999 resultados para Sindicatos Professores
Resumo:
A pesquisa tem como objeto as bases tico-polticas da organizao coletiva dos professores pela sua sade e, como objetivo, analisar como a questo da sade dos trabalhadores foi incorporada na pauta sindical dos professores da rede bsica de ensino no Brasil, a fim de desvendar concepes sobre sade que sustentam tais reivindicaes. A pergunta orientadora : a sade dos trabalhadores da educao tem sido incorporada na pauta sindical dos professores nos limites da reproduo da fora de trabalho ou amplia-se para o plano dos direitos? Delimitou-se como campo de pesquisa a Confederao Nacional dos Trabalhadores em Educao (CNTE) por esta entidade sindical ser representativa de mais de dois milhes de trabalhadores da educao da rede bsica e pblica de ensino no pas. Os resultados encontrados possibilitaram reconstruir historicamente o objeto, no sentido de identificar como, quando e por quais meios a entidade sindical iniciou a problematizao da questo sade/adoecimento docente como uma questo coletiva, bem como identificar o papel que a CNTE foi assimilando para si ao longo desse processo e que relaes a entidade sindical percebe entre condies e trabalho dos professores e adoecimento. A classificao dos temas em sade, quanto sua natureza econmico-corporativa ou tico-poltica, apreendeu-se que concepes de sade se fazem presentes nas fontes pesquisadas. Identificou-se que a concepo de sade ampliada se faz presente na pauta sindical, evidenciada por um conjunto de temas considerados como pertinentes a uma natureza tico-poltica, notadamente, aqueles presentes na pauta que esto orientados para a defesa do Sistema nico de Sade e a garantia da sade por meio de polticas pblicas. Contudo, os resultados tambm mostram que, no mbito das necessidades provenientes das bases sindicais, ainda prevalecem reivindicaes pertinentes a uma natureza econmico-corporativa, que necessrias para os trabalhadores da educao, se configuram a partir de concepes de sade restritas, predominantemente baseadas em reivindicaes por assistncia mdica, por meio de instituies prprias ao funcionalismo pblico ou planos de sade. Neste ltimo sentido, embora importantes, no ampliam o debate sindical no sentido de defender a sade como direito social. A tese que se defende que o momento tico-poltico, no qual se insere a luta pelos direitos sociais, tem relaes imediatas com a dimenso ontolgica do ser social, assim, tendo como pressuposto de que o trabalho fundante de todas as determinaes do ser social, considera-se que na dimenso tico-poltica do processo sade-doena que se deve introduzir a discusso poltica da sade, e nela, a sade dos trabalhadores a fim de se construir uma pauta contra o entendimento da sade como uma mercadoria
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Este trabalho tem por objetivo explorar e mostrar de que maneira, um sindicato conhecido dentre sua categoria como conservador, agiu durante o perodo da ditadura militar brasileira. Para tanto, sero examinadas as fontes produzidas pela instituio e sero problematizados a partir destas leituras, algumas posies tomadas por tal sindicato no recorte entre 1968 e 1978. A histria de fundao e construo de um sindicato docente num Brasil assolado por uma ditadura militar, as lutas sindicais que aconteceram no pr e durante o golpe militar, o aprofundamento no exame do comportamento colaboracionista da UPPE e a contextualizao deste comportamento com a conjuntura poltica da poca, sero pontos explorados no trabalho
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Com base na premissa de que a formao dessa unidade regional integrante da memria histrica do Novo Sindicalismo, a abordagem sobre a Formao do Sindicato dos Profissionais de Educao do Estado do Rio de Janeiro (SEPE), tendo por amostragem a Regional V, situada em Campo Grande, na Zona Oeste do Estado do Rio de Janeiro, foi desenvolvida atravs do instru-mento metodolgico de pesquisa bibliogrfica, dados estatsticos, mapas e anlise dos dados compilados em entrevistas com antigos diretores e militantes do SEPE/Regional V, rea onde foi realizada a pesquisa.
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O presente trabalho trata do processo de formao poltica do professor da escola pblica do Rio de Janeiro na sua prtica poltico-sindical, a partir de 1979. Representa uma tentativa de apreender o processo de emergncia do professor, enquanto cidado que se organiza na sociedade civil em contraposio ao trabalho de conformao que a ideologia dominante busca, historicamente, solidificar. Partindo-se de categorias gramscianas, busca-se o entendimento do processo de constituio da conscincia crtica. A seguir, numa retrospectiva do processo de construo histrico-social brasileiro desde 1930, procura-se estabelecer a relao entre a conjuntura econmica, poltica e social das ltimas dcadas e a constituio da categoria do professor, enquanto trabalhador assalariado. Posteriormente, aps a reconstruo crtica da histria do Centro Estadual dos Professores do Rio de Janeiro CEP/RJ, analisa-se o processo de formao poltica das lideranas, destacando-se a avaliao que elas fazem sobre os rumos desse movimento sindical, bem como as suas representaes sobre os conformismos de que so conformistas os professores da escola pblica do Rio de Janeiro. Conclui-se apontando para algumas das sobredeterminaes que interagem no processo de superao da conscincia ingnua e a emergncia da conscincia crtica, no horizonte da conscincia de classe, destacando-se a importncia das relaes sociais enquanto relaes pedaggicas.
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Este artigo analisa os processos do associativismo e a emergncia do sindicalismo livre dos professores em Espanha que deixam a ditadura de Franco e se inserem na democracia e na liberdade. Contemplou-se um conceito abrangente de transio poltica, partindo da reforma educativa de 1970 at ao incio do governo socialista em 1983 com as suas propostas de mudana educacional. Associativismo, sindicalismo e movimentos de renovao pedaggica configuram os mbitos de construo da identidade profissional e democrtica do amplo sector dos docentes dos diversos nveis de ensino em Espanha numa dcada- chave da sua histria contempornea, como a dos anos 70 do sculo XX.
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El estudo que ahora apresentamos habla a respecto ala transformain de la Asociacin de maestros del Rio Grande del Norte (APRN en sindicato de los trabajadores en educacin (SINTE) en el perodo de 1986 1990. Tratase basicamiente de las razones que llebaran historicamente la APRN la reorganizar sus luchas, su cultura poltica y el su movimiento reivindicatrio; que impulsionaran la construcin del prprio sindicato el nico de la categoria, aps el regime militar em el pas especialmente en el gobierno Sarney, y en el nbito estadual com la resistncia la poltica econmica y la reprecin policial del gobierno Geraldo Melo, la poca. El estudo tambin apunta algunas caratersticas marcantes del contexto histrico de la educacin nacional, enfatizando la asencin de la escuela nueva en el Brasil en las dcadas de 1920 y 1930, inclusive delante del movimiento sindical, controlado por el gobierno Vargas que tnia uma praetica corporativista. Es importante decir que esas caractersticas estavan juntas del contexto local, en el rato en que se percebia la primer gestan del prof Anfilquio Cmara, como el primer presidente de la APRN, al partir de la su fundacin (1920), y que tnia um relacionamento bastante estrecho com el poder pblico estadual de carter liberal. Habia una discucin sobre la abertura poltica y la atuacin poltica de las clases mdias brasileas ya em 1979, y al mismo tiempo analisabase el desencandeamiento del nuevo sindicalismo en el ABC Paulista, mientras uno movimiento sindical, autnomo y democrtico que tnia el objetivo de juntar ls luchas de los operrios dentro y fuera de las fbricas reivindicando basicamiente: la reducin de la jornada del trabajo, reajuste de sueldo y condicin del trabajo, bien como ls sus consecuencias para el movimiento de los educadores potigurares. Al hacer en septembre de 1989, el sindicato de los trabajadores en educacin del Rio Grande del Norte se desvincula definitivamiente de uma estructura sindical vertical (tradicional), que la ex-APRN herdo al longo de su Histria del gobierno Vargas, siempre controlada pelo Estado y que en las dcadas de 1980 y 1990 fue fortalecido por la CNTE (Confederacin Nacional de los Trabajadores en la, educacin), principalmente, a partir del Congreso Nacional de Unificacin de los Trabajadores en la Educacin, realizado en Aracaju/SE em el perodo de 25 a 28 de enero de 1990 en el sentido tambien de las sus principais reivindicaciones: escuela pblica, gratuita y de cualidades en todos los pasos, verbas pblicas solamiente para las escuelas pblicas, reposicin de los reajustes de sueldo, condicin del trabajo, sueldo unificado nacional y la eradicacin del analfabetismo
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Ps-graduao em Educao - FFC
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O estudo sociopoltico aqui contido analisa a ausncia da participao dos professores do ensino pblico da rede estadual de So Paulo nos movimentos sindicais, a partir da dcada de 2000. desvalorizao da carreira e os baixos salrios continuam sendo queixas semelhantes ao passado; o que difere que no h mais movimento como no passado. Para pesquisar tal inrcia partimos da observao da participao dos professores nos movimentos sindicais a partir de 1980 at 2009 e dividimos em dois perodos: o primeiro perodo, que vai de 1980 a 1989 e 1990 a 1999, (porque neles, ocorreram as maiores movimentaes da categoria), e um segundo perodo que vai de 2000 a 2009 (onde se observa claramente o declnio de tais movimentos). O objetivo dessa pesquisa responder por que o professor atualmente no participa mais dos movimentos sindicais e o que provoca a ausncia dos professores nos movimentos da categoria. Faremos a pesquisa com duas geraes de professores distintas: uma gerao que vivenciou os movimentos da categoria nas dcadas de 1980 e 1990, e que ainda est ativa na rede pblica, e outra gerao de jovens professores que ingressaram a partir de 2000. A hiptese aqui levantada a de que as diferenas da origem de classe social dos professores, a formao poltica e a formao universitria dentro dos moldes neoliberais e a poltica neoliberal adotada para a educao pblica do Estado de So Paulo, foram os fatores que influenciaram o nvel de participao dos docentes em movimentos sindicais, gerando diferenas de comportamento reivindicatrio entre as geraes. A pesquisa no tem por objetivo a anlise das entidades sindicais e sim do pensamento e sentimento dos elementos que compem esses sindicatos e formam a alma dos movimentos: os professores.
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A dissertao de mestrado aqui apresentada est vinculada ao Programa de Ps Graduao em Educao PPGEdu, da Universidade Federal do Rio Grande FURG, situada na linha de pesquisa Culturas, Linguagens e Utopias. O objetivo do estudo contribuir para que os professores possam pensar em outras prticas de formao docente dentro dos espaos educativos nos quais atuam, desenvolvendo suas aes pedaggicas, a partir da reflexo sobre cotidiano docente no coletivo. A pesquisa envolve um grupo de professores que se props a estudar a categoria trabalho e seus entrelaamentos com o trabalho docente a partir da perspectiva marxista. Tal grupo organizou-se tendo em vista a metodologia das Rodas de Formao, conforme a perspectiva de Warschauer, intitulando-se Roda dos Sentidos. Como corpus de anlise foram utilizados os registros escritos em um portflio coletivo, realizado a cada semana por um dos professores da Roda. Tal escrita era alternada entre os sujeitos para que, assim, todos contribussem, ao seu modo, na composio dos registros da Roda dos Sentidos. Foram analisadas as escritas dos anos de 2011 e 2012, buscando-se responder ao questionamento: que significados de formao docente so vivenciados em espaos coletivos como os da Roda dos Sentidos? A anlise dos dados foi inspirada na Anlise Textual Discursiva ATD, de Moraes e Galiazzi, inicialmente realizou-se a impregnao do material produzido pelos sujeitos da pesquisa, para ento proceder com a unitarizao, a construo de categorias analticas e a escrita de metatextos. As problematizaes realizadas no decorrer da dissertao foram apontando compreenses sobre a importncia da formao docente no coletivo, constituda pelos estudos e dilogos vivenciados pelos sujeitos envolvidos; a compreenso das amarras do sistema societrio que interferem no trabalho docente, salientando a necessidade dos professores resgatarem, enquanto categoria, sua capacidade de luta, seu sentido de unio e coletividade no trabalho, fortalecendo suas representatividades atravs dos sindicatos; a compreenso da profisso docente como interpelada pelas relaes humanas, ao entrelaar a construo do conhecimento aos sentimentos como afetividade, respeito, alegria e esperana, envolvidos nesse processo, esto, nesse sentido, os professores constituindo sua humana docncia. A partir das anlises realizadas, compreender-se que as vivncias de estudo e formao na Roda dos Sentidos, proporcionaram momentos de avanos tericos, realizados a partir de dilogos sobre o trabalho e o trabalho docente, potencializados pelos registros escritos e compartilhados nos encontros da Roda, possveis a partir da construo do sentido de coletividade, compreendendo-se, assim, a importncia dos elos afetivos na constituio docente.
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O presente texto vem apresentar a pesquisa Autonomia Docente do conhecimento cientfico ao senso comum: uma representao social dos professores de Duque de Caxias, cujo objetivo investigar a autonomia, procurando caracterizar, descrever e comparar as representaes sociais que os professores da rede municipal de Duque de Caxias constroem em relao autonomia docente a partir dos discursos oficiais e extra-oficiais. Teve como espaos de estudo escolas pblicas pertencentes ao municpio de Duque de Caxias - Rio de Janeiro. Pesquisou-se 200 professores da educao infantil ao segundo segmento do ensino fundamental da rede municipal de Duque de Caxias, separados em dois grupos: professores regentes de turma e professores que desempenham funes tcnico-pedaggica (orientadores educacionais, orientadores pedaggicos). Como tcnicas de coleta de dados foram utilizadas um teste de associao livre de palavras com todos os sujeitos e entrevista semi-estruturada com 10% da populao pesquisada, ou seja, 20 sujeitos. Para anlise de dados foram utilizados o software EVOC (para evocaes) e anlise de contedo (para as entrevistas). Como resultado encontrou-se a centralidade da representao social da autonomia docente nos elementos liberdade, compromisso e responsabilidade. Na comparao entre os dois subgrupos constatou-se que para ambos a representao social a mesma, pois os elementos centrais permanecem os mesmos j citados, significando que a autonomia no apenas uma conquista individual, mas tambm coletiva. Dos resultados apresentados pode-se concluir que para os sujeitos pesquisados a representao social da autonomia docente encerra uma forte dimenso valorativa, em que o professor considera tanto a liberdade, compreendida como condio indispensvel para a profisso, a responsabilidade e o compromisso social.
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Essa pesquisa trata da investigao da formao na docncia no curso Pr-Vestibular Comunitrio Prof. Wellington Ricardo, com sede na periferia da cidade do Rio de Janeiro, e busca avaliar como os docentes deste curso, imbudos da construo de um ensino popular, articulam e desenvolvem diferentes saberes e prticas que passam a se constituir como caractersticas importantes de sua constituio como professor. O estudo tem como objetivos conhecer o pensamento dos docentes deste curso a respeito do que ser professor e o seu papel na sociedade, e tambm verificar de que maneiras esses docentes aprimoram sua formao e a sua prtica como professores atuando no WR. Para tanto, alguns elementos foram considerados, como: a histria escolar dos professores do curso, sua formao inicial, bem como os fatores de contexto relacionados a diferentes vivncias junto equipe do WR que influenciam nessa aprendizagem. Os pressupostos metodolgicos utilizados neste estudo se coadunam com aqueles desenvolvidos pela chamada crtica imanente e investem na possibilidade da construo de uma teoria dialtica da formao de professores, visando contribuir para a constituio no-metafsica do sujeito. Este trabalho endossa a perspectiva que a comunicao inconsciente influencia, de modo muito mais efetivo e prtico, do que a comunicao verbal (racionalizada pelos indivduos), o entendimento sobre o processo de formao do magistrio. A vivncia proveniente da insero desses docentes numa comunidade no-totalizante e sem hierarquias permite que competncias e habilidades que dificilmente seriam possveis num curso de formao ou numa estrutura formal de ensino fossem edificadas e difundidas com sucesso. Desse modo, pode-se constatar na pesquisa, o incremento de uma nova forma de pensar e atuar politicamente, inventada pelos docentes WR. Assim, os docentes do curso reconstroem em seu dia-a-dia uma nova maneira de fazer e viver a poltica. Essa reconstruo passa necessariamente pelo investimento que fazem no estabelecimento de relaes de amizade e de vnculos slidos entre seus participantes. Uma nova forma que investe na participao horizontal e valorizao da solidariedade e da autonomia, que passa, por isso, a produzir uma espcie de cultura pedaggica, que serve como apoio para a formao poltica e tambm profissional dos prprios docentes.
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Esta dissertao tem como objetivo analisar a interveno de elementos lingusticos no processo leitor em espanhol como lngua estrangeira (E/LE) ,em ambiente virtual, de docente desse idioma. A partir desse objetivo macro, estabelecemos um recorte e nos focamos na anlise de como/se elementos lingusticos mais caractersticos de uma linguagem coloquial podem afetar mais a leitura de um docente de E/LE que teve na sua formao e na sua atividade profissional um contato maior com a lngua formal. Nesse contexto, escolhemos o blog como o suporte virtual dos textos a serem lidos pelo sujeito por apresentar uma linguagem mais coloquial. No que se refere ao aporte terico, esta pesquisa tem com principais bases a Lingustica Textual (KOCH, 2009, 2002, 2007; KOCH ; TRAVAGLIA, 1996, 2000) e a leitura scio-interacional (KATO, 1986, 2007; KLEIMAN, 1993, 1996, 2008; NUNES, 2005; VERGNANO-JUNGER, 2009). Tambm utilizamos alguns elementos da Anlise do Discurso de base enunciativa em pontos nos quais ela dialoga com a perspectiva scio-interacional, como, por exemplo, na noo de gnero do discurso (MAINGUENEAU, 1996, 2003; BAKTHIN, 2003). A Sociolingustica (MORENO FERNANDZ, 1996; ALKMIN, 2001) contribuiu para estabelecer os parmetros da lngua coloquial e formal. Quanto leitura em ambiente virtual, seguimos Ribeiro (2005), Marcuschi (2007), Santaella (2008) e Vergnano-Junger (2009). Para a elaborao deste trabalho, utilizamos uma metodologia hbrida composta de uma parte documental e de um estudo de caso. A fase documental teve como metas classificar os blogs de docentes de E/LE e selecionar dois para a elaborao de atividades de leitura guiada. O estudo de caso realizado com um docente de E/LE, por sua vez, teve como etapas uma leitura livre, duas guiadas e uma entrevista. Objetivou observar e discutir o perfil e o processo leitor do sujeito, com foco na interveno de elementos lingusticos. Dos resultados obtidos, podemos destacar uma proposta de classificao dos blogs de professores de E/LE. Com base no estudo de caso, duas consideraes merecem destaque: (a) uma maior dificuldade de leitura do texto coloquial, ao que tudo indica, gerada pela variedade lexical e (b) uma tendncia do sujeito leitura linear em ambiente virtual, com ateno voltada, frequentemente, para os aspectos de vocabulrio e como esses afetavam a compreenso, demonstrando uma tendncia leitura decodificadora
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O presente estudo tem por objetivos compilar e analisar percepes sobre o uso de ferramentas web 2.0 no ensino de ingls como lngua estrangeira e aliar a anlise de atitudes teoria da Andragogia, que trata do aprendizado de adultos, proposta por Knowles (1973, 1975, 1984, 1990). O assunto parece no contar com estudos coordenados, visto que Thomas (2010) apenas muito recentemente editou um compndio com trabalhos envolvendo as possveis aplicaes de recursos da web 2.0 no estudo de uma lngua estrangeira e as percepes de alunos, embora outros estudos, como os de Rosell-Aguilar (2004), Conole (2008), Krpti (2009) e Jarvis e Szymczyk (2010) tenham discutido o assunto isoladamente. Neste trabalho realizada a compilao das opinies de alunos adultos e de professores de ingls como lngua estrangeira. Como instrumento de coleta de dados optou-se pela utilizao de questionrios fechados. Tal abordagem possivelmente d a esta pesquisa um carter indito, ao menos no que se refere coleta de atitudes de alunos adultos e professores brasileiros de um curso de idiomas quanto ao uso de ferramentas web 2.0 no ensino de uma lngua estrangeira. A anlise dos dados mostrou que aprendizes adultos e professores tm atitudes positivas e esto preparados para a utilizao de recursos web 2.0 em sala de aula. Conclui-se, entretanto, que embora a maioria dos participantes desta pesquisa concorde que o uso de tais ferramentas contribui para o ensino de ingls como lngua estrangeira, alguns ajustes e procedimentos ainda devem ser implementados para que as ferramentas web 2.0 se tornem no apenas um acessrio, mas parte integrante do processo de aquisio do idioma
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Este trabalho pesquisou os usos do Jornal Eletrnico Educao & Imagem, feitos para e por professores da rede pblica. As prticas narradas e as imagens trazidas pelos docentes, que so usurios do jornal, nos possibilitou refletir sobre os currculos e os conhecimentos que tm sido tecidos cotidianamente. Para analisar as narrativas e as imagens presentes nos artigos escritos pelos professores foram pesquisados os editoriais redigidos por cada grupo de pesquisa, que faz parte da elaborao do peridico, e a seo Voz do leitor que publica artigos escritos por professores. Este estudo tem suas relaes tericoepistemolgicas e terico-metodolgicas com as pesquisas nos/dos/com os cotidianos (Lefebvre, Certeau) que tm permitido compreender as redes de conhecimentos e significaes que se do nos mltiplos cotidianos em que vivemos, entendendoos como contextos educativos. Para falar sobre a importncia da narrativa em pesquisa alguns autores como Walter Ong e Nilda Alves embasaram este estudo. Para o tratamento das noes de tecnologia, currculo e imagens dialogamos com os autores Nilda Alves, MartinBarbero, Boris Kossoy, Roberto Macedo, Alice Lopes, Elisabeth Macedo, Arlindo Machado, Pierre Lvy, Edma Santos e Marco Silva. Dos artigos analisados observei que as imagens utilizadas pelos professores que escreveram para o jornal apresentaram uma multiplicidade de usos. A maioria fez uso de material fotogrfico. Em seus artigos temos imagens usadas nos seguintes contextos: como registro de suas atividades com os alunos, como registro/memria autobiogrfica, como reflexo da prpria imagem apresentada ou como ilustrao do texto dentre outros. Ao trabalhar com estas narrativas e imagens temos a oportunidade de discutir como se d e como se tem desdobrado os usos do peridico eletrnico, possibilitandonos compreender e complexificar sobre outros processos cotidianos, a partir destes que nos retratado e narrado.
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A pesquisa desenvolvida teve como objetivo investigar como o curso de Pedagogia a Distncia da UERJ implicou a prtica docente de egressos do curso. Partimos da discusso da concepo de formao do homem atravs de trs categorias: trabalho, conhecimento e tecnologia e debatemos como a Educao a Distncia e as tecnologias podem contribuir para a formao humana em nossa sociedade. Dando continuidade focamos o caso da graduao em Pedagogia a Distncia da UERJ e discutimos quais so as contribuies e contradies existentes neste curso oferecido atravs do Consrcio CEDERJ. Realizamos o confronto entre os nossos referenciais tericos e a prtica das professoras entrevistadas a fim de nos aproximarmos de sua realidade e percebermos que implicaes o curso teve prtica das mesmas. Para chegar a este resultado fizemos uso de entrevistas semi-estruturas que foram analisadas atravs da metodologia de anlise do contedo. Nosso trabalho pautado no materialismo histrico, portanto nos interessa como a teoria e a prtica se relacionam no caso de nossas entrevistadas. O resultado da anlise indicou de que maneira o curso colaborou para tornar essa prtica reflexiva e crtica.