12 resultados para Schizoanalysis
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Everything revolves around desiring-machines and the production of desire… Schizoanalysis merely asks what are the machinic, social and technical indices on a socius that open to desiring-machines (Deleuze & Guattari, 1983, pp. 380-381). Achievement tests like NAPLAN are fairly recent, yet common, education policy initiatives in much of the Western world. They intersect with, use and change pre-existing logics of education, teaching and learning. There has been much written about the form and function of these tests, the ‘stakes’ involved and the effects of their practice. This paper adopts a different “angle of vision” to ask what ‘opens’ education to these regimes of testing(Roy, 2008)? This paper builds on previous analyses of NAPLAN as a modulating machine, or a machine characterised by the increased intensity of connections and couplings. One affect can be “an existential disquiet” as “disciplinary subjects attempt to force coherence onto a disintegrating narrative of self”(Thompson & Cook, 2012, p. 576). Desire operates at all levels of the education assemblage, however our argument is that achievement testing manifests desire as ‘lack’; seen in the desire for improved results, the desire for increased control, the desire for freedom, the desire for acceptance to name a few. For Deleuze and Guattari desire is irreducible to lack, instead desire is productive. As a productive assemblage, education machines operationalise and produce through desire; “Desire is a machine, and the object of the desire is another machine connected to it”(Deleuze & Guattari, 1983, p. 26). This intersection is complexified by the strata at which they occur, the molar and molecular connections and flows they make possible. Our argument is that when attention is paid to the macro and micro connections, the machines built and disassembled as a result of high-stakes testing, a map is constructed that outlines possibilities, desires and blockages within the education assemblage. This schizoanalytic cartography suggests a new analysis of these ‘axioms’ of testing and accountability. It follows the flows and disruptions made possible as different or altered connections are made and as new machines are brought online. Thinking of education machinically requires recognising that “every machine functions as a break in the flow in relation to the machine to which it is connected, but at the same time is also a flow itself, or the production of flow, in relation to the machine connected to it”(Deleuze & Guattari, 1983, p. 37). Through its potential to map desire, desire-production and the production of desire within those assemblages that have come to dominate our understanding of what is possible, Deleuze and Guattari’s method of schizoanalysis provides a provocative lens for grappling with the question of what one can do, and what lines of flight are possible.
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One of the aims of Deleuze. Guattari. Schizoanalysis. Education. is to focus on the radical reconfiguration that education is undergoing, impacting educator, administrator, institution and ‘sector’ alike. More to the point, it is the responses to that process of reconfiguration - this newly emerging assemblage - that are a key focal point in this issue. Essential to these responses, we propose, is Deleuze and Guattari’s method of schizonalysis, which offers a way to not only understand the rules of this new game, but also, hopefully, some escape from the promise of a brave new world of continuous education and motivation. A brave new world of digitised courses, impersonal and corporate expertise, updatable performance metrics, Massive Open Online Courses (MOOCs), learning analytics, transformative teaching and learning, online high-stakes testing in the name of transforming and augmenting human capital overlays the corporeal practices of institutional surveillance, examination and categorical sorting. A brave new world, importantly, where people’s continuous education is instituted less, or not simply, through disciplinary practices, and increasingly through a constant and continuous sampling and profiling of not simply performance but their activity, measured against the profiled activity of a ‘like’ age group, person, or an institution. This continuous education, including the sampling that accompanies it, we are all informed through various information and marketing campaigns, is in our best interest. An interest that is driven and governed by an ever-increasing corporatisation and monetisation of ‘the knowledge sector’, as well as an interest that is sustained through an ever-increasing, as well as continuous, debt.
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O presente trabalho tem por objetivo traçar breves notas sobre algumas movimentações de drag queens e outras artistas da travestilidade que tiveram lugar na cidade do Rio de Janeiro, nos anos de 2009 e 2010. Através de um trabalho de observação participante, foram selecionados alguns locais e espetáculos que poderiam ser representativos desta categoria artística, não se pretendendo um levantamento extenso sobre quem são e onde estão tais artistas. Nomeio como artistas da travestilidade aqueles corpos que têm o ato de travestir-se como central em sua construção artístico-cultural, principalmente construindo corporalidades baseadas em um gênero diferente daquele identificado socialmente no nascimento, como drag queens, atores transformistas, travestis e transexuais artistas. Apoiando-me em pressupostos dos métodos cartográfico e etnográfico assumi, nesta dissertação, o posicionamento de um pesquisador-espectador, objetivando o contato com aquilo que drag queens e outras artistas da travestilidade desejam tornar público, ou seja, seus shows e espetáculos. Acompanhei diversas apresentações deste tipo em teatros, boates, bares e clubes de bairro, bem como em outros locais nos quais se fizeram presentes, como na Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro e em alguns blocos do carnaval carioca. Tendo ainda como campo de diálogo alguns postulados da Esquizoanálise vertente teórica fundamentada principalmente nas contribuições de Gilles Deleuze e Félix Guattari , pretendi situar e afirmar as drag queens e a arte da travestilidade dentro dos estudos de gênero e sexualidade, principalmente aqueles mais diretamente relacionados às manifestações de uma subcultura camp e cultura gay e/ou homossexual.
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Inúmeras mudanças têm sido observadas no âmbito da conjugalidade, desde a variedade de arranjos conjugais, até as diferentes concepções sobre o casamento e a família e os sentidos do estabelecimento desses vínculos, configurando a relação conjugal cada vez mais como passível de rompimento. Nesse contexto, dados estatísticos (IBGE, 2008) tem apontado para um número crescente de separações, além de uma progressão na quantidade de pessoas que, após esse processo, optam por se envolver em uma segunda relação conjugal. Diante da escassez de pesquisas voltadas para o estudo do recasamento, e especialmente às questões específicas dessa nova relação conjugal, o presente trabalho pretende colocar em discussão esse processo e as possíveis mudanças decorrentes do mesmo. Inicialmente, são abordados a separação e o recasamento como disparadores de mudanças sócio-culturais (ao mesmo tempo em que são engendrados por elas), além do movimento durante o qual o amor passa a estar atrelado ao casamento, até o momento em que se configura como razão para o estabelecimento desse vínculo. A partir do referencial teórico da Esquizoanálise e assumindo como norteador o método cartográfico, foram realizadas oito entrevistas com mulheres atualmente casadas, ao menos, pela segunda vez. Após esses encontros, foi possível a identificação de experiências extremamente singulares. São apresentadas as vivências dessas mulheres no período após a separação, no que se refere ao desejo por se casar pela segunda vez, aos relacionamentos estabelecidos entre os dois casamentos, às expectativas para o segundo casamento, entre outros aspectos. São também apontadas as especificidades dessa nova relação conjugal, estabelecida após uma separação, abordando as dimensões da administração da vida cotidiana, da vida financeira, bem como a vida sexual e reprodutiva. Após esta pesquisa, foi possível identificar o recasamento como um tema relevante para o desenvolvimento de diversos outros estudos, tendo em vista a diversidade de fatores envolvidos nesse processo, em face às constantes mudanças nas concepções sobre conjugalidade e separação e a escassez de trabalhos sobre o assunto.
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Thèse numérisée par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal
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La question posée dans ce mémoire de recherche concerne l’artiste contemporain japonais Aida Makoto, comme figure provocante et ironique, remettant en question les appareils de répression et d’aliénation de la société capitaliste japonaise. L’objectif de ma réflexion est de montrer l’apport de la schizo-analyse dans l’analyse d’œuvres plastiques comportant des prédispositions à l’utilisation de celle-ci. À travers les œuvres de l’artiste Aida Makoto où une multiplicité de corps emplit l’espace de la toile, et à partir des concepts de multiplicité et de sensation théorisés par Gilles Deleuze et Félix Guattari, la recherche apportera une seconde lecture aux œuvres de cet artiste en mettant en avant les aspects révolutionnaires de sa création artistique. Constitué de deux chapitres, le mémoire porte dans un premier temps sur la picturalité de l’œuvre, d’ordre technique, esthétique et éthique, en mettant en avant les composés de sensation présents sur la toile, ceci afin, dans un second temps, d’appréhender la figuration, de la visagéité à la multiplicité, comme aspect central de l’œuvre. Ainsi, la Figure, au sens deleuzien du terme, permettrait à l’artiste Aida Makoto d’entamer une fuite schizophrénique à l’occasion de laquelle il pourra créer à l’abri de toute répression ou normalisation de ses machines désirantes par la société capitaliste japonaise.
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Notre recherche étudie les particularités esthétiques et matérialistes de l’oeuvre du bédéiste américain Jack Kirby (1917-1994) et la manière dont elles répondent d’agencements qui visent à déconstruire et reconstruire les formes sur la page. Contemporain de Will Eisner, Kirby est largement considéré comme l'auteur et dessinateur le plus influent de son époque, co-signant les premières aventures de certains des super-héros qui perdurent et qui sont aujourd’hui la manne de l’industrie hollywoodienne (Captain America, les Fantastic Four, Hulk, etc.). Son oeuvre protéiforme est composée de superpositions de textures, d’objets récupérés, de figures déviées et trouve dans son rapport à la matière les principaux axiomes qui la définissent. Cherchant dans son travail à cerner les fonctions des nombreux amoncellements de points noirs (baptisés kirby dots par la critique et l’industrie), nous nous écartons des modèles d’analyse sémiologiques pour constituer une approche écosophique de la bande dessinée. Dans cette dernière, nous avons recours à la schizo-analyse théorisée par Gilles Deleuze et Félix Guattari dans leur ouvrage L’Anti-OEdipe (1972) afin de cerner les conditions de la production de sens et de non-sens du point kirbyen. Pour ce faire, nous proposons de reconsidérer la BD comme une écologie séquentialisée, composée de cases sans icônes, c’est-à-dire d’un espace pris au plus près de la planche, pour soi et en soi, sans rapport de causalité fixe ou de structure prédéterminée. Nous envisageons ensuite les territorialités archaïques de la bande dessinée pour mieux définir son ontogénie, puis pour étudier les rapports machiniques et schizos qu’entretiennent entre eux les différents espaces (que nous distinguons en espaces striés et en espaces lisses) ainsi que les différents traits de la planche. Finalement, nous expliquerons en quoi le point kirbyen apparaît comme une machine abstraite, c’est-à-dire une instance capable d’auto-générer, d’auto-poïétiser, son propre mystère représentationnel.
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O presente artigo discute algumas questões relativas à produção da subjetividade a partir do referencial esquizoanalítico de Deleuze e Guattari. Optamos por discorrer sobre o assunto procurando não nos prendermos, na medida do possível, em conceitos e jargões técnicos. Iniciamos com uma parte mais teórica, na qual colocamos em tela algumas das idéias centrais da Esquizoanálise e sua perspectiva de formação da subjetividade, que entendemos como sendo a argamassa de constituição do mundo, abrindo caminho para uma parte mais prática, na qual analisamos o conto O Espelho, de Machado de Assis, de acordo com a ética estética de valorização da vida que entendemos ser a Esquizoanálise.
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The purpose of this study is to discuss the therapeutic workshops function, while questioning if they constitute a mechanism for change of the traditional asylum logic. The Psychiatric Reform was materialized with the financing and regulation of alternative services that substitute the psychiatric hospital. This change was promoted by the anti asylum debate and the deinstitutionalization besides psychosocial rehabilitation paradigms. Mental health care, therefore, acquired a new form and the Centers for Psychosocial Care (CAPS) are considered the main services of the health network presently under construction. They are services that offer a variety of therapeutics and amongst them is the workshop, considered essential for the advancement of the Reform ideas. The study was conducted in a CAPS II in Natal, RN. Systematic visits were made using the Institutional Analysis perspective, futhermore were made interviews with professionals who was related to workshops. In the end, data were then discussed according to Schizoanalysis. Results denot that workshops represents, in the same time, progress and regress of Psychiatric Reform. It was observed that workshops were oftentimes reduced to strategies for the occupation of time, and as a means for the transmission of social values considered correct. The relationship between professionals and the user of the service was hierarchical and both players was seeing the workshop as a task to be met. Although users expressed intreresting about wokshops, was reported that the work was boring. Besides, except for some cases, the therapeutic workshops wasn t helping clients to create other possibilites in theirs life and stops the job inside the mental care service
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Esta dissertação é resultado de uma pesquisa-intervenção cuja produção de dados ocorreu com o Grupo Condutor Regional da Rede Cegonha (GCR) no DRS III de Araraquara - SP, parte do Projeto de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (PPSUS): O processo de implantação da rede de atenção à saúde materno infantil no DRS III de Araraquara: a atenção básica como ordenadora da atenção em rede. Nosso objetivo foi compreender este coletivo como espaço de Educação Permanente em Saúde (EPS) para a institucionalização dessa Rede, e também caracterizar a EPS no território de abrangência deste DRS, compreender suas fragilidades-potencialidades e também os processos de EPS produzidos no interior do GCR para a implementação da Rede Cegonha (RC), diante de desafios como a redução da morbimortalidade materno infantil e o atendimento integral e humanizado a mulheres e crianças. Esta pesquisa qualitativa compreendeu a análise de documentos e a pesquisa-intervenção, utilizando método cartográfico, e a produção dos dados ocorreu no ano de 2014 com os integrantes do GCR e outros pesquisadores PPSUS. As análises tiveram como referenciais o Processo de Trabalho em Saúde e conceitos do movimento institucionalista, das correntes da Análise Institucional e da Esquizoanálise. Esta pesquisa de cunho cartográfico explorou o contexto sócio-histórico da EPS e da RC no DRS III e paisagens que compõem o mapa do aprendizado no que chamamos Rede-rizoma, entremeadas por análises de implicações e aprendizados na experiência, tanto de construção da pesquisa como da RC. Nos planos do rizoma houve momentos de aprendizado significativo, ecos nos municípios, interferências da pesquisa-intervenção, dentre outros componentes de tessitura da rede que envolveram seus atores, seus pontos de conexão, de tensão, de apoio. Nesse emaranhado quente e frio, interessou-nos explorar as singularidades do encontro e os movimentos de forças instituintes e do instituído com o compromisso de entender a EPS como ferramenta de trabalho para a institucionalização da RC. Percebemos a existência de microprocessos de institucionalização disparados no cotidiano do GCR, caracteristicamente paralisantes e mobilizadores, como a importância da participação social, ainda tímida, as tensões com a imobilidade municipal, as fragilidades-potencialidades dos recursos humanos e financeiros, e também resultados que refletem em alargamento e participação de novos atores, cooperação intermunicipal, fortalecimento dos Grupos Condutores Municipais da rede cegonha e uma gestão estadual disposta a deflagrar processos de formação participativos. Trata-se de movimentos que se revelaram em implicações de múltiplas bifurcações e em processos de EPS que se fazem de forma mutante, conformando a rede-rizoma