O Marquês de Sousa Holstein e a formação da Galeria Nacional de Pintura da Academia de Belas Artes de Lisboa

Neste trabalho definimos e desenvolvemos algumas ideias centrais sobre a Galeria Nacional de Pintura da Academia de Belas Artes de Lisboa, da formação do seu acervo a partir de 1834, com a extinção das ordens religiosas, até à abertura do Museu Nacional de Belas Artes e Arqueologia, em 1884. Em análise estão 50 anos de esforços empreendidos por vários agentes, com destaque para o marquês de Sousa Holstein, vice-­‐inspetor da Academia, em prol da organização, conservação, exposição, estudo, promoção e divulgação do seu acervo, assim como do seu enriquecimento por meio de transferências, aquisições ou doações que estão na origem do mais relevante museu público de arte nacional.

Flor de água: Helena Roque Gameiro (1895-1986) – Aguarela e Artes Aplicadas

Esta publicação aborda, pela primeira vez de um modo mais concentrado, a trajectória de Helena Roque Gameiro (Lisboa, 1895 - Lisboa, 1986). Aguarelista e professora de Desenho, Pintura e Artes Aplicadas, Discípula de seu pai, Alfredo Roque Gameiro (1864-1935), seria mestra muito jovem, aos 14 anos no atelier da Rua D. Pedro V, em Lisboa. Expôs em diversos salões da Sociedade Nacional de Belas-Artes, individualmente e com o seu pai e sua irmã Raquel e irmão Manuel. Em 1919 foi contratada como a primeira professora da Escola de Artes Aplicadas de Lisboa que viria a dar origem à actual Escola Artística António Arroio. Juntamente com seu pai expôs, com muito sucesso, no Rio de Janeiro e em São Paulo, em 1920. Casou, em 1923, com o criador de imagens José Leitão de Barros (1896-1967) e também nesse ano expôs em Madrid. Helena Roque Gameiro viveu momentos históricos de grande riqueza e contraste. Atravessou a monarquia, a república, a ditadura e de novo a república em democracia e criou a sua própria evasão. Filiada na estética Naturalista, trilhou os seus longos caminhos até ao fim, aceitando simplesmente embelezar o mundo através das paisagens, flores e tantos outros trabalhos que as suas mãos privilegiadas conceberam. Autora de uma obra serena quer na temática, quer na técnica, em total acerto com o gosto dominante do tempo, reconhecida pelos seus pares, foi acompanhada por boa fortuna crítica e êxito comercial.

Fundação Calouste Gulbenkian: estratégias de apoio e internacionalização da arte portuguesa 1957-1969

Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História de Arte

A arte na educacão da mulher. Conferência lida pelo autor, a convite da Sociedade de belas artes do pôrto, na oficina do insigne escultor António Teixeira Lopes, em 26 de abril de 1914.

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A Reforma Pedreira na Academia de Belas Artes (1854-1857) e a constituição do espaço social do artista

Manuel Araújo Porto Alegre (1808-1879) teve atuação fundamental nas instituições culturais do Segundo Reinado, tendo sido pintor, crítico de arte, jornalista e poeta, entre outras atividades. Como diretor da Academia Imperial de Belas Artes, o pintor promoveu a maior reforma que a instituição sofreu durante o Império. Parte da chamada Reforma Pedreira (1854-1857), as introduzidas por Porto Alegre buscavam adaptar a instituição aos progressos técnicos de meados do século XIX, e fazer da corte imperial, o Rio de Janeiro, uma cidade sintonizada com a "civilização". É com este objetivo que o pintor faz da técnica um dos temas centrais de sua administração. Neste artigo, tendo como objeto a intervenção de Araújo Porto Alegre na Aiba, pretendemos refletir como as inovações introduzidas na Academia contribuíram para a constituição de um novo espaço social para o artista do Império.

O cânone visual: as belas-artes em discurso

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Incorporações de azulejos pela Academia de Belas Artes no século XIX: a aquisição da vista de Lisboa

Empenhado em enriquecer e diversificar o acervo da Academia de Belas Artes de Lisboa, o seu vice‑inspetor, marquês de Sousa Holstein, procurou incorporar objetos nos diferentes domínios das artes decorativas, no intuito de formar um núcleo museológico específico. A azulejaria não escapou aos seus interesses e é nesse contexto que ocorre a entrada nas coleções nacionais de um emblemático painel produzido entre nós, a Grande panorama de Lisboa, cuja aquisição se revestiu de um processo algo rocambolesco dado a conhecer no presente texto.

Belas Artes. 'Bellas Artes'.

La Facultad de Bellas Artes en Galicia pertenece a la Universidad de Vigo, ubicada en el campus de Pontevedra. Hay 3 cursos generales y 2 de especialización en Diseño Audiovisual, Escultura y Pintura. Hay materias obligatorias, optativas y de libre elección. Se describe una prueba de acceso a la Facultad y por último las salidas profesionales.

Apuntes críticos de la Exposición Nacional de Bellas Artes.

Acompañan al texto fotos ilustrativas de la Exposición

De la Exposición Nacional de Bellas Artes.

Análisis de la Exposición Nacional de Bellas Artes que se llevó a cabo en 1947, en la que destacó la abundancia de obras expuestas además de la calidad de los artistas en cuyas obras predominó el realismo más que en ediciones anteriores. La Exposición tuvo lugar en el Palacio del Retiro de Madrid, que se dividió en doce salas separadas en donde se reunieron obras de pintura, escultura, dibujo y grabado y arquitectura. Se comentan las más representativas expuestas en cada sala y se ofrecen unas pinceladas de la vida y obra de cada autor.

El Caudillo inaugura la Exposición Nacional de Bellas Artes instalada en el Retiro.

Reportaje sobre la inauguración de una Exposición Nacional de Bellas Artes a la que concurren trescientas cuarenta y tres artistas con trescientas treinta y siete obras de pintura, noventa y siete de grabado, ciento dieciséis de escultura y una de arquitectura. Los premios están establecidos por el nuevo Reglamento para las Exposiciones Nacionales de Bellas Artes. Las obras de pintura y escultura premiadas con medalla de primera clase se destinaran al Museo Nacional de Arte Moderno, las premiadas con medallas de segunda y tercera clase a los Museos Provinciales de Bellas Artes de donde sea oriundo su autor, sin perjuicio de que el Ministerio de Educación Nacional disponga de las obras que estime convenientes para la decoración de sus despachos. Los gastos de embalaje y envío de la obras los sufraga el Ministerio.

Orden de 16 de mayo de 1950 por la que se nombra el Jurado de calificación para la Exposición Nacional de Bellas Artes del presente año.

Transcripción de la orden por la que se nombra, según lo dispuesto en el artículo 23 del vigente reglamento para las Exposiciones Nacionales de Bellas Artes, el Jurado de calificación para el Certamen que actualmente se celebra en las secciones de: Pintura y Dibujo; Escultura; Grabado; Arquitectura. También se nombran los suplentes en dichas secciones .