1000 resultados para Solos - Acidez. Fertilidade
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo descrever os teores totais e disponíveis de cobre, ferro, manganês e zinco e suas relações com a acidez, fertilidade, textura e mineralogia de latossolos sob pastagens na Região do Cerrado. Os solos estudados foram amostrados em três regiões: às margens das rodovias GO-060 e BR-154, entre os municípios de Goiânia, GO, e Barra do Garças, MT; no Distrito Federal, e nos municípios de Unaí e Paracatu, noroeste de Minas Gerais. Coletaram-se 54 amostras na camada de 0-20 cm. Relacionaram-se as quantidades disponíveis de Cu, Fe, Mn e Zn (extraídos com DTPA) com seus teores totais, textura, mineralogia e variáveis químicas dos solos, por meio da análise de componentes principais. Os teores totais e disponíveis desses elementos foram extremamente variáveis. A disponibilidade de Fe, Cu e Mn se relacionou principalmente com os teores de ferro cristalino e com o pH em água. A disponibilidade de Zn se relacionou principalmente com a capacidade de troca catiônica do solo. O Zn é, entre os micronutrientes avaliados, o mais freqüentemente limitante ao desenvolvimento das pastagens na Região do Cerrado.
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A acidez do solo é um dos mais importantes fatores que limitam a produção em regiões tropicais. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da calagem na fertilidade do solo e na nutrição e produtividade da goiabeira (Psidium guajava L.). O experimento foi realizado na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro, São Paulo, em um Latossolo Vermelho distrófico (V = 26 % na camada de 0-20 cm), no período de agosto/1999 a julho/2006. As doses de calcário empregadas foram: 0; 1,85; 3,71; 5,56 e 7,41 t ha-1. Durante 78 meses após aplicação do corretivo foram realizadas análises químicas de solo. Foi feita avaliação do estado nutricional e da produtividade durante cinco safras agrícolas. A calagem promoveu alteração nos atributos químicos do solo ligados à acidez, elevando o pH, Ca, Mg, soma de bases (SB) e saturação por bases (V) e diminuindo H + Al, até 60 cm. Os teores foliares de Ca e Mg aumentaram com as doses de calcário. As maiores produções acumuladas de frutos estiveram associadas a um valor de V de 50 % na linha e 65 % na entrelinha das goiabeiras.
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Resumo:O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da adubação sobre os teores de P e K, em solo com fertilidade construída, e identificar as doses de N, P e K necessárias para obtenção de maior rentabilidade com a rotação entre soja e milho nesses solos. O experimento foi realizado durante três safras, em propriedade com alto investimento tecnológico, em Latossolo Vermelho-Amarelo argiloso de Cerrado, com elevada fertilidade. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com parcelas subdividas e três repetições. Os tratamentos consistiram de 0, 50, 100 e 150% das doses de fertilizantes NPK recomendadas na semeadura (parcelas) e das doses de KCl (soja) e N (milho) em cobertura (subparcelas). Mesmo após a colheita das três safras, os teores de P (Mehlich-1) se mantiveram inalterados no solo sem adubação. Além disso, não houve decréscimo na produtividade da soja na ausência de adubação. O milho, no entanto, foi mais sensível à redução de adubação, com o máximo retorno econômico obtido com 312 kg ha-1 do adubo formulado 10-32-10, e 263 kg ha-1 de ureia em cobertura. Solos com fertilidade construída demandam ajustes de manejo de adubação, para o uso eficiente dos fertilizantes em lavouras com alto investimento tecnológico.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Pós-graduação em Agronomia (Agricultura) - FCA
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Pós-graduação em Agronomia (Agricultura) - FCA
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Neste trabalho procura-se destacar as principais características das várzeas que ocorrem no Estado do Amazonas e suas influências sobre as atividades agrícolas, tomando-se como base trabalhos desenvolvidos nesse ecossistema. No Amazonas são diferenciados dois grandes ecossistemas: "terra firme" e "várzeas". Terra firme é um termo genérico, usado na Amazônia, para designar locais que não sofrem inundações provocadas pelos rios. O termo "Várzea" é utilizado para designar áreas situadas às margens dos rios de água "barrenta" ou "branca", sujeitas a inundações periódicas causadas pelos rios. Essas enchentes contribuem anualmente com novos depósitos de sedimentos, oferecendo uma camada de solo novo e fértil, às margens do rio Solimões e afluentes. Nas margens dos rios de água clara ou preta, não há formação de várzeas. As que se formam às margens desses rios são por influência dos rios de água barrenta e são menos férteis do que aquelas que ocorrem às margens desses rios. As várzeas, por apresentarem solos de fertilidade mais elevada, são intensivamente utilizados para fins agrícolas, no período em que não estão inundadas. As produtividades das culturas nesse ecossistema são mais elevadas do que nas terras firmes mas, o cultivo contínuo, sem inundação dos rios, leva a decair essa produtividade. Um dos principais fatores limitantes para o uso contínuo da várzea é a infestação por ervas daninhas. A distância dos mercados consumidores é um fator que deve ser considerado, quando da definição da utilização das várzeas, para fins agrícolas.
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Estudou-se a ciclagem de nutrientes de duas formações florestais ("floresta baixa", com dossel atingindo 15 m de altura, e "floresta alta", 25 m de altura), características dos cordões arenosos da planície litorânea da Ilha do Mel, Paranaguá, Paraná, de 14 de junho de 1991 a 12 de junho de 1993. Nesta primeira parte, foram analisadas as características químicas e físicas dos solos, relacionando-as com o meio físico e com o material de origem. Os solos foram classificados como podzóis, distróficos e álicos, fortemente ácidos, de textura arenosa, estando a profundidade do horizonte B iluvial relacionada com a faixa de oscilação do lençol freático. Nas duas áreas, os solos apresentam fertilidade semelhante, caracterizando-se pela baixa CTC, alto potencial de lixiviação, fazendo com que a matéria orgânica seja a principal responsável pela retenção de íons no solo. Ocorrem, também, dois compartimentos distintos de nutrientes, um no horizonte A1 e outro no B iluvial. Embora a fertilidade dos solos seja considerada bastante baixa, a vegetação apresenta-se bem desenvolvida. As diferenças no desenvolvimento entre as duas florestas estudadas podem estar relacionadas com a disponibilidade de água e de nutrientes do horizonte B. Na floresta alta, tanto o lençol freático como o horizonte B estão mais próximos da superfície, possibilitando que essa formação esteja menos sujeita ao estresse hídrico, além de poder aproveitar, mais facilmente, os nutrientes acumulados no horizonte B.
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Atualmente, percebe-se o interesse na calagem superficial, sem prévia incorporação, para instalação do sistema plantio direto (SPD). Dessa forma, objetivou-se determinar os efeitos de granulometria e doses de calcários no SPD, em fase de implantação, e no sistema de plantio convencional (SPC) sobre o pH, H + Al, Ca2+ e Mg2+. O experimento foi realizado no ano agrícola de 1998/99, na FCA/UNESP-Botucatu (SP), em Latossolo Vermelho. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com parcelas subsubdivididas e quatro repetições. As parcelas representaram os sistemas de plantio (SPD e SPC); as subparcelas, a granulometria dos calcários [grosso (PRNT = 56 %) e fino (PRNT = 90 %)], e as subsubparcelas, as doses de 2, 4 e 6 t ha-1 (calcário grosso) e 1,2; 2,4 e 3,6 t ha-1 (fino). O solo foi amostrado, a 0-5, 5-10, 10-20 e 20-40 cm de profundidade, 1, 3 e 12 meses após a aplicação dos corretivos. A análise de variância não detectou interação tripla entre os fatores. A aplicação de calcário superficial no SPD, independentemente da granulometria e da dose, alterou positivamente os atributos químicos do solo (0-5 e 5-10 cm), 12 meses após a calagem. O corretivo continuou reagindo, independentemente do sistema de plantio, de forma intensa, mesmo após três meses. A aplicação de doses mais elevadas de calcário, com maior granulometria, sugeriu efeito residual prolongado.
Ocorrência da macaúba em Minas Gerais: relação com atributos climáticos, pedológicos e vegetacionais
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O objetivo deste trabalho foi relacionar a ocorrência da macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Martius) no Estado de Minas Gerais a atributos climáticos, pedológicos e vegetacionais. O Estado possui três grandes regiões de ocorrência de macaúba: Alto Paranaíba, Zona Metalúrgica e Montes Claros. A região de Montes Claros é relativamente mais quente e mais seca do que as outras duas, porém as diferenças macroclimáticas regionais não chegam a representar um fator limitante à ocorrência da macaúba. Dentro de cada região, foram selecionadas e amostradas nove seqüências de solos na paisagem, totalizando 27 perfis de solo, registrando-se, inclusive, a vegetação primitiva. O uso de atributos químicos e físicos do solo permitiu separar de forma eficiente os conjuntos de segmentos da paisagem (sítios) com e sem macaúba, mediante a análise de componentes principais, dos quais as correlações com os atributos químicos são os mais relevantes. A ocorrência de macaúba acompanhou áreas de solos com fertilidade natural mais elevada e vegetação primitiva de fisionomia florestal, o que mostra que a espécie avança como pioneira, evitando extremos de deficiência de nutrientes e de água. Os resultados evidenciam que, nos casos estudados, a ocorrência da macaúba só se verificou quando a vegetação primitiva é de floresta subcaducifólia.
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Foram investigados a distribuição do fósforo, o pH e a umidade do solo no bulbo molhado em um Latossolo sem vegetação, após fertirrigação com ácido fosfórico, durante 21 dias. O experimento foi instalado na UNESP/Jaboticabal - SP, em blocos casualizados, com cinco repetições. Os tratamentos foram 0; 30; 60; 90 e 120 kg ha-1 de P2O5, dividindo-se as doses em quatro aplicações semanais, via fertirrigação. Após a última aplicação, foram abertas trincheiras nos bulbos molhados e coletadas amostras de solo em quadrículas de 100 cm². O ácido fosfórico provocou aumento da acidez e elevados teores de fósforo no bulbo, principalmente até 30 cm de distância lateral e até 40 cm de profundidade, em relação ao ponto de gotejamento. O aumento da dose de ácido fosfórico (90 e 120 kg ha-1 de P2O5) provocou maiores teores de fósforo e maior acidificação do solo até 30 cm de distância lateral e até 40 cm de profundidade. A distribuição do fósforo e seu efeito no pH no volume de solo molhado não seguiram a distribuição de umidade no mesmo.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação superficial de calcário em plantio direto, na produtividade e nas características tecnológicas dos grãos de cultivares de feijão. O trabalho foi desenvolvido durante dois anos agrícolas, em Latossolo Vermelho distrófico, em condições de sequeiro. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram representadas por cultivares de feijão (Carioca, IAC Carioca Eté, Pérola, IAPAR 81 e Campeão 2) e as subparcelas formadas pelas doses de calcário dolomítico (sem aplicação de calcário; 1,8; 3,6 e 5,4 t ha-1). As cultivares de feijão tiveram desenvolvimento produtivo distinto em função das doses de calcário aplicadas superficialmente no sistema plantio direto. A cultivar Campeão 2 foi mais produtiva nos dois anos de experimentação e a cultivar IAPAR 81 respondeu linearmente ao aumento das doses de calcário no segundo ano agrícola. Houve efeito da interação dos fatores cultivares x doses de calcário para o tempo de cozimento, nos dois anos de experimentação, com aumento dessa característica na cultivar IAPAR 81, em função do incremento das doses de calcário. Comportamento semelhante foi obtido pela cultivar Pérola, porém apenas no segundo ano agrícola. O teor de proteína bruta variou de 210 a 230 g kg-1 e a relação de hidratação ficou próxima de 2,0 não sendo influenciados pelas doses de calcário e pelas cultivares de feijão.