999 resultados para Serviços de saúde
Resumo:
O objetivo foi analisar a evoluo do perfil de utilizao de serviços de saúde, entre 2003 e 2008, no Brasil e nas suas macrorregies. Foram utilizados dados da PNAD. A utilizao de serviços de saúde foi medida pela proporo de pessoas que procuraram e foram atendidas nas 2 semanas anteriores e pelos que relataram internao nos ltimos 12 meses, segundo SUS e no SUS. Foram analisadas as caractersticas socioeconmicas dos usurios, o tipo de atendimento e de servio e os motivos da procura. A proporo de indivduos que procuraram serviços de saúde no se alterou, assim como a parcela dos que conseguiram atendimento (96%), entre 2003 e 2008. O SUS respondeu por 56,7% dos atendimentos, realizando a maior parte das internaes, vacinao e consultas e somente 1/3 das consultas odontolgicas. Em 2008, manteve-se o gradiente de reduo de utilizao de serviços de saúde SUS conforme o aumento de renda e escolaridade. Houve decrscimo da proporo dos que procuraram serviços de saúde para aes de preveno e aumento de procura para problemas odontolgicos, acidentes e leses e reabilitao. O padro de utilizao do SUS por regio esteve inversamente relacionado proporo de indivduos com posse de planos privados de saúde.
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OBJETIVO: Analisar as dificuldades de acessibilidade aos serviços de saúde vividas por pessoas com deficincia. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo realizado com pessoas que relataram ter algum tipo de deficincia (paralisia ou amputao de membros; baixa viso, cegueira unilateral ou total; baixa audio, surdez unilateral ou total). Foram entrevistados 25 indivduos (14 mulheres) na cidade de So Paulo, SP, de junho a agosto de 2007, que responderam perguntas referentes a deslocamento e acessibilidade aos serviços de saúde. A metodologia utilizada para anlise foi o discurso do sujeito coletivo e as anlises foram conduzidas com recurso do programa Qualiquantisoft. ANLISE DOS RESULTADOS: A anlise dos discursos sobre o deslocamento ao servio de saúde mostrou diversidade quanto ao usurio ir ao servio sozinho ou acompanhado, utilizar carro particular, transporte coletivo, ir a p ou de ambulncia e demandar tempo variado para chegar ao servio. Com relao s dificuldades oferecidas de acessibilidade pelos serviços de saúde, houve relatos de demora no atendimento, problemas com estacionamento, falta de rampas, elevadores, cadeiras de rodas, sanitrios adaptados e de mdicos. CONCLUSES: As pessoas com algum tipo de deficincia fizeram uso de meios de transporte diversificados, necessitando de companhia em alguns casos. Problemas na acessibilidade dos serviços de saúde foram relatados pelos sujeitos com deficincias, contrariando o princpio da eqidade, preceito do Sistema nico de Saúde.
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OBJETIVO: Analisar os fatores relacionados determinao e s desigualdades no acesso e uso dos serviços de saúde por idosos. MTODOS: Estudo integrante do Projeto Saúde, Bem-estar e Envelhecimento (SABE), no qual foram entrevistados 2.143 indivduos com 60 anos ou mais no municpio de So Paulo, SP, em 2000. A amostra foi obtida em dois estgios, utilizando-se setores censitrios com reposio, probabilidade proporcional populao e complementao da amostra de pessoas de 75 anos. Foi mensurado o uso de serviços hospitalares e ambulatoriais nos quatro meses anteriores entrevista, relacionando-os com fatores de capacidade, necessidade e predisposio (renda total, escolaridade, seguro saúde, morbidade referida, auto-percepo, sexo e idade). O mtodo estatstico utilizado foi regresso logstica multivariada. RESULTADOS: Dos entrevistados, 4,7% referiram ter utilizado a internao hospitalar e 64,4% o atendimento ambulatorial. Dos atendimentos ambulatoriais em servio pblico, 24,7% ocorreram em hospital e 24,1% em servio ambulatorial; dentre os que ocorreram em serviços privados, 14,5% foram em hospital e 33,7% em clnicas. Pela anlise multivariada, observou-se associao entre a utilizao de serviços e sexo, presena de doenas, auto-percepo de saúde, interao da renda e escolaridade e posse de seguro saúde. A anlise isolada com escolaridade apresentou efeito inverso. CONCLUSES: Foram observadas desigualdades no uso e acesso aos serviços de saúde e inadequao do modelo de ateno, indicando necessidade de polticas pblicas que levem em conta as especificidades dessa populao, facilitem o acesso e possam reduzir essas desigualdades.
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Este um estudo descritivo desenvolvido em um municpio do Estado de So Paulo. Objetivo: identificar e caracterizar as aes do Programa de Controle da Hansenase nos serviços de saúde municipais. Metodologia: entrevistas gravadas com gestor municipal de saúde e profissionais da assistncia hansenase. Resultados: a poltica pblica municipal em saúde prioriza o desenvolvimento da ateno bsica com nfase na saúde pblica. As aes so realizadas por profissionais capacitados e experientes em hansenase. Ve rificou-se a no realizao da busca ativa dos casos, necessria para o real conhecimento da situao epidemiolgica, e das aes de educao em saúde, importante para a reduo do estigma e aproximao do sujeito nova situao de vida e enfrentamento de limitaes
Resumo:
O pacto pela saúde surge no cenrio brasileiro aps inmeras tentativas de operacionalizao do Sistema nico de Saúde (SUS), em busca da consolidao da equidade social. Este artigo divulga o pacto, visando subsidiar o processo de administrao pblica no Brasil, por meio de anlise documental. Essa nova poltica, ainda em fase inicial de implementao, constitui uma realidade nica e altamente vivel otimizao das prticas nacionais em saúde pblica, estando o seu cumprimento diretamente relacionado transposio de entraves polticos e operacionais inerentes a cada nvel de gesto.
Resumo:
A proviso adequada de serviços de ateno primria saúde e o acesso aos serviços especializados, tambm usualmente referidos como de mdia/alta complexidade, apresentam-se como uma dificuldade em vrios municpios brasileiros, tendo em vista as questes gerenciais envolvidas que incluem a fora de trabalho, os custos e a densidade tecnolgica exigida. Este estudo objetivou compreender a prtica discursiva de gestores em relao articulao entre os nveis de ateno primria e de mdia/alta complexidade dos serviços pblicos de saúde na Regio Metropolitana de Curitiba (RMC). Realizouse um estudo exploratrio de abordagem qualitativa com 17 gestores de saúde da RMC. Os dados discursivos foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, sendo processados pelo mtodo de anlise de discurso. A interpretao do material permitiu a classificao dos dados discursivos, que foram agrupados em categorias: ateno primria municipal, acesso na mdia complexidade, atendimento hospitalar, saúde bucal e articulao poltica. A anlise demonstrou que os municpios se encontram em diferentes estgios de implantao e organizao da ateno primria. A dificuldade no acesso aos serviços de mdia/alta complexidade promove interrupo na continuidade das linhas de cuidado, as quais visam integralidade da ateno em saúde e implicam a adequada coordenao da ateno primria articulada ateno especializada de segundo e/ou terceiro nveis de densidade tecnolgica.
Resumo:
Este trabalho trata da inovao no setor pblico de saúde, com o objetivo de descrever e analisar o perfil das experincias que ganharam o Prmio Inovao na Administrao Pblica Federal, entre 1995 e 2011. O estudo do tipo qualitativo-descritivo e levantou 19 casos na rea de saúde, coletados no site da Escola Nacional de Administrao Pblica (Enap). Os casos foram analisados de acordo com as dimenses: identificao dos casos, objetivos, tipo, abrangncia e resultados do trabalho. Os resultados apontam inovaes incrementais, com predominncia do tipo de inovao de processo e serviços, com foco na busca de eficincia operacional, e tiveram abrangncia nacional. Sugerem-se medidas de incentivos governamentais inovao no setor pblico, alm de uma agenda de pesquisa de inovao no setor pblico de saúde.
Resumo:
Dados estatsticos nacionais mostram que, no Brasil, os estados de um modo geral, tm, em seus respectivos territrios, arrecadao de impostos mais elevada que a Unio. A arrecadao mais elevada do Govrno Central, apresentada nas estatsticas oficiais, motivada pelo excesso da arrecadao dos impostos federais sobre os estaduais, encontrado geralmente em cinco ou seis Estados, dos quais Guanabara e So Paulo so responsveis por 91% dessa diferena, em 1964. No se pode modificar o atual sistema de competncia em serviços de saúde pblica nos trs nveis - central, regional e local - sem que se modifique concomitantemente o atual sistema tributrio brasileiro, onde os governos municipais receberam, em 1962, apenas 5,6% da arrecadao geral dos impostos. Dados de 1955 mostram que o custo dos serviços de saúde pblica no Brasil, englobando-se os trs nveis, foram de Cr$ 123 per capita (US$ 1.82) e de 1962, Cr$ 827 per capita (US$ 2.30). sses trs nveis de govrno reservaram, em 1955, 5,6% do dinheiro gasto com suas despesas globais, para as atividades de saúde pblica, essa percentagem caiu para 4,5 em 1962. Em relao aos totais invertidos nas atividades estatais de saúde pblica, a Unio gastou, em 1962, 36,4% do total das despesas estatais, os estados 59,3% e os municpios apenas 5,5%. H uma disparidade grande na distribuio de gastos com saúde pblica entre os vrios Estados brasileiros, indo de uma percentagem mnima sobre o total geral das despesas pblicas, de 1,6% para Gois (1964), e mxima no mesmo ano, de 17,2% para o Par. O custo per capita varia muito, tambm, de Estado para Estado, oscilando, em 1964, de um limite inferior de Cr$ 70 (Maranho) a um superior de Cr$ 5.217 (Guanabara). Se estudarmos as despesas per capita de cada Estado, com atividades de saúde pblica em valres de 1964 e 1954, expressos stes em valres monetrios de 1964, verifica-se que a despesa dos 20 Estados caiu de 17,2%. No se pode saber, sem planejamento adequado, se essas despesas per capita, com serviços estatais de saúde pblica, devem ser aumentadas ou no. A comparao internacional desaconselhada; a falta de um sistema racional de contabilidade pblica tornam duvidosos, entre ns, os dados existentes.
Resumo:
Aps historiar a evoluo dos serviços de Saúde Pblica no Estado da Bahia, no aspecto de sua estrutura administrativa, foi apreciada a Reforma Administrativa do Estado (1966) no setor saúde, e analisado em pormenor o sistema de regionalizao atravs da implantao de centros regionais no interior do Estado. Ao lado da apresentao da nova estrutura administrativa foram comentadas as dificuldades surgidas na implantao do novo sistema, bem como as numerosas vantagens dele decorrentes. Concluiu-se que a regionalizao administrativa mostrou-se vantajosa no s para uma mais efetiva prestao de serviços de saúde no interior do Estado, como tambm para a implantao do processo de planejamento de saúde.
Resumo:
Foi apresentada uma experincia de cinco anos com integrao de serviços de saúde a nvel perifrico, numa comunidade do norte do Estado de Gois, s margens do rio Tocantins. Foram discutidas brevemente as bases doutrinrias da necessidade de integrao de serviços de saúde citando algumas experincias da literatura. Exemplifica-se a possibilidade de conseguir uma boa integrao de serviços a nvel perifrico (local), pelo menos em comunidades remotas como a de que trata o artigo, na impossibilidade de haver uma integrao imediata a nvel central.
Resumo:
Foi estudada a prevalncia de anemia em 1.306 crianas, com idade compreendida entre 6 e 60 meses, de duas unidades de saúde, em Recife, PE, (Brasil). Na clientela peditrica do Centro de Saúde Lessa de Andrade, mantido pelo Governo do Estado, a ocorrncia de anemias era quase duas vezes superior encontrada no Posto de Assistncia Mdica de Areias, pertencente ao Instituto Nacional de Assistncia Mdica e Previdncia Social (INAMPS). A prevalncia de valores baixos de hemoglobina predominava nas crianas abaixo de 2 anos de idade, variando de 41% a 77% nos extratos amostrais distribudos nesta faixa etria. Alm da relao com a idade, observou-se associao estatstica entre ocorrncia de anemias e estado nutricional definido pela classificao de Gomez e ainda, com a renda "per capita" das famlias das crianas examinadas. O trabalho faz parte de um estudo colaborativo sobre as anemias, em estados do nordeste do Brasil.
Resumo:
So analisadas informaes sobre a oferta dos serviços de saúde do Municpio de Cceres, MT (Brasil), que permitir fomentar discusses com os rgos gerenciadores do setor, tendo em vista a reformulao dos planos e programas de saúde. Com a utilizao do instrumento da tcnica CENDES/OPS, foram coletados dados referentes estrutura nosolgica da demanda atendida, distribuio e utilizao dos recursos humanos e capacidade fsica dos serviços de saúde do Municpio, no perodo de 1981 a 1984. Verificou-se que o perfil da morbidade registrado manteve-se constante, com predomnio das Demais Doenas Infecciosas e Parasitrias e Doenas Agudas do Aparelho Respiratrio. Constatou-se melhora quantitativa quanto capacidade fsica e recursos humanos para o setor saúde, especialmente na rede pblica. Acredita-se que estas no foram acompanhadas por alteraes significativas na qualidade dos serviços oferecidos.
Resumo:
O acesso da populao aos serviços de saúde um pr-requisito de fundamental importncia para uma eficiente assistncia saúde. A localizao geogrfica dos serviços um dos fatores que interferem nessa acessibilidade. Pretendeu-se estudar a localizao dos serviços de saúde. A proposta bsica foi a de apresentao de uma metodologia considerando-se as relaes de variveis geogrficas, demogrficas e sociais. Enfatizou-se, no processo, a participao da comunidade. Efetuou-se o estudo da adequao dessa metodologia s caractersticas da regio de Santo Amaro, Municpio de So Paulo, Brasil. A contribuio dada pela abordagem geogrfica abre ampla perspectiva quanto ao estabelecimento de novas linhas de estudo, planejamento e gesto, advindas do intercmbio entre a Geografia Humana e a Saúde Pblica, numa rea que se sugere denominar Geografia em Saúde Pblica.
Crescimento e desenvolvimento na prtica dos serviços de saúde. Reviso histrica do conceito de criana
Resumo:
Discutem-se as condies para emergncia e desenvolvimento de programas de saúde infantil. Discorre-se sobre o conceito da criana, saúde e serviços de saúde prevalente em determinados perodos histricos, assim como suas relaes com interesses poltico-econmicos dominantes nessas conjunturas, considerando-se os aspectos sociais do conhecimento.