974 resultados para Terreno Granito-Greenstone (TGG)


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As rochas micáceas encontradas no Granito Xinguara, terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, Pará, são compostas por muscovita e clorita com níveis de quartzo intercalados, que formam uma xistosidade bem desenvolvida. Essa xistosidade é cortada por veios de quartzo. Ambas as gerações de quartzo apresentam os mesmos tipos de inclusões fluidas em halos ou trilhas secundárias de composições variadas entre aquosas, aquo-carbônicas e saturadas em torno de grandes inclusões primárias crepitadas ou em trilhas transgranulares secundárias. A grande variação de temperaturas de homogeneização, a alta salinidade, as evidências de estrangulamento e a existência das inclusões crepitadas permitem supor forte influência de alterações pós-formacionais e reequilíbrio relacionados à intrusão do granito. Essas rochas foliadas são, portanto, enclaves metassedimentares afetados por fluidos graníticos hipersalinos aquo-carbônicos.

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O Trondhjemito Mogno, uma das mais expressivas associações TTG do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria (TGGRM), tida como representativa da segunda geração de TTGs daquele terreno, apresenta, em sua principal área de ocorrência, diferenças estruturais, petrográficas, geoquímicas e geocronológicas que levaram à sua separação em duas associações distintas. A designação de Trondhjemito Mogno foi mantida para a associação dominante, com padrão estrutural NW-SE a EW, distribuída nos domínios leste e oeste da área. A nova associação identificada na porção centro-oeste da área mapeada, com foliação dominante NE-SW a N-S foi denominada de Tonalito Mariazinha. Reduziu-se, assim, à área de ocorrência do Trondhjemito Mogno e definiu-se nova unidade estratigráfica na região. Dados geocronológicos inéditos revelam que o Trondhjemito Mogno e o Tonalito Mariazinha possuem idades distintas e não fazem parte da segunda geração de TTGs do TGGRM. As duas associações estudadas são constituídas por epidoto-biotita tonalitos e trondhjemitos, os quais pertencem ao grupo de TTG com alto Al2O3 e possuem características geoquímicas compatíveis com as dos típicos granitóides arqueanos da série trondhjemítica. Comparações com TTGs da região de Xinguara mostram que o Trondhjemito Mogno possui características geoquímicas transicionais entre o Complexo Tonalítico Caracol e o Trondhjemito Água Fria, enquanto que o Tonalito Mariazinha se assemelha com o Complexo Tonalítico Caracol. Os estudos sobre o Trondhjemito Mogno e granitóides arqueanos associados demonstram que as associações TTG do TGGRM são mais diversificadas do que era admitido e contribuíram significativamente para sua melhor compreensão, reduzindo expressivamente as ocorrências da segunda geração de TTGs naquele terreno e levando à identificação de nova associação TTG.

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O Granito São João (GSJ) é um batólito anorogênico de formato circular, com aproximadamente 160 km² de área, que secciona unidades arqueanas pertencentes ao Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, sudeste do Cráton Amazônico. É constituído dominantemente por quatro fácies petrográficas distintas: biotita-anfibólio monzogranito (BAMG), biotita-anfibólio sienogranito (BASG), anfibólio-biotita monzogranito a sienogranito (ABMSG) e biotita monzogranito a sienogranito (BMSG). O GSJ possui natureza metaluminosa a fracamente peraluminosa, razões FeOt/(FeOt+MgO) entre 0,94 e 0,99 e K2O/Na2O entre 1 e 2, mostra afinidades geoquímicas com granitos intraplaca do tipo A, subtipo A2 e granitos ferrosos, sugerindo uma fonte crustal para sua origem. O GSJ possui conteúdos de ETRL mais elevados que os ETRP e um padrão sub-horizontalizado para esses últimos, além de anomalias negativas de Eu crescentes no sentido das rochas menos evoluídas para as mais evoluídas (BAMG → BASG→ ABMSG→ BMSG). Os dados de suscetibilidade permitiram identificar seis populações com diferentes características magnéticas, onde os valores mais elevados de SM relacionam-se às fácies menos evoluídas e os mais baixos às mais evoluídas. O estudo comparativo entre o GSJ e as suítes graníticas da Província Carajás mostra que ele apresenta maiores semelhanças geológicas, petrográficas, geoquímicas e de SM com os granitos que formam a Suíte Serra dos Carajás, podendo ser enquadrado na mesma.

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A Formação Rio Maria compreende uma sucessão sedimentar progradante depositada em mar epicontinental desenvolvido ao longo da borda leste da Província Carajás – a mais antiga província do Cráton Amazônico – tendo sido intrudida por granitos em torno de 1.88 Ga. Quatro associações de fácies foram reconhecidas: prodelta-barras distais, frente deltaica-shoreface, planície deltaica-distributários e canais fluviais. Estratificações cruzadas hummocky e swaley de grande porte (> 1 m) atestam influência de ondas de tempestade nos depósitos de shoreface (tempestitos) e estratificações bipolares com recobrimento argiloso indicam atuação de processos de maré. As composições modais dos componentes detríticos do quartzarenito, sublitarenito e arcóseo indicam fontes de blocos continentais (Cráton interior, segundo a classificação de Dickinson). Os minerais pesados (por exemplo, zircão, turmalina, estaurolita, epidoto, etc.) sugerem contribuições de rochas plutônicas félsicas e metamórfica. Grãos de zircão muito bem arredondados podem ser relacionados a sedimentos reciclados ou intensamente retrabalhados, ou fontes metamórficas. Esses litotipos podem ser atribuídos às rochas que constituem o Bloco Rio Maria, que inclui granitos e rochas metamórficas do terreno granito-greenstone de Rio Maria (3.0 – 2.86 Ga).

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O Granito Seringa, com cerca de 2250 km2 de superfície afl orante, representa o maior batólito da Província Carajás. É intrusivo em unidades arqueanas do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, sudeste do Cráton Amazônico. É constituído por dois grandes conjuntos petrográficos: a) rochas monzograníticas, representadas por bitotita-anfibólio monzogranito grosso (BAMGrG) e anfibólio-bitotita monzogranito grosso (ABMGrG); b) rochas sienograníticas, representadas por anfibólio-biotita sienogranito porfirítico (ABSGrP), leucosienogranito heterogranular (LSGrH), leucomicrosienogranito (LMSGr) e anfibólio-biotita sienogranito heterogranular (ABSGrH). Biotita e anfibólio são os minerais varietais e zircão, apatita, minerais opacos e allanita, os acessórios. O Granito Seringa mostra caráter subalcalino, metaluminoso a fracamente peraluminoso e possui altas razões FeOt/FeOt+MgO (0,86 a 0,97) e K2O/Na2O (1 a 2). Os ETR mostram padrão de fracionamento moderado para os ETRL e sub-horizontalizado para os ETRP. As anomalias negativas de Eu são fracas nas rochas monzograníticas e moderadas a acentuadas nas sienograníticas e leucomonzograníticas, respectivamente, com exceção dos ABSGrP. Mostra afinidades geoquímicas com granitos intraplacas ricos em ferro, do subtipo A2 e do tipo A oxidados. As relações de campo e os aspectos petrográficos e geoquímicos não são coerentes com a evolução das fácies do Granito Seringa a partir da cristalização fracionada de um mesmo pulso magmático. O Granito Seringa apresenta maiores semelhanças petrográficas, geoquímicas e de suscetibilidade magnética com as rochas da Suíte Serra dos Carajás, podendo ser enquadrado nesta importante suíte granitoide.

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Pós-graduação em Geologia Regional - IGCE

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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Pós-Graduação em Geologia, 2016.

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The study area comprises Guarinos Greenstone Belt which is located in the centralwest state of Goias and has an approximate size of 280 km2. The present work has as main objective to characterize the metamorphism of the greenstone belt and the relationship between the tectonic events and the metamorphism. For the execution of the work we used data collected in the course Geological Mapping of Crystalline Area of the geology course of UNESP, classes 2009 and 2010, the data collected by Alex Choupina Joaquim Andrade Silva in his master's thesis and the information collected in field in the study area. This compilation of data allows approximately 200 thin sections have been evaluated and allowed the construction of the metamorphic map in scale 1:125.000, also allowed the preparation of the geological map in scale 1:125.000 greestone belt, based on 1:25.000 scale maps performed by students of UNESP and the mapping conducted by Silva (2011). The study area was divided into two tectonic compartments depending on the Shear Zone Engenho Velho that longitudinally crosses study area, with direction approximately NW-SE. The west compartment is bordered by granite-gneiss complex and the east compartment, seems thicker to the south and narrows gradually towards the north and its structure is seen in general as a great monoclinal with NW-SE direction with trim to SW, this way your stack was considered as a package of rocks at the base and metaultramafic metamafic the top, with a second package in tectonic contact, which is composed of detrital and chemical metasedimentary rocks. The east compartment is represented by the intrusion of a large granitic body surrounded by amphibolites and metasediments, is bounded on the east by a granite-gneiss complexes through thrust fault, and is bounded on the west by the other compartment. The structure of the compartment is seen as a major axis oriented roughly... (Completo abstract click electronic access below)

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The study area is included in the geological context of the Goias Median Massif, a region where there are associations of Archean granite-gneiss complex (Block Moquém) and a Paleoproterozoic metavolcano-sedimentary sequence ( Pilar greenstone belt ). At the south of area, the greenstone sequence is partially overlain by Neopreoterozoic metasediments of the Araxá Group. The lithostratigraphic units of the Pilar greenstone belt define a shift from about N30W direction (north of the deposit) to N60 and 70W in the region south of the Jordino deposit, where are truncated by the Araxá Group rocks. Mineralogical associations described in this paper allow to indicate that the regional metamorphism that affected the rocks of the greenstone belt and Araxá Group, in the mapped area, reached the upper greenschist facies (garnet zone). Data obtained during mapping and by microtectonics analysis allow to indicate the existence of at least four deformational events that acted on the rocks of the Guarinos greenstone belt and Araxá Group, represented by the phases called Dn-1, Dn, Dn + 1 and Dn+2. It was observed that the pattern of sulphide porfitoblasts in mineralized levels is similar to garnet, biotite and muscovite porfiroblasts (tardi to post Dn) that marks the metamorphic peak of the area

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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This research led to the discovery of one of the best preserved remnants of the Earth's surficial environment 3.47 billion years ago. These ancient volcanic and sedimentary rocks contain original minerals and textures that are rare in rocks of this age. The research concentrated on chemical analysis of volcanic rocks to differentiate secondary alteration from the primary magmatic signature. This study contributes to our understanding of melting processes and geochemical reservoirs in the early Earth, which is vital for forward modelling of Earth's geodynamic evolution.

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The thick package of ~2.7 Ga mafic and ultramafic lavas and intrusions preserved among the Neoarchean of the Kalgoorlie Terrene in Western Australia provides valuable insight into geological processes controlling the most prodigious episode of growth and preservation of juvenile continental crust in Earth’s history. Limited exposure of these rocks results in uncertainty about their age, physical and chemical characteristics, and stratigraphic relationships. This in turn prevents confident correlation of regional occurrences of mafic and ultramafic successions (both intrusive and extrusive) and hinders the interpretation of tectonic setting and magmatic evolution. A recent stratigraphic drilling program of the Neoarchean stratigraphy of the Agnew Greenstone Belt in Western Australia has provided continuous exposures through a c. 7 km thick sequence of mafic and ultramafic units. In this study, we present a volcanological, lithogeochemical and chronological study of the Agnew Greenstone Belt, and provide the first pre-2690 Ma regional correlation across the Kalgoorlie Terrane. The Agnew Greenstone Belt records ~30 m.y. of episodic ultramafic-mafic magmatism that includes two cycles, each defined by a komatiite that is overlain by units that become more evolved and contaminated with time. The sequence is divided into nine conformable packages, each consisting of stacked subaqueous lava flows and comagmatic intrusions, as well as two sills without associated extrusions. Lavas, with the exception of intercalations between two units, form a layer-cake stratigraphy and were likely erupted from a system of fissures tapping the same magma source. The komatiites are not contaminated by continental crust ([La/Sm]PM ~0.7) and are of the Al-undepleted Munro-type. Crustal contamination is evident in many units (Songvang Basalt, Never Can Tell Basalt, Redeemer Basalt, and Turrett Dolerite), as judged by [La/Sm]>1, negative Nb and Ti anomalies, and geochemical mixing trends towards felsic contaminants. Crystal fractionation was also significant, with early olivine and chromite (Mg#>65) followed by plagioclase and clinopyroxene removal (Mg<65), and in the most evolved case, titanomagnetite accumulation. Three new TIMS dates on granophyric zones of mafic sills and one ICP-MS date from an interflow felsic tuff are presented and used for regional stratigraphic correlation. Cycle I magmatism began at ~2720 Ma and ended ~2705 Ma, whereas cycle II began ~2705 Ma and ended at 2690.7±1.2 Ma. Regional correlations indicate the western Kalgoorlie Terrane consists of a remarkably similar stratigraphy that can be recognised at Agnew, Ora Banda and Coolgardie, whereas the eastern part of the terrane (e.g., Kambalda Domain) does not include cycle I, but correlates well with cycle II. This research supports an autochthonous model of greenstone formation, in which one large igneous province, represented by two complete cycles, is constructed on sialic crust. New stratigraphic correlations for the Kalgoorlie Terrane indicate that many units can be traced over distances >100 km, which has implications for exploration targeting for stratigraphically hosted ultramafic Ni and VMS deposits.

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Purpose - There are many library automation packages available as open-source software, comprising two modules: staff-client module and online public access catalogue (OPAC). Although the OPAC of these library automation packages provides advanced features of searching and retrieval of bibliographic records, none of them facilitate full-text searching. Most of the available open-source digital library software facilitates indexing and searching of full-text documents in different formats. This paper makes an effort to enable full-text search features in the widely used open-source library automation package Koha, by integrating it with two open-source digital library software packages, Greenstone Digital Library Software (GSDL) and Fedora Generic Search Service (FGSS), independently. Design/methodology/approach - The implementation is done by making use of the Search and Retrieval by URL (SRU) feature available in Koha, GSDL and FGSS. The full-text documents are indexed both in Koha and GSDL and FGSS. Findings - Full-text searching capability in Koha is achieved by integrating either GSDL or FGSS into Koha and by passing an SRU request to GSDL or FGSS from Koha. The full-text documents are indexed both in the library automation package (Koha) and digital library software (GSDL, FGSS) Originality/value - This is the first implementation enabling the full-text search feature in a library automation software by integrating it into digital library software.

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CDS/ISIS is an advanced non-numerical information storage and retrieval software developed by UNESCO since 1985 to satisfy the need expressed by many institutions, especially in developing countries, to be able to streamline their information processing activities by using modern (and relatively inexpensive) technologies [1]. CDS/ISIS is available for MS-DOS, Windows and Unix operating system platforms. The formatting language of CDS/ISIS is one of its several strengths. It is not only used for formatting records for display but is also used for creating customized indexes. CDS/ISIS by itself does not facilitate in publishing its databases on the Internet nor does it facilitate in publishing on CD-ROMs. However, numbers of open source tools are now available, which enables in publishing CDS/ISIS databases on the Internet and also on CD-ROMs. In this paper, we have discussed the ways and means of integrating CDS/ISIS databases with GSDL, an open source digital library (DL) software.