4 resultados para TETRAGNATHIDAE
Resumo:
Eight new species of the spider genus Chrysometa Simon, 1894 (Araneae, Tetragnathidae) are described and illustrated. Chrysometa nubigena n. sp., C. waikoxi n. sp., C. petrasierwaldae n. sp., C. santosi n. sp., C. yanomami n. sp., C. candianii n. sp., C. lomanhungae n. sp., and C. saci n. sp. Those species were collected in a study on the diversity of spider communities along altitudinal gradients in Brazilian Amazonia. C. saci was captured at the Serra do Tapirapeco (Barcelos), while all the other species are from the Pico da Neblina (Sao Gabriel da Cachoeira), the highest mountain in Brazil. We provide new records for C. boraceia, C. flava, C. guttata, C. minuta and C. opulenta, and we describe the male of C. minuta for the first time. We also present the first results on the diversity and altitudinal distribution of the species of Chrysometa at the Pico da Neblina and Serra do Tapirapeco. We sampled the first locality at six different elevations, and obtained 336 specimens distributed in 12 species. Richness and abundance, as well as relative importance peaked at the highest sites sampled (2,000 and 2,400 m). The three most abundant species showed a segregated distribution, being dominant or exclusively distributed in different altitudes. At the Serra do Tapirapeco, sampling at four different elevations up to 1200 m, we only obtained 40 individuals divided in four species, and there was no clear relation to altitude. Most of the new species were found at mid and high altitude sites, while species from lower altitude sites represented widespread species. The comparison with other neotropical spiders inventories highlights the high diversity recorded at Pico da Neblina, which could be assigned to the large environmental variation covered in this work and to the sampling of high-altitude environments. Inventories in the Andean region and other information in the literature also seem to support the association of Chrysometa with high altitude environments.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Com a intenção de conhecer a identidade e a diversidade da araneofauna relacionada com a cultura do arroz e as áreas entorno da lavoura, foi realizado um inventário, na Estação Experimental do Arroz (EEA), do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), Cachoeirinha, RS (50o58’21’’W; 29o55’30’’S), procurando contribuir com o conhecimento deste agroecossistema. Procurou-se avaliar a riqueza de espécies, abundância e similaridade da fauna de aranhas entre as formações e períodos escolhidos para a amostragem. Foram realizadas saídas de 20/10/2004 a 6/6/2005; o local de estudo (EEA) foi dividido em três áreas; a primeira um campo, que durante muitos anos foi utilizado para o cultivo do arroz, mas atualmente está “desativado” (em pousio), a segunda área a lavoura de arroz, subdividida em duas subáreas (arroz 1 e 2), e por fim, a terceira área na borda de um fragmento de mata próximo ao campo. Em cada área foram efetuadas coletas em transectos, dois em cada área, totalizando oito a cada coleta. Nos transectos foram realizadas coletas matinais utilizando a metodologia de rede de varredura (35 cm de diâmetro), para amostrar a araneofauna da vegetação herbácea e subarbustiva, tanto na cultura do arroz, no campo e na borda da mata. Em cada transecto foram efetuados 50 golpes com a rede em movimentos de avanço pendulares. Três períodos foram avaliados: antes do arroz ser semeado, durante o desenvolvimento do arroz e após a colheita. Foram coletadas um total de 2717 aranhas, incluindo jovens e adultos. A partir do exame de todas as amostragens realizadas, houve uma maior abundância de aranhas no campo, diferindo significativamente das outras áreas. A comunidade de aranhas das áreas estudadas constitui-se de 85 morfoespécies, pertencentes a 15 famílias, predominando, no geral, Oxyopidae, Araneidae e Tetragnathidae; no campo e borda ocorreu predomínio de Oxyopidae e no arroz (1 e 2) foi Araneidae. O grupo funcional com maior abundância de aranhas, que prevaleceu em todas as áreas, foi das caçadoras emboscadoras, seguido das construtoras de teias orbiculares. Entre as morfoespécies as mais abundantes foram: Oxyopes salticus Hentz, 1845, Alpaida veniliae (Keyserling, 1865) e Misumenops pallidus (Keyserling, 1880). A família que registrou o maior número de morfoespécies foi Linyphiidae. A única morfoespécie registrada em todos os períodos amostrais foi Oxyopes salticus, sendo a mais abundante no campo e borda; no arroz foi Alpaida veniliae. A maioria das morfoespécies foram raras, ocorrendo em somente uma ou duas coletas. Dos estimadores de riqueza de espécies o que mais se aproximou da riqueza observada foi Bootstrap nas áreas de campo (estimando 30,55 espécies; 85,1% das espécies amostradas), arroz 1 (31,41; 82,8%) e borda (79,02; 78,5%); no arroz 2 foi Chao 1 (39; 82,1%). Abundância e riqueza foram significativamente diferentes entre as áreas e os períodos. Ocorreu predomínio expressivo de aranhas jovens (imaturas). Entre as aranhas adultas, não existiu diferença significativa nos tamanhos médios entre as espécies das diferentes áreas. Dos fatores abióticos, somente a temperatura teve relação com a maior abundância na borda. Houve diferença significativa para a similaridade entre as áreas e os períodos. São apresentados aspectos da fenologia das morfoespécies mais abundantes registradas nesta pesquisa e outros resultados encontrados sugerem a importância de estudos da biodiversidade nos agroecossistemas.
Resumo:
Stereotyped behaviors have been routinely used as characters for phylogeny inference, but the same cannot be said of the plastic aspects of performance, which routinely are taken as a result of ecological processes. In this paper we examine the evolution of one of these plastic behavioral phenotypes, thus fostering a bridge between ecological and evolutionary processes. Foraging behavior in spiders is context dependent in many aspects, since it varies with prey type and size, spider nutritional and developmental state, previous experience and, in webweavers, is dependent on the structure of the web. Reeling is a predatory tactic typical of cobweb weavers (Theridiidae), in which the spider moves the prey toward her by pulling the capture thread (gumfoot) to which it is adhered. Predatory reeling is dependent on the gumfoot for its expression, and has not been previously reported in orbweavers. In order to investigate the evolution of this web dependent behavior, we built artificial, pseudogumfoot lines in orbwebs and registered parameters of the predatory tactics in this modified web. Aspects of the predatory tactics of 240 individuals (12 species in 4 families) were measured, and the resulting data were optimized on the phylogeny of Orbiculariae. All species perform predatory reeling with the pseudogumfoot lines. Thus, predatory reeling is homologous for the whole Orbiculariae group. In nature, holes made by insects in ecribellate orbs produce pseudogumfoot lines (similar to out experimentally modified webs), and thus reeling occurred naturally in ecribellates. Nevertheless, outside lab conditions, predatory reeling does not occur among cribellate orbweavers, so that this behavior could not have been selected for in the cribellate ancester of orbweavers. Cribellate spiders are flexible enough as to present novel and adaptive predatory responses (reeling) even when exposed for the first time to conditions outside their usual environment. Thus, the evolution of reeling suggests and alternative mechanism for the production of evolutionary novelties; that is, the exploration of unusual ecological conditions and of the regular effects these abnormal conditions have on phenotype expression.