39 resultados para Ropivacaína
Resumo:
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A injeção de grandes volumes de anestésico local no espaço subaracnóideo, após punção dural acidental, é complicação da anestesia peridural. O objetivo desta pesquisa foi investigar as possíveis alterações clínicas e histológicas desencadeadas por grandes volumes de lidocaína a 2% e ropivacaína a 1%, simulando injeção subaracnóidea acidental, em cães. MÉTODO: Vinte e um cães foram distribuídos aleatoriamente em 3 grupos, que receberam por via subaracnóidea: G1 - cloreto de sódio a 0,9%; G2 - lidocaína a 2% e G3 - ropivacaína a 1%. A punção subaracnóidea foi realizada no espaço intervertebral L6-L7. O volume de anestésico local administrado foi de 1 ml para cada 10 cm de distância entre a protuberância occipital e o espaço lombossacral (5 - 6,6 ml). Após 72 horas de observação clínica os animais foram sacrificados e foi removida a porção lombossacral da medula para exame histológico, por microscopia óptica. RESULTADOS: Nenhum animal do G1 apresentou alterações clínicas ou histológicas da medula espinhal. Foram observados dois casos de necrose do tecido nervoso em G2, porém mudanças clínicas, em somente um desses cães e em outros dois animais que não apresentaram alterações histológicas. Foi encontrada necrose focal do tecido nervoso medular em um animal de G3. Todos os animais de G3 permaneceram clinicamente normais. CONCLUSÕES: Conclui-se que grandes volumes de lidocaína a 2% determinaram alterações clínicas e histológicas mais intensas que os de ropivacaína a 1%.
Resumo:
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A ropivacaína foi introduzida na prática clínica há pouco mais de dez anos, associando-se a baixo risco de complicações do sistema nervoso central e cardiovascular. O objetivo destes relatos é apresentar um caso de parada cardíaca e outro de toxicidade neurológica, após injeção intravascular acidental da ropivacaína, durante a realização de anestesias peridurais. RELATO DOS CASOS: Trata-se de duas pacientes submetidas a cirurgias plásticas estéticas sob anestesia peridural torácica com ropivacaína a 0,5%. Durante a realização da técnica, uma delas apresentou parada cardíaca em assistolia e a outra, toxicidade neurológica. Prontamente atendidas, ambas apresentaram rápida recuperação, tendo sido possível a realização dos respectivos atos cirúrgicos. CONCLUSÕES: O reconhecimento e o tratamento rápidos da injeção intravascular acidental, bem como as características farmacológicas da ropivacaína foram decisivos, em ambos os casos, na boa recuperação das pacientes.
Resumo:
Este estudo investigou o efeito da ropivacaína, da lidocaína e da associação de lidocaína e xilazina na anestesia epidural de cães. Trinta cães foram tranqüilizados com acepromazina intravenosa, distribuídos em três grupos e submetidos à anestesia epidural no espaço lombo-sacro, com lidocaína 2% com vasoconstrictor (GL), ropivacaína 1% (GR) ou com xilazina associada à lidocaína (GXL). Mensuraram-se as freqüências cardíaca (FC) e respiratória (f), a pressão arterial sistólica (PAS), a concentração final expirada de CO2 (EtCO2), o volume minuto (VM) e a temperatura retal (T). Para avaliação da analgesia somática, utilizou-se o teste do panículo e o teste térmico a 55°C. Os protocolos produziram anestesia da região retro-umbilical, sendo que a associação XL produziu bloqueio anestésico mais cranial, porém causou bradicardia moderada. A duração da anestesia foi mais prolongada nos animais dos grupos GXL (240 min) e GR (250 min), quando comparada as do grupo GL (120 min).
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Objetivou-se, com este experimento, avaliar a ação da ropivacaína a 0,5% no bloqueio do nervo alveolar mandibular de gatos. Vinte gatos adultos, sem raça definida, machos ou fêmeas, receberam clorpromazina (1,0mg kg-1, VO) e propofol (3,0mg kg-1, IV). Ropivacaína a 0,5% foi administrada com uma agulha 13x3,8 em forma de L, inserida no ângulo da mandíbula direita, aproximadamente 1,0cm rostral ao processo angular e 0,5cm dorsal à superfície medial do ramo da mandíbula, a fim de depositá-la próximo ao nervo alveolar mandibular, no forame mandibular. As freqüências cardíaca e respiratória foram mensuradas antes da administração da clorpromazina, 20 minutos após administração desta (T0), 20 minutos após o bloqueio do nervo alveolar mandibular com ropivacaína (T20) e, em intervalos de 20 minutos, até a volta da sensibilidade na região anestesiada. Observou-se o período de latência e a duração da anestesia por meio do pinçamento da pele e gengiva da região lateral direita da mandíbula. Encontrou-se início da anestesia após 22 minutos, com duração de 164,25 minutos. Os parâmetros de freqüência cardíaca e freqüência respiratória tiveram alterações, porém sem significado clínico para a espécie. A ropivacaína a 0,5% anestesia a região dos dentes pré-molares, molares, caninos, incisivos, pele e mucosa oral e lábio inferior, sem causar efeitos colaterais.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
A anestesia peridural é amplamente difundida no meio veterinário, utilizando-se o anestésico local isolado ou associado aos opióides, capazes de promover aumento do efeito analgésico. O objetivo deste estudo foi avaliar a função cardiorrespiratória e analgésica da ropivacaína isolada ou associada ao fentanil ou tramadol. Para tanto, oito cães foram tranqüilizados com acepromazina, submetidos à anestesia peridural com um dos seguintes protocolos: GR (ropivacaína), GRF (ropivacaína + fentanil), GRT (ropivacaína + tramadol), em volume total de 0,25ml kg-1, e foram avaliados os parâmetros: freqüência cardíaca e respiratória, temperatura retal, pressão arterial sistólica, e gasometria do sangue arterial, os bloqueios sensitivo e motor, o grau de sedação e a ocorrência de possíveis efeitos indesejáveis. A diminuição da freqüência cardíaca nos grupos GRF e GRT foi mais intensa e ocorreu hipotermia significativa no GRF. Foi evidenciada sedação severa em GRF e GRT. O período de recuperação foi mais curto nos animais de GRT. O GRT foi o grupo que apresentou bloqueio mais cranial. Foram observadas bradicardia, hipotermia e síndrome de Shiff-Sherrington no período trans-anestésico em animais de todos os grupos. Nas 24 horas de período pós-anestésico, não foram evidenciados efeitos indesejáveis nos grupos. O GRF apresentou maior duração de anestesia e analgesia, enquanto que o GRT apresentou a menor duração de anestesia com analgesia intermediária e o GR apresentou duração intermediária, com menor analgesia. Não foram encontradas alterações respiratórias e hemogasométricas, porém, bradicardia, hipotermia e síndrome de Schiff-Sherrington, alterações trans-anestésicas comuns na anestesia peridural foram encontradas.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os efeitos e o potencial sinergismo entre a clonidina, um agonista alfa2-adrenérgico, e a ropivacaína ainda não foram estudados em pacientes sob anestesia peridural. O objetivo da pesquisa foi estudar os efeitos da associação da clonidina com a ropivacaína, nas características do bloqueio peridural. MÉTODO: Participaram do estudo duplamente encoberto, 60 pacientes distribuídos em dois grupos de 30 pacientes. No grupo G controle, foi usada apenas a ropivacaína a 0,75% (150 mg) na anestesia peridural; no grupo G clonidina, foram utilizadas clonidina (300 µg) e ropivacaína a 0,75% (150 mg) na anestesia peridural. Foram analisados os seguintes atributos: bloqueio analgésico completo (tempo de latência), instalação do bloqueio motor, duração dos bloqueios analgésico e motor, nível máximo do bloqueio analgésico, nível de consciência, necessidade de analgesia e sedação complementar no per-operatório, ocorrência de hipotensão arterial no per e pós-operatórios, intensidade da dor pós-operatória, duração da analgesia e efeitos colaterais. RESULTADOS: A clonidina (300 µg), por via peridural, não influenciou a latência (p > 0,05); porém prolongou a duração dos bloqueios analgésico e motor (p < 0,0001) e a analgesia pós-operatória (p < 0,001). A proporção de hipotensão arterial foi pequena e semelhante entre os grupos, mas houve maior incidência de bradicardia (p < 0,02) e sedação (p < 0,001) no grupo que utilizou a clonidina. A incidência de tremores foi menor no grupo da clonidina (p < 0,001). CONCLUSÕES: Nas condições deste estudo e nas doses empregadas, pode-se concluir que há sinergismo evidente entre a clonidina e a ropivacaína na anestesia peridural. A clonidina aumenta a duração dos bloqueios analgésico e motor da anestesia peridural com a ropivacaína e prolonga a analgesia pós-operatória. A clonidina apresenta como vantagens adicionais, o aumento da sedação dos pacientes e a redução na incidência de tremores, mas aumenta a ocorrência de bradicardia.
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Background and Objectives - Bupivacaine has been a very useful local anesthetic in Obstetrics in spite of its potential cardiotoxicity. In obstetric analgesia, ropivacaine is preferred to bupivacaine, and levobupivacaine is less cardiotoxic than the racemic mixture. The aim of this study was to compare the maternal-fetal effects of bupivacaine, ropivacaine and levobupivacaine in obstetric analgesia and anesthesia. Methods - Participated in this study 33 term pregnant women, physical status ASA I and II submitted to epidural anesthesia who received 18.75 mg (in 15 ml completed with 9% saline) of: GI - bupivacaine, GII - ropivacaine, and GIII - levobupivacaine. Pain intensity, sensory block level, onset time, quality of analgesia, motor block intensity, analgesia duration and time for labor resolution were evaluated. For vaginal delivery, 40 mg (in 8 ml of saline) of the same local anesthetic were used; for cesarean delivery, the dose has been mg in 20 ml solution. Newborns of these mothers were evaluated through the Apgar score in minutes 1, 5 and 10, and through the Amiel-Tison method (neurologic and adaptative capacity score - NACS) at 30 min, 2 h, and 24 h. Results - There were no significant statistical differences among groups as to sensory block level, onset time, quality of analgesia, labor analgesia duration, time for labor resolution, and Apgar scores at minute 1. Ast to motor block, GIII > GII and GI was intermediary. In relation to pain intensity, there was a trend for GI > GIII. For Apgar scores in minute 5, GII > (GI = GIII), and in minute 10 (GI = GII) < GIII. NACS at 2 h showed, GII > GI > GIII, and at 24 h, GII > GIII > GI. Conclusions - Ropivacaine has relieved maternal pain with less motor block. Newborns of GII mothers (ropivacaine) showed the best Apgar and NACS scores.
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This study was undertaken to investigate the effects of ropivacaine after intrafascicular injection into the sciatic nerves of albino rabbits. Twenty adult albine rabbits were used, following sedation with intramuscular ketamine (50 mg/kg) for nerve exposure by lateral incision. We considered three experimental groups: Group I:sciatic nerve control; Group II: intrafascicular injection with 0.2 mL of physiologic saline solution in the left nerves and intrafascicular injection with 0.2 mL of local anesthetic ropivacaine into the rigth nerves. The specimens were colected at 48 h after drugs administration; Group III. intrafascicular injection with 0.2 mL of physiologic saline solution in the left nerves and intrafascicular injection with 0.2 mL of local anesthetic ropivacaine in the rigth nerves. The specimens were colected at 7 days after drugs administration. The sciatic nerves were removed from these animals and fixed in Karnowisky solution for 24 hours. After partial dehydration up to 95% ethanol, they were embedded in historesin (Leica). The tissue was then sectioned at 1-2μm. Sections were stained with haematoxylin-eosin (HE); toluidine blue (TB) or picrosirius-haematoxylin (PSH). Comparing with control group the histological evidence of inflammatory reaction (migration of macrophagic cells and eosinophils-appeared soon after injection, with intense proliferation of perineurial cells. The results show that after 7 days of intrafascicular injection there was a severe fibrosis and an increase on perineurial vascularization. In group 2 the inflammatory reaction was noted near the local of the injection. Furthermore in this experiment we observed an increase on the number of epineurial lipoblasts and adipocytes. This study demonstrated that the toxic effects of ropivacaine are transient. In many cases there was an initial fascicular recover and axonal regeneration after 7 days of the injection.
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BACKGROUND. This study aimed to evaluate clinical characteristics of epidural anesthesia performed with 0.75% ropivacaine associated with dexmedetomidine. METHODS. Forty patients scheduled for hernia repair or varicose vein surgeries under epidural anesthesia participated in this study. They were assigned to: Control Group (n = 20), 0.75% ropivacaine, 20 ml (150 mg); and Dexmedetomidine Group (n = 20), 0.75% ropivacaine, 20 ml (150 mg), plus dexmedetomidine, 1 μg.kg -1. The following variables were studied: total analgesic block onset time, upper level of analgesia, analgesic and motor block duration time, intensity of motor block, state of consciousness, hemodynamics, postoperative analgesia and incidence of side-effects. RESULTS. Epidural dexmedetomidine did not affect onset time or upper level of anesthesia (p > 0.05) however it prolonged sensory and motor block duration time (p < 0.05) and postoperative analgesia (p < 0.05), and also resulted in a more intense motor block, 1 (p < 0.05). Values of bispectral index were lower in Dexmedetomidine Group (p < 0.05). There was no difference in incidence of hypotension and bradycardia (p > 0.05). Occurrence of side-effects (shivering, vomiting and SpO 2 < 90%) was low and similar between groups (p > 0.05). CONCLUSION. There is clear synergism between epidural dexmedetomidine and ropivacaine, further this drug association does not bring about additional morbidity.
Resumo:
Pós-graduação em Ciência Animal - FMVA
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Pós-graduação em Ciência Animal - FMVA
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)