999 resultados para Síndrome metabólica Mulheres
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Ps-graduao em Alimentos e Nutrio - FCFAR
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Ps-graduao em Ginecologia, Obstetrcia e Mastologia - FMB
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FUNDAMENTO: A Hipertenso arterial (HA) uma condio tanto agravante quanto agravada pela Síndrome Metabólica (SM). A menopausa pode tornar o tratamento da hipertenso mais difcil porque uma condio que favorece a piora nos componentes da SM. Embora existam evidncias de que o treinamento com exerccios fsicos reduza a presso arterial, se as condies da menopausa e da SM afetam os benefcios induzidos pelo exerccio algo ainda no evidenciado. OBJETIVO: Comparar os efeitos do treinamento aerbio na presso arterial entre mulheres com SM no menopausadas e menopausadas. MTODOS: Foram recrutadas 44 mulheres divididas em quatro grupos experimentais: controle no menopausada (CNM: 39,5 1,1 anos, n = 11); controle menopausada (CM: 54,9 1,7 anos, n = 12); aerbio no menopausada (ANM: 43,1 2,1 anos, n = 11) e aerbio menopausada (AM: 52,1 1,6 anos, n = 10). Os grupos de exerccio realizaram treinamento aerbio durante trs meses, cinco vezes por semana, com intensidade entre 60% e 70% da frequncia cardaca de reserva. A presso arterial de repouso e a resposta pressrica clnica aps 60 minutos de exerccio foram medidas antes e aps o perodo treinamento. O teste de ANOVA de dois fatores foi usado, considerando p < 0,05. RESULTADOS: O programa de treinamento resultou em reduo da gordura abdominal, glicemia e melhora do VO2 mx. Em comparao aos valores pr-interveno, Presso Arterial Sistlica (PAS) e Presso Arterial Diastlica (PAD) no se alteraram aps o treinamento nos grupos CNM, CM, ANM e AM (p > 0,05). CONCLUSO: Trs meses de treinamento aerbio melhora componentes da SM, mas no altera a presso arterial de repouso, nem a resposta pressrica aguda aps uma sesso de exerccio aerbio em mulheres com SM.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de síndrome metabólica e dos seus critrios definidores em mulheres com síndrome dos ovrios policsticos do Sudeste brasileiro, estratificadas de acordo com o ndice de massa corpreo e comparadas com controles ovulatrias. MTODOS: Estudo transversal, realizado com 332 mulheres em idade reprodutiva, que foram divididas em dois grupo: Controle, constitudo por 186 mulheres com ciclos menstruais regulares, sintomas ovulatrios e sem diagnstico de síndrome dos ovrios policsticos ou outra anovulao crnica; e Síndrome dos ovrios policsticos, composto por 146 mulheres com o diagnstico de síndrome dos ovrios policsticos - Consenso de Rotterdam ASRM/ESHRE. Cada um destes grupos foi estratificado de acordo com o ndice de massa corpreo (<25 ≥ 25 e < 30 e ≥ 30 kg/m). Foram analisadas as frequncias da síndrome metabólica e de seus critrios definidores, caractersticas clnicas e hormonais (hormnio folculo estimulante, testosterona total, sulfato de dehidroepiandrostenediona). RESULTADOS: A frequncia da síndrome metabólica foi seis vezes maior no Grupo Síndrome dos ovrios policsticos obesa em relao s mulheres controles de mesmo ndice de massa corpreo (Controle com 10,5 versus Síndrome dos ovrios policsticos com 67,9%, p<0,01). Essa frequncia foi duas vezes mais elevada entre as mulheres do Grupo Síndrome dos ovrios policsticos com ndice de massa corpreo ≥ 25 e <30 kg/m (Controle com 13,2 versus Síndrome dos ovrios policsticos com 22,7%, p<0,01) e trs vezes maior em portadoras de síndrome dos ovrios policsticos com ndice de massa corpreo < 25 kg/m (Controle com 7,9 versus Síndrome dos ovrios policsticos com 2,5%, p<0,01), em relao s mulheres controles pareadas para o mesmo ndice de massa corpreo. Independente do ndice de massa corpreo, as mulheres com síndrome dos ovrios policsticos apresentaram maior frequncia dos critrios definidores da síndrome metabólica. CONCLUSO: Mulheres com síndrome dos ovrios policsticos apresentam maior frequncia de síndrome metabólica e de seus critrios definidores, independentemente do ndice de massa corpreo. A hiperinsulinemia e o hiperandrogenismo so caractersticas importantes na origem destas alteraes em mulheres na terceira dcada de vida com síndrome dos ovrios policsticos.
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OBJETIVOS: Comparar a frequncia de síndrome metabólica (SMet) e dos fatores de risco para esta síndrome em mulheres adultas e adolescentes do sudeste brasileiro com síndrome dos ovrios policsticos (SOP). MTODOS: Estudo transversal, realizado com 147 pacientes que apresentavam diagnstico de SOP e que foram divididas em dois grupos: Adolescncia, constitudo por 42 adolescentes com 13 a 19 anos e Adultas, composto por 105 mulheres com idade entre 20 e 40 anos. Foram avaliadas caractersticas clnicas (ndice de massa corporal - IMC, ndice de Ferriman, circunferncia abdominal - CA e presso arterial sistmica), o volume ovariano mdio, variveis laboratoriais (perfil andrognico srico, lipidograma, glicemia e insulina de jejum) e frequncia da SMet. Os resultados foram expressos em mdiadesvio padro. Utilizou-se regresso logstica mltipla tendo como varivel resposta a presena de SMet e como variveis preditoras para SMet os nveis de testosterona total, insulina e IMC. RESULTADOS: A frequncia de SMet foi aproximadamente duas vezes maior no grupo de mulheres adultas em relao s adolescentes com SOP (Adolescncia: 23,8 versus Adultas: 42,9%, p=0,04). Entre os critrios definidores da SMet, apenas a varivel qualitativa da presso arterial sistmica ≥130/85 mmHg foi mais frequente nas adultas (p=0,01). O IMC foi preditor independente para SMet em mulheres adolescentes (p=0,03) e adultas (p<0,01) com SOP; o nvel srico de insulina foi preditor para SMet apenas para o grupo de mulheres com SOP adultas (p<0,01). A mdia das CA foi maior nas mulheres de idade adulta (p=0,04). CONCLUSO: Mulheres com SOP adultas apresentam frequncia de SMet duas vezes maior do que adolescentes com SOP do sudeste brasileiro. Embora o IMC esteja associado com a SMet em qualquer fase da vida da mulher com SOP, o nvel srico de insulina foi preditor independente apenas da SMet em pacientes com esse distrbio na idade adulta.
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OBJETIVO: Avaliar a ocorrncia de síndrome metabólica (SM) em mulheres na ps-menopausa tratadas de cncer de mama. MTODOS: Estudo clnico, transversal, com 158 mulheres na ps-menopausa (amenorreia >12 meses e idade ≥45 anos) tratadas de cncer de mama e livres de doena h pelo menos cinco anos. Por meio de entrevista foram coletados dados clnicos e avaliados o ndice de massa corprea (IMC) e a circunferncia da cintura (CC). Na anlise bioqumica foram solicitadas dosagens de colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicerdeos (TG), glicemia, insulina e protena C-reativa (PCR). Foram consideradas com SM as mulheres que apresentaram trs ou mais critrios diagnsticos: CC>88 cm; TG≥150 mg/dL; HDL colesterol <50 mg/dL; presso arterial≥130/85 mmHg; glicemia de jejum≥100 mg/dL. Para anlise estatstica foram empregados o teste t de Student e o teste do χ2. RESULTADOS: A mdia de idade das pacientes foi de 63,18,6 anos, com tempo mdio de seguimento de 9,14,0 anos. A SM foi diagnosticada em 48,1% (76/158) e entre os critrios diagnsticos, o mais prevalente foi obesidade abdominal (CC>88 cm) afetando 54,4% (86/158) das mulheres. As pacientes sem SM tiveram maior tempo de seguimento quando comparadas quelas com SM (p<0,05). Em relao ao IMC atual, aquelas sem SM eram em mdia sobrepeso e aquelas com SM eram obesas (p<0,05). Entre estas, na comparao entre o IMC no momento do diagnstico do cncer e o atual foi observado ganho significativo de peso (27,85,4 versus 33,45,4 kg/m) (p<0,05). O valor mdio de PCR foi superior nas mulheres com SM (p<0.05). Na comparao das caractersticas tumorais e tratamentos oncolgicos no houve diferena significativa entre as mulheres com e sem SM. CONCLUSO: Mulheres na ps-menopausa tratadas de cncer de mama tm elevado risco de desenvolver síndrome metabólica e obesidade central.
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OBJETIVO: Avaliar a funo sexual de mulheres aps a menopausa com diagnstico de síndrome metabólica. MTODOS: Estudo caso-controle, incluindo 195 mulheres aps o perodo da menopausa (amenorreia ≥1 ano, FSH ≥30 mUI/mL e idade entre 43 a 69 anos), atendidas no Departamento de Obstetrcia e Ginecologia da Faculdade de Cincias Mdicas da Santa Casa de So Paulo e nas Unidades Bsicas de Sade do Programa de Sade da Famlia da cidade de So Paulo. Foram coletados dados clnicos e avaliados o ndice de massa corprea e a circunferncia abdominal. Na anlise bioqumica foram solicitadas dosagens de colesterol total, HDL e LDL colesterol, triglicerdeos e glicemia de jejum. Foram consideradas com síndrome metabólica as mulheres que apresentaram trs ou mais critrios diagnsticos: circunferncia abdominal maior do que 88 cm; triglicerdeos ≥150 mg/dL; HDL colesterol <50 mg/dL; presso arterial ≥130/85 mmHg e glicemia de jejum≥110 mg/dL. As participantes foram divididas nos Grupos Controle (n=87) e Síndrome Metabólica (n=108). Empregou-se o questionrio Female Sexual Function Index (FSFI) para avaliar a funo sexual. RESULTADOS: A mdia de idade foi de 54,04,7 anos. O ndice de disfuno sexual em mulheres com síndrome metabólica foi significativamente superior ao do Grupo Controle, quando considerado o FSFI <26,5 (90/108 [83,3%] versus 42/87 [48,2%], p<0,001) ou FSFI <23 (62/108 [57,4%] versus 16/87 [18,39%], p<0,001). Os domnios desejo, excitao, lubrificao, orgasmo (p<0,001) e satisfao (p=0,002) apresentaram escores inferiores nas mulheres portadoras da síndrome metabólica. Para o escore de dor no houve diferena significante (p=0,57). Todos os componentes do diagnstico da síndrome metabólica estiveram associados a maiores nveis de disfuno sexual (p<0,001). CONCLUSO: Mulheres aps a menopausa com síndrome metabólica apresentam mais frequentemente disfuno sexual do que aquelas na mesma faixa etria que no so portadoras da síndrome.
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OBJETIVO: Avaliar a contribuio do hiperandrogenismo para o desenvolvimento da síndrome metabólica (SM) em mulheres obesas com ou sem Síndrome dos Ovrios Policsticos (SOP). MTODOS: Estudo transversal retrospectivo no qual foram includas 60 mulheres obesas com fentipo clssico da SOP - Consenso de Rotterdam - e 70 obesas sem SOP. A SM foi diagnosticada pelos critrios do NCEP-ATP III. A obesidade foi definida pelo ndice de massa corprea e o hirsutismo, pelo ndice de Ferriman-Gallwey (IFG). As dosagens realizadas foram: testosterona total, sulfato de dehidroepiandrosterona (SDHEA), insulina e glicose, colesterol total, HDL e triglicerdios. A resistncia insulnica (RI) foi avaliada pelo HOMA-IR e pelo ndice de sensibilidade insulina de Matsuda e De Fronzo. A analise estatstica foi realizada com o teste t de Student, teste do χ e anlise de regresso logstica multivariada (p<0,05). RESULTADOS: As obesas com SOP apresentaram significativamente maiores valores de IFG (15,46,1), circunferncia da cintura (105,611,4 cm), testosterona (135,871,4 ng/dL), SDHEA (200,8109,2 g/dL), HOMA-IR (8,48,5) e menores valores de ISI (2,01,8) quando comparadas s obesas no SOP (3,22,1; 101,49,2 cm; 50,018,2 ng/dL; 155,092,7 g/dL; 5,14,7; 3,32,7, respectivamente) (p<0,05). A frequncia de SM foi significativamente maior nas obesas com SOP (75%) do que nas obesas no SOP (52,8%) (p=0,01). A anlise multivariada no demonstrou contribuio das varivies IFG, testoterona total e SDHEA para o desenvolvimento da SM (p>0,05). CONCLUSO: Mulheres obesas com SOP apresentam maior frequncia de SM quando comparadas s obesas no SOP. O hiperandrogenismo no mostrou influncia nesse grupo de mulheres estudadas.
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A síndrome dos ovrios policsticos (SOP) a desordem endcrina mais comum em mulheres com idade reprodutiva. Seu diagnstico firmado atravs do consenso de Rotterdam na presena de dois dos seguintes critrios: anovulao crnica, sinais clnicos e/ou bioqumicos de hiperandrogenismo e presena de micropolicistos nos ovrios. Na SOP, alm das caractersticas especficas da síndrome comum a presena de marcadores de risco cardiovascular aumentado como dislipidemia, hipertenso arterial, resistncia insulina e obesidade central Objetivos: Analisar a acurcia diagnstica da circunferncia da cintura (CC), relao cintura-estatura (RCEst), razo cintura-quadril (RCQ) e ndice de conicidade (ndice C) para deteco de fatores de risco cardiovascular (FRCV) e síndrome metabólica (SM) em mulheres com síndrome dos ovrios policsticos (SOP). Metodologia: Foi realizado estudo transversal envolvendo 108 mulheres na faixa etria de 20-34 anos, com diagnstico de SOP de acordo com o consenso de Rotterdam. Foram considerados parmetros clnicos, antropomtricos e bioqumicos de avaliao do risco cardiovascular. A anlise dos dados foi desenvolvida em duas etapas, conforme descrito a seguir. Fase 1: anlise da acurcia dos pontos de corte previamente determinados na literatura nacional para CC, RCEst, RCQ e ndice C, para predio de FRCV; Fase 2: determinao de pontos de corte dos ndices antropomtricos supracitados, especficos para mulheres com SOP, para discriminao de SM, atravs da anlise da curva ROC (Receiver Operating Characteristic). Resultados: Com base nos achados da fase 1 do estudo, a RCEst foi o marcador que apresentou correlaes positivas significativas com o xi maior nmero de FRCV (presso arterial, triglicerdeos e glicemia aps teste oral de tolerncia glicose), alm de correlao negativa com HDL-colesterol. Os demais marcadores antropomtricos se correlacionaram positivamente com presso arterial, enquanto CC e RCQ apresentaram correlao positiva tambm com triglicerdeos. Todos os indicadores antropomtricos apresentaram taxas de sensibilidade superiores a 60%, com destaque para a RCEst que apresentou sensibilidade superior a 70%. Na fase 2 da pesquisa observamos que a CC, RCEst e RCQ apresentaram desempenho semelhante na predio de SM, sendo superiores ao ndice C. Os valores de ponto de corte dos ndices antropomtricos para discriminar SM foram: CC = 95 cm; RCEst = 0,59; RCQ = 0,88; e ndice C = 1,25. Utilizando esses pontos de corte as taxas de sensibilidade e especificidade da CC e RCEst foram superiores s observadas para RCQ e ndice C. Concluses: Nossos dados enfatizam a importncia da avaliao antropomtrica no rastreamento do risco cardiovascular em mulheres com SOP, destacando-se a relevncia da RCEst na predio de FRCV clssicos e a necessidade de considerar pontos de corte especficos para mulheres com SOP para discriminao de SM
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Preeclampsia is defined as an extremely serious complication of the pregnancy-puerperium cycle with delayed emergence of cardiovascular risk factors, including metabolic syndrome. The research aimed estimate the prevalences of metabolic syndrome and associated factors in women with preeclampsia and normal pregnancy followed five years after childbirth. This is a cross-sectional observational study using a quantitative approach, conducted at a maternity school in the city of Natal in Rio Grande do Norte state. The sample was composed of 70 women with previous preeclampsia and 75 normal selected by simple random probability sampling. Subjects were analyzed for sociodemographic, obstetric, clinical, anthropometric and biochemical parameters. International Diabetes Federation criteria were adopted to diagnose metabol ic syndrome. The Kolmogorov-Smirnov, Mann-Whitney, Student s t, Pearson s chi-squared, and Fisher s exact tests, in addition to simple logistic regression, were used for data analysis, at a 5% significance level (p ≤ 0.05). Statistical tests demonstrated elevated body mass index (p = 0.001), predominance of family history of diabetes mellitus (p = 0.022) and significantly higher prevalence of metabolic syndrome in the preeclampsia group (37.1%) when compared to normal (22.7%) (p = 0.042). Intergroup comparison showed a high number of metabolic syndrome components in women with previous preeclampsia. Altered systolic and diastolic blood pressure (p < 0.001) was the most prevalent, followed by low concentrations of high-density lipoproteins (p = 0.049), and hyperglycemia (p=0.030). There was a predominance of the metabolic syndrome in women with schooling 0-9 years (42.4%) (p = 0.005), body mass index above 30Kg.m 2 (52.3%) (p < 0.001), uric acid high (62.5%) (p = 0.050 and family history of hypertension (38.5%) (p< 0.001). Multivariate analysis of the data showed that the body mass index above 30 kg.m2, education level less than 10 years of study (p < 0.001) and family history of hypertension (p = 0.002) remained associated with the metabolic syndrome after multivariate analysis of the data. It is considered Women with previous preeclampsia exhibited high prevalence of metabolic syndrome and their individual components in relation to normal, especially, altered systolic and diastolic blood pressure, low concentrations of high-density lipoproteins and hyperglycemia. The factors associated to this ou tcome were obesity, less than 10 years of schooling, and family history of hypertension. Overall, this study identified young women with a history of PE exposed to a higher cardiovascular risk than normal
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Avaliar fatores de risco cardiovascular em mulheres brasileiras com síndrome dos ovrios policsticos (SOP), atravs da utilizao de mltiplos parmetros, incluindo a determinao da prevalncia de síndrome metabólica e seus componentes e pesquisa de microalbuminria como marcador de um possvel dano renal precoce nessas pacientes. Mtodos: Foram avaliadas 102 mulheres de 20-34 anos de idade, com diagnstico de SOP pelo Consenso de Rotterdam, tendo sido analisados parmetros clnicos, antropomtricos, bioqumicos e hormonais. Para diagnstico de síndrome metabólica, foram adotados critrios do National Cholesterol Education Program s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III). Para avaliao da microalbuminria foi utilizada a relao albumina/creatinina (A/C), calculada a partir dos nveis de albumina e creatinina em amostra isolada de urina. Foram realizados testes estatsticos para avaliar associaes e correlaes entre variveis, bem como comparao de mdias ou medianas, adotando-se nvel de significncia de 5%. Resultados: A prevalncia de síndrome metabólica foi de 28,4% (29 em 102 pacientes), estando associada ao aumento do ndice de massa corporal (IMC). Quanto anlise da prevalncia dos componentes individuais da síndrome metabólica, evidenciou-se: HDL-colesterol < 50 mg/dl em 69,6%, circunferncia da cintura ≥ 88 cm em 57,9%, triglicerdeos ≥150 mg/dl em 31,7%, presso arterial ≥130/85 mmHg em 18,6% e glicemia de jejum ≥110 mg/dl em 2,9%. Quando definida pelos limites convencionais para a relao A/C (3,5 35 mg/mmol), a microalbuminria esteve presente em apenas trs pacientes (3,3%). Entretanto, considerando diferentes limites de corte estabelecidos em recentes estudos que demonstraram aumento do risco cardiovascular associado a nveis muito baixos da relao A/C, a prevalncia em mulheres com SOP foi alta, variando de 17,7 a 43,3% (para valores ≥ 0,58 e ≥ 0,37 mg/mmol, respectivamente). Mulheres com intolerncia glucose apresentaram nvel significativamente mais elevado da relao A/C, quando comparadas s mulheres com normoglicemia. Os valores de microalbuminria no apresentaram correlao significativa com IMC, nveis pressricos, ndices de sensibilidade insulnica ou perfil lipdico. Concluses: Os dados evidenciam uma alta prevalncia de síndrome metabólica e seus componentes individuais em mulheres brasileiras com SOP. Alm do mais, observou-se elevado percentual de mulheres com nveis de excreo urinria de albumina em faixas significativamente associadas com aumento do risco para eventos cardiovasculares. Em conjunto, esses dados alertam para a necessidade da abordagem interdisciplinar e multidisciplinar das pacientes com SOP, visando instituio de medidas voltadas para a preveno primria cardiovascular
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Post-menopause is characterized as the period beginning one year after the permanent cessation of menstrual cycles, which is typically related to medical disorders that, in association with Metabolic Syndrome (MS), represent a set of cardiovascular risk factors. Objective: To assess dietary intake and the prevalence of metabolic syndrome in postmenopausal women, according to the level of physical activity. Methods: The sample consisted of 82 women, evaluated in the Northern Zone of the city of Natal / RN who were participants in the Natal Active Program. People completed a Food Frequency Consumption Questionnaire (FFCQ) and were interviewed about physical activity. Anthropometric measurements and biochemical tests were used to diagnose MS (Metabolic Syndrome). Result: The active women consumed more protective foods (flaxseed, nuts, whole wheat bread, brown rice and olive oil) than inactive women. Risky foods (sugar, crackers, white bread, white rice, margarine and beef) were consumed more by the group of inactive women. The prevalence of MS was higher in inactive women (53.30%) than in physically active women (46.70%). Conclusion: Active post-menopausal women had a higher daily intake of protective foods in relation to cardiovascular disease, while the inactive post-menopausal women had higher intake of risky foods for such diseases