976 resultados para Savana neotropical


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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2016.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Os pequenos mamíferos apresentam maior diversidade para a região Neotropical e são bons indicadores de alterações de habitats. Nós amostramos dois tipos de fitofisionomias. Os objetivos deste estudo foram avaliar a estrutura, a estratificação vertical e o impacto da mineração na comunidade de pequenos mamíferos nas áreas de Canga e Floresta. Foram amostradas seis linhas paralelas a partir da borda, em cada área. Foram instaladas 60 armadilhas intercaladas nos três estratos: solo, sub-bosque e dossel, durante seis noites consecutivas. E armadilhas de queda e interceptação, com 15 baldes em cada trilha, apenas nas áreas de Floresta. Foram amostradas uma área de cada fitofisionomia mais próxima e mais afastada do impacto, durante dois períodos chuvosos e dois secos, de 2009 a 2011. Nós encontramos diferenças muito evidentes quanto à composição e estrutura nos dois tipos de fitofisionomias amostradas: a riqueza foi maior na Floresta e a abundância total foi maior na Canga. Das 24 espécies amostradas, 15 foram registradas exclusivamente no solo, oito no solo e sub-bosque e uma (Glironia venusta) exclusivamente no dossel. Apenas Micoureus demerarae foi registrado nos três estratos e Caluromys philander apenas no sub-bosque e dossel. O efeito do impacto é muito evidente nas Florestas e menos nas Cangas. Nas Florestas, quanto mais distante do impacto, maior a riqueza e abundância de espécies. É importante a continuidade e o aprofundamento de estudos com comunidades de pequenos mamíferos na Floresta Nacional de Carajás, ampliando o conhecimento científico para propor medidas que minimizem o impacto causado pela atividade mineradora na região.

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Many species of birds exhibit a latitudinal gradient in annual reproductive investment, laying more eggs and producing more nestlings at higher latitudes. However, few studies have evaluated the mechanisms that underlie such patterns and such differences in grassland birds specifically. We monitored nests of Fork-tailed Flycatchers (Tyrannus savana) over two breeding seasons at a tropical site in Bolivia (in 2010-11 and 2011-12) and three breeding seasons at a southern temperate site in Argentina (2010-11, 2011-12 and 2012-13), testing two hypotheses explaining variation in clutch-size among populations: the food-limitation hypothesis and the nest-predation hypothesis. Mean clutch-size and mean brood-size were significantly larger at the temperate study site than at the tropical site. Availability of arthropod food per individual bird was significantly higher at the temperate site. There was no relationship, positive or negative, between rates of nest predation and either clutch- or brood-size, and thus no support for the nest-predation hypothesis. We conclude that food availability explains much of the latitudinal variation in clutch-size in this species. We discuss avenues for future research on the mechanisms underlying geographical variation in the life histories of Neotropical birds.

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Os ungulados viventes (Cetartiodactyla e Perissodactyla), nas regiões estudadas, são representados por 11 gêneros e 24 espécies. O presente estudo propõe reconhecer os padrões de distribuição destas espécies, a partir da aplicação do método pan-biogeográfico de análise de traços. Este método auxilia no entendimento a priori dos padrões congruentes de distribuição e numa compreensão de padrões e processos de diferenciação geográfica no tempo e no espaço, reconstruindo a biogeografia de táxons. Em relação a aspectos conservacionistas, o método foi aplicado na identificação de áreas prioritárias para conservação. A aplicação do método consiste basicamente na marcação das localidades de ocorrência dos diferentes táxons em mapas, sendo estas localidades conectadas por intermédio de linhas seguindo um critério de mínima distância, resultando nos chamados traços individuais que foram plotados nos mapas de biomas da América Central e do Sul do programa ArcView GIS 3.2. A superposição destes traços individuais define um traço generalizado, sugerindo uma história comum, ou seja, a preexistência de uma biota ancestral subsequentemente fragmentada por eventos vicariantes. A interseção de dois ou mais traços generalizados corresponde a um nó biogeográfico, que representa áreas compostas e complexas, nas quais se agrupam distintas histórias biogeográficas. Para a análise pan-biogeográfica foi utilizado o software ArcView GIS 3.2 e a extensão Trazos 2004. A partir da superposição dos 24 traços individuais, foram reconhecidos cinco traços generalizados (TGs): TG1, Mesoamericano/Chocó, composto por Mazama pandora, M. temama e Tapirus bairdii; TG2, Andes do Norte (Mazama rufina, Pudu mephistophiles e Tapirus pinchaque); TG 3, Andes Centrais (Hippocamelus antisensis, Lama guanicoe, Mazama chunyi e Vicugna vicugna) ; TG4, Patagônia chilena (Hippocamelus bisulcus e Pudu puda).; TG5, Chaco/Centro oeste do Brasil (Blastocerus dichotomus, Catagonus wagneri e Ozotocerus bezoarticus); e um nó biogeográfico em Antioquia no noroeste da Colômbia. As espécies Mazama americana, M.bricenii, M.goazoubira, M.nana, Tapirus terrestris, Tayassu pecari e T. tajacu não participaram de nenhum dos traços generalizados. Os padrões de distribuição formados a partir dos traços generalizados indicam que os ungulados viventes sofreram uma fragmentação e diferenciação no Pleistoceno, relacionadas a eventos históricos ocorridos na região Neotropical, na Zona de Transição Sul-americana e na região Andina, explicados pelos movimentos ocorridos nas Zonas de Falhas Tectônicas da América Central e do Sul, por vulcanismo e pelas mudanças climáticas. A formação do platô Altiplano-Puna revelou ser uma barreira geográfica, tanto em tempos pretéritos como em tempos atuais, para a maioria da biota sul-americana, com exceção dos camelídeos, que habitam estas áreas da Argentina, do oeste da Bolívia e sudoeste do Peru. O nó biogeográfico confirmou a presença de componentes bióticos de diferentes origens, constituindo uma área com grande diversidade biológica e endêmica, sugerindo assim uma unidade de conservação no noroeste da América do Sul.

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A ordem Didelphimorphia, de marsupiais americanos, apresenta 19 gêneros e 96 espécies, todos membros da família Didelphidae, que é dividida em duas subfamílias, Caluromyinae e Didelphinae. A subfamília Didelphinae contém (não apenas) as tribos Didelphini e Metachirini. A tribo Didelphini compreende 15 espécies de quatro gêneros: Chironectes (1 espécie), Lutreolina (1), Didelphis (6) e Philander (7) e a tribo Metachirini é monotípica, com apenas uma espécie do gênero Metachirus. Estes cinco gêneros encontram-se distribuídos amplamente pelas Américas, desde o sul do Canadá até a região central da Argentina. O objetivo deste estudo foi buscar identificar e explicar, através de análise pan-biogeográfica, os padrões de distribuição das espécies destes cinco gêneros. Para tal, foi feito um levantamento em banco de dados, coleções científicas e artigos científicos para a obtenção de dados sobre as localidades de registro de cada espécie. Estas foram então marcadas em mapas e a partir destes, as localidades de ocorrência foram conectadas com linhas de menor distância para formação dos traços individuais. Pela sobreposição dos traços individuais chegou-se aos traços generalizados e do encontro destes, aos nós biogeográficos. Os pontos de ocorrência foram também plotados em mapas de biomas para análise. Encontramos três traços generalizados e dois nós biogeográficos, um no centro da Bolívia na província biogeográfica de Puna e outro na Argentina, na província de Misiones. Quatro espécies não participaram de nenhum dos traços generalizados, provavelmente devido à sua distribuição mais restrita (Philander deltae, P. andersoni, P. olrogi e P. mcilhennyi). Chironectes minimus e Metachirus nudicaudatus tiveram seus traços coincidentes com dois traços generalizados, o que está de acordo com suas divisões de subespécies. Identificamos os diferentes padrões existentes para o norte da América do Sul (Venezuela) já apontado por diversos autores, porém apenas quando analisadas as subespécies em separado. Alguns limites para a distribuição das espécies puderam ser identificados, como por exemplo o istmo de Tehuantepec, no México, para Chironectes minimus e Metachirus nudicaudatus e o limite da região neotropical para P. opossum e D. marsupialis. O limite de distribuição sul de Philander opossum e P. frenatus é provavelmente o rio Paraguai, que deve servir de barreira para o contato entre as duas espécies. A descaracterização dos ambientes naturais pelo desmatamento vem alterando os padrões naturais de distribuição das espécies, com o registro de espécies de áreas abertas em biomas de mata. Lutreolina crassicaudata apresenta distribuição disjunta, ocupando duas áreas de vegetação aberta, uma no noroeste e outra no centro e sudeste da América do Sul, padrão provavelmente gerado pelos períodos de retração e expansão de áreas de savana do Mioceno superior ao Holoceno, levando à captura destes enclaves de vegetação aberta, com seu isolamento por áreas de floresta. Os nós e traços generalizados aqui identificados coincidiram com os encontrados por outros autores. Apesar da pan-biogeografia poder ser usada para propor áreas de proteção ambiental, nos locais em que encontramos os nós biogeográficos já existem unidades de conservação, não havendo assim necessidade de propor novas áreas no caso desses marsupiais. Ainda existe uma grande necessidade de um melhor conhecimento da distribuição e taxonomia das espécies estudadas, o que promoveria um melhor entendimento dos padrões biogeográficos existentes

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Gundlachia Pfeiffer 1849 é o gênero de molusco de água doce pateliforme com a mais ampla distribuição geográfica dentre os oito gêneros de Ancylidae assinalados para a região Neotropical. A concha pateliforme, considerada uma homoplasia por diversos autores em vários basomatóforos, tem sido historicamente utilizada para definir a unidade da família Ancylidae, apesar dos questionamentos contrários à monofilia do grupo. Dados moleculares confirmaram que "Ancylidae" é um grupo parafilético, principalmente por causa do gênero Burnupia. Os demais gêneros foram incluídos em Ancylinae, dentro de Planorbidae. No entanto, a ausência de todos os gêneros Neotropicais nas filogenias propostas, com base molecular ainda é um assunto que necessita ser investigado. Os principais objetivos desse trabalho foram: (a) revisar as espécies de Gundlachia, através de estudos morfológicos das conchas e partes moles; (b) padronizar as descrições das espécies para iniciar uma análise cladística do gênero Gundlachia; (c) iniciar um estudo de biologia molecular utilizando distintas espécies de representantes de Ancylinae, para verificar as suas interrelações e o provável grupoirmão de Gundlachia; (d) e por fim, construir um mapa de distribuição geográfica. Para isso, examinamos diversas coleções científicas e realizamos coletas nas localidadestipo. A morfologia das conchas foi comparada por análises morfométricas e por microscópio de luz e de varredura. As partes moles dos espécimes foram dissecadas e estudadas sob o microscópio estereoscópico. A análise molecular foi realizada em três espécimes de cada amostra, utilizando os genes da citocromo c oxidase I e o 16S mtDNA. Após o sequenciamento verificamos as distâncias genéticas entre as diferentes espécies de Gundlachia e as suas relações com os outros gêneros por meio do teste Neighbor-joining e Maximum likelihood. Com esse estudo apresentamos a redescrição de algumas espécies de Gundlachia, discutimos a validade de novos táxons descobertos e sequenciamos e analisamos espécies de sete gêneros de Ancylinae que ocorrem na região Neotropical. Com base nesses dados discutimos a monofilia de Gundlachia e o seu provável grupo-irmão. E ainda abordamos a validade dos demais gêneros neotropicais

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2001

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Morphometrics and DNA microsatellites were used to analyse the genetic structure of populations of the stingless bee M. beecheii from two extremes of its geographic range. The results showed that populations from Costa Rica and Yucatan exhibit substantial phenotypic and molecular differentiation. Bees from Yucatan were smaller and paler than those from Costa Rica. The value of multilocus F-ST = 0.280 (P <0.001) confirmed that there were significant molecular genetic differences between the two populations. Populations showed significant deviation from Hardy Weinberg equilibrium and the values of FIS (the inbreeding coefficient) were positive for Costa Rica = 0.416 and the Yucatan Peninsula = 0.193, indicating a lack of heterozygotes in both populations possibly due to inbreeding. The DNA sequence of 678 bp of the mitochondrial gene COI differed between populations by 1.2%. The results of this study should be considered in conservation programmes, particularly with regard to the movement of colonies between regions.

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Allozyme analyses have suggested that Neotropical orchid bee (Euglossini) pollinators are vulnerable because of putative high frequencies of diploid males, a result of loss of sex allele diversity in small hymenopteran populations with single locus complementary sex determination. Our analysis of 1010 males from 27 species of euglossine bees sampled across the Neotropics at 2-11 polymorphic microsatellite loci revealed only 5 diploid males at an overall frequency of 0.005 (95% CIs 0.002-0.010); errors through genetic non-detection of diploid males were likely small. In contrast to allozyme-based studies, we detected very weak or insignificant population genetic structure, even for a pair of populations >500 km apart, possibly accounting for low diploid male frequencies. Technical flaws in previous allozyme-based analyses have probably led to considerable overestimation of diploid male production in orchid bees. Other factors may have a more immediate impact on population persistence than the genetic load imposed by diploid males on these important Neotropical pollinators.

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Neotropical orchid bees (Euglossini) are often cited as classic examples of trapline-foragers with potentially extensive foraging ranges. If long-distance movements are habitual, rare plants in widely scattered locations may benefit from euglossine pollination services. Here we report the first successful use of micro radio telemetry to track the movement of an insect pollinator in a complex and forested environment. Our results indicate that individual male orchid bees (Exaerete frontalis) habitually use large rainforest areas (at least 42-115 ha) on a daily basis. Aerial telemetry located individuals up to 5 km away from their core areas, and bees were often stationary, for variable periods, between flights to successive localities. These data suggest a higher degree of site fidelity than what may be expected in a free living male bee, and has implications for our understanding of biological activity patterns and the evolution of forest pollinators.

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Patterns of endemism in the Neotropics have been explained by restriction of forest to ‘refugia’ in arid cold-stages of the Quaternary (Haffer J (1969)
Speciation in Amazonian forest birds. Science 165: 131–137). The palaeoecological record, however, shows no such forest contraction. We review
palaeoecological and phylogenetic data on the response of Neotropical taxa and communities to climatic changes of the Cenozoic. Solar insolation varies
over this period with latitude and geography, including shifts in opposite directions between high and low latitudes. In the Neotropics, distribution and
abundance patterns originate on a wide range of timescales through the Cenozoic, down to the currently dominant precession forcing (20 kyr). In contrast,
distributions and abundances at higher latitudes are controlled by obliquity forcing (40 kyr). The patterns observed by Haffer (1969) are likely derived
from pre-Quaternary radiations and are not inconsistent with palaeoecological findings of continuous forest cover in major areas of the Neotropics
during the Quaternary. The relative proportions of speciation processes have changed through time between predominantly sympatric to predominantly
allopatric depending on the prevailing characteristics of orbitally forced climatic changes. Behaviour of Neotropical organisms and ecosystems on long
timescales may be influenced much more by precessional forcing than by the obliquity forcing that controls high-latitude climate change and glaciations.

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The newly updated inventory of palaeoecological research in Latin America offers an important overview of sites available for multi-proxy and multi-site purposes. From the collected literature supporting this inventory, we collected all available age model metadata to create a chronological database of 5116 control points (e.g. 14C, tephra, fission track, OSL, 210Pb) from 1097 pollen records. Based on this literature review, we present a summary of chronological dating and reporting in the Neotropics. Difficulties and recommendations for chronology reporting are discussed. Furthermore, for 234 pollen records in northwest South America, a classification system for age uncertainties is implemented based on chronologies generated with updated calibration curves. With these outcomes age models are produced for those sites without an existing chronology, alternative age models are provided for researchers interested in comparing the effects of different calibration curves and age–depth modelling software, and the importance of uncertainty assessments of chronologies is highlighted. Sample resolution and temporal uncertainty of ages are discussed for different time windows, focusing on events relevant for research on centennial- to millennial-scale climate variability. All age models and developed R scripts are publicly available through figshare, including a manual to use the scripts.

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Although studies often report that densities of many forest birds are negatively related to urbanization, the mechanisms guiding this pattern are poorly understood. Our objective was to use a population simulation to examine the relative influence of six demographic and behavioral processes on patterns of avian abundance in urbanizing landscapes. We constructed an individual-based population simulation model representing the annual cycle of a Neotropical migratory songbird. Each simulation was performed under two landscape scenarios. The first scenario had similar proportions of high- and low-quality habitat across the urban to rural gradient. Under the first scenario, avian density was negatively related to urbanization only when rural habitats were perceived to be of higher quality than they actually were. The second landscape scenario had declining proportions of high-quality habitat as urbanization increased. Under the second scenario, each mechanism generated a negative relationship between density and urbanization. The strongest effect on density resulted when birds preferentially selected habitats in landscapes from which they fledged or were constrained from dispersing. The next strongest patterns occurred when birds directly evaluated habitat quality and accurately selected the highest-quality available territories. When birds selected habitats based on the presence of conspecifics, the density–urbanization relationship was only one-third the strength of other habitat selection mechanisms and only occurred under certain levels of population survival. Although differences in adult or nest survival in the face of random habitat selection still elicited reduced densities in urban landscapes, the relationships between urbanization and density were weaker than those produced by the conspecific attraction mechanism. Results from our study identify key predictions and areas for future research, including assessing habitat quality in urban and rural areas in order to determine if habitats in urban areas are underutilized.