999 resultados para Saúde comunitária Auxiliares


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Para melhor conhecer o contedo da assistncia ambulatrial em Assistncia Primria Saúde, procedeu-se a um estudo com uma amostra de 4.319 atendimentos, representando 7% da populao atendida de maro de 1985 a maro de 1986. O estudo foi realizado na Unidade Sanitria Murialdo (SSMA), localizada na Vila So Jos, na periferia de Porto Alegre, RS (Brasil). O sexo feminino ocupou 67% do total de atendimentos. A composio etria esteve mais significativamente representada por crianas at 10 anos (37%) e mulheres em idade frtil (21%). As vinte primeiras razes de encontro corresponderam a 63% do total, e a razo principal de procura do servio foi para renovao de receitas e pedido de medicamentos (9,3%). De todos os diagnsticos do estudo, os vinte primeiros correponderam a 61%, sendo que hipertenso arterial sistmica (8,8%), infeces de vias areas superiores (7,8%) e imunizaes (5,5%) foram os mais freqentes. O procedimento mais realizado foi fornecer, prescrever ou administrar medicao. Foram encaminhadas 7,3% do total das pessoas atendidas, mais da metade (5,0%) para profissionais do prprio servio e apenas 0,6% foram encaminhadas para hospitalizao. Estes dados, acrescidos daqueles de pesquisas que captaram os aspectos de morbi-mortalidade no facilmente obtidos em estudos de demanda, poderiam servir para orientar o planejamento dos servios sanitrios e treinamento de pessoal.

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Nas ltimas dcadas, o discurso sobre saúde deu nfase s noes de educao, promoo e participao, num objectivo expresso de aproximar da vida quotidiana das pessoas instituio social de saúde com vista a melhorar o nvel de saúde das populaes. Subjacente a este discurso est o reconhecimento da necessidade de provocar mudanas num sistema dominado pelos cuidados clnicos e curativos, com exigncias tecnolgicas crescentes e envolvendo importantes investimentos financeiros, sem contrapartidas proporcionais nas melhorias ao nvel da prpria saúde e da satisfao dos utentes. neste contexto que, nas ltimas dcadas do sculo XX, as polticas e os sistemas de saúde so instados a focar a promoo da saúde como interveno comunitária. O papel central da comunidade no desenvolvimento da saúde foi enunciado em 1978 pela Conferncia de Alma-Ata que deu relevo relao de associao entre as desigualdades em saúde e as desigualdades scio-econmicas. Os princpios de promoo da saúde foram desenvolvidos pela Conferncia de Otava que definiu com clareza os vrios nveis em que a promoo da saúde supe interveno: o das polticas pblicas, o dos meios de vida socio-ambientais, o da aco comunitária, o das aptides individuais e o da re-orientao dos servios de saúde no sentido de uma atitude e organizao da promoo que ultrapasse a prestao de cuidados clnicos e curativos e abarque uma poltica multissectorial interventiva nas mudanas sociais e incentivadora da participao activa dos indivduos e dos grupos. A dcada de noventa produziu novos textos internacionais em que o objectivo de promoo da saúde se prope contribuir transformao de uma populao objecto de todos os cuidados em habitantes sujeitos do seu prprio destino. So valorizadas a opinio e a opo dos cidados no que respeita ao contedo dos cuidados, aos contratos de prestao de servios, qualidade da interaco prestador/paciente, gesto das listas de espera e ao seguimento das reclamaes, pelo que exigido que os cidados disponham de meios importantes, correctos e oportunos de informao e de educao. Este o enquadramento poltico da saúde comunitária. como estratgia de promoo de saúde.

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A escassez de recursos humanos da saúde um problema que afecta especialmente os pases em desenvolvimento que recorrem frequentemente a programas baseados no trabalho de Agentes de Saúde Comunitária (ASC). Os ASC so pessoas escolhidas dentro das suas comunidades que so treinadas para dar resposta a pequenas enfermidades. Na Guin-Bissau, as doenas diarreicas na infncia so um dos principais problemas de saúde, tendo os ASC um papel fundamental no diagnstico e tratamento destas doenas nas zonas mais rurais como a Regio Sanitria de Bolama (RSB). O presente estudo focou-se especificamente numa populao de ASC da RSB, tendo participado 22 dos 28 ASC existentes na Regio. Pretendia-se perceber qual o impacto que a formao realizada sobre doenas diarreicas tinha sobre a efectividade do diagnstico e tratamento deste tipo de doenas realizado pelos ASC em crianas com menos de 5 anos. Para isso, realizou-se um estudo longitudinal tendo sido efectuadas trs avaliaes em trs momentos distintos uma avaliao antes da realizao de uma formao sobre doenas diarreicas, uma avaliao um ms aps a formao e uma ltima avaliao 3 meses aps a formao. Foi aplicada uma grelha de observao da consulta do ASC sempre que havia uma suspeita de uma criana com diarreia, em que se avaliou quais os Sinais e Sintomas, o Diagnstico e os Tratamentos identificados pelo ASC. Uma grelha igual foi entregue ao mdico, que funcionou como padro de verificao externo. Foi aplicado ainda um questionrio de identificao de caractersticas scio-demogrficas dos ASC em estudo. Os dados recolhidos foram alvo de tratamento estatstico, tendo sido aplicada a anlise de Varincia de Friedman e o teste Q-Cochran para comparao dos sucessos obtidos pelos ASC na identificao de itens, nos diferentes momentos de avaliao. Foi ainda aplicado um modelo de regresso logstica para averiguar a possvel influncia de algumas caractersticas scio-demogrficas dos ASC sobre a efectividade do diagnstico. Os resultados obtidos revelam que os ASC melhoram significativamente o seu desempenho imediatamente aps a formao mas, 3 meses depois, a efectividade de diagnstico e tratamento de doenas diarreicas diminui tambm de forma significativa. No foi encontrada evidncia estatstica de que haja influncia de alguma caracterstica scio-demografica sobre a melhoria na efectividade do diagnstico e tratamento de doenas diarreicas. Os resultados obtidos demonstram que a formao feita aos ASC , de facto, uma mais-valia para o seu desempenho mas, o impacto da formao acaba por se desvanecer 3 meses aps a formao. Este facto pode ser justificvel pela perda de competncias e pela reduo da utilizao de algoritmos por parte dos ASC ao longo do tempo, e por factores relacionados com o suporte logstico e material que lhes dado. A falta de acompanhamento, suporte e formao contnua podem ser tambm uma razo justificativa da diminuio da efectividade trs meses aps a formao. fundamental ter sempre em conta que a seleco, o acompanhamento dos ASC, o suporte logstico e material e a formao continua destes Agentes to importante para o sucesso dos programas quanto a formao inicial ministrada.

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Este trabalho fruto de uma investigao que buscou elucidar a relao estabelecida entre os servios de saúde e os seus usurios. Com esse objetivo, utilizou-se uma abordagem antropolgica que teve como referncia a experincia emprica ligada Unidade Conceio do Servio de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceio, em Porto Alegre, RS. Funcionando nas dependncias do Hospital Nossa Senhora Conceio, a Unidade Conceio um posto de saúde vinculado ao Sistema nico de Saúde (SUS) em que mdicos gerais comunitrios e outros profissionais vm prestando atendimento de saúde, h cerca de 15 anos, aos moradores da sua vizinhana, calculados atualmente em mais de 20 mil pessoas. Tendo como pano de fundo as influncias da cultura no comportamento humano e na prestao de atendimento de saúde, os desdobramentos principais da relao entre a Unidade e os seus usurios foram analisados sob diversos eixos: a histria da Unidade, seus conflitos com a instituio e outras especialidades mdicas; a relao da Unidade com a rea geogrfica sob sua responsabilidade; a questo da participao popular nos servios de saúde, mais especificamente a experincia do seu Conselho Gestor Local; e, por fim, a avaliao dos servios de saúde, principalmente no que concerne perspectiva dos pacientes. Sempre que possvel, a anlise feita procurou fazer uma ligao com as mudanas ocorridas no sistema de saúde brasileiro nos ltimos anos. Resgatar os aspectos culturais como elemento essencial para o estabelecimento de uma comunicao efetiva entre os indivduos e os servios formais de saúde mostrou-se fundamental para permitir o aprofundamento desse tipo de anlise e para qualificar as aes desenvolvidas pelos servios de saúde.

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Trata dos resultados obtidos pela Coordenao Norte do Projeto QUALlS II Fundao Zerbini, mediante aes de saúde implementadas junto s famlias portadoras de hipertenso arterial sistmica e/ou diabetes melito. Aborda o comportamento das equipes de saúde da famlia com base na Teoria de Liderana Transformacional e aponta possvel relao entre este e as mudanas obtidas no cotidiano das famlias estudadas

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A partir da reflexo sobre a experincia do Posto de Saude Comunitária de Nova Holanda, uma das favelas da rea da Mar, situada na periferia da cidade do Rio de Janeiro, este estudo aponta os lugares/papeis de trablhadores sociais em educao, hoje, para a tarefa da educao popular. A educao popular e o lugar onde a Educao pode ser vivida enquato movimento. Sendo uma prtica aberta participao dos mais diversos grupos, que tm em seu horizonte o compromisso com as classes populares, constitui campo de trabalho onde coexistem modelos precedentes e emergentes, como poder ser observado no relato/anlise aqui empreendido. No encontro entre educadores e sujeitos populares (profissionais/ agentes comunitrios), momentos da prtica, estabelecer relaes interpessoais solidrias e democrticas foi fundamental para que, questionando e desvendando limites e armadilhas do saber/poder instituido, fosse criada a possibilidade da construo coletiva de uma concepo de mundo articulada com os interesses populares a qual tenha potencialidade de se tornar hegemnica. A experincia educativa vivenciada em Nova Holanda,analisada enquanto ao em educao popular, situa-se entre a tendncia da organizao comunitária e a do movimento social, considerando-se o caminho percorrido e o movimento de organizao surgido como desdobramento dessa experincia que, atualmente vivo, vem criando articulaes com outras entidades organizativas de classe. Na prtica, conceitos foram concretizados e o papel/lugar do educador popular-tecnico-intelectual foi sendo redimensionado,e hoje e compreendido como assessoria s organizaes de poder de classe, atraves do trabalho pedaggico colocado a servio dos projetos populares.

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Compreender que o indivduo, no processo saúde - doena, deve ser avaliado de forma completa, reunindo saberes das diversas reas e atuando de forma interdisciplinar, so caractersticas importantes para os profissionais de saúde, principalmente os que atuam na ateno primria - que representam a porta de entrada do servio pblico de saúde. Este estudo tem como objetivo investigar os saberes e prticas de mdicos e enfermeiros da ateno primria sobre a temtica saúde bucal de idosos, interdisciplinaridade e educao em saúde. Este objetivo foi balisado pelo entendimento de que a temtica saúde bucal deve permear vrios campos. Na presente pesquisa, estas questes so estudadas em Unidades de Servio de Ateno Primria pertencentes ao Servio de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceio. A pesquisa segue uma metodologia qualitativa, de carter descritivo, em que descrito o contexto das Unidades de Saúdeo em que trabalham os profissionais de saúde. Esses dados foram obtidos atravs de notas de campo, anlise de documentos e textos. No segundo momento da investigao, faz-se a anlise do contedo de 25 relatos de profissionais mdicos, residentes de medicina e de enfermeiros, de ambos os sexos, coletados atravs de entrevistas semi-estruturadas. Das entrevistas, emergiram temas, categorias e subcategorias que, associadas aos dados da descrio do contexto, levaram a concluso de que a saúde bucal do idoso ainda um tema pouco abordado entre esses profissionais, os quais enfatizam principalmente a saúde bucal do pblico infantil. Considera-se, portanto, que a odontologia necessita encontrar estratgias para difundir, de forma interdisciplinar, a temtica saúde bucal, especialmente a do idoso, como uma populao em crescimento e que apresenta um acmulo de necessidades de ateno no satisfeitas pela Odontologia durante a sua histria.

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Neste artigo, relatase a experincia de devoluo de conhecimentos produzidos por meio de uma pesquisa-ao educativa em saúde, efetivada em uma comunidade local, e demonstrase que, por meio do dilogo proporcionado pela problematizao, surgiram oportunidades de reflexo coletiva acerca de problemas vividos por todos, oferecendo condies para o desenvolvimento de cidados mais participativos, mais crticos e, principalmente, mais ativos diante de sua realidade. O objetivo da pesquisa foi o de trabalhar com a populao a relao entre moscas domsticas e saúde ambiental, problematizando as questes relativas a saúde e ambiente nos bairros Jardim Morada do Sol e Parque Residencial Francisco Belo Galindo, em Presidente Prudente, So Paulo, Brasil. Utilizou-se, para isso, a metodologia da pesquisa-ao, e como referencial terico a educao popular de Paulo Freire, problematizandose as condies de saúde em reas urbanas perifricas pobres e analisandose a experincia de articulao de atores sociais na resoluo dos seus problemas de saúde. Ao final, indicam-se alguns aspectos que foram apreendidos na investigao acerca dos processos educativos comunitrios em saúde, pelos quais, partindo-se das reflexes sobre o ambiente, foram descortinados problemas ambientais e de saúde mais amplos que afetavam a comunidade.

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A educao em saúde, associada ao autocontrole dos nveis de presso, atividade fsica e dieta alimentar, importante instrumento para aumentar a procura por tratamento e controlar os ndices de pacientes hipertensos. O conhecimento das doenas est relacionado melhora da qualidade de vida, reduo do nmero de descompensaes, ao menor nmero de internaes hospitalares e maior aceitao da doena. Na ESF 10 do municpio de Planaltina de Gois, foi proposta uma educao em saúde comunitária com os usurios que apresentam hipertenso arterial sistmica por meio de formao de grupos para aumentar o conhecimento sobre hipertenso arterial. Em nossa rea de abrangncia temos muitos pacientes com hipertenso arterial, a amostra foi composta por 90 pacientes (n=90) sendo realizada uma pesquisa onde foi identificada a necessidade de que eles adquiram mais conhecimentos sobre a doena. Como resultado espera-se mudanas conscientes nos hbitos de vida do grupo, com o controle dos fatores de risco, tabagismo, obesidade e dieta, maior adeso ao tratamento, diminuio do uso de medicamentos, reduo da demanda na ateno bsica e nos servios de urgncia, bem como das internaes por complicaes da doena hipertensiva.

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A pesquisa teve como objetivo identificar as aes realizadas pelos Agentes Comunitrios de Saúde (ACS), analisando-as luz do paradigma da Promoo da Saúde. Para isto optou-se por uma pesquisa exploratria do tipo quantitativa, com os ACS de So Bernardo do Campo (SP). Como resultado, evidenciou-se que as competncias Integrao da equipe com a populao local, Preveno e monitoramento de risco ambiental e sanitrio, Preveno e monitoramento a grupos especficos e morbidades so em sua maioria realizadas pelos ACS; enquanto que as competncias de Planejamento e avaliao das aes de saúde e Promoo da saúde so realizadas de forma heterognea no municpio. Conclui-se pela necessidade de se fortalecer a competncia do ACS para a Promoo da Saúde, de forma que esta possa encaminhar para o empowerment da comunidade e para a intersetorialidade.

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Este artigo discute as representaes sociais de Agentes Comunitrios de Saúde (ACS) acerca do consumo de drogas, como recorte de um estudo qualitativo de cunho etnogrfico, cuja produo dos dados ocorreu no perodo de janeiro/2006 a janeiro/2007. Um conjunto de tcnicas foi aplicado para profissionais que atuam numa Unidade Bsica de Saúde de Salvador-BA, dentre eles 22 ACS. A Teoria das Representaes Sociais foi adotada como eixo terico, e gnero como categoria de anlise. Os ACS reconhecem a proximidade e o envolvimento das mulheres com o fenmeno das drogas na comunidade onde moram e atuam, porm no adotam em seu trabalho nenhuma ao direcionada para tal problemtica. As representaes sociais apreendidas reproduzem esteretipos e preconceitos em relao s drogas e s pessoas usurias de drogas, vinculadas, sobretudo, ao sexo e classe social, assinalando a invisibilidade do consumo de drogas como um problema de saúde para o grupo estudado.

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Trata-se de um estudo qualitativo cujo objetivo foi identificar o conhecimento que os Agentes Comunitrios de Saúde (ACS) apresentam sobre envelhecimento e demncia, com a finalidade de subsidiar a implantao de uma linha de cuidado demncia em um municpio paulista. Todos os cuidados ticos foram observados. Os sujeitos foram 51 ACS. O instrumento de coleta foi a entrevista semiestruturada. A anlise foi fundamentada na tcnica de contedo. Com relao questo o que idoso para voc, a maioria dos agentes associam aspectos negativos do envelhecimento idade cronolgica, como dependncia fsica e social. Com relao concepo de demncia, a maioria dos entrevistados a define como um problema biolgico que afeta o crebro, compromete a memria e causa dependncia. Os resultados apontam para a necessidade de um programa de capaci-tao dos agentes em gerontologia.

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O estudo prope-se a analisar as dificuldades e facilidades dos Agentes Comunitrios de Saúde (ACS) frente ao trabalho em equipe. A anlise pautou-se na perspectiva hermenutica-dialtica, tendo como referncia os princpios do mtodo de interpretao dos sentidos. As dificuldades e facilidades apontadas por eles revelam que trabalhar em equipe demanda relaes efetivas, com nfase na comunicao, respeito e cooperao, sendo as reunies de equipe estratgia importante para isso. Depreende-se a necessidade de constantes investimentos nas relaes entre os membros da equipe.