2 resultados para TRIMEZIA


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A Trimezia juncifolia (Iridaceae) é encontrada nas regiões tropicais e subtropicais e possui características muito próximas das plantas do mesmo gênero e família. Ela é utilizada pela população de Botucatu, São Paulo, para a depuração do sangue, para feridas intermitentes e como antiinflamatório. Por possuir interesse econômico primordialmente ornamental, são raros os estudos que a caracteriza, facilitando as complicações que podem ocorrer por trocas de espécies. Por causa disso, este trabalho tem como objetivos descrever a morfologia externa da Trimezia juncifolia, visando a caracterização da droga vegetal, e a anatomia das raízes, bulbo, caule aéreo e escamas do bulbo, visando uma descrição microscópica farmacopeica. A caracterização morfológica da planta foi feita com o auxílio de estereomicroscópio binocular. Para o estudo anatômico de Trimezia juncifolia (beressol), foram selecionados exemplares que contenham raízes, caule subterrâneo, e caule aéreo. Os catafilos, bulbo, raízes e caule aéreo foram divididos em terço apical, médio e basal. Com ênfase no caule subterrâneo, o bulbo e as raízes tiveram as três frações analisadas, e o catafilo, as frações média e basal. Somente o terço médio do caule aéreo foi analisado.O material foi fixado em solução de glutaraldeído e formaldeído. Em seguida o material foi conduzido às etapas de inclusão em resina (metacrilato). O material incluído foi seccionado em micrótomo de rotação. As secções dispostas em lâminas foram coradas com azul de toluidina pH 6,8. Mesmo com a descrição das frações medianas da raiz, bulbo, catafilos e caule aéreo, ou escapo, na discussão deste trabalho foi dada ênfase à análise do caule subterrâneo e raízes. Mesmo que popularmente a fração utilizada da planta seja o bulbo, essa análise se faz necessária para auxiliar o controle de qualidade... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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The Neotropical tribe Trimezieae are taxonomically difficult. They are generally characterized by the absence of the features used to delimit their sister group Tigridieae. Delimiting the four genera that make up Trimezieae is also problematic. Previous family-level phylogenetic analyses have not examined the monophyly of the tribe or relationships within it. Reconstructing the phylogeny of Trimezieae will allow us to evaluate the status of the tribe and genera and to examine the suitability of characters traditionally used in their taxonomy. Maximum parsimony and Bayesian phylogenetic analyses are presented for 37 species representing all four genera of Trimezieae. Analyses were based on nrITS sequences and a combined plastid dataset. Ancestral character state reconstructions were used to investigate the evolution of ten morphological characters previously considered taxonomically useful. Analyses of nrITS and plastid datasets strongly support the monophyly of Trimezieae and recover four principal clades with varying levels of support; these clades do not correspond to the currently recognized genera. Relationships within the four clades are not consistently resolved, although the conflicting resolutions are not strongly supported in individual analyses. Ancestral character state reconstructions suggest considerable homoplasy, especially in the floral characters used to delimit Pseudotrimezia. The results strongly support recognition of Trimezieae as a tribe but suggest that both generic- and species-level taxonomy need revision. Further molecular analyses, with increased sampling of taxa and markers, are needed to support any revision. Such analyses will help determine the causes of discordance between the plastid and nuclear data and provide a framework for identifying potential morphological synapomorphies for infra-tribal groups. The results also suggest Trimezieae provide a promising model for evolutionary research.