10 resultados para Sphaerotheca macularis
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de dez cultivares de morangueiro ao oídio (Sphaerotheca macularis f.sp. fragariae). Plantas-matrizes foram transplantadas em bandejas de 72 células, contendo substrato autoclavado. Em seguida, bandejas com plantas de morangueiro severamente infestadas com oídio foram colocadas na casa de vegetação. Utilizou-se do delineamento experimental de blocos casualizados, com parcelas subdivididas e quatro repetições, contendo dez plantas. As parcelas foram constituídas de dez cultivares de morangueiro (Aromas, Bürkley, Camarosa, Campinas, Dover, Milsei-Tudla, Oso Grande, Santa Clara, Sweet Charlie e Vila Nova) e as subparcelas de três épocas de avaliação da severidade da doença nas três folhas mais novas totalmente expandidas (8ª, 10ª e 12ª semana após o transplantio das plantas-matrizes). Utilizou-se de uma escala de notas, onde 0; 1; 2 e 3 representaram, respectivamente, 0%, 1-25%, 26-50% e > 51% de área foliar coberta com estruturas do fungo. A severidade da doença diminuiu com a proximidade do verão, devido às maiores temperaturas médias diárias. Verificou-se alta variabilidade das cultivares quanto à reação ao oídio, sendo: 'Milsei-Tudla' altamente resistente; 'Camarosa', 'Aromas', 'Oso Grande', 'Sweet Charlie' e 'Campinas' medianamente resistentes; 'Dover' pouco resistente; e 'Bürkley', 'Vila Nova' e 'Santa Clara' altamente suscetíveis.
Resumo:
Estudou-se a germinação de conídios de Sphaerotheca pannosa em diferentes meios-suporte sob diferentes regimes de umidade relativa, fotoperíodo e temperatura. Às 24 h da incubação, avaliou-se a germinação em ágar-água, lâmina de vidro e folha destacada, sob condições de câmara úmida. Não se constatou germinação de conídios em lâmina de vidro escavada, ou placas de Petri, na presença de água livre. A germinação do patógeno foi favorecida por umidade relativa próxima a 100%, fotoperíodo de 12 h, com exposição inicial à luz e temperaturas de 20 a 25 ºC.
Resumo:
Pós-graduação em Agronomia (Proteção de Plantas) - FCA
Resumo:
Introdução: A designação de mastocitose engloba várias entidades clinicamente distintas caracterizadas pela acumulação tissular de mastócitos. A pele é o órgão mais frequentemente envolvido. Consideram-se 4 padrões clínicos de mastocitose cutânea: urticária pigmentosa (UP), mastocitose cutânea difusa, mastocitoma e telangiectasia macularis eruptiva perstans. Na infância, a doença é habitualmente autolimitada e exclusivamente cutânea. Material e Métodos: Apresenta-se um estudo retrospetivo dos doentes com mastocitose cutânea observados na Consulta de Dermatologia Pediátrica do Hospital de Curry Cabral entre 2001 e 2010. Resultados: Foram englobados 32 doentes (20 do sexo masculino e 12 do sexo feminino). Em 90.6% dos casos, as manifestações surgiram antes dos 2 anos. Apenas foram observadas UP (53,1%) e mastocitomas (46,9%). O tronco e a raíz dos membros foram as localizações preferenciais. O sinal de Darier estava presente em 87,5% dos casos (94,1% das UP e 80% dos mastocitomas). As manifestações associadas foram: prurido (40,6%), formação de bolha (28,1%), flushing (18,8%) e dermografismo(12,5%). Não foram documentados casos de mastocitose sistémica. Dois doentes tinham história familiar de mastocitose cutânea. Não foram detetadas alterações laboratoriais significativas. Nos 16 casos determinados, os níveis séricos de Triptase-alfa foram normais. Discussão: Estes resultados estão de acordo com a literatura, nomeadamente em relação às formas clínicas mais frequentes, localizações habituais, elevada frequência do sinal de Darier e idade precoce de início. Quando determinados, os níveis séricos de Triptase-alfa foram normais, o que está de acordo com a ausência de envolvimento sistémico. A maior prevalência no sexo masculino tem sido relatada em alguns estudos.
Resumo:
Compararam-se isolados de Oidium sp. obtidos de mudas de eucalipto (Eucalyptus spp.) com isolados de Erysiphe cichoracearum, originário de dália, e Sphaerotheca pannosa de roseira (Rosa sp.), por meio de características morfológicas. Com base nas características morfológicas (fase anamórfica) do tubo germinativo, do micélio, do apressório, de conidióforos e conídios e na presença de corpos de fibrosina, concluiu-se que o isolado de Oidium, obtido de eucalipto é similar ao de roseira, descrito como S. pannosa. Inoculações dos isolados do fungo originários de todos os hospedeiros estudados, indicaram que S. pannosa, obtido de roseira, e E. cichoracearum, de dália (Dahlia sp.), foram patogênicos a mudas de Eucalyptus pellita, uma das espécies mais suscetíveis a esta doença, em condições de casa de vegetação.
Resumo:
Isolados de Oidium oriundos de eucalipto (Eucalyptus urophylla) roseira (Rosa sp), dália (Dhalia sp.), feijoeiro (Phaseolus vulgaris) e urucunzeiro (Bixa orellana) foram comparados mediante écnicas de extração e eletroforese de isoenzimas, em gel de amido. Dentre 19 enzimas testadas, fosfatase ácida, enzima málica, alfa-esterase, 6-fosfoglucanato desidrogenase, fosfoglucose isomerase, hexoquinase e malato desidrogenase ofereceram atividade e resolução satisfatórias. Os isolados do patógeno oriundos de eucalipto e de roseira apresentaram um mesmo padrão de bandas com coeficiente de similaridade igual a 100%. Os demais isolados diferiram entre si e exibiram coeficiente de similaridade inferior a 43%. Os isolados obtidos de eucalipto e de roseira, além de morfologicamente similares, apresentaram um mesmo padrão isoenzimático sendo, portanto, anamorfos de Sphaerotheca pannosa.
Resumo:
O trabalho foi realizado a campo para avaliar a eficiência de diversos tipos de leite de vaca sobre o oídio da abóbora cultivar Piramoita, causado por Sphaerotheca fuliginea. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com seis tratamentos, cinco repetições e cinco plantas por parcela. Os tratamentos foram: leite cru, leite pasteurizado do tipo C, leite integral do tipo longa vida, leite pasteurizado tipo C + Yakult®, leite integral do tipo longa vida + Yakult® e água como controle. Os melhores resultados no controle da doença foram obtidos com leite de vaca cru, com leite do tipo C e leite do tipo C + Yakult®. Concluiu-se que leite é uma alternativa viável no controle do oídio, mesmo após o início da infecção, no campo. Sua utilização na forma de leite cru mais eficiente e na forma de longa vida o menos eficiente.
Resumo:
The effects of silicon (Si) supplied in the form of potassium silicate (PS) were evaluated on epidemic components of powdery mildew of melon under greenhouse conditions. The PS was applied to the roots or to leaves. In the first experiment, epidemic components were evaluated after inoculation with Podosphaera xanthii. In the second experiment, the disease progress rate was evaluated on plants subjected to natural infection. The area under the disease progress curve was reduced by 65% and 73% in the foliar and root treatments, respectively, compared to control plants, as a consequence of reductions in infection efficiency, colony expansion rate, colony area, conidial production and disease progress rate. However, root application of PS was more effective than foliar application in reducing most of the epidemic components, except for infection efficiency. This can be explained by the high Si concentration in leaf tissues with root application, in contrast to the foliar treatment where Si was only deposited on the external leaf surfaces. The effects of PS reported in this study demonstrated that powdery mildew of melon can be controlled, and that the best results can be achieved when PS is supplied to the roots.
Resumo:
Background: Mastocytosis is a rare disease involving mast cells (MC) and their CD34+ progenitors. According to the WHO consensus classification, cutaneous mastocytosis (CM) is considered a benign disease confined to the skin, preferentially seen in young children with a marked tendency to regress spontaneously. Aim of our study was the long-term assessment of the outcome of solitary (SM) and multiple (MM) mastocytomas in a pediatric population. Materials and methods: From January 1996 to December 2010, 241 pediatric patients with a diagnosis of CM were followed-up at the outpatient division of pediatric dermatology of the University of Bologna. We focused our retrospective evaluation on patients affected by SM or MM. We collected, through the analysis of medical records and with a telephone questionnaire for patients and their families, information on clinical aspects of the disease evolution and on the efficacy of topical steroid therapy. Results: Over the 241 considered patients we recorded: SM or MM in 176 (73%) pts., urticaria pigmentosa in 53 (22%) pts., telangiectasia macularis eruptiva perstans in 9 (4%) pts., diffuse CM in 2 (0,9%) pts. and polymorph CM in 1 (0,4%) pt. On 176 children affected by SM or MM (97 M vs. 79 F), 130 (74%) patients were followed-up with a mean of 56,3 (r. 4-142) months. A satisfactory outcome was recorded in 99 (76%) cases of whom 52 (53%) treated with topic steroids. Mean time to complete regression was 16.4 m. on treated patients vs. 34.7 m. on non treated patients (p=0,001). Conclusions: From our study emerged that resolution of the disease is independent from therapy, but the time to regression and to complete recovery of the coetaneous lesions is faster and favored by the application of topic steroid with an improvement of the quality of life for children and their families.
Resumo:
La caléndula (Calendula officinalis) es una planta herbácea utilizada por sus hermosas flores amarillas o naranjas en borduras, jardinería y como flor de corte. Está ampliamente difundida en el mundo, no sólo por la belleza de sus flores o por su uso en la cosmética sino por ser resistente, de fácil cultivo y poco exigente en condiciones ambientales. En Mendoza es muy empleada como ornamental y todos los años es afectada por una enfermedad denominada oídio. En Argentina se mencionan como agentes etiológicos del oídio diversas especies del género Erysiphe y Oidium erysiphoides, pero no se había descripto la forma teleomórfica sino hasta 1991 en Corrientes y Córdoba, cuando fue citada como Sphaerotheca fusca. En 2004, en Mendoza, se produjo un intenso ataque de oídio sobre esta especie floral y al estudiar la pulverulencia típica de la enfermedad se observaron cuerpos negros, lo que motivó el estudio etiológico de la enfermedad en dicha provincia. Se muestrearon ejemplares de caléndula afectados procedentes de distintos orígenes. En laboratorio se realizaron observaciones y estudios morfométricos que permitieron reconocer Podosphaera fusca (=Sphaerotheca fusca) como agente responsable del oídio de la caléndula en Mendoza.