949 resultados para Silviano, Santiago


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A presente dissertação tem como objetivo refletir sobre a imagem do artista na obra de Silviano Santiago, mais precisamente sobre a figura do narrador-escritor da novela Uma história de família (1992), em abordagem comparativa com outros artistas, cuja produção e aparecimento na mídia problematizaram as primeiras décadas do HIV/AIDS, tais como Cazuza e o artista visual Leonilson, que posavam midiaticamente como perigosos. Pretende-se apontar, na obra de Silviano Santiago, uma performance do artista (soropositivamente) perigoso, na qual a relação entre enfermidade, dor, prazer e labor literário é verificável. Outros artistas são estudados, tais como o escritor Jean-Claude Bernardet, a artista visual Teresa Margolles e o performer Ron Athey, assim como os já citados Cazuza e Leonilson. Partindo da tese de Doutorado e da dissertação de Mestrado de Marcelo Secron Bessa, este trabalho procura avançar com algumas questões que, para tanto, recorrem ao conceito de performatividade, em Judith Butler, à noção do corpo como um Outro radical, de Henri-Pierre Jeudy, e à análise da relação entre AIDS e a discursividade empreendida por Susan Sontag. Os textos críticos de Silviano Santiago também fundamentam o presente estudo, mais precisamente na análise daqueles da relação entre dor e prazer na criação literária e da noção de uma homossexualidade astuciosa em resposta às discursividades heteronormativas

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Este estudo realiza uma leitura de obras de ficção do escritor Silviano Santiago. Tal leitura aponta para as relações que podem ser observadas entre sua ficção e uma noção e uma prática multiculturalistas na contemporaneidade. Para tanto, investigam-se as relações entre os imaginários do corpo e da cidade e suas possibilidades e condições de representação. Além disso, verifica-se o impacto que as noções contemporâneas de espaço causam em tais obras ficcionais. A pesquisa toma como corpus de análise literária as mais recentes obras publicadas pelo escritor em questão

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Este trabalho consiste em investigar as marcas do pensamento da desconstrução, em especial da filosofia de Jacques Derrida, nos ensaios críticos de Silviano Santiago. No entanto, o objetivo não se esgota em uma visada meramente expositiva, ou seja, apenas colocar em relevo as noções propostas pelo filósofo argelino em suas obras que por ventura apareçam nos ensaios selecionados crítico literário. Mais do que isso, pretende-se mostrar como a articulação desconstrutora é útil ao crítico na discussão de seus próprios temas, principalmente a questão da dependência cultural. Foram selecionados ensaios de suas coletâneas publicadas no fim do século XX e início do XXI, de modo a evidenciar um eixo temático que perpassa a sua obra, voltada a pensar os esquemas cristalizados de trocas culturais, a partir de questionamentos amplos que visam a subverter as hierarquias estabelecidas, abrindo espaço para a alteridade do outro como diferença, mediante o aporte da noção derridiana de différance. No que concerne especificamente aos estudos literários, serão apresentadas as leituras que Santiago faz das estratégias estéticas que reiteram, deslocam ou reiteram para deslocar os paradigmas de globalização, considerando a literatura como uma modalidade discursiva inserida no campo mais amplo da cultura, afinando sua discussão com as estratégias desconstrutoras de Derrida

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Gêneros múltiplos: binarismos versus pluralismo em Stone Butch Blues e Stella Manhattan almeja discutir a arbitrariedade do sistema de sexo e gênero da sociedade ocidental contemporânea, que categoriza e fixa o sexo biológico dos indivíduos em duas exclusivas expressões de gênero possíveis: homem/masculino x mulher/feminino. Casos em que a referida consonância entre sexo e gênero não ocorre são tratados como aberrações passíveis de punições físicas e morais. O corpus literário desta tese é formado por romances da literatura norte-americana (Stone Butch Blues, de Leslie Feinberg) e brasileira (Stella Manhattan, de Silviano Santiago). A introdução discorre brevemente acerca da história e da teoria do romance, objeto principal deste estudo, posta em prática por renomados romancistas. O segundo capítulo ocupa-se de questões teóricas sobre sexo e gênero, importantes para o embasamento da discussão literária, além da trama e fortuna crítica sobre Stone Butch Blues, incluindo uma análise do autor deste trabalho sobre o referido romance. O terceiro capítulo discute outras questões teóricas, desta vez sobre teoria da Literatura e de gênero, além de apresentar a fortuna crítica de Stella Manhattan, culminando também com uma análise crítica do autor desta tese sobre o romance brasileiro. Ao final da pesquisa, objetiva-se demonstrar que o binário de gênero socialmente imposto precisa, em realidade, ceder espaço a um sistema plural e fluido, no qual a biologia perde seu papel determinante na masculinidade ou feminilidade do indivíduo

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Este trabalho, que escolheu como tema a presença da tradição no romance Marajó de Dalcídio Jurandir, procura investigar como a escritura do romance citado dialoga intertextualmente com a tradição literária, mitológica e oral, sem anular o caráter social da ficção dalcidiana. Defendo a hipótese de que o jogo intertextual presente na obra não está a favor de uma exaltação das fontes ou como mera transposição de influências, mas se projeta como diferença. A base teórica do trabalho se fundamentou, sobretudo, a partir das discussões sobre “fonte” e “influência” estabelecidas pela literatura comparada nas figuras de autores como Tania Franco Carvalhal e Silviano Santiago e de algumas considerações de escritores importantes da literatura moderna como T. S. Eliot e Jorge Luis Borges, reconhecidos como os iniciadores das discussões acerca do legado da tradição, retomada pela literatura modernista. A escolha da literatura comparada possibilitou a presente leitura, uma abertura teórica em que entram em cena, na abordagem, a Psicanálise freudiana, a escritura-jogo de Roland Barthes, Júlia Kristeva e Jacques Derrida, além de outros pressupostos analíticos de pesquisadores da ficção de Dalcídio Jurandir como os professores Vicente Salles, Marli Tereza Furtado, Paulo Nunes, Audemaro Taranto Goulart e Pedro Maligo e estudiosos da tradição como Anthony Giddens, Homi Bhabha, Stuart Hall e Walter Benjamin.

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O presente trabalho aborda o romance Galvez Imperador do Acre, publicado em 1976, pelo escritor amazonense Márcio Souza, estabelecendo as relações entre o texto literário e as propostas estéticas das vanguardas modernistas, tanto européias quanto brasileiras, propondo, assim, a investigação das relações entre modernismo e pós-modenismo, bem como as relações entre literatura, sociedade, história e cultura. Abordaremos questões como a ressignificação de textos literários ou não em Galvez imperador do Acre por meio do processo de colagem e intertextualidade, as relações entre o romance e o momento histórico que retoma e com aquele em que foi produzido, a operação de retomada do passado de forma crítica e transformadora e as possibilidades de leitura do texto literário com vista a algumas teorias pós-modernistas e pós-colonialistas. Observaremos, assim, a maneira como o mesmo retoma a Belle Époque e a extração do látex na Amazônia e sua estética fragmentária, constituída de diversas citações de autores canônicos, investigando o funcionamento da colagem e da antropofagia como principais ferramentas de denúncia e subversão ao processo cultural de importação de valores europeus vivido pelas capitais amazônicas no momento representado pelo romance e cuja crítica pode ser extrapolada para todo um processo de formação cultural no Brasil e na Amazônia. Para isso, poremos em causa as teorias de Jaques Derrida, Walter Benjamim, Claude Levi-Strauss, Fredric Jameson, Luiz Costa Lima, Antonio Candido, Aijaz Ahmad, Homi Bhabha, Stuart Hall, Canclini, Silviano Santiago, Angel Rama, Linda Hutcheon, Antoine Compagnon, entre outros, afim de, a partir do romance em análise, aprofundarmos a discussão teórica acerca das relações comparativas entre textos literários e entre os Estudos Literários e outros campos de estudo.

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Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR

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O Tetraneto Del-Rei é uma obra que mescla linguagens, gêneros, discursos e tece, nesse emaranhado de fios, um texto original que recria parte de nosso período colonial questionando destrutivamente o discurso cristalizado pela história e mesmo por textos que compõe nosso cânone literário. Os textos utilizados na obra do paraense Haroldo Maranhão são reconstruídos num tom, sobretudo crítico, revelando uma outra visão do processo de colonização. Assim, partindo da produção literária dos países com colonização semelhante ao nosso, inicio a leitura considerando alguns trabalhos como os de Silviano Santiago, Antonio Candido e Roberto Schwarz. Além disso, há que se considerar aspectos históricos e sociais da empreitada portuguesa e dos discursos construídos acerca das terras recém descobertas e dos seus habitantes, discursos esses que serão reafirmados e reconstruídos pelo texto literário. Nesse sentido, serão utilizados alguns textos quinhentistas que auxiliarão a demonstrar os aspectos do discurso colonial e sistematizá-los com base em Eni Orlandi, Homi Bhabha e Michel de Certau. Ademais, serão observadas as estratégias textuais escolhidas por Haroldo Maranhão para recriar ficcionalmente nosso período de colonização.

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The literary criticism was developed in Brazil in the period that comprehends the end of the 19th century and the beginning of the 20th century. During that time, the mean of dissemination of the criticism were the footnotes of the newspapers, places in which literature was discussed and the critics expressed their personal impressions about literary works with the objective of orientating the good taste of the readers. With the progressive evolution of journalism and of the newspaper's audience, the criticism columns became incompatible with the informative part of the periodicals, being transferred to the literary supplements, during a transition phase, until it was concentrated in the universitary field. This change in the paradigms of the production of criticism also caused a change in the profile of the literary critics and in the criteria to do the criticism. Before, if the critics were professionals that only needed to have enough erudition to judge the literary works, they turn into literature experts and need to use scientific methodologies in the literary analysis, while the cultural journalist begins to look at the events and literary works as products which belong to a market that needs to be reported. This research proposes studying and comparing the critics published in the column Prosa de Sábado, of the literary supplement Sabático, produced by Silviano Santiago, critic of an academic origin, and Sérgio Augusto, journalist critic, with the objective of identifying similarities and contrasts between them, and analyse the relation of this critics with their distinct fields of literary legitimation, as well as reflecting about the presence of the literary criticism and of the critics in the current press

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The aim of this article is to analyze the journalistic elements existents in Sérgio Augusto’s literary criticism, in the column Prosa de Sábado, from the Supplement Sabático of the newspaper O Estado de S. Paulo. From the methodological point of view, it is guided by the studies of Pierre Bourdieu’s field theory. In addition, it discusses the relations between literary criticism and journalistic criticism based on Silviano Santiago and Flora Süssekind’s reflections, looking for establishing connections with the journalistic elements that inform Sergio Augusto’s literary criticism.

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El escritor argentino Julio Cortázar, motivado por cuestiones estéticas (la aprehensión del diferentes técnicas artísticas) y por cuestiones éticas (la ascensión del gobierno peronista en Argentina), se trasladó a Francia en 1951. A lo largo de su carrera ha recibido varias críticas de sus contemporáneos debido a su admiración por Europa y por haber dejado su país. Sin embargo, Cortázar nunca se olvidó de mirar America Latina, sus obras representan la hibridación de las culturas y desplazan la dependencia de los países latinoamericanos delante la Europa, transformando al intelectual latinoamericano en una especie de mediador entre las culturas. El objetivo de este trabajo es discurrir sobre el lugar del artista y intelectual latinoamericano ante la cultura europeia y, como esta cultura puede acercarlo y alejarlo de su país de origen. Para esto, abordaremos la conflictiva relación de Cortázar con algunos de sus compatriotas que criticaron sus posicionamientos políticos y su admiración por Europa. Cortázar hizo del viaje a Europa un modo productivo de pensar la sociedad argentina y catalizar su tradición, demostrando el "entre-lugar" del intelectual latinoamericano en que, tal como es definido por Silviano Santiago, el modelo sirve de parámetro para la rebeldía y la transgresión

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El precario desarrollo urbano de las ciudades periféricas de América del Sur es hasta hoy evidente para cualquier viajante que recorra el pampa gaucho brasileño y percibe la pobreza y la existencia miserable del gaucho, que resiste y lucha por su sobrevivencia en paisajes de conflicto constante. El objetivo de este trabajo es analizar cuatro cuentos del escritor brasileño Sergio Faraco, para intentar comprender como el contexto histórico de violencia y autoritarismo en la frontera sur de Brasil influenció la sociedad y el comportamiento de las personas que viven en esta región, y como la relación con la frontera interfiere en sus conceptos de vida y muerte. Para este análisis, trabajaremos con los conceptos de "entrelugar" y frontera desde la perspectiva de autores como Silviano Santiago, Eduardo Coutinho, Angel Rama y Simon Schwartzman. Pensar en fronteras significa entender los distintos modos de resistir en la vida y distintas sensibilidades. En el análisis de estos cuentos, lo que sobresale es la condición de miseria cultural y económica de los protagonistas que, ignorantes de su condición, se vuelven víctimas de un sistema autoritario no posible de contestar y, sobretodo, de lo cual no se puede escapar

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La proposición de este artículo breve se centra en un abordaje crítico-comparativo de las nociones de "entre-lugar" (Santiago 1971) y "resto del texto" (Ludmer 1973) como punto de partida para la constitución del "entrerexto" como categoría prolífica para el pensamiento de literaturas en contextos "interdiscursivos". Al mismo tiempo, y retomando como "caso" el ejemplo borgeano de "el Quijote de Menard" que tanto Ludmer como Santiago utilizan para la constitución de sus respectivas nociones, nuestra exposición también se plantea un pensamiento sobre la antropofagia intertextual entre lo hispano-ibero-latino-americano entendido como un conglomerado de identidades superpuestas, es decir, como espacios en interacciones diferenciales.

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El escritor argentino Julio Cortázar, motivado por cuestiones estéticas (la aprehensión del diferentes técnicas artísticas) y por cuestiones éticas (la ascensión del gobierno peronista en Argentina), se trasladó a Francia en 1951. A lo largo de su carrera ha recibido varias críticas de sus contemporáneos debido a su admiración por Europa y por haber dejado su país. Sin embargo, Cortázar nunca se olvidó de mirar America Latina, sus obras representan la hibridación de las culturas y desplazan la dependencia de los países latinoamericanos delante la Europa, transformando al intelectual latinoamericano en una especie de mediador entre las culturas. El objetivo de este trabajo es discurrir sobre el lugar del artista y intelectual latinoamericano ante la cultura europeia y, como esta cultura puede acercarlo y alejarlo de su país de origen. Para esto, abordaremos la conflictiva relación de Cortázar con algunos de sus compatriotas que criticaron sus posicionamientos políticos y su admiración por Europa. Cortázar hizo del viaje a Europa un modo productivo de pensar la sociedad argentina y catalizar su tradición, demostrando el "entre-lugar" del intelectual latinoamericano en que, tal como es definido por Silviano Santiago, el modelo sirve de parámetro para la rebeldía y la transgresión