentação.
Resumo:
O desmame precoce é um tema que vem sendo discutido com frequência, pois é importante para a saúde das crianças. Sua relevância consiste na importância de conhecer e definir as causas que levam à interrupção do aleitamento materno, para desenvolver ações direcionadas ao aumento do tempo dessa prática e consequente desenvolvimento pleno infantil. Em vista disso, levantou-se a seguinte problemática: quais as principais causas de desmame precoce relatadas na literatura atual? Com o objetivo de descrever os principais fatores de risco que levam às mães a cessarem o aleitamento materno, a partir da literatura atual, optou-se por uma pesquisa bibliográfica, com busca de artigos publicados nos últimos cinco anos, através do descritor "desmame" na base Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências e Saúde (LILACS). Foram incluídos estudos disponibilizados em português na íntegra, com abordagem do aleitamento materno até o sexto mês. Analisaram-se dezessete artigos, os quais apontaram como principal fator de risco para o desmame precoce o uso de bicos artificiais, sendo citado em dez dos artigos selecionados. Alguns autores identificaram, no entanto, a chupeta como um sinal de dificuldades no aleitamento. Assim, o uso de chupetas deve ser sinal de alerta para os profissionais de saúde. O segundo fator mais citado foi a "mãe fora de casa", provavelmente devido ao retorno da licença maternidade de algumas mães, situação que as afasta dos seus bebês por aproximadamente oito horas diárias. Outros fatores citados foram o nível (falta) de informação da mãe sobre o aleitamento materno, menor a escolaridade materna, a introdução de outros líquidos, como chá e água, nos primeiros dias de vida, dificuldades iniciais com a amamentação enfrentadas pelas mulheres, problemas mamários, evidenciados pela existência de mamilos doloridos, trauma mamilar, ingurgitamento mamário, baixa produção de leite, mastite, abscesso mamário, candidíase, mamilos planos ou invertidos. O profissional de saúde também foi identificado como fator de risco para o desmame precoce, especialmente o profissional médico pediatra e obstetra. Conclui-se, portanto, que a partir do reconhecimento dos principais fatores de risco ao desmame precoce, no estudo, identificados o uso da chupeta e o afastamento da mãe devido ao trabalho, torna-se possível melhor assistência ao binômio mãe-filho e efetivo incentivo ao aleitamento materno.
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Considerando todas as vantagens do aleitamento materno e que a fissura mamária pode contribuir para a interrupção do processo de amamentação, o presente estudo teve como objetivo analisar as formas de prevenção e tratamento para as fissuras mamárias provendo recomendações baseadas em evidencias científicas para a enfermagem. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, uma técnica de pesquisa que reúne e sintetiza o conhecimento produzido, por meio da análise dos resultados evidenciados nos estudos de muitos autores especializados. Foram coletados dados de estudos indexados nas bases de dados: LILACS, MEDLINE, SciELO e PubMed no período de 2000 a 2011. Para a coleta de dados foi elaborado um formulário. Foram localizados 14 artigos sendo a maioria de autoria de enfermeiros. Os artigos foram classificados em três grandes temas: artigos com desfecho sobre as causas da fissura mamária; artigos com desfecho relacionados com a prevenção da fissura mamária e artigos de estudos que abordam o tratamento da fissura mamária. Por meio dos resultados obtidos é possível concluir que as fissuras dos mamilos são decorrentes da má posição da criança em relação à mama, do número e duração inadequada das mamadas e principalmente da técnica incorreta de sucção. O posicionamento mãe-filho é o componente mais importante para o sucesso da amamentação. Manter os mamilos secos, expondo-os ao ar livre ou à luz solar é uma ação preventiva nas ocorrências de traumas mamilares. Atualmente tem-se recomendado o tratamento úmido das fissuras com o uso do próprio leite materno. Contudo o enfermeiro deve sempre estar atualizado, possibilitando o acesso a informações à mulher durante o período de pré-natal e puerpério de modo que esteja preparado para atuar na prevenção, na resolução de fissuras mamárias e na promoção de ações educativas, facilitando o início da lactação e contribuindo para a minimização dos traumas mamilares.
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Thoracic injuries in general are of great importance due to their high incidence and high mortality. Thoracic impalement injuries are rare but severe due to the combination of cause, effect and result. This study's primary objective is to report the case of a young man who was impaled by a two-wheeled horse carriage shaft while crashing his motorcycle in a rural zone. An EMT-B ferry was called at the crash scene and a conscious patient was found, sustaining a severe impalement injury to the left hemithorax, suspended over the floor by the axial skeleton with the carriage shaft coming across his left chest. As a secondary objective, a literature review of thoracic impalement injuries is performed. Cases of thoracic impalement injury require unique and individualized care based on injury severity and affected organs. Reported protocols for managing impalement injuries are entirely anecdotal, with no uniformity on impaled patient's approach and management. In penetrating trauma, it is essential not to remove the impaled object, so that possible vascular lesions remain buffered by the object, avoiding major bleeding and exsanguination haemorrhage. Severed impaled thoracic patients should be transferred to a specialist centre for trauma care, as these lesions typically require complex multidisciplinary treatment. High-energy thoracic impalement injuries are rare and hold a high mortality rate, due to the complexity of trauma and associated injuries such as thoracic wall and lung lesions. Modern medicine still seems limited in cases of such seriousness, not always with satisfactory results.
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The aim of this retrospective study was to compare the peculiarities of maxillofacial injuries caused by interpersonal violence with other etiologic factors. Medical records of 3,724 patients with maxillofacial injuries in São Paulo state (Brazil) were retrospectively analyzed. The data were submitted to statistical analysis (simple descriptive statistics and Chi-squared test) using SPSS 18.0 software. Data of 612 patients with facial injuries caused by violence were analyzed. The majority of the patients were male (81%; n = 496), with a mean age of 31.28 years (standard deviation of 13.33 years). These patients were more affected by mandibular and nose fractures, when compared with all other patients (P < 0.01), although fewer injuries were recorded in other body parts (χ(2) = 17.54; P < 0.01); Victims of interpersonal violence exhibited more injuries when the neurocranium was analyzed in isolation (χ(2) = 6.85; P < 0.01). Facial trauma due to interpersonal violence seem to be related to a higher rate of facial fractures and lacerations when compared to all patients with facial injuries. Prominent areas of the face and neurocranium were more affected by injuries.
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Maxillofacial trauma resulting from falls in elderly patients is a major social and health care concern. Most of these traumatic events involve mandibular fractures. The aim of this study was to analyze stress distributions from traumatic loads applied on the symphyseal, parasymphyseal, and mandibular body regions in the elderly edentulous mandible using finite-element analysis (FEA). Computerized tomographic analysis of an edentulous macerated human mandible of a patient approximately 65 years old was performed. The bone structure was converted into a 3-dimensional stereolithographic model, which was used to construct the computer-aided design (CAD) geometry for FEA. The mechanical properties of cortical and cancellous bone were characterized as isotropic and elastic structures, respectively, in the CAD model. The condyles were constrained to prevent free movement in the x-, y-, and z-axes during simulation. This enabled the simulation to include the presence of masticatory muscles during trauma. Three different simulations were performed. Loads of 700 N were applied perpendicular to the surface of the cortical bone in the symphyseal, parasymphyseal, and mandibular body regions. The simulation results were evaluated according to equivalent von Mises stress distributions. Traumatic load at the symphyseal region generated low stress levels in the mental region and high stress levels in the mandibular neck. Traumatic load at the parasymphyseal region concentrated the resulting stress close to the mental foramen. Traumatic load in the mandibular body generated extensive stress in the mandibular body, angle, and ramus. FEA enabled precise mapping of the stress distribution in a human elderly edentulous mandible (neck and mandibular angle) in response to 3 different traumatic load conditions. This knowledge can help guide emergency responders as they evaluate patients after a traumatic event.
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This paper reports a rare case of acute severe orbital abscess manifested 2 days after a facial trauma without bone fracture in a 20-year-old Afro-American female. The symptoms worsened within the 24 h prior to hospital admission resulting in visual disturbances such as diplopia and photophobia. The clinical findings at the first consultation included fever, periorbital swelling and redness, ptosis, proptosis and limitation of ocular movements upwards, downwards, to the right and to the left. Computed tomography scan showed proptosis with considerable soft tissue swelling on the left side and no fracture was evidenced in the facial skeleton, including the zygomatic-orbital complex. After hospital admission and antibiotic therapy intravenously the patient was conducted to the operation room and submitted to incision and drainage under general anesthesia. The orbit was approached thorough both eyelids and the maxillary sinus was reached only through the Caldwell-Luc approach. The postoperative period was uneventful and the rapid improvement of symptoms was remarkable. Visual acuity and ocular motility returned to the normal ranges within 2 days after the surgical intervention. After 12 postoperative days, the patient presented with significative improvement in the ptosis and proptosis, and acceptable scars.
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This paper describes the case of a 12-year-old male patient who presented a severe lateral luxation of the maxillary central incisors due to a bicycle fall. Treatment involved suture of the soft tissues lacerations, and repositioning and splinting of the injured teeth, followed by endodontic treatment and periodontal surgery. After a 2-year follow-up, clinical and radiographic evaluation revealed that the incisors presented satisfactory esthetic and functional demands.
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A medula espinhal dos mamíferos adultos não permite a regeneração de axônios. Por razões ainda desconhecidas, as fibras neurais falham em cruzar o sítio da lesão, como se não houvesse crescimento, desde a primeira tentativa. Quais mecanismos poderiam explicar a perda da capacidade de regeneração? As cicatrizes formadas pelas células da glia seriam uma consequência da falha na regeneração ou a causa? Diversas linhas de evidência sugerem que a regeneração da medula espinhal seria impedida no sistema nervoso central pela ação de fatores locais no sítio da lesão, e que o sistema nervoso central não-lesado é um meio permissivo para o crescimento axonal, na direção de alvos específicos. Uma vez que os axônios são induzidos adequadamente a cruzar a lesão com o auxílio de implantes, fármacos ou células indiferenciadas, as fibras em regeneração podem encontrar a via específica e estabelecer conexões corretas. O que ainda não se sabe é que combinação de moléculas induz/inibe o potencial de regeneração do tecido e que mecanismos permitem aos neurônios formarem conexões específicas com os alvos com os quais são programados a fazer.
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As experiências traumáticas precoces são um fator de risco preditivo de problemas psicopatológicos futuros. O Early Trauma Inventory (ETI) é um instrumento que avalia em indivíduos adultos experiências traumáticas ocorridas antes dos 18 anos de idade. Tal instrumento foi traduzido, transculturalmente adaptado e sua consistência interna foi avaliada. Vítimas de violência que preencheram os critérios de inclusão e exclusão foram submetidas a uma entrevista diagnóstica (SCID-I) e ao ETI. Foram incluídos 91 pacientes com o transtorno do estresse pós-traumático (TEPT). O alfa de Cronbach nos diferentes domínios variou de 0,595-0,793, e o escore total foi de 0,878. A maior parte dos itens nos vários domínios, com exceção do abuso emocional, apresentou índices de correlação interitem entre 0,51-0,99. A versão adaptada foi útil tanto na clínica quanto na pesquisa. Apresentou boa consistência interna e na correlação interitem. O ETI é um instrumento válido, com boa consistência para se avaliar a presença de história de traumas precoces em indivíduos adultos.
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Introduction: The purpose of this study was to compare the frequency and severity of perineal trauma during spontaneous birth with or without perineal injections of hyaluronidase (HAase). Methods: A randomized, placebo-controlled, double-blind clinical trial was conducted in a midwife-led, in-hospital birth center in Sao Paulo, Brazil. Primiparous women (N = 160) were randomly assigned to an experimental (n = 80) or control (n = 80) group. During the second stage of labor, women in the experimental group received an injection of 20.000 turbidity-reducing units of HAase in the posterior region of the perineum, and those in the control group received a placebo injection. The assessment of perineal outcome was performed by 2 independent nurse-midwives. A 1-tailed Fisher exact test was performed, and a P value < .025 was considered statistically significant. Results: Perineal integrity occurred in 34.2% of the experimental group and in 32.5% of the control group, which was not a statistically significant difference (P = .477). First-degree laceration was the most common trauma in the posterior region of the perineum in women in both groups (experimental = 56%, control = 42.6%). Severe perineal trauma occurred in 28.9% of the experimental group and 38.8% of the control group, which also was not a statistically significant difference (P =. 131). The depth of second-degree perineal lacerations in the experimental and control groups, measured by the Peri-Rule, was 1.9 cm and 2.3 cm, respectively. An episiotomy was performed in 11 women (experimental group = 3, control group = 8), and 4 (all in control group) had third-degree lacerations. Discussion: The use of injectable HAase did not increase the proportion of intact perineum and did not reduce the proportion of severe perineal trauma in our sample. J Midwifery Womens Health 2011; 56: 436-445 (C) 2011 by the American College of Nurse-Midwives.
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Our objective was to compare the frequency, degree, and location of perineal trauma during spontaneous delivery with or without perineal injections of hyaluronidase (HAase). This was a randomized, controlled pilot study, conducted in a midwifie-led hospital birth center in Sao Paulo, Brazil. Primiparous women (N = 139) were randomly assigned to an intervention group (HAase injection, n = 71) or to a control group (no injection, n = 68). Significant differences were noted between the two groups in frequency of perineal trauma (intervention, 39.4%; control, 76.5%), degree of spontaneous laceration (intervention, 0.0%; control, 82.4%), and laceration located in the posterior region of the perineum (intervention, 54.2%; control, 84.3%). When episiotomy and second-degree lacerations were considered together and women with intact perineum were excluded from the analysis, the difference between the groups was no longer significant. With the use of the HAase enzyme, the relative risk was 0.5 for perineal trauma and 0.0 for second-degree lacerations. The present findings suggest that perineal injection of HAase prevented perineal trauma. These findings provide strong rationale for a larger follow-up study.