56 resultados para Ruminação


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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de nitrogênio (N) em pastagem de azevém (Lolium multiflorum Lam.), manejada à mesma altura em pastejo contínuo, sobre o comportamento ingestivo de cordeiros de corte. Utilizaram-se o azevém com quatro doses de N, empregando-se ureia comercial (45% de N) com aplicação única, sendo: 0 kg/ha de N; 75 kg/ha de N; 150 kg/ha de N; e 225 kg/ha de N. O período de avaliação foi de 63 dias, dividido em três períodos de 21, que corresponderam aos estágios de desenvolvimento das plantas desde a fase vegetativa até o florescimento. Em cada período os dias foram divididos em três turnos de avaliação comportamental: manhã (6:30 às 10:30), meio-dia (10:31 às 14:30) e tarde (14:31 às 18:30). Na análise dos períodos, os animais diminuíram a atividade de ócio em 0,3 min a cada dia de avanço no ciclo da pastagem, independentemente do turno de avaliação. Já para o consumo de água, não houve diferença entre as fases fenológicas (média de 1,8 min por dia). Os cordeiros reduziram o tempo de ruminação em 0,612; 0,660; e 0,060 min a cada dia de utilização da pastagem nos turnos da manhã (6 : 30 - 10 : 30), meio-dia (10:31 -14:30) e tarde (14:31 - 18:30), respectivamente, ao passo que para o pastejo os tempos destinados a essa atividade aumentaram 0,726; 1,104; e 0,354 min, respectivamente. Com relação às doses de N, não houve interferência (P > 0,05) sobre as atividades de ruminação (126,6 min) e consumo de água (10,5 min). Observou-se comportamento linear crescente (P < 0,05) para ócio em 0,108 min e decrescente para pastejo em 0,198 min para cada kg de N aplicado na pastagem. O estágio fenológico do azevém influenciou as atividades comportamentais dos cordeiros.

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Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de observar a influência de quatro níveis de substituição (0; 50; 75 ou 100%) do farelo de soja pelo farelo de mamona destoxificado em rações para ovinos mestiços 1/2 Morada Nova x 1/2 SPRD (sem padrão racial definido) sobre o seu comportamento ingestivo. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com quatro tratamentos e cinco repetições. Os ovinos eram machos, inteiros, com peso corporal 18,01 ± 1,41 kg e idade média de 7 meses. Foram avaliadas atividades contínuas (tempo de alimentação, ruminação, outras atividades e ócio) e pontuais (consumo de sal, ingestão de água, micção e defecação), como também a eficiência de alimentação (EAL), eficiência de ruminação (ERU), tempo de alimentação (TAL), tempo de ruminação (TRU), tempo de mastigação total (TMT), número de bolos ruminais (BOL), tempo de mastigações merícicas por bolo ruminal (MMtb) e número de mastigações merícicas por bolo ruminal (MMnb). As variáveis tempo de alimentação, ruminação, outras atividades, ócio, consumo de sal e ingestão de água foram afetadas (P<0,05), especialmente o MMnb, que foi inferior para os animais alimentados com as rações com 100% de substituição, possivelmente pelo seu menor teor de fibra (oriundo da forragem), sendo possível a substituição total do farelo de soja pelo farelo de mamona destoxificado.

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O bagaço de cana-de-açúcar "in natura" (BIN) associado ou não ao bicarbonato de sódio foi testado como substituto do feno de gramínea como fonte de fibra longa para rações de ruminantes balanceadas com altas proporções de bagaço auto-hidrolisado (BAH). A ração básica (I) continha 54% BAH; 10% milho grão; 25% farelo de algodão; 8% feno de gramínea; 0,9% calcáreo; 0,5% uréia; e 1,5% premix mineral, base seca. As rações II e III continham BIN e BIN mais bicarbonato de sódio (1,1%, base seca) respectivamente em substituição ao feno de gramínea da ração I. Foram usados bovinos Nelore machos não castrados e fêmeas (18 de cada sexo) em crescimento com médias iniciais de peso vivo e idade de 199 kg e 11 meses. O delineamento estatístico usado foi um fatorial com 3 rações e dois sexos, com dois animais por parcela. O período de adaptação foi de 15 dias e o experimental de 87 dias. Os dados para GPV (kg/dia); ingestão de MS (% PV); conversão alimentar (kg MS/Kg GPV); e pH fecal foram de: 0,909; 2,79; 7,41; e 6,46 para a ração I; 0,867; 2,65; 7,24; e 6,57 para a ração II; e 1,019; 2,88; 7,03 e 6,73 para a ração III. A ração III foi superior rações I e II para ganho de peso (P < 0,05), e apresentou um pH fecal maior do que o da ração I (P < 0,05). Os machos foram superiores às fêmeas em ganho de peso (1,044 vs 0,820; P < 0,01) e conversão alimentar (6,7vs7,7kg MS/Kg GPV; P < 0,01). Foi observada uma correlação negativa signi ficativa (P < 0,05) entre conversão alimentar e pH fecal (r =-0,50). Os elevados níveis de consumo (2,8% PV), o baixo pH do BAH (2,9 a 3,4), e a aparente baixa atividade de ruminação observados sugerem que o pH, a nível de rume e de trato digestivo inferior, é um fator limitante em dietas com altas proporções de BAH.

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O experimento foi realizado no município de Piracicaba, São Paulo, nos meses de janeiro e fevereiro de 1993, com o objetivo de avaliar respostas comportamentais de vacas holandesas, com acesso à sombra constante ou limitada. O delineamento experimental foi o completamente casualizado. Foram utilizadas 24 vacas da raça holandesa, em diferentes estágios de lactação e níveis de produção, mantidas em dois currais tipo "free stall", com ou sem coberturas com lonas plásticas nas extremidades sudeste-noroeste da área coberta. Os parâmetros comportamentais estudados foram: tempos despendidos e freqüências nas atividades de alimentação, ruminação, ócio e procura pelo bebedouro. A proteção da área de descanso dos animais não influenciou as variáveis estudadas. Os tempos despendidos diariamente nas atividades de alimentação, ruminação e ócio foram 3,4, 7,0 e 9,0 horas, respectivamente. As maiores freqüências de alimentação ocorreram antes e depois das ordenhas. A ruminação ocorreu principalmente no período noturno; o ócio foi mais freqüente no período de maior radiação solar. Os animais permaneceram mais tempo na área coberta (13,4 vs 2,5 h/dia). As maiores freqüências de procura pelo bebedouro ocorreram, principalmente, nas horas mais quentes do dia e nos momentos próximos às ordenhas.

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O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos de diferentes níveis de farelo de cacau e torta de dendê (0, 15 e 30%) em substituição ao milho e farelo de soja no concentrado, sobre o comportamento ingestivo de cinco cabras Saanen, lactantes, não prenhes, com peso corporal médio inicial de 41,6 kg, alojadas em baias individuais durante cinco períodos experimentais. O volumoso utilizado foi a silagem de milho, em proporção de 40:60 (volumoso:concentrado). Distribuídos em um delineamento em quadrado latino 5x5, os animais foram observados em cada um dos cinco tratamentos, ao final de cada período experimental, durante 24 horas, a intervalos de 10 minutos. Não houve diferença entre os tempos de alimentação, ruminação e ócio. Embora os animais que receberam 30% de farelo de cacau tenham reduzido o consumo de matéria seca (MS), a eficiência alimentar (em g de MS/h e g de FDN/h) foi semelhante em todos os tratamentos. No entanto, a eficiência de ruminação (em g de MS/h e g de FDN/h) e a quantidade de MS e FDN (g/bolo ruminado) foram maiores nos animais com dietas de 30% de farelo de cacau. O tempo total de mastigações (h/dia), o número de bolos ruminados (nº/dia), o número de mastigações merícicas (nº/dia e nº/bolo) e o tempo de mastigações merícicas por bolo (s/bolo) não apresentaram diferenças significativas. A inclusão de farelo de cacau ou torta de dendê na dieta influenciou parâmetros do comportamento ingestivo.

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Dois experimentos foram realizados para avaliar os efeitos da substituição do feno de coastcross por casca de soja, sobre o comportamento ingestivo e sobre a digestibilidade dos nutrientes no trato digestório total de ovinos. No primeiro experimento, 48 borregas, com peso inicial médio de 23,1 kg e 124 dias de idade foram distribuídas em blocos completamente ao acaso. O tratamento controle foi composto por feno de coastcross e concentrado (50:50). Nos demais, a casca de soja substituiu o feno em 12,5, 25 e 37,5% da matéria seca (MS) da dieta. Tempos de ingestão e ruminação foram determinados a cada cinco minutos durante 24 horas. Houve efeito linear decrescente no comportamento ingestivo, à medida que se aumentou a casca de soja na dieta. No segundo experimento, quatro borregos foram distribuídos em quadrado latino 4x4 e submetidos aos mesmos tratamentos do primeiro experimento. Houve efeito linear crescente da casca de soja sobre o consumo e digestibilidade da MS, da matéria orgânica (MO), da fibra em detergente neutro (FDN) e da hemicelulose, e sobre o consumo da fibra em detergente ácido. A casca de soja possui menor quantidade de FDN fisicamente efetiva, em comparação à FDN de feno de coastcross e, ao ser adicionada em dietas para borregas até 37,5% da MS, aumenta a digestibilidade da MS e da MO.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de um método acústico de quantificação do tempo de pastejo, de ruminação e de outras atividades realizadas por novilhas de corte em pastagem natural. Para obter registros sonoros, novilhas foram equipadas com buçais que permitiam sustentar um gravador digital e um microfone ajustado à fronte. Os registros foram analisados em um programa de áudio. As atividades foram discriminadas, e suas durações foram quantificadas e comparadas a valores obtidos por método visual. O método acústico é eficiente em quantificar o tempo de pastejo, de ruminação e de outras atividades de bovinos em pastejo.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações no comportamento ingestivo, consumo diário de forragem e desempenho de cabritas alimentadas com diferentes níveis de suplementação, em pastagem de aveia‑preta (Avena strigosa, 'IAPAR 61'). Foram utilizadas 36 cabritas da raça Boer, com 10 meses de idade e peso médio inicial de 21 kg, que receberam suplementação alimentar com milho moído e farelo de soja a 0, 0,5, 1 e 1,5% do peso vivo, em pastejo de lotação contínua com taxa de lotação variável. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com três repetições. Foram avaliados: altura, taxa de acúmulo, massa, oferta e estrutura da pastagem; carga animal; ganho de peso individual e por área; e tempo de pastejo, ruminação e ócio (comportamento ingestivo); além do consumo de forragem. A suplementação diminuiu o consumo de forragem - 2,4, 1,45, 1,43 e 1,05% do peso vivo, nos tratamentos com 0, 0,5, 1 e 1,5%, respectivamente -, o tempo de pastejo diário e o ganho de peso individual. Os níveis de suplementação não alteraram o consumo total de matéria seca (forragem + concentrado) e nem o tempo de ruminação, mas aumentaram o tempo de ócio, o que permitiu maior desempenho dos animais por área.

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Com o objetivo de melhor caracterizar o quadro clínico na intoxicação experimental por Stryphnodendron obovatum Benth., procedeu-se a administração das favas, por via oral, a seis bovinos, em doses únicas e a 11 outros, em doses repetidas. Doses únicas de 10 e 20g/kg não provocaram sintomas. Doses únicas de 30 e 40g/kg provocaram quadros clínicos desde leves até graves, porém só morreu o animal que ingeriu 60g/kg. Os animais que ingeriram doses repetidas de 2,5g/kg por 30 dias adoeceram levemente, já os que receberam 5g/kg durante 13 e 14 dias mostraram sintomatologia moderada e grave, respectivamente. Um bovino que recebeu 10g/kg por 8 dias, outro que ingeriu 20g/kg por 3 dias e dois outros que receberam 30 e 40g/kg por 2 dias morreram da intoxicação. Os outros três bovinos que receberam doses repetidas (dois com doses de 10g/kg por 20 e 6 dias, outro com dose de 20 g/kg por 2 dias) adoeceram, mas se recuperaram. Os primeiros sintomas de intoxicação, em ambos os grupos, foram observados a partir do primeiro dia do experimento e a evolução variou de 3 a 63 dias. Os sintomas consistiram em anorexia, fezes levemente ressecadas a líquidas, distensão do abdômen, sem timpanismo, perda de fluido ruminal durante a ruminação, atonia e acidose ruminal, cólica, sialorréia, apatia, emagrecimento, fraqueza, erosões e úlceras na cavidade oral. Em alguns animais foram observadas congestão de mucosas visíveis (sem icterícia) e de partes despigmentadas da pele, do córion laminar e da região interdigital dos quatro membros, áreas de alopecia focal e/ou hipotricose nas regiões axilares, na face lateral das coxas e membros e perda dos pêlos da ponta da cauda, alterações estas que podem ser interpretadas como as de leve fotossensibilização. Em três bovinos se observaram relaxamento intermitente do prepúcio, micção freqüente e em gotejamento e, por vezes, gemidos ao eliminar a urina que, em geral, se apresentava turva, ácida, de cor âmbar-escura, com odor adocicado e com a densidade elevada; os níveis de bilirrubina na urina foram normais.

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Foi demonstrado que uma condição em búfalos caracterizada pelo aumento de uma das bochechas é causada pelo acúmulo das sementes da palmeira "mucajá"(Acrocomia aculeata, fam. Arecaceae) e de capim no vestíbulo oral, durante a ruminação. Esse acúmulo de sementes causou atrofia por compressão com adelgaçamento e desvio medial do osso mandibular correspondente e exposição das raízes dos dentes molares. Aparentemente os frutos dessa palmeira possuem boa palatabilidade para búfalos.

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Com o objetivo de caracterizar o quadro clínico da intoxicação por Stryphnodendron fissuratum Mart. (Leg. Mimosoideae) em caprinos, administraram-se as favas dessa planta a oito caprinos, por via oral forçada em doses únicas e a outros dois caprinos, em doses fracionadas. A menor dose que causou sinais clínicos e morte foi a de 10g/kg. Doses de 20g/kg e 40g/kg causaram sinais acentuados e doses únicas de 5g/kg não provocaram sinais. Doses fracionadas de 5g/kg durante quatro dias, totalizando 20g/kg provocaram sinais acentuados e morte. Em ambos os grupos, os primeiros sinais de intoxicação foram observados a partir do primeiro dia de experimento e a evolução variou de 4-25 dias. A doença caracterizou-se principalmente por alterações digestórias e nervosas que consistiram em anorexia, desidratação, hipomotilidade e atonia ruminal, timpanismo, gemidos constantes, dor à percussão abdominal, fezes com muco, ranger de dentes, apatia, ataxia, dismetria, tremores de cabeça, tremores musculares, fraqueza com o andar cambaleante e trôpego, acentuada depressão e decúbito esternal ou lateral prolongado e morte. Alguns animais apresentaram acentuada queda de pêlos na região dorsal; apenas um caprino apresentou fezes líquidas, marrom-escuras e fétidas. Outros sinais incluíram perda de fluido ruminal durante a ruminação, sialorréia, exsudato nasal seroso e lacrimejamento. As provas de função hepática e renal revelaram alterações discretas. As concentrações séricas de aspartato aminotransferase encontraram-se levemente aumentadas e as de creatinofosfocinase muito aumentadas.

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O experimento foi conduzido na EEA-UFRGS de 12/12/2000 a 19/03/2001, em pastagem de milheto (Pennisetum americanum (L.) Leeke) manejada em diferentes alturas. O delineamento foi o completamente casualizado com quatro tratamentos (10, 20, 30 e 40 cm de altura de manejo) e quatro repetições. Os animais “testers” foram 12 cordeiros inteiros por repetição, mantidos em pastejo contínuo com lotação variável. As alturas foram mensuradas através de uma régua (sward stick). Avaliou-se parâmetros de caracterização da pastagem, desempenho individual dos animais e ganho de peso vivo por área, bem como parâmetros da carcaça. O comportamento ingestivo foi determinado através do registro do tempo de pastejo, ruminação e descanso e a taxa de bocados de quatro cordeiros Ile de France por unidade experimental. As taxas de acúmulo de MS foram estimadas por gaiolas de exclusão. Amostras de 0,25 m2 foram cortadas para estimar a massa de forragem e seus respectivos componentes. As alturas de manejo da pastagem afetaram a sua produtividade, bem como a sua estrutura, o que influenciou diretamente o comportamento ingestivo e o desempenho dos animais. Os modelos de resposta indicaram que pode-se obter um ganho máximo de 609,3 kg de PV/ha manejando a pastagem na altura média de 29,2 cm e um ganho individual máximo de 121,7 g/dia na pastagem com 33,3 cm de altura. O efeito observado das alturas no desempenho dos animais também se reproduziu em suas carcaças.

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Realizou-se um experimento na Estação Experimental Agronômica - UFRGS, Eldorado do Sul, objetivando avaliar o desempenho de cordeiros e o seu comportamento ingestivo em pastagem de azevém anual (Lolium multiflorum Lam), estabelecidas por semeadura direta e mantidas em diferentes alturas. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completamente casualizados com quatro tratamentos (5, 10, 15 e 20 cm de altura) e 3 repetições. Foram utilizados cordeiros inteiros em pastejo contínuo com lotação variável. As alturas foram mensuradas através de um bastão medidor graduado. Avaliaram-se parâmetros de desempenho individual dos animais e ganho por área. O comportamento ingestivo dos animais foi determinado através do registro do tempo de pastejo, ruminação e descanso em três ocasiões. As taxas de acúmulo de matéria seca foram estimadas por gaiolas. Amostras de 0.25m2 foram cortadas para estimar a massa de lâminas foliares verdes, colmo, e material senescente. O experimento foi dividido em dois períodos: o período 1, compreendido entre o início do experimento até 14/09, quando as alturas pretendidas estabilizaram-se, e o período 2, compreendido entre os dias 15/09 e 11/11. Os parâmetros de desempenho, por área e por animal, não se mostraram significativos no período 1. O oposto ocorreu no período 2, em que todos os parâmetros de produção, tanto da pastagem quanto animal, mostraram-se significativos resultando em modelos quadráticos em relação à altura da pastagem. As diferentes alturas em que a pastagem foi mantida afetaram a sua produtividade, bem como sua estrutura, o que influenciou diretamente o comportamento ingestivo dos animais.

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O experimento de campo foi conduzido no Núcleo de Produção Animal (NUPRAN) da Universidade Estadual do Centro Oeste do Paraná (UNICENTRO) com o objetivo de avaliar o efeito do tamanho de partícula (pequena: entre 0,2 e 0,6 cm ou grande: entre 1,0 e 2,0 cm) e da altura de corte das plantas de milho para ensilagem (baixo:15 cm ou alto: 39 cm), sobre perdas, valor nutritivo das silagens e desempenho animal em confinamento, constituindo-se os tratamentos: T1 – silagem de partícula pequena com altura de corte baixo; T2 – silagem de partícula grande com altura de corte baixo; T3 – silagem de partícula pequena com altura de corte alto; e T4 – silagem de partícula grande com altura de corte alto. Foram utilizados 36 novilhos inteiros da raça Charolês, com idade média de doze meses e com peso vivo médio inicial de 355 kg. O confinamento compreendeu 84 dias de avaliação. As silagens foram fornecidas ad libitum em dietas com uma relação volumoso:concentrado de 67:33. A colheita à altura de 15,2 cm propiciou incremento (P<0,05) de 7,1% na produção de matéria seca ensilável em relação à altura de corte de 38,6 cm. A silagem de milho produzida a partir de plantas cortadas à 38,6 cm apresentou menores teores de fibra em detergente neutro e maior concentração de energia digestível. Partículas de tamanho pequeno determinaram maior eficiência de compactação da massa ensilada, diminuindo gradientes de temperatura entre meio ambiente e silagem e de pH na desensilagem, frente às silagens de partículas grandes. A silagem com tamanho de partícula grande resultou em maiores (P<0,05) perdas físicas na desensilagem e durante a alimentação dos animais confinados. Embora a colheita das plantas de milho a 38,6 cm tenha melhorado o valor nutritivo da silagem, as variáveis relativas ao consumo de alimentos, ao ganho de peso médio diário e à conversão alimentar não foram afetadas (P>0,05). Mesmo reduzindo o tempo de ruminação dos animais (P<0,05), recomenda-se a inclusão de silagem de milho colhida à altura de 38,6 cm com tamanho de partícula pequena na dieta de bovinos jovens em confinamento, por proporcionar melhor lucratividade no sistema de produção. O uso de silagens de milho colhidas às alturas tanto de 15,2 cm ou de 38,6 cm, porém com tamanho de partícula pequena na produção de superprecoce resulta em maior rendimento de carcaça e menores perdas no resfriamento.