435 resultados para Solidão - Loneliness
Resumo:
Este estudo pretende explorar a natureza da vergonha, enquanto vivência emocional, e a sua relação com a solidão nos doentes mentais crónicos. Foi avaliada a vergonha interna e externa, a solidão, e estados emocionais negativos, nomeadamente a depressão, ansiedade e stress. Nesta investigação participaram 41 utentes com diagnóstico de perturbação mental. Para avaliar as variáveis psicológicas pretendidas foi utilizada a Escala de Vergonha Interna (ISS), a Escala de Vergonha Externa (OAS), A Escala de Solidão UCLA e a Escala de Depressão, Ansiedade e Stress (DASS-21). Os resultados indicaram que os doentes mentais da nossa amostra apresentam maiores níveis de vergonha comparativamente à população geral. São as mulheres que apresentam valores mais elevados de vergonha interna, enquanto os divorciados apresentam maiores índices de vergonha externa e de solidão. Os doentes que têm uma actividade laboral manifestam menores níveis de solidão e de depressão. Quanto mais elevadas as habilitações literárias dos participantes, menor é o nível de ansiedade. No estudo de comparação entre doentes institucionalizados e não-institucionalizados, verificou-se que os primeiros apresentam níveis significativamente mais elevados de ansiedade, não se distinguindo relativamente à percepção de solidão e de vergonha (interna e externa). A análise da relação entre as variáveis evidenciou que os valores de vergonha interna e de solidão estavam associados de forma positiva e elevada à depressão e de forma moderada à ansiedade e stress. Não obstante as limitações reconhecidas, o presente estudo contribuiu para um melhor conhecimento dos estados emocionais negativos nos doentes mentais. / This study aims to explore the nature of shame, while emotional experience and its relationship with loneliness in the chronic mentally ill. We evaluated the internal and external shame, loneliness, and negative emotional states, including depression, anxiety and stress. 41 users participated in this investigation with a diagnosis of mental disorder. To assess the psychological variables was intended to use Internal Shame Scale (ISS), the Foreign Shame Scale (OAS), the UCLA Loneliness Scale and the Scale for Depression, Anxiety and Stress (DASS-21). The results indicated that the mentally ill in our sample have higher levels of shame compared to the general population. They are women who have higher levels of internal shame, while the divorced have higher rates of external shame and loneliness. Patients who have a work activity demonstrate lower levels of loneliness and depression. The higher the educational level of participants, the lower the level of anxiety. In the comparative study of institutionalized patients and non-institutionalized, it was found that the former have significantly higher levels of anxiety, not distinguishing relation to the perception of loneliness and shame (internal and external). The analysis of the relationship between the variables showed that the values of internal shame and loneliness were positively associated with depression and high and moderately to anxiety and stress. Despite the recognized limitations, this study contributes to a better understanding of negative emotional states in the mentally ill.
Resumo:
Daqui por 40 anos viverão em Portugal quase 3 pessoas com mais de 65 anos para cada jovem com menos de 15 anos. O nosso país estará assim, dentro de poucos anos, com uma pirâmide etária invertida. Enquanto país maioritariamente idoso, temos que saber lidar com os problemas da velhice. Com o avançar da idade é inevitável que estas pessoas sejam confrontadas com inúmeras mudanças quer físicas, psicológicas e sociais, mas também com dificuldades inerentes à velhice, como é o caso da solidão e depressão. Estas duas entidades são consideradas os principais problemas que alteram significativamente a qualidade de vida das pessoas idosas. Este estudo, de natureza exploratória, visa perceber se a solidão é uma entidade isolada da depressão. Participaram neste estudo 84 indivíduos com idades compreendidas entre os 65 e os 90 anos. Aplicaram-se as escalas UCLA e GDS de forma a averiguar se existem sujeitos sem depressão que apresentam elevados níveis de solidão. O principal resultado permite-nos constatar que se pode ter solidão, sem ter depressão. Constatou-se também que quanto mais se avança na idade maior são os sentimentos de solidão, e que as mulheres apresentam maiores níveis de solidão. / Forty years from now, Portugal will have a ratio of 3 people aged over 65 years old for 1 aged 15 years old. This means that Portugal will have an inverted age pyramid. The ageing process, inevitably, brings changes and difficulties whether physical, psychological or social. Among the problems that significantly change the quality of life of elderly people we will find depression and loneliness. In the present study, the main objective is to understand if loneliness is independent from depression or if they are concomitant entities. We also examine if loneliness changes with age and gender. The study, exploratory in nature, was constituted by 84 participants aged between 65 years old and 90 years old. It was administrated the UCLA and GDS scales. The main results show that there are people with loneliness but without depression, that loneliness feelings are higher as people advance in age and that women score higher in the loneliness scale.
Resumo:
O presente estudo, propõe-se explorar a relação entre os constructos de solidão e depressão, contribuindo para esclarecer em que medida a primeira pode ser considerada uma entidade diagnóstica separada da depressão ou pelo contrário, apenas percebida na relação com a mesma. Pretendeu-se averiguar se existem indivíduos sem depressão que apresentem significativos níveis de solidão. Nesta análise privilegiamos, ainda, a perspetiva temporal, pretendemos verificar se há diferenças significativas na evolução do sentimento de solidão, após o período intervalar de três meses. Participaram, neste estudo, uma amostra de 60 indivíduos com idades compreendidas entre os 40 e os 86 anos, sendo a média aproximada de 52 anos. Os instrumentos utilizados para recolher os dados foram um breve Questionário Sociodemográfico; a adaptação portuguesa da Escala de Solidão da UCLA e a Escala Geriátrica de Depressão (GDS). Os dados foram submetidos a análise pelos princípios da estatística paramétrica. Neste estudo a fidedignidade global demonstrou ser elevada sendo o valor de Alpha Cronbach’s de 0,939.A hipótese central foi confirmada constatando-se que, apesar de existir uma associação estatisticamente significativa entre a solidão e a depressão, existem indivíduos sem depressão que apresentam elevados níveis de solidão (p>0,001). Não se verificou uma relação de prevalência da solidão no género feminino e a mesma foi maior em grupos etários mais elevados, no entanto, essa diferença não se revelou estatisticamente significativa. Recorrendo aos testes do qui-quadrado da independência; de concordância Kappa de cohen e ao teste t de student, concluiu-se que existe uma associação significativa de concordância moderada entre a solidão, ao longo do tempo. Esta conclusão reforça a análise da manutenção dos níveis de solidão quando não existe intervenção terapêutica específica. / This study aims to explore the relationship between the constructs of loneliness and depression, helping to clarify how far the former can be considered a separate diagnostic entity of depression or on the contrary, only perceived in relation to the same. We sought to determine whether there are individuals without depression who present significant levels of loneliness. In this analysis we also focus on the temporal perspective. We plan to check for statistically significant differences in the evolution of the feeling of loneliness after a three month period. A sample of 60 individuals aged between 40 and 86, with an average age of approximately 52, participated in this study. The instruments used to collect the data were a brief Sociodemographic Questionnaire, the Portuguese adaptation of the UCLA Loneliness Scale and the Geriatric Depression Scale (GDS). The data were subjected to an analysis based on the principles of parametric statistics. In this study the overall reliability proved to be high, Cronbach's alpha value being 0,939. A central hypothesis was confirmed verifying that, although there is a statistically significant association between loneliness and depression, there are individuals without depression presenting high levels of loneliness (p <0.001). There was no ratio of loneliness prevaling in females and the same was higher in older age groups, but this difference did not prove to be statistically significant. Using Cohen’s Kappa chi-square independance and agreement tests; and the Student t test, we concluded that there is a significant association of a moderate correlation in loneliness over time. This reinforces the analysis that loneliness levels are maintained when there is no specific therapeutic intervention.
Resumo:
Parece existir uma associação entre solidão e uma pobre qualidade subjetiva do sono. Em reforço desta ideia, alguns estudos mostraram que os sentimentos de solidão se associam a uma menor satisfação do sono, mesmo que a sua duração não esteja diminuída. Outros mostraram que a solidão se associa a sintomas depressivos. Sabe-se que na institucionalização são frequentes os problemas de sono, depressão e solidão. No entanto, falta saber o que se passa nas respostas sociais portuguesas. Assim foram os nossos principais objetivos descrever a qualidade subjetiva do sono e analisar a intensidade dos sintomas depressivos e dos sintomas de solidão em idosos institucionalizados, comparar com uma subamostra de idosos não institucionalizados e analisar a relação entre estas variáveis nas duas subamostras. Cento e quarenta idosos, com 70 institucionalizados e 70 não institucionalizados foram emparelhados por idade, sexo, escolaridade, estado civil e sem défice cognitivo. A média de idades foi de 76,58 (DP = 6,10), sendo 104 mulheres e 36 homens. Como instrumentos para a análise utilizámos um Questionário Sociodemográfico, o Questionário sobre o Sono na Terceira Idade, o Inventário de Depressão Geriátrica e a Escala de Solidão da Universidade da Califórnia, Los Angeles. Verificou-se que os idosos institucionalizados apresentavam mais sentimentos de solidão do que os não institucionalizados. Contudo, não se verificaram diferenças entre as duas subamostras em relação aos sintomas depressivos e à qualidade subjetiva do sono. Através de uma análise correlacional verificou-se nas duas subamostras que quanto pior a qualidade subjetiva do sono mais sintomas depressivos se observavam e quanto mais sintomas depressivos, mais sentimentos de solidão. Concluímos que não houve diferenças na qualidade subjetiva do sono pelo tipo de resposta social ainda que haja mais sintomas depressivos e sintomas de solidão nos idosos institucionalizados. Não encontrámos também relação entre o sono e a solidão nos idosos institucionalizados. / There seems to be an association between loneliness and poor subjective sleep quality. In support of this idea, some studies have shown that feelings of loneliness are associated with less satisfaction sleep, even if your life is not diminished. Others have shown that loneliness is associated with depressive symptoms. It is known that in the institutionalization are frequent problems with sleeping, depression and loneliness. However, lack know what is happening in the Portuguese social responses. So were our main objectives describe the subjective quality of sleep and analyze the intensity of depressive symptoms and loneliness symptoms in institutionalized elderly, compared with a non-institutionalized elderly subsample and analyze the relationship between these variables in both subsamples. One hundred and forty older adults, with 70 institutionalized and 70 non-institutionalized were matched by age, sex, education, marital status and without cognitive impairment. The average age was 76.58 (SD = 6.10), including 104 women and 36 men. As tools for the analysis we used a sociodemographic questionnaire, the Questionnaire About Sleep in the Older Adults, Geriatric Depression Inventory and the Loneliness Scale of the University of California, Los Angeles. It was found that the institutionalized older adults had more feelings of loneliness than noninstitutionalized. However, there were no differences between the two subsamples in relation to depressive symptoms and subjective sleep quality. Through a correlational analysis it was found in the two subsamples that the worse the subjective sleep quality more depressive symptoms were observed and the more depressive symptoms, more feelings of loneliness. We concluded that there no differences in subjective sleep quality by the type of social response even though there are more depressive symptoms and symptoms of loneliness in the elderly. Also we did not find relationship between sleep and loneliness in the elderly.
Resumo:
Uma “rede social” diz respeito a uma estrutura constituída por pessoas ou organizações que partilham interesses, motivações e valores comuns. Um ponto partilhado pelos diversos tipos de rede social é a troca de informações, conhecimentos, interesses e esforços na tentativa de atingir objectivos comuns, muitas vezes potencializando forças e recursos em situações de crise. Recentemente tem-se ouvido falar bastante deste conceito aplicado à internet. A maternidade constitui, por si só, um momento de crise na vida de cada família e de cada mulher, requerendo adaptações e mudanças. O estudo realizado teve o intuito de avaliar o suporte online e offline (denominando-se essas ligações de redes sociais), no caso específico de assuntos ligados à maternidade. Pretendeu-se verificar também se existia uma correlação entre estes tipos de suporte e os níveis de stress e solidão sentidos pelas mães. Por último, aferiu-se ainda a influência que a idade dos filhos teria nesta adesão a grupos de suporte à maternidade, no Facebook. Este estudo teve uma amostra constituída por 170 mulheres (mães), estando as suas idades compreendidas entre os 25 e os 62 anos. Os resultados revelaram que apesar de não haver diferenças estatisticamente significativas entre o apoio online e offline, as mulheres que pertencem a grupos do Facebook tendem a sentir mais suporte por parte das plataformas de suporte disponíveis. Constatou-se ainda que não existem diferenças significativas entre os níveis de solidão e stress, entre mães que pertencem a grupos e mães que não pertencem. Foi interessante verificar que as mulheres com filhos mais novos (faixa etária dos 0-4 anos) têm uma presença mais significativa em grupos de apoio à maternidade, no Facebook. Pensamos que isso se deve às dúvidas e ao stresse gerado por um primeiro filho ou pela introdução de mais um filho no núcleo familiar, nos primeiros anos em que tal ocorre, procurando por isso mais activamente grupos que ajudem como rede de suporte, para partilhas, apoio emocional e esclarecimento de dúvidas. / A “social network” refers to a structure formed by individuals or organisations that share interests, motivations and common values. A feature shared by several types of social network is the exchange of information, knowledge, interests and efforts, in an attempt to achieve common goals, often potentiating strengths and resources in crisis situations. Recently, we have heard of this concept applied to the internet. Motherhood is, by itself, a moment of crisis in the life of every family and every woman, requiring adaptations and changes. This study aimed to assess online and offline supports (being these connections themselves denominated social networks), in the specific case of motherhood-related issues. It was also intended to confirm whether there was a correlation between these types of support and stress and loneliness levels sensed by mothers. Finally, it was evaluated as well the influence that the children’s age would have on this adherence to motherhood support groups on Facebook. This study had a sample of 170 women (mothers), with ages between 25 and 62 years. The results showed that, although there are no statistically significant differences between the online and offline support, women who belong to Facebook groups tend to feel more support from the available support platforms. It was shown as well that there are no significant differences between loneliness and stress levels among mothers who belong to groups and mothers who do not belong to those groups. It was interesting to find that women with young children (aged 0-4 years old) have a more significant presence in motherhood support groups on Facebook. We think that this is due to the doubts and the stress generated by a first child or the introduction of another child in the household, therefore making sense that they seek, in the early years of the child’s life, groups that help as a support network, for shares, emotional support and answering questions.
Resumo:
RESUMO Objetivos: A presente investigação teve como principais objetivos descrever a qualidade subjetiva do sono e as perturbações do sono e analisar a intensidade dos sintomas depressivos e dos sentimentos de solidão em idosos institucionalizados; comparar estes dados com um grupo de idosos não institucionalizados e analisar a relação entre estas variáveis nos dois grupos. Métodos: Este estudo insere-se no Projeto Trajetórias do Envelhecimento de Idosos em Resposta Social de onde foi retirada uma amostra de cento e quarenta idosos sem défice cognitivo, com 70 institucionalizados e 70 não institucionalizados emparelhados por idade, sexo, escolaridade e estado civil. A média de idades foi de 76,58 (DP = 6,10), incluindo 104 mulheres e 36 homens. Como instrumentos foram utilizados um Questionário Sociodemográfico, o Questionário sobre o Sono na Terceira Idade, a Escala Geriátrica de depressão e a Escala de Solidão da Universidade da Califórnia, Los Angeles. Resultados: Verificou-se que os idosos institucionalizados apresentavam mais sentimentos de solidão do que os não institucionalizados. Contudo, não se verificaram diferenças entre os dois grupos em relação aos sintomas depressivos, qualidade subjetiva do sono ou perturbações do sono, com algumas exceções: os idosos residentes na comunidade mostraram ter a perceção de demorar mais tempo a adormecer, de acordar mais cedo e de ter mais pesadelos. Através de uma análise correlacional verificou-se, na amostra global, que quanto pior a qualidade subjetiva do sono mais sintomas depressivos se observavam e quanto mais sintomas depressivos, mais sentimentos de solidão, não havendo, contudo, relação entre o sono e a solidão. Conclusões: Concluímos que a situação de institucionalização se acompanha de mais sentimentos de solidão, mas não de sintomas depressivos ou de pior qualidade de sono. Por esse motivo, sugere-se que se desenvolvam programas de intervenção dirigidos à solidão em idosos institucionalizados. ABSTRACT Aims: The main objectives of this investigation were to describe the subjective quality of sleep and sleep disorders and analyze the intensity of depressive and loneliness symptoms in institutionalized elderly people; compare these data against a non-institutionalized elderly people subsample and analyze the relationship between these variables in both subsamples. Method: This study is part of Trajectories of Elderly Aging in Social Response Project from which a sample of one hundred and forty elderly people with no cognitive impairment was taken, with 70 institutionalized and 70 non-institutionalized matched by age, sex, education, and marital status. The average age was 76.58 (SD = 6.10), including 104 women and 36 men. The tools used for this analysis were a sociodemographic questionnaire, the Questionnaire About Sleep in the Older Adults, Geriatric Depression Scale, and the Loneliness Scale of the University of California, Los Angeles. Results: The study confirmed that institutionalized elderly people had more feelings of loneliness than those non-institutionalized. However, there were no differences between the two subsamples regarding depressive symptoms and subjective sleep quality or sleep disturbances, with some exceptions: Elderly people living in the community showed to have the perception of taking more time to fall asleep, waking up earlier, and having more nightmares. Through a correlational analysis it was found, in both subsamples, that the worse the subjective sleep quality the more depressive symptoms were observed; and the more depressive symptoms, the more feelings of loneliness, despite of not existing a relation between sleep and loneliness. Conclusions: We concluded that institutionalization is linked to more feelings of loneliness but not to depressive symptoms nor to worse quality of sleep. For this reason, it is suggested that intervention programs are developed with a focus on elderly institutionalized populations.
Resumo:
Este estudo surgiu com o intuito de compreender se os mais velhos continuam, após a transição para a reforma, a participar na esfera da economia, formal e informal, e da sociabilidade, analisando com mais pormenor no que se refere a esta última faceta o sentimento de solidão. Partindo dos diferentes enquadramentos teóricos sobre o contributo socioeconómico dos idosos o objetivo foi compreender, no campo empírico, a posição dos sujeitos relativamente à transição para a reforma e de que forma os mesmos se percecionavam em áreas ligadas à produtividade e sociabilidade. A amostra foi intencional (N=30) e abrangeu sujeitos com idade igual ou superior a sessenta e cinco anos, com pelo menos um ano de reforma e residentes na Alta de Coimbra. A entrevista semiestruturada e a observação direta foram os instrumentos selecionados para aprofundar as vivências dos participantes. No que respeita ao tratamento dos dados recorremos à técnica da análise de conteúdo, com base em Bardin, que nos permitiu captar a singularidade de cada sujeito, sem descurar a totalidade das observações. No final concluiu-se que os sujeitos entrevistados vivenciam a transição para a reforma de maneiras distintas, reforçando assim a heterogeneidade deste grupo, e que são dotados de um capital social e económico que urge potencializar, quer no seio da sociedade civil, quer de forma específica no âmbito da Gestão de Recursos Humanos. / This study aims to understand if, after they retire, the elderly continue to get involved in areas like economy, formal and informal, and sociability, analyzing in detail the feeling of loneliness. Bearing in mind the different theories about the elderly’s social and economic contribution, the goal was to empirically understand the attitude of these individuals towards their transition to retirement, and to see how they perceive themselves and their role in productivity and sociability. The sample was intentional (N=30) and has included people aged sixty five and over sixty five, who have been retired for at least one year, and living in Alta de Coimbra. The semisstructured interview and direct observation were used to know the participants’ way of live. In what comes to data processing, we followed the content analysis technique, based on Bardin, which allows us to capture the singularity of each individual, without forgetting the whole set of observations. In the end we have concluded that the interviewed individuals live the transition into retirement in different ways, thus reinforcing the heterogeneity of this group and their social and economic capital, which needs to be put to use, both in civil society and more specifically in the sphere of the human management resources.
Resumo:
Objetivos: O presente estudo tem como objetivo analisar as características estruturais, funcionais e relacionais-contextuais das redes sociais pessoais de famílias unipessoais idosas. Metodologia: Utilizámos para recolha de dados um questionário para caracterizar sociodemograficamente a amostra, o Instrumento de Análise da Rede Social Pessoal (versão para idosos) (IARSP-Idosos) (Guadalupe, 2010; Guadalupe e Vicente 2012) e a escala de solidão UCLA (Neto, 1989). Participantes: A amostra é constituída por 567 indivíduos com média de idades de 75,53 anos, maioritariamente do sexo feminino (63,0%; n = 357). Predominam os sujeitos casados (53,7%; n = 304), com filhos (87,8%; n = 498) e em situação de coabitação (n = 450; 79,4%). Contudo, 20,6% (n = 117) vivem sós, constituindo as famílias unipessoais. Resultados: As redes sociais dos idosos têm em média 7,99 elementos, predominantemente familiares (M = 76,89%). Os participantes percecionam um nível elevado de apoio por parte das suas redes. São redes coesas, pouco dispersas e os contactos entre os elementos são frequentes. As mulheres, os indivíduos solteiros, viúvos ou divorciados e os idosos sem filhos têm uma maior probabilidade de viverem sós (p < 0,05) e estes apresentam uma maior probabilidade de necessitar de apoio social formal (p < 0,05). As famílias unipessoais, quando comparadas com os que não vivem sós, apresentam um maior número de campos relacionais e maior proporção de relações de amizade e de vizinhança (p < 0,05). Têm menor perceção de apoio material e instrumental, informativo, companhia social, acesso a novos vínculos e reciprocidade de apoio (p < 0,05). Além disso, referem menor frequência de contactos e uma maior dispersão geográfica (p < 0,05). Nas famílias unipessoais, observou-se a existência de correlações negativas significativas (p < 0,05) entre a percepção de solidão e o tamanho da rede, a proporção das relações familiares na rede, o apoio emocional e informativo e a reciprocidade de apoio. CONCLUSÃO: Os idosos com famílias unipessoais percecionam menor apoio por parte das suas redes, tendo uma maior propensão à solidão. É fundamental, ao longo do ciclo vital, promover a quantidade e qualidade dos vínculos, no sentido de manter a efetividade do suporte das redes mesmo quando se vive só. / Objectives: The present study aims to analyze the structural, functional and relational-contextual characteristics of older single-person households. Methodology: We used as instruments a questionnaire to evaluate sociodemographic data, the Instrumento de Análise da Rede Social Pessoal (version for elderly people: IARSP-Idosos) (Guadalupe, 2010; Guadalupe e Vicente 2012) and the UCLA Loneliness Scale (Neto, 1989). Participants: The sample consists of 567 individuals with an average age of 75.53 years, mostly females (63.0%; n = 357). There is a predominance of married individuals (53.7%; n = 304) with children (87.8%; n = 498). Older people live mainly in cohabitation (n = 450; 79.4%), however 20.6% oh them live alone, constituting one-person households. Results: The elderly personal social networks have 8 elements, on average, with a predominance of family relationships (M = 76.89%). The participants perceived a high level of support from their networks. In general the networks are cohesive, with low dispersion and have frequent contacts. The women, single, widowed or divorced and childless elderly are more likely to live alone (p < 0.05) and to need social services support (p < 0.05). The single-person households, compared with those who do not live alone, have a greater number of relational fields and a higher proportion of friendships and neighborhood relations (p < 0.05). They have a lower perception of material and informative support, social company and acess to new ties and reciprocal support (p < 0.05). They also refer lowest frequency of contacts and a wider geographical dispersion (p < 0.05). In single-person households there was a negative significant correlation between the perception of loneliness and the social network size, the proportion of family relationships in the network, emotional and informational support and reciprocal support. Conclusions: The elderly single-person households perceived less support from their networks and a greater propensity to loneliness. It is critical to promot the quality of ties, rather then their quantity, throughout the life cycle, in order to maintain the network effectiveness even when the person lives alone.
Resumo:
RESUMO: Esta investigação teve como objectivo analisar a relação entre Perspectivas face a morte com o Suporte Social e a Solidão em Idosos. Para esta investigação foi recolhida uma amostra de 117 sujeitos, sendo 34 do género masculino e 83 sujeitos do género feminino com idades compreendidas entre os 65 e os 92 anos (M═76,36; DP═7,150). O protocolo de avaliação foi constituído pela versão portuguesa das Escalas Breves de Perspectivas de Morte (Barros, 2004), Escala de Satisfação de Suporte Social (Ribeiro, 1999) e a Escala de Solidão da UCLA (Neto, 1989). Os resultados revelaram uma correlação negativa entre perspectivas de morte como fim natural e o suporte social (r= .02; p< .05), verificou-se também uma correlação negativa entre perspectiva de morte como fim natural e a solidão (r= -.14; p< .05), e uma correlação positiva entre o suporte social e a solidão (r=.37 ; p< .05; r=.43; p< .05), o que confirmou duas das hipóteses estudadas. Estes resultados foram discutidos em função da literatura e suas implicações no âmbito da terceira idade. ABSTRACT: This study was performed to analyze the relationship between Death Perspectives, Social Support and Loneliness in late life. The sample was composed of 117 adults (34 males and 83 females), ranging in age from 65 and 92 years with a mean of 76,36 years (SD=7,150). Three scales were used for data collection: the Portuguese version of Death Perspectives Scales (Barros, 2004) and The UCLA Loneliness Scale (Neto, 1989), and also Social Support Satisfaction Scale (Ribeiro, 1999). The data revealed a negative correlation between Death Perspectives – death as a natural end and Social Support (r= .02; p< .05), a negative correlation between Death Perspectives – death as a natural end and Loneliness (r= -.14; p< .05) and a positive correlation between Social Support and Loneliness (r=.37; p< .05; r=.43; p<.05),. These results confirmed 2 hypotheses previously made. Considering other studies, these results and their implications were discussed.
Resumo:
Projecto elaborado com vista à obtenção do Grau de Mestre em Teatro, área de especialização em Artes Performativas – Interpretação.
Resumo:
Apesar de haver diferenças de indivíduo para indivíduo, todas as pessoas se encontram num processo de envelhecimento, que se pretende que seja ativo e saudável. Porém, à medida que nos aproximamos da velhice, e por inúmeros fatores, a probabilidade da pessoa se sentir só, de ter sentimentos como a solidão, de estar isolada ou socialmente excluída, aumenta. Este relatório surge de um projeto desenhado e desenvolvido com pessoas que se sentiam sozinhas, sendo pessoas idosas ou com deficiência, e que, por esse motivo, foram encaminhadas para apoio domiciliário. Pretendeu-se assim colmatar algumas das necessidades quotidianas dessas pessoas, sendo relevante entender se esse apoio contribuiu para melhorar a qualidade de vida, evitar ou diminuir os momentos e sentimentos de solidão, através da (re)ativação de redes de apoio. O projeto “Desatando os nós da solidão com laços de afeto” foi, na medida das suas possibilidades, desenhado e desenvolvido com os participantes. Este projeto ramificou-se em três subprojetos, correspondendo cada um, de forma mais específica, às necessidades e aos problemas que cada pessoa sentia, tentando contribuir para a melhoria da qualidade de vida, recorrendo às potencialidades de cada um e aos recursos existentes na comunidade. É um projeto que terá continuidade, pois envolveu voluntários e técnicos da instituição e pessoas das redes de apoio mais próximas dos participantes, mas que já proporcionou algumas mudanças, sendo esse um ponto de partida para alcançar a utopia orientadora do projeto.
Resumo:
RESUMO - O sentimento de solidão tem vindo a tornar-se cada vez mais frequente entre os indivíduos, fruto do desenvolvimento da sociedade moderna. Especificamente, ocorrendo durante a gravidez, situação que produz na mulher importantes alterações não só físicas, como também psicológicas, familiares e sociais, deve passar a ser alvo de uma atenção especial. De um ponto de vista da Saúde Mental, o desenvolvimento saudável da gravidez exige uma rede de suporte social e uma relação conjugal satisfatórias. Tais elementos devem ser considerados como factores protectores do aparecimento de sentimentos de solidão. Pelo contrário, um baixo sentido de coerência e o aparecimento de depressão durante a gravidez são factores de risco que, inevitavelmente, irão interferir na qualidade da ligação materno-fetal, com repercussões no desenvolvimento psico-social do futuro ser humano. Este protocolo de projecto propõe um estudo transversal, exploratório e de natureza quantitativa. Engloba dois sub-estudos, focando os determinantes da solidão e o impacto desta na ligação materno-fetal, e pretende identificar associações pertinentes entre as várias dimensões envolvidas. A amostra em estudo será constituída por 202 grávidas que frequentam o Centro de Saúde de Torres Vedras. As variáveis correspondentes serão operacionalizadas através de questionários estandardizados e validados para a população portuguesa, sendo eles a Escala de Solidão da UCLA, a Escala de Satisfação com o Suporte Social, a Escala de Avaliação de Áreas da Vida Conjugal, a Escala de Ligação Materno-Fetal, a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo e o Questionário de Orientação para Viver. Espera-se identificar e caracterizar as possíveis associações entre a solidão e a satisfação com o suporte social, a satisfação conjugal, a depressão durante a gravidez e o sentido de coerência, que a explicarão, e a ligação materno-fetal, que será influenciada por ela. Os questionários serão respondidos pelas grávidas seleccionadas de acordo com critérios de inclusão e exclusão. Além das descrições estatísticas iniciais, as análises de associação serão realizadas em função das distribuições encontradas, e tendo em conta dimensões do contexto sociodemográfico. Os resultados da investigação serão divulgados num relatório final. ----------------------- ABSTRACT - The feeling of loneliness is increasing as a result of developments in modern society. Specifically occurring during pregnancy, when important changes - physical, psychological and related to the family structure and interaction with society - take place, special attention should be devoted. To maintain good mental health during pregnancy it is important to have good social support and harmonious conjugal relations, both considered as factors preventing the emergence of feelings of loneliness. By contrast low sense of coherence and depression during the pregnancy are risk factors which, inevitably, will affect the quality of the maternal-fetal attachment and have repercussions on the psycho-social development of the future individual. This protocol of draft proposes a transversal exploratory study of a quantitative nature on two sub-studies, exploring the determinants of loneliness and its impact on the maternal-fetal attachment, which intends to identify some correlations between parameters. The study sample is made up of 202 pregnant women who are patients at the Health Centre of the city of Torres Vedras. They will be selected according to criteria of inclusion and exclusion. All variables will be measured through standardized and validated surveys illustrating the Portuguese population, like the Scale of Loneliness of the UCLA, Scale of Satisfaction with the Social Support, Scale of Evaluation of Areas of the Conjugal Life, Maternal-Fetal Attachment Scale, Edinburgh Postnatal Depression Scale, and Orientation To Life Questionnaire. We expect to identify correlations between loneliness and satisfaction with social support and conjugal relations, depression during pregnancy and sense of coherence, which will explain it, and the maternal-fetal attachment, which will influence it. Beyond the initial statistical descriptions, the data analysis will be executed according to the distributions found and will be carried taking into account the socio-demographic context. The results of the survey will be published in a final report.
Resumo:
The fictional work of the author Rubem Fonseca, since its debut in 1963, with the book of tales entitled Os Prisioneiros, it has been evoking a continuing interest in their readers and in the specialized criticism. The doctoral thesis entitled Por dentro da cidade solidão e marginalidade em Rubem Fonseca turns itself to his tale, it is considered by many as the most pungent of the author s literature. It is chosen a corpus of varied tales of the author, and still having as foundation the ideas from scholars of literary narratives, among them Antonio Candido (1980; 1987; 2006), Alfredo Bosi (1999; 2006) and still Walter Benjamin, (2000a; 2000b), the thesis discusses the contemporary Brazilian literature, more specifically the fonsequiana fiction, which exposes in an intense way the modern human condition in big cities: our dramas, inconstancies, desires and loneliness.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo principal investigar o sentimento de solidão e a saúde mental de mulheres casadas, procurando comparar a maneira de compreender e vivenciar este sentimento em mulheres solteiras e casadas, bem como verificar em que medida este sentimento pode ser mitigado pela presença do outro no casamento (coabitação) e em que condições isto ocorria. Partiu-se da hipótese de que esse sentimento é compartilhado por todas as pessoas, já que o ser humano é uno e individual. Logo, a separação eterna do outro, que se inicia quando o bebê percebe que é diferente da mãe e, assim, um indivíduo único, está associado a uma sensação de solidão que acompanha o ser humano por toda a vida. Desta forma, é muito comum ver pessoas se envolver em relacionamentos para diminuir este sentimento, que se vê intensificado a cada dia em função da superficialidade dos vínculos emocionais. A presença de outrem pode ser aproveitada numa relação interpessoal quando se diminui a intensidade da hostilidade, associada ao sentimento de solidão. O antídoto contra tal sentimento vem do fortalecimento do auto-conhecimento, da autonomia, e da amizade por um companheiro que mostra aceitação incondicional pelo verdadeiro self. Para análise deste sentimento em mulheres casadas, foi realizada uma pesquisa quantitativa e qualitativa com mulheres solteiras e universitárias. A escolha da amostra foi aleatória e por conglomerado, em três estágios. Participaram do estudo 184 mulheres, 38% casadas, 7,6% separadas e 52,7% solteiras. Da pesquisa quantitativa foi possível analisar que a percepção das mulheres sobre a solidão vem, em muitos aspectos, de encontro com a teoria psicanalítica. Pelas respostas encontradas percebeu-se que a grande maioria das participantes tem um baixo sentimento de solidão (58,7%) e 41,3% se classificaram com um escore de alto a médio sentimento de solidão, nestes dois grupos a maioria são de mulheres casadas e separadas, sendo que quanto mais nova a mulher maior a tendência a buscar um relacionamento para fugir da solidão, sendo entre as casadas também que isto ocorre com mais freqüência. A partir destes escores, 18 mulheres foram convidadas a participar de uma entrevista diagnóstica. Destas dezoito, seis mulheres apresentavam alto sentimento de solidão, sendo duas casadas, duas solteiras e duas separadas. Da mesma forma as mulheres com média e baixa solidão. Os resultados encontrados nestas entrevistas foram que todas as mulheres que apresentaram um alto sentimento de solidão demonstram uma adaptação ineficaz perante a vida, enquanto que aquelas que apresentaram médio ou baixo sentimento de solidão dificilmente apresentam adaptação ineficaz. Do grupo de médio sentimento de solidão, três mulheres apresentaram adaptação eficaz, e do grupo de baixo sentimento de solidão apenas uma participante apresentou adaptação ineficaz leve. Com isso concluímos que a solidão, quando em alta medida, além de dolorosa indica uma grande dificuldade do indivíduo em lidar com seus aspectos emocionais e produtivos, necessitando de ajuda psíquica.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo principal investigar o sentimento de solidão e a saúde mental de mulheres casadas, procurando comparar a maneira de compreender e vivenciar este sentimento em mulheres solteiras e casadas, bem como verificar em que medida este sentimento pode ser mitigado pela presença do outro no casamento (coabitação) e em que condições isto ocorria. Partiu-se da hipótese de que esse sentimento é compartilhado por todas as pessoas, já que o ser humano é uno e individual. Logo, a separação eterna do outro, que se inicia quando o bebê percebe que é diferente da mãe e, assim, um indivíduo único, está associado a uma sensação de solidão que acompanha o ser humano por toda a vida. Desta forma, é muito comum ver pessoas se envolver em relacionamentos para diminuir este sentimento, que se vê intensificado a cada dia em função da superficialidade dos vínculos emocionais. A presença de outrem pode ser aproveitada numa relação interpessoal quando se diminui a intensidade da hostilidade, associada ao sentimento de solidão. O antídoto contra tal sentimento vem do fortalecimento do auto-conhecimento, da autonomia, e da amizade por um companheiro que mostra aceitação incondicional pelo verdadeiro self. Para análise deste sentimento em mulheres casadas, foi realizada uma pesquisa quantitativa e qualitativa com mulheres solteiras e universitárias. A escolha da amostra foi aleatória e por conglomerado, em três estágios. Participaram do estudo 184 mulheres, 38% casadas, 7,6% separadas e 52,7% solteiras. Da pesquisa quantitativa foi possível analisar que a percepção das mulheres sobre a solidão vem, em muitos aspectos, de encontro com a teoria psicanalítica. Pelas respostas encontradas percebeu-se que a grande maioria das participantes tem um baixo sentimento de solidão (58,7%) e 41,3% se classificaram com um escore de alto a médio sentimento de solidão, nestes dois grupos a maioria são de mulheres casadas e separadas, sendo que quanto mais nova a mulher maior a tendência a buscar um relacionamento para fugir da solidão, sendo entre as casadas também que isto ocorre com mais freqüência. A partir destes escores, 18 mulheres foram convidadas a participar de uma entrevista diagnóstica. Destas dezoito, seis mulheres apresentavam alto sentimento de solidão, sendo duas casadas, duas solteiras e duas separadas. Da mesma forma as mulheres com média e baixa solidão. Os resultados encontrados nestas entrevistas foram que todas as mulheres que apresentaram um alto sentimento de solidão demonstram uma adaptação ineficaz perante a vida, enquanto que aquelas que apresentaram médio ou baixo sentimento de solidão dificilmente apresentam adaptação ineficaz. Do grupo de médio sentimento de solidão, três mulheres apresentaram adaptação eficaz, e do grupo de baixo sentimento de solidão apenas uma participante apresentou adaptação ineficaz leve. Com isso concluímos que a solidão, quando em alta medida, além de dolorosa indica uma grande dificuldade do indivíduo em lidar com seus aspectos emocionais e produtivos, necessitando de ajuda psíquica.