992 resultados para Teste Illinois de Habilidades Psicolinguísticas


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Este trabalho investiga basicamente a validade do Teste Illinois de Habilidades Psicolinguísticas -ITPA -instrumento de avaliação do desenvolvimento da linguagem infantil. Seus autores, S. Kirk e J.J. McCarthy (1961), utilizam o referencial teórico proposto por C. Osgood (1957), a ele incorporando o modelo derivado da Teoria da Informação, o que permite que, na prática clínica, o ITPA possa ser incluído no processo psicodiagnóstico como instrumento de avaliação dos problemas da comunicação em crianças entre três e dez anos. Os objetivos que conduzem e orientam o trabalho apresentado podem ser definidos em três níveis: 1) O que trata dos constructos e suas interrelaç6es -análise crítica da validade teóricado ITPA; 2) O que avalia sua condição de instrumento diagnóstico do desempenho escolar -sensibilidade discriminante do rendimento acadêmico; 3) O que trata da eficácia da prática psicopedagógica proposta pelo mesmo instrumento. O estudo sobre a validade teórica foi realizado com 931 crianças entre três e dez anos de idade, em processo de escolarização, frequentando creches, jardins de infância ou classes regulares da Rede de Ensino do Primeiro Grau no Município do Rio de Janeiro. Utilizou-se a técnica da Análise Fatorial, complementada por uma abordagem lógica que comprovaram algumas das dimensões propostas pelo referencial teórico de Kirk e McCarthy. Para a validade diagnóstica foram avaliadas 71 crianças com dificuldades no desempenho acadêmico, expressas através de conceitos de insuficiência ou deficiência de rendimento e seus resultados foram comparados com os de um subgrupo, aleatoriamente constituído de crianças que participaram do estudo anterior. Utilizou-se a técnica da Análise Discriminante chegando-se à seguinte conclusão: embora a validade de constructo do IIPA não tenha sido completamente confirmada num nível diagnóstico os resultados permitem identificar, com baixa margem de erro, as crianças que pertencem a um ou outro dos grupos de contraste. Quanto ao terceiro nível, foi feita ampla-revelação bibliográfica sobre investigações efetuadas com este instrumento no Brasil e no Exterior. Visou-se avaliar a eficácia da prática psicopedagógica utilizada quando desenvolvida à luz dos recursos de intervenção que o IIPA propõe. Concluiu-se que as pesquisas, até o presente momento efetuadas, não são suficientes para formar um juízo mais seguro da praxis educativa destinada à reabilitação das crianças com problemas da comunicação - o que constitui impedimento a seu desempenho acadêmico - em função das controvérsias que tais pesquisas apresentam.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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OBJETIVO: Descrever o desempenho de crianças com Distúrbio Específico de Linguagem (DEL) em provas de leitura, escrita, aritmética, consciência fonológica e memória seqüencial auditiva, assim como, verificar se há associação positiva entre as provas que avaliam a aprendizagem escolar e as que avaliam o processamento da informação. MÉTODOS: Vinte sujeitos com diagnóstico de DEL, com idades entre 7 e 12 anos, foram submetidos ao Teste de Desempenho Escolar (TDE) e a duas provas, que avaliam o processamento da informação (Perfil de Habilidades Fonológicas e Subteste de Memória Seqüencial Auditiva do Teste de Illinois de Habilidades Psicolingüísticas - ITPA). RESULTADOS: A maioria apresentou alteração em todas as provas realizadas. As associações entre o desempenho do grupo nas diferentes provas demonstram que a habilidade metafonológica apresentou associação estatisticamente significante com as habilidades de leitura (p=0,02) e escrita (p=0,02). Por sua vez, a habilidade de memória seqüencial auditiva apresentou associação estatisticamente significante apenas com a habilidade de aritmética (p=0,0003). CONCLUSÃO: O desempenho escolar, assim como as habilidades de consciência fonológica e memória de curto prazo mostraram-se defasados na maioria dos sujeitos avaliados, havendo associação positiva entre: a prova de memória de curto prazo e a prova de aritmética; a prova de consciência fonológica e as provas de leitura e escrita. Neste contexto, reforça-se aqui a utilização de programas de intervenção baseados em Modelos Psicolingüísticos, que sugerem o uso de estratégias individuais para o desenvolvimento das habilidades metafonológicas.

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El desarrollo de la comunicación y del pensamiento a través de los signos, unificando la psicomotricidad y la lectoescritura es un proyecto integral en donde la construcción de aprendizajes significativos es el fin último. Comprobar en qué medida un modelo integrado de práctica psicomotriz y acceso a la lectoescritura consigue mejoras en niños/as socialmente desfavorecidos, de segundo ciclo de educación infantil, respecto de las aptitudes psicolinguísticas, los procesos cognitivos, las habilidades psicomotoras y los niveles iniciales de lectoescritura. 42 sujetos pertenecientes a centros públicos de Molina de Segura (Murcia), de nivel socioeconómico y cultural bajo o muy bajo. Se crearon dos grupos experimentales de 15 niños cada uno y un único grupo de control de otros 15 (pérdida de tres sujetos a lo largo de los dos años que duró la investigación). Como en un mismo curso hay alumnos con diferencias de casi un año natrural de edad se dividió a los alumnos en intervalos de cuatro meses, agrupados según su fecha de nacimiento. De entre los componentes de estos grupos se eligieron al azar un mismo número para cada grupo, en total cinco alumnos de cada uno de los grupos formados, quedando 30 en el grupo experimental (15 y 15) y 15 en el de control. La investigación se divide en dos partes, en la primera se hace una aproximación al marco teórico de la psicomotricidad y la lectoescritura: la psicomotricidad y su evolución; Aucuturier (1985), marco conceptual de la lectoescritura y el modelo constructivista y generativo de Rius (1986, 1987, 1989). Continúa la investigación con la presentación del modelo de intervención y con el estudio empírico realizado que se prolongó durante dos cursos escolares (1990-91 y 1991-92). Análisis y comentario de los datos obtenidos. Escala WPPSI (Wechsler Preschool and Primary Scale of Intelligence), de Wechsler (1956). Test ITPA (Illinois Test of Psycholinguistic Abilities) de Kirk y otros (1968, adaptación española, 1986). Balance Psicomotor de Vayer (1974). Evaluación del Esquema Corporal a traves del dibujo de la figura humana (Goodenough, 1964). Guía de observación sistemática de la práctica psicomotriz. Prueba de evaluación de los niveles iniciales del aprendizaje lectoescritor. SYSTAT 5.01(Wilkinson, 1990). El tratamiento (intervención) ha facilitado el desarrollo de las habilidades psicolinguísticas, cognitivas y psicomotoras. Los sujetos de los grupos experimentales consiguen un nivel más elevado en lectoescritura inicial. El modelo integrado de práctica psicomotriz y acceso a la lecto escritura ha supuesto un enfoque globalizador, que ha facilitado la construcción de aprendizajes por parte de los grupos experimentales.

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TEMA: o objetivo deste estudo foi descrever os aspectos clínico, comportamental, cognitivo e comunicativo de indivíduos com o diagnóstico genético da Síndrome Smith-Magenis. PROCEDIMENTOS: participaram dois indivíduos do sexo masculino, de nove e 19 anos. Realizou-se a avaliação genética clínica e laboratorial (teste FISH, utilizando sonda para região 17p11.2). A avaliação psicológica constou da observação comportamental e aplicação da Escala Wechsler de Inteligência. A avaliação Fonoaudiológica foi realizada por meio de procedimentos formais e informais e avaliação auditiva periférica. RESULTADOS: a análise genética clínica evidenciou as características fenotípicas da síndrome Smith-Magenis, confirmada pela avaliação laboratorial. A avaliação psicológica evidenciou o fenótipo comportamental peculiar da síndrome Smith-Magenis e comprovou a deficiência intelectual de grau moderado nos dois indivíduos. A avaliação fonoaudiológica mostrou alterações no desempenho linguístico, com alterações nos níveis fonológico, semântico, sintático e pragmático e nas habilidades psicolinguísticas, interferindo nas habilidades comunicativas e de aprendizagem. A avaliação auditiva indicou audição periférica dentro de parâmetros de normalidade. CONCLUSÃO: a avaliação multidisciplinar favoreceu a descrição dos aspectos clínicos, comportamentais, cognitivos que pertencem ao fenótipo comportamental da síndrome Smith-Magenis e permitiu verificar que estes apresentam graves alterações da linguagem oral, das habilidades psicolinguísticas e do processamento das informações visuais e auditivas com reflexos marcantes no desenvolvimento das habilidades comunicativas e processos de aprendizagem.

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Resumen tomado de la publicaci??n

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Identificar perfiles de desarrollo motor grueso en alumnos con deficiencia mental. Grupo de 97 alumnos de entre 6 y 16 años, matriculados en un centro concertado de Educación Especial de la Comunidad de Madrid. Se mide el desarrollo motor de los alumnos que componen la muestra, atendiendo a varios aspectos: agilidad, equilibrio, coordinación bilateral, fuerza, coordinación entre los miembros superiores, velocidad de respuesta, control viso-motor, velocidad en miembros superiores y lateralidad. Después, se realiza un análisis de Cluster sobre los datos obtenidos, que permite obtener cuatro grupos con perfiles de desarrollo motor distintos. Además, se observa la relación existente entre las funciones motrices y las funciones cognitivas para determinar las variables cognitivas que caracterizan a los perfiles obtenidos. Estas variables proporcionan la información necesaria para realizar adaptaciones curriculares en el área de Educación Física. Se utiliza el Test de Bruininks-Ozeretsky para medir la eficacia motriz. Además, se realizan varias pruebas psicológicas: Escala de Inteligencia de Wechsler para Niños, Escalas McCarthy de Aptitudes y Psicomotricidad para Niños, Test Guestáltico Viso-Motor de Bender, Test Illinois de Habilidades Psicolingüísticas,y Signos Neurológicos Menores. Se utiliza la metodología ex-post-facto o no experimental, que comprende análisis descriptivos y correlativos. Esta investigación proporciona orientaciones para la adaptación de métodos, programas, terapias y actividades encaminados a la mejora del desarrollo motor de los alumnos con deficiencias mentales.

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Demostrar que a través de un proceso racional de aprendizaje del euskera se puede conseguir su asimilación sin detrimento de los niveles de otras materias impartidas en su lengua familiar castellana. 23 niños y 12 niñas de primero de EGB y dos profesores.Se establece la programación y la metodología para el aprendizaje de los tres paradigmas: vocabulario, expresiones coloquiales y estructuras lingüísticas. La metodología seguida consta de: estudio específico de la estructura, juegos didácticos y elaboración de fichas ad hoc. Para la evaluación, se aplicó un test de inteligencia, subtests manipulativos del WISC (Escala de Inteligencia de Wechsler para niños) y el Test de Illinois de Habilidades Psicolingüísticas. En los resultados cabe destacar que el dominio psicolingüístico de los subtests de Illinois ofrece datos que destacan que estos niños no tienen déficits en su capacidad de comunicar ideas por medio de palabras, sino que, por el contrario, la educación bilingüe les ha desarrollado un buen nivel lingüístico. En los resultados intersexo, las chicas tienen una expresión verbal significativamente mejor que los chicos. Los autores interpretan estos resultados en base a la distinta estimulación verbal que reciben las niñas de sus madres en la interacción familiar.

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A aquisição e o desenvolvimento da linguagem são primordiais na vida de uma criança, especialmente porque a linguagem possibilita a comunicação com o mundo, sendo um dos principais meios de integração social. Por isso é de grande importância que se assegure que as crianças tenham um bom desenvolvimento da linguagem e, quando necessário, uma boa intervenção em suas dificuldades. Atualmente, em linguagem infantil no Brasil, discute-se diferentes abordagens terapêuticas, mas se verifica a necessidade da elaboração de programas terapêuticos estruturados, confeccionados com qualidade técnica e cientifica que, estimulem as diversas habilidades de linguagem, de forma a considerar as especificidades de cada criança, a fim de minimizar as dificuldades na comunicação destas. Programas de intervenção deste tipo norteariam os fonoaudiólogos a planejarem suas terapias e proporcionaria maior eficácia no processo terapêutico. O objetivo principal deste trabalho foi elaborar, e testar a aplicabilidade de um programa de estimulação de linguagem oral para crianças com atraso de linguagem, na faixa-etária de 3 a 6 anos. Para isso, após a elaboração do programa de estimulação, o mesmo foi julgado por dois juízes, fonoaudiólogos mestres em Linguagem com experiência em Intervenção em Linguagem Infantil, quanto: (a) coerência das estratégias propostas com relação a meta de estimulação; e, (b) com relação ao nível de dificuldade de tais estratégias para o perfil das crianças. Em seguida o programa foi aplicado em 10 crianças com atraso de linguagem sem outros comprometimentos (sensoriais e/ou neurológicos), este programa foi composto de 20 sessões terapêuticas, realizadas com frequência de três vezes por semana, durando em média 60 minutos. As crianças realizaram uma pré-testagem e foram submetidas ao programa de estimulação proposto, ao termino foi realizada uma pós-testagem. Nesta avaliação pré e pós-estimulação, foram avaliados a organização fonológica, vocabulário receptivo e expressivo, habilidades pragmáticas e habilidades psicolinguísticas da criança. O programa foi julgado como adequado pelos juízes e as crianças submetidas à ele tiveram desempenho de acordo com esperado durante as sessões de estimulação. Observou-se também melhora estatisticamente significante (p<0,05) na pós-testagem na Linguagem Global, Linguagem Receptiva, Linguagem Expressiva, Vocabulário Expressivo, Memória de trabalho fonológica e habilidades comunicativas verbais. Conclui-se que o programa atingiu seus objetivos, sendo que o mesmo pode vir a nortear e aprimorar a estimulação fonoaudiológica nos casos de alterações em linguagem infantil, enfatizando a estimulação dos níveis fonético-fonológico, sintático, semântico-lexical e pragmático da linguagem e habilidades psicolinguisticas.

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Os Transtornos Alimentares são caracterizados por graves perturbações no comportamento alimentar. Entre eles, incluímos a anorexia nervosa, a bulimia nervosa e o transtorno da compulsão alimentar periódica. Sua etiologia é multifatorial, estando envolvidos no seu desenvolvimento aspectos biológicos, psicológicos, familiares e sociais. Além das complicações clínicas associadas ao transtorno, encontramos também graves dificuldades interpessoais. Esses déficits contribuem para ocorrência de baixa auto-estima, ansiedade, depressão, retraimento social, e insegurança, dificultando também o desenvolvimento de relações afetivas satisfatórias. O objetivo desse estudo foi investigar as relações entre habilidades sociais, estilos de apego e transtornos alimentares A amostra foi composta por 14 indivíduos com anorexia nervosa (AN), 33 indivíduos com bulimia nervosa (BN), 31 indivíduos obesos com transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP), 31 obesos sem transtorno alimentar, comparados a um grupo controle sem transtornos alimentares, pareados por idade, sexo e anos de estudo. Os instrumentos utilizados foram: Teste de atitude alimentares; Teste de investigação bulímica de Endiburgo, Escala de Compulsão Alimentar Periódica, Inventário de Empatia (IE), o Inventário de Habilidades Sociais (IHS) e a Escala de Apego Adulto (EAA). A avaliação dos dados foi feita através de estatísticas descritivas e inferenciais (Teste T, ANOVA e correlação de Pearson). Os resultados encontrados confirmaram algumas hipóteses desse estudo e corroboraram dados da literatura que sugerem que indivíduos com TA apresentam déficits em habilidades sociais e estilos de apego inseguro, que podem afetar os relacionamentos interpessoais. Ainda foi possível observar que tais deficiências estariam relacionadas a maior gravidade do TA.

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O trabalho em um submarino submete os profissionais a diversas situações geradoras de estresse. É necessário, portanto, que o militar seja capaz de lidar com os estressores presentes de forma a não comprometer seu desempenho profissional, sua saúde e bem-estar. Diversas pesquisas sugerem que as deficiências em habilidades sociais também podem contribuir para o desenvolvimento do estresse. Este estudo buscou identificar as possíveis relações entre habilidades sociais e estresse em submarinistas na Marinha do Brasil. A amostra constituiu-se de 106 militares do sexo masculino, trabalhando em submarinos. Os seguintes instrumentos foram utilizados: (1) Ficha para obtenção de dados demográficos; (2) Inventário de Habilidades Sociais (IHS); (3) Inventário de Empatia (I.E.); e (4) Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Os dados foram analisados utilizando o Teste-t de Student, o Qui-quadrado e a Correlação de Pearson. Os resultados indicam que os submarinistas apresentaram repertório elaborado de habilidades sociais (assertividade e empatia), além de incidência de estresse compatível com a população em geral. Verificou-se também que não foram identificadas diferenças importantes em habilidades sociais (assertivas e empáticas) nos indivíduos com e sem estresse. Por outro lado, o fato de apresentar deficiências em habilidades sociais (assertivas e empáticas) parece não estar relacionado a maiores níveis de estresse, assim como um bom repertório de habilidades sociais parece não estar relacionado a menores níveis de estresse. Conclui-se, portanto, que as habilidades sociais (assertividade e empatia) parecem não apresentar um papel relevante para o desencadeamento do estresse nos submarinistas. Os resultados aqui obtidos, embora contrariem a literatura, são de grande utilidade na medida em que instigam a realização de novas pesquisas, visando obter melhor compreensão acerca das relações entre estresse e habilidades sociais, especialmente em contextos de trabalho extremos, como o de um submarino.

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Na interação social bem sucedida é fundamental que os interlocutores sejam capazes de exibir habilidades sociais. O objetivo geral foi planejar e avaliar um Programa de Promoção de Habilidades Sociais para Alunos Não Oralizados (PPHSANO), tendo como ponto de partida o desenvolvimento de um Curso de Habilidades Sociais e Educação Especial junto a alunas graduandas em Pedagogia. Participaram da pesquisa 10 alunas da Graduação em Pedagogia de Universidade Pública e 07 alunos com paralisia cerebral não oralizados que frequentam uma escola especial do município do Rio de Janeiro. A metodologia proposta foi composta de dois estudos interligados: A Formação Inicial dos Alunos de Graduação em Pedagogia através do curso Educação Especial e Habilidades Sociais e o Programa de Promoção de Habilidades Sociais dos Alunos Não Oralizados. As aulas, de ambos os Estudos, tiveram uma metodologia baseada em exposições didáticas, técnicas cognitivas e comportamentais, vivências, elaboração de atividades com recursos da Comunicação Alternativa. A carga horária do curso desenvolvido no Estudo I foi de 44 horas. Os resultados revelaram que as estratégias utilizadas no curso foram vistas como positivas pelas graduandas, pelo seu caráter lúdico e aplicado, permitindo a prática de habilidades importantes na atuação profissional, tais como o planejamento e execução de vivências grupais. Através da análise dos dados do IHS-Del-Prette (2011), concluiu-se que houve avanço significativo em Enfrentamento e Autoafirmação com Risco, na Autoafirmação na Expressão de Sentimento Positivo, na Conversação e Desenvoltura Social, na Auto exposição a Desconhecidos e Situações Novas e, com menor intensidade em Autocontrole da Agressividade. O questionário diagnóstico demonstrou mediante a análise das categorias que as graduandas, de modo geral, possuíam uma percepção satisfatória dos conceitos. Contudo, ressalta-se que houve uma ampliação dos conceitos, da sua aplicabilidade e essencialmente do papel do interlocutor na promoção das Habilidades Sociais. Os relatos, ao fim do curso, sugeriram também algumas mudanças no repertório pessoal de habilidades sociais. A avaliação multimodal dos alunos não oralizados, realizada no final do Estudo I, apontou déficits no repertório de habilidades sociais dos participantes e contribuiu para o planejamento do PPHSANO que foi desenvolvido em grupo, no Estudo 2, com 22 sessões de aproximadamente 90 minutos cada. A avaliação dos resultados indicou ganhos significativos de habilidades sociais após aplicação do programa. A subclasse Autocontrole e Expressividade Emocional, apesar do aumento percentual, continua com déficit significativo. As subclasses Básicas de Comunicação, Civilidade, Empatia, Assertividade, Fazer Amizades, Solução de Problemas Interpessoais e, Habilidades Sociais Acadêmicas obtiveram desempenho elevado no pós-teste. O relato dos responsáveis indicou progressos e generalização das habilidades aprendidas para outros contextos do ambiente natural. O follow up, realizado junto à graduandas, revelou que a melhora nos fatores de habilidades sociais se manteve em médio prazo. Não ocorreram oscilações significativas desses resultados após dois anos de curso e um ano do processo interventivo das graduandas junto aos alunos com deficiência, o que indica uma estabilidade e até mesmo uma tendência crescente nos resultados o que revelou que as graduandas estão desenvolvendo de modo adequado suas Habilidades Sociais Educativas

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O propósito do presente estudo foi o de examinar o impacto da implementação de um programa de desenvolvimento de habilidades sociais no bem-estar psicológico (BEP) e no rendimento escolar numa amostra de estudantes adolescentes portugueses. Para aferir o BEP, foi utilizada a versão portuguesa de 30 itens para adolescentes das escalas de Ryff; o rendimento escolar foi aferido com recurso às avaliações finais de cada período letivo. O programa utilizado baseou-se no desenvolvimento das habilidades sociais de comunicação, assertividade e resolução de problemas, durante o ano letivo numa frequência semanal de 45 minutos nas aulas de Formação Cívica, em estudantes do 7º e 8º anos de escolaridade. Os dados longitudinais foram analisados através da estatística não paramétrica, recorrendo aos testes Wilcoxon-Mann-Whitney correlação de Spearman do programa SPSS®, versão 20.0. Os resultados mostram impacto do programa de desenvolvimento de habilidades sociais nas dimensões do BEP – autoaceitação, relações positivas com os outros, domínio do meio, crescimento pessoal, objetivos na vida e no BEP global em um ou mais momentos do pós teste. Os resultados demonstram igualmente correlações positivas entre as dimensões do BEP – autonomia, autoaceitação, domínio do meio, objetivos na vida e do BEP global e o rendimento escolar, em três ou mais momentos observados.

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Tratan de precisar la relaci??n de la lengua materna y la clase social de pertenencia con respecto a las caracter??sticas personales aptitudinales y el desarrollo de las habilidades psicoling????sticas. Si los alumnos de lengua materna castellana y los de lengua materna asturiana obtienen, cuando la escuela emplea el castellano como lengua de instrucci??n, un rendimiento escolar similar y un dominio de competencia oral y escrita sin incidencia en el l??xico y en su capacidad de expresi??n. El uso del lenguaje en las diferentes situaciones sociales de la comunidad ling????stica favorece que los alumnos de clase alta obtengan mejor rendimiento y mayor desarrollo de habilidades psicoling????sticas. Dos grupos de sujetos de Preescolar y ciclo inicial, 4-8 a??os, en escolarizaci??n normal en Asturias. Muestreo aleatorio estratificado con afijaci??n proporcional. Variables criterio: calificaci??n escolar, resultados del test Boehm, rendimiento escolar, capacitaci??n intelectual, inteligencia general. Variable dependiente: se operativiza con el test de habilidad psicol??ng????stica de Illinois ITPA. Variables predictoras: lengua materna y clase social. Para medir la capacitaci??n intelectual el test de Raven, CIV de WPPSSI, WISC de inteligencia general, por medio del homeindex de Gough en versi??n espa??ola se mide el ??ndice o nivel de desarrollo socioecon??mico familiar. Cuestionario 'ad hoc' para evaluar el l??xico espont??neo en asturiano, el uso de los rasgos morfosint??cticos m??s caracter??sticos y el conocimiento y uso de locuciones y expresiones propias. Las preguntas del cuestionario son le??das al entrevistado en asturiano. El rendimiento acad??mico, el desarrollo de la inteligencia y las habilidades psicoling????sticas no est??n relacionadas con las condiciones en que difiere la lengua en el ??mbito familiar, con la instrucci??n tanto en Preescolar como en ciclo inicial. En Preescolar no se aprecian diferencias significativas entre clase social y medidas de rendimiento, inteligencia y habilidades psicoling????sticas en las condiciones en que difiere la lengua materna, en ciclo inicial hay una relaci??n altamente significativa entre clase social y aspectos del rendimiento y aptitudinales en cualquiera de las condiciones de la lengua materna. El estatus familiar definido por el ??ndice de clase social es una condici??n poderosa para el establecimiento de relaciones entre lengua, desarrollo intelectual y ejecuci??n ling????stica. Las implicaciones ling????sticas no son un asunto de c??digos sino de conductas solidarias con las pr??cticas sociales, condiciones de vida del ??mbito familiar y en comunidad.