Spongia (Heterofibria) catarinensis sp. nov. (Porifera, Spongiidae) no litoral de Santa Catarina, Brasil

Uma nova espécie, Spongia (Heterofibria) catarinensis, é descrita para a Ilha das Aranhas (27º29'077''S, 48º21'380''W), Estado de Santa Catarina, Brasil. Difere das outras espécies do gênero do Atlântico sudoeste pela morfologia externa e arquitetura. A nova espécie é caracterizada por apresentar forma massiva, incrustante com projeções lobulares; fibras primárias medindo 60-100 µm; fibras secundárias 11,5-69 µm; fibras pseudoterciárias 2,3-23 µm e distância entre fibras primárias 391-920 µm; distância entre fibras secundárias/pseudoterciárias 92-575 µm; fibras secundárias/pseudoterciárias constituindo malhas poligonais com 30-700 µm de diâmetro. A espécie pertence ao subgênero Heterofibria Cook & Bergquist, 2001 por apresentar uma clara dicotomia de suas fibras.

Notarum spongia quibus Alexipharmacum civibus Sylvae-ducensibus nuper propinatum aspersit Gisbertus Voetius minister Sylvaeducensis /

Contiene en p. [254]-268: Alexipharmacum civibus Sylvae-ducensibus ... / authore Cornelio Jansenio, con port. propia ; en p. 269-280 : De formula juramenti / stylo Cor. Jansenii ; en p. 281-285: De vi obligandy conscientias / stylo Cor. Jansenii.

Structure revision and assignment of absolute stereochemistry of a marine C-21 bisfuranoterpene

The C-21 bisfuranoterpene (-)-isotetradehydrofurospongin-1 (6), previously isolated from a Western Australian Spongia sp., has been reisolated from a specimen of Spirastrella papilosa collected during scientific trawling operations in the Great Australian Eight. A 2D NMR analysis of 6 has prompted reassignment of the published structure 5, while degradation and chiral HPLC analysis have allowed determination of the absolute stereochemistry.

Actividade de acetilcolinesterase em esponjas marinhas da costa portuguesa

As esponjas marinhas são organismos ubíquos possuindo muitas características que lhes conferem um elevado potencial como organismos bioindicadores. Dado que se reveste de enorme importância e premência o estabelecimento de um grande número de organismos que possam actuar como bioindicadores de exposição a poluentes, neste trabalho investigamos a presença do biomarcador acetilcolenesterase nas esponjas marinhas Spongia officianalis e Spongia agaricina. Os exemplos foram recolhidos em locais pré-seleccionados ao longo da costa oeste portuguesa em locais considerados não sujeitos a poluição. Escolheram-se também alguns pontos de amostragem onde pode ocorrer alguma actividade antropogénica. Para o estudo foi usado um método padrão de detecção da actividade de acetilcolinesterase - a produção do ião 5-tio-2-nitrobenzoato. Estabeleceu-se a presença de acetilcolinesterase nestas espécies e validou-se o método em termos de repetibilidade e reprodutibilidade para estes organismos. Foi também possível determinar o intervalo normal de valores de actividade específica de AChE para as espécies em estudo [0,000; 1,270] mU of AChE/mg of proteina para S. officinallis e [0,000; 1,439] mU of AChE/mg de proteina para S. agaricina.

Biostratigraphical investigations of Lago d'Averno, near Naples

Remains of diatoms, molluscs, ostracods, foraminifera and pollen exines preserved in the sediments of Lago d'Averno, a volcanic lake in the Phlegrean Fields west of Naples, allowed us to reconstruct the changes in the ecological conditions of the lake and of the vegetation around it for the period from 800 BC to 800 AD. Lago d'Averno was at first a freshwater lake, temporarily influenced by volcanic springs. Salinity increased slowly during Greek times as a result of subsidence of the surrounding land. Saline conditions developed only after the lake was connected with the sea by a canal, when Portus Julius was built in 37 BC. The first post-Roman period of uplift ended with a short freshwater phase during the 7th century after Christ. Deciduous oakwoods around the lake was transformed into a forest of evergreen oaks in Greek times and thrived there - apparently almost uninfluenced by man - until it was felled, when the Avernus was incorporated into the new Roman harbour in 37 BC, to construct a shipyard and other military buildings there. Land-use was never more intense than during Roman times and weakest in Greek and Early Roman times, when the Avernus was considered a holy place, the entrance to the underworld.