111 resultados para Sexualidades


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As práticas discursivas que constituem e sustentam as concepções de sexo e de sexualidade nas sociedades contemporâneas são fortemente arraigadas no discurso normalizado e normalizador segundo o qual há apenas dois sexos que se evidenciam em corpos masculinos ou femininos, naturalmente distintos biológica e fisionomicamente e reconhecíveis em modos de ser diversos - mas perfeitamente identificáveis com o sexo biológico (nascer com pênis/nascer com vagina). Esse sistema dicotômico afirmou por muitos anos uma concepção inequívoca de o que é e como ser homem ou mulher; restringiu os corpos a uma performance estereotipada de masculinidade e de feminilidade; conformou os discursos sobre gênero e sexo e naturalizou a heterossexualidade. Entretanto, o sistema binário no qual se funda a heterossexualidade encontra fissuras ante as identidades sexuais e de gênero que ora se evidenciam e desestabilizam a (hetero)sexualidade normativa. Sustentadas pela teoria queer e por autores como Judith Butler, Michel Foucault e Beatriz Preciado, minhas discussões nesta tese focalizam as repercussões e marcas dos discursos escolares na produção de corpos, gêneros e sexualidades de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros LGBT. Interessa indagar, a partir das narrativas desses sujeitos, as formas como as sexualidades têm sido trabalhadas como conteúdo escolar e discutir os possíveis efeitos das práticas escolares na constituição das sexualidades LGBT. Como constituir-se como sujeito fora da norma em um espaço-tempo altamente regulado como o currículo escolar? Busco evidenciar que, mesmo às margens dos discursos socialmente legitimados que circulam na escola, cuja pretensão é manter a hegemonia da história universal onde apenas alguns sujeitos são inscritos e reconhecidos como inteligíveis, os sujeitos LGBT produzem suas histórias e criam modos de vida. Minhas contribuições ao debate do tema se referem à possibilidade de desconstrução dos discursos predominantes no espaço-tempo da escola que enfatizam as concepções naturalizadas de sexo, de gênero e de sexualidade. Neste sentido acentuo a necessidade de novas/outras abordagens que incluam todas as sexualidades no espaço de inteligibilidade habitado pela norma heterossexual e apontar indícios de como os discursos predominantes contribuem para a manutenção da heteronormatividade e do heterossexismo. As narrativas dos sujeitos LGBT apontam a necessidade de repensar as práticas escolares, visando desconstruir concepções naturalizadas em torno da vivência da sexualidade e avançar das políticas de tolerância para uma política da diferença na qual a concepção do que é ser humano esteja sempre em aberto.

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Pensar as redes de conhecimentos e significações sobre gênero e sexualidades tecidas a partir de apropriações do cinema em espaçostempos de formação de professores é a proposta central desse projeto de dissertação, que foi desenvolvido durante os semestres letivos 2012.2 e 2013.1, tendo como campo de estudo uma turma do curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), na disciplina Pesquisa e Prática Pedagógica. A proposta foi investigar fragmentos da tessitura das redes de saberesfazeres sobre gênero e sexualidades criadas com diferentes usos de narrativas cinematográficas em múltiplos contextos cotidianos dentrofora da UERJ, porém, buscando percebê-las e problematizá-las no momento em que estão sendo entrelaçadas e transformadas nos cotidianos do curso de formação. Para vivenciar fragmentos dessas redes, nos espaçostempos dessa pesquisa-intervenção, criei, num primeiro momento, rodas de conversas para trazer à tona memórias fílmicas. Nessa atividade, pude experimentar o modo como determinados significados são sentidos, pensados e negociados pelas professoras em formação. As análises que desenvolvi buscaram compreender como essas professoras se apropriavam dos saberes e significações contidos nesses filmes que elas próprias apontaram como tendo marcado suas vidas, e como tais saberes se expressavam em suas reflexões sobre as práticas pedagógicas e sobre as sensibilidades e subjetividades docentes. Outros procedimentos metodológicos foram, ainda, desenvolvidos no sentido de produzir e questionar os conhecimentos tecidos em meio a essas redes, possibilitando novas e diferentes conexões. Entre eles, estão leituras de textos, exibição de filmes, realização de debates e a desnaturalização dos modos hegemônicos de fazer ciência e dos conteúdos escolares, com o propósito de incentivar novas conversas e, com isso, o engendramento de outras significações possíveis sobre gênero e sexualidades. Essa pesquisa se insere na tendência de pesquisas em educação, conhecida como nos/dos/com os cotidianos e, assim, entende que as professoras em formação pesquisadas são, acima de tudo, sujeitos e coautoras do estudo desenvolvido. Com este trabalho, afirmo que a formação de professores nunca estará concluída, mas em constante processo de produção. Apesar disso, aposto na germinação de algumas sementes que foram lançadas em uma busca constante, tanto da minha parte, quanto das alunas, na perspectiva de serem instituídas relações mais justas, combatentes dos processos de violência e exclusões motivados por diferenças de gênero e sexualidades. Por fim, defendo que diferentes usos de audiovisuais, especialmente nas práticas educativas, podem produzir maneiras para se inventar sensibilidades e estéticas-éticas de existência.

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UANL

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Instrumentos de ayuda en el campo de la sexualidad por parte de los adolescentes. Con el material idóneo los educadores tienen la manera de abordar las múltiples situaciones que se presentan en cuanto a la educación afectiva y sexual, pudiendo debatir y resolver cuestiones del interés de los sujetos.

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El vídeo consta de cuatro partes o capítulos claramente diferenciados, con un hilo conductor formado por las diferentes situaciones con las que se encuentra un grupo de chicos y chicas durante una salida con su profesor : la afectividad, las relaciones sexuales, la homosexualidad,....

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El artículo forma parte de un dossier titulado: Vivencias

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El objetivo de este trabajo es analizar cómo son representadas las sexualidades transgresoras en dos novelas hispanoamericanas: El lugar sin límites(1966)de José Donoso, y Tengo miedo torero(2001)de Pedro Lemebel.El personaje protagonista en sendas novelas es un homosexual travesti.Ambas historias acontecen unos años posteriores a la revolución sexual y unos años antes de la consecución de la despenalización de la homosexualidad y de derechos igualitarios de las minorías sexuales con el resto de la sociedad tanto en Chile como en el resto de América Latina. El propósito principal de este trabajo es exponer una realidad social de exclusión, marginación y maltrato hacia personas de diversa condición sexo genérica en nuestro continente. ¿Cómo se representan esas “otras sensibilidades”, esos otros cuerpos y sexualidades que conviven dentro de una sociedad patriarcal, machista y heteronormativa, que se rehúsa a verlos como miembros integrantes de la misma?En el caso de admitirse su existencia, se les considera transgresoras del statu quo dominante y, por consiguiente, objeto de discriminación. Se analizará la identidad del travesti en cada obra y los recursos que utilizan los escritores para construir al personaje.El primer capítulo se dedica a “La Manuela” de El lugar sin límites, y el segundo a “La Loca del Frente” de Tengo miedo torero.Se analizan ambas obras desde el punto de vista de los estudios de género y de las diversidades sexuales. Se pretende comparar la representación de la misma diversidad sexo genérica en dos épocas distintas: en el Chile de los sesenta y el de finales de los ochenta, y su relación como minoría marginal rural y urbana ante el mismo poder hegemónico opresor local desde la perspectiva de la interseccionalidad de factores que determinan su identidad.

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Physical Education establishes relations about sex-gender-sexuality by its programs. Thinking approaches among gender and sexuality questions from scholar Physical Education is a productive challenge. Inspired in post-structuralism studies, we problematized dialogues among body, gender, identity and body movement culture. Bodily our sports practices educate citizens beyond their performances, health and beauty. Their "truths" produce gender and sexuality brands in a culture process of branding differences. Cultural events are related in binary categories as good-bad, beautiful-ugly, thin-fat, similar-different, normal-unnatural, man-women, heterosexual-homosexual, that don't let to observe the multiplicity of people educate. We must to understand the pedagogical speeches about bodies as constituents of their own bloods.

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Fil: Barletta, César M.. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.

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Fil: Andino, Fernando. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.