566 resultados para Soroprevalência do HCV
Resumo:
Devido à alta mortalidade e, principalmente, a morbidade, as hepatites são um dos mais graves problemas de Saúde Pública, no País e no mundo. Entre elas destacamos a infecção da hepatite C. O número de pessoas que desconhecem que são portadoras do vírus HCV é relevante. Como atualmente a transmissão do HCV por transfusão sanguínea e hemoderivados é rara entre os doadores de sangue, depois da introdução do método de triagem nos centros hemoterápicos, fundamental para detectar a existência de uma possível infecção neste doador. A realidade epidemiológica da hepatite C em Imperatriz necessita de maior conhecimento e planejamento das estratégias de prevenção e assistência aos portadores de HCV, uma vez que não existe uma rede de serviço consolidada para o tratamento, a burocracia é grande para se chegar ao diagnóstico da doença e a sub-notificação dos casos é elevada. Tem como objetivo avaliar a soroprevalência do HCV em candidatos à doação de sangue no município de Imperatriz – MA; assim como analisar o perfil dos candidatos considerados inaptos a doação de sangue no HEMOMAR, nesta cidade; determinar a soroprevalência do Vírus da Hepatite C entre os doadores de sangue no período de 2005 a 2010; realizar o levantamento dos dados epidemiológicos, destacando o gênero e a faixa etária de maior prevalência do vírus da hepatite C; comparar os dados epidemiológicos identificando a procedência dos candidatos soropositivos para o vírus da hepatite C. o estudo é de caráter descritivo transversal, envolvendo doadores de sangue do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Estado do Maranhão de Imperatriz - MA. Na distribuição dos doadores de sangue do HEMOMAR, regional de Imperatriz -MA quanto ao sexo, constata-se que, nos anos de 2005 à 2011 o fluxo de doadores caracterizou-se por indivíduos de ambos os sexos,com predominância do masculino (75,01%), quando analisamos o perfil dos candidatos a doadores com sorologia positiva para HCV, observamos que estes também eram a maioria. A faixa etária dos doadores de sangue do HEMOMAR predominante era de 18-29. Os candidatos a doação com sorologia positiva para HCV, foram encontrados 79,17% na situação de casados/união estável. Entre os doadores que foram considerados inaptos a doação, 0,21% apresentou sorologia positiva para HCV. A maioria dos candidatos a doadores com soropositividade para HCV pertencia ao município de Imperatriz. Concluiu-se que é importante lembrar que o processo de triagem clínica e laboratorial diminui riscos de contaminação no processo de transfusão sanguínea. A figura do doador de sangue deve ser sempre valorizada e parabenizada por todos.
Resumo:
No presente estudo a soroprevalência da infecção pelo Vírus da hepatite C (VHC) foi investigada em indivíduos portadores da infecção pelo Vírus da imunodeficiência humana 1 (HIV-1) da cidade de Macapá, Estado do Amapá, Brasil. Um total de 120 indivíduos infectados pelo HIV-1 foi testado para a presença de anti-VHC usando um ensaio imunoabsorvente ligado a enzima. Todos os pacientes envolvidos no presente estudo foram testados para a carga viral plasmática do HIV-1 e para os níveis de células T CD4+ no momento do consentimento em fazer parte do estudo. Os pacientes responderam a um questionário epidemiológico no momento da coleta de sangue. Do total de 120 amostras testadas apenas sete (5,83%) foram soropositivas para anti-VHC. Quanto ao gênero, quatro (57,2%) e três (42,8%) eram homens e mulheres, respectivamente. A idade dos indivíduos soropositivos para anti-VHC variou de 21 a 40 anos entre os homens e de 21 a 60 entre as mulheres. Considerando o impacto da coinfecção nos valores de carga viral plasmática do HIV-1 e na contágem de células T CD4+ não foram observadas diferenças significativas (Odds Ratio=2,7368, p=0,3624; Odds Ratio=1,7803, p=0,7764). O uso de drogas injetáveis e de piercing mostrou ser um importante fator de risco para a co-infecção (p<0,05). Os resultados do presente estudo representam os primeiros achados acerca da co-infecção HIV-1/VHC no Estado do Amapá e demonstra a necessidade de um estudo continuado objetivando avaliar a soroprevalência da infecção pelo VHC no Amapá e detectar o real impacto clinico da co-infecção HIV-1/VHC no paciente.
Resumo:
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem no mundo, aproximadamente, 350 milhões de pessoas infectadas cronicamente pelo VHB e outras 170 milhões com infecção crônica pelo VHC. Assim, o presente trabalho teve como objetivo verificar a incidência da infecção pelos VHB e VHC e analisar possíveis fatores de risco entre 365 mulheres profissionais do sexo no Estado do Pará, sendo 32 participantes em Augusto Corrêa, 99 em Barcarena, 175 em Belém e 59 em Bragança. Destas participantes foram colhidas amostras de sangue , sendo os plasmas analisados por meio de um ensaio imunoenzimático e características epidemiológicas foram coletadas por meio de um questionário epidemiológico. Os resultados revelaram uma prevalência da infecção pelo VHB de 63,6%, sendo que para o HBsAg foi de 1,1% e para o anti-HBc de 61,9%. A soroprevalência do anti-VHC foi de 7,7% e, no que se refere à sororreatividade ao VHB e VHC simultaneamente foi de 4,4%. Entre as participantes, a imunização ao VHB foi observada em apenas 4,7% e 29,0% demonstraram suscetibilidade à infecção pelo VHB e VHC. Houve uma correlação significativa entre a soropositividade para os marcadores virais do VHB com a baixa renda familiar, o desconhecimento de doença hepática sob forma de hepatite e o uso ocasional do preservativo nas relações sexuais. Entretanto, não houve essa correlação entre as variáveis epidemiológicas com a sororreatividade para o marcador do VHC. Assim, as prevalências de infecção pelo VHB e o VHC na população de mulheres profissionais do sexo do Estado do Pará revelam padrão de intensa circulação desses vírus nessa população.
Resumo:
A hepatite C é um dos principais problemas de saúde pública no Brasil e no mundo, tendo alta prevalência em algumas populações específicas, inclusive em pacientes com insuficiência renal crônica, submetidos à hemodiálise. A disseminação do Vírus da Hepatite C (VHC) neste ambiente pode estar relacionada a diversos fatores, como transfusões sanguíneas freqüentes, tempo de duração do tratamento, compartilhamento de máquinas, cateteres e linhas de diálise, e à dificuldade do diagnóstico da infecção, sobretudo nas fases iniciais, quando ainda não ocorreu a soroconversão de anticorpos (anti-VHC). O objetivo deste trabalho foi descrever a soroprevalência de anti-VHC em pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise no Estado do Amapá, e correlacioná-los com os fatores de risco. Para este fim, foram avaliados 103 prontuários de pacientes do serviço de hemodiálise da unidade de nefrologia do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima, em Macapá, Amapá, em dezembro de 2007. Os resultados das sorologias para o anti-HCV foram relacionados com os fatores de risco. Os resultados mostraram baixa prevalência de anti-VHC (4,8%), concluindo-se, estarem relacionados à baixa freqüência de transfusões sanguíneas, ao diagnóstico precoce da soroconversão, à não reutilização de máquinas e insumos, à adoção de “boas práticas” nos procedimentos e ao não compartilhamento de frações de injetáveis.
Resumo:
As hepatites B e C continuam sendo um importante problema de saúde pública no Brasil. Neste estudo, determinou-se a prevalência de marcadores sorológicos para as hepatites B e C em indivíduos do Estado do Pará, atendidos no Laboratório Central de Saúde Pública do Pará, no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2005. Foram realizados 11.282 exames para a pesquisa do HBsAg, 2.342 para o anti-HBc e 5.542 para o anti-vírus da hepatite C. A prevalência de HBsAg foi de 3,6% e predominou na faixa etária de 20 a 29 anos, enquanto que o anti-HBc foi observado em 37,7% dos indivíduos. A prevalência do antivírus da hepatite C foi de 3,6% e predominou entre indivíduos acima de 50 anos. Assim, as freqüências dos marcadores encontradas no Pará foram mais altas que em vários outros estados do país, sugerindo a necessidade de medidas de saúde publica mais eficazes no combate a estes agravos na região.
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Translation initiation of hepatitis C virus (HCV) RNA is the initial obligatory step of the viral life cycle, mediated through the internal ribosome entry site (IRES) present in the 5'-untranslated region (UTR). Initiation on the HCV IRES is mediated by multiple structure-specific interactions between IRES RNA and host 40S ribosomal subunit. In the present study we demonstrate that the SLIIIef domain, in isolation from other structural elements of HCV IRES, retain the ability to interact with 40S ribosome subunit. A small RNA SLRef, mimicking the SLIIIef domain was found to interact specifically with human La protein and the ribosomal protein S5 and selectively inhibit HCV RNA translation. More importantly, SLRef RNA showed significant suppression of replication in HCV monocistronic replicon and decrease of negative strand synthesis in HCV cell culture system. Finally, using Sendai virus based virosome, the targeted delivery of SLRef RNA into mice liver succeeded in selectively inhibiting HCV IRES mediated translation in vivo.
Resumo:
Recently, we have demonstrated that the protease domain of NS3 alone can bind specifically to hepatitis C virus (HCV) internal ribosome entry site (IRES) near the initiator AUG, dislodges human La protein and inhibits translation in favor of viral RNA replication. Here, by using a computational approach, the contact points of the protease on the HCV IRES were putatively mapped. A 30-mer NS3 peptide was designed from the predicted RNA-binding region that retained RNA-binding ability and also inhibited IRES-mediated translation. This peptide was truncated to 15 mer and this also demonstrated ability to inhibit HCV RNA-directed translation as well as replication. More importantly, its activity was tested in an in vivo mouse model by encapsulating the peptide in Sendai virus virosomes followed by intravenous delivery. The study demonstrates for the first time that the HCV NS3-IRES RNA interaction can be selectively inhibited using a small peptide and reports a strategy to deliver the peptide into the liver.
Resumo:
Background: Interaction of non-structural protein 5A (NS5A) of Hepatitis C virus (HCV) with human kinases namely, casein kinase 1 alpha (ck1 alpha) and protein kinase R (PKR) have different functional implications such as regulation of viral replication and evasion of interferon induced immune response respectively. Understanding the structural and molecular basis of interactions of the viral protein with two different human kinases can be useful in developing strategies for treatment against HCV. Results: Serine 232 of NS5A is known to be phosphorylated by human ck1 alpha. A structural model of NS5A peptide containing phosphoacceptor residue Serine 232 bound to ck1 alpha has been generated using the known 3-D structures of kinase-peptide complexes. The substrate interacting residues in ck1 alpha has been identified from the model and these are found to be conserved well in the ck1 family. ck1 alpha - substrate peptide complex has also been used to understand the structural basis of association between ck1 alpha and its other viral stress induced substrate, tumour suppressor p53 transactivation domain which has a crystal structure available. Interaction of NS5A with another human kinase PKR is primarily genotype specific. NS5A from genotype 1b has been shown to interact and inhibit PKR whereas NS5A from genotype 2a/3a are unable to bind and inhibit PKR efficiently. This is one of the main reasons for the varied response to interferon therapy in HCV patients across different genotypes. Using PKR crystal structure, sequence alignment and evolutionary trace analysis some of the critical residues responsible for the interaction of NS5A 1b with PKR have been identified. Conclusions: The substrate interacting residues in ck1 alpha have been identified using the structural model of kinase substrate peptide. The PKR interacting NS5A 1b residues have also been predicted using PKR crystal structure, NS5A sequence analysis along with known experimental results. Functional significance and nature of interaction of interferon sensitivity determining region and variable region 3 of NS5A in different genotypes with PKR which was experimentally shown are also supported by the findings of evolutionary trace analysis. Designing inhibitors to prevent this interaction could enable the HCV genotype 1 infected patients respond well to interferon therapy.
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Changes in circulating miRNA profiles have been associated with different diseases. Here we demonstrate the circulating miRNA profile in serum of HCV infected individuals using a microRNA array that profiles the expression of 940 miRNAs. Serum samples from two HCV genotype -1 and two HCV genotype -3 infected individuals were compared with healthy controls. Expression levels of miR-134, miR-198, miR-320c and miR-483-5p that were commonly upregulated in case of both genotypes were validated in 36 individual patient serum samples. Serum miR-134, miR-320c and miR-483-5p were significantly upregulated during HCV infection. miR-320c and miR-483-5p were also upregulated in HCV-JFH1 infected cells and cell culture supernatant. Pathway analysis of putative target genes of these miRNAs indicated involvement of PI3K-Akt, NFKB and MAPK signaling pathways. Results revealed novel insights on the role of circulating miRNAs in mediating pathogenesis in HCV-infected cells.
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In a recent Nature paper, Hashem et al. attempted to probe deeper into the elusive role of eIF3 in translation initiation of viruses with hepatitis C virus-like internal ribosome entry sites (IRESs), but instead uncovered a surprising role of these IRESs in displacing eIF3 from the 40S subunit, favoring viral translation.
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Hepatitis C virus (HCV) is the causative agent of end-stage liver disease. Recent advances in the last decade in anti HCV treatment strategies have dramatically increased the viral clearance rate. However, several limitations are still associated, which warrant a great need of novel, safe and selective drugs against HCV infection. Towards this objective, we explored highly potent and selective small molecule inhibitors, the ellagitannins, from the crude extract of Pomegranate (Punica granatum) fruit peel. The pure compounds, punicalagin, punicalin, and ellagic acid isolated from the extract specifically blocked the HCV NS3/4A protease activity in vitro. Structural analysis using computational approach also showed that ligand molecules interact with the catalytic and substrate binding residues of NS3/4A protease, leading to inhibition of the enzyme activity. Further, punicalagin and punicalin significantly reduced the HCV replication in cell culture system. More importantly, these compounds are well tolerated ex vivo and `no observed adverse effect level' (NOAEL) was established upto an acute dose of 5000 mg/kg in BALB/c mice. Additionally, pharmacokinetics study showed that the compounds are bioavailable. Taken together, our study provides a proof-of-concept approach for the potential use of antiviral and non-toxic principle ellagitannins from pomegranate in prevention and control of HCV induced complications.
Resumo:
In this study, we combine available high resolution structural information on eukaryotic ribosomes with low resolution cryo-EM data on the Hepatitis C Viral RNA (IRES) human ribosome complex. Aided further by the prediction of RNA-protein interactions and restrained docking studies, we gain insights on their interaction at the residue level. We identified the components involved at the major and minor contact regions, and propose that there are energetically favorable local interactions between 40S ribosomal proteins and IRES domains. Domain II of the IRES interacts with ribosomal proteins S5 and S25 while the pseudoknot and the downstream domain IV region bind to ribosomal proteins S26, S28 and S5. We also provide support using UV cross-linking studies to validate our proposition of interaction between the S5 and IRES domains II and IV. We found that domain IIIe makes contact with the ribosomal protein S3a (S1e). Our model also suggests that the ribosomal protein S27 interacts with domain IIIc while S7 has a weak contact with a single base RNA bulge between junction IIIabc and IIId. The interacting residues are highly conserved among mammalian homologs while IRES RNA bases involved in contact do not show strict conservation. IRES RNA binding sites for S25 and S3a show the best conservation among related viral IRESs. The new contacts identified between ribosomal proteins and RNA are consistent with previous independent studies on RNA-binding properties of ribosomal proteins reported in literature, though information at the residue level is not available in previous studies.