102 resultados para Rifampicina (RMP)


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A tuberculose (Tb) é a principal causa de morte no mundo, por um agente infeccioso. O tratamento padrão é a quimioterapia: rifampicina (RMP), isoniazida (INH) e pirazinamida (PZA). O maior problema global da Tb é o aumento de cepas multirresistentes (resistência pelo menos à INH e à RMP) do Mycobacterium tuberculosis (MTb). A resistência à INH e RMP ocorre geralmente por mutação genética nos genes KatG e rpoB, respectivamente. Os objetivos deste trabalho foram: 1. Analisar os tipos e freqüências de mutações em duas regiões iniciais do gene katG do MTb. 2. Determinar os tipos e freqüências das mutações no gene rpoB. Duas regiões do gene katG e uma do gene rpoB foram amplificadas por PCR e seqüenciadas para o diagnóstico das mutações. Para a análise do gene katG foram utilizadas 101 cepas. Dentre estas, 4 eram sensíveis e não apresentaram mutação (controle). Das 97 cepas restantes, na primeira região seqüenciada do KatG, não ocorreram mutações em 67. Nas outras 30 cepas houve 33 deleções de nucleotídeos, sendo que 24 ocorreram no último nucleotídeo do códon 4 (24,7%), o que caracterizou um novo alelo. Na região 2, dentre as 97 cepas não houve mutação em 16 - sete estavam associadas a ausência de mutação na região 1. Ocorreram 83 mutações pontuais, sendo 75,3% no códon 315. Sete cepas resistentes a INH não apresentaram mutações em nenhuma das duas regiões analisadas. As mutações na região 2 permitiram o diagnóstico de resistência à INH em 79 cepas ou 81,4%. Nove cepas que não mostraram mutações na região 2 tiveram mutações na região 1. Logo, esta região permitiu o acréscimo do diagnóstico de resistência à INH para 88 cepas, aumentando a positividade em 9,3%. Em sete casos resistentes não houve mutação em ambas as regiões. Na análise do gene rpoB usamos 120 cepas de MTb. Nenhuma mutação foi encontrada em 13 isolados resistentes à RMP. O códon que apresentou maior freqüência de mutação foi o 531 (45.6%), seguido pelo 526 (26%) e 516 (12.5%). Em outros onze códons, foi encontrado um total de 18 mutações (15.2%), principalmente nos códons 511 (3.4%) e 513 (3.4%). Nenhum dos isolados sensíveis à RMP apresentou mutações. No Estado do Rio de Janeiro, as mutações mais freqüentes foram: 516 (5%), 526 (2.5 %) e 531 (21.2%). Dentre os outros estados, as mutações mais freqüentes foram: 516 (2.5 %), 526 (11%) e 531 (19.4%). A freqüência de mutações dos isolados do Rio de Janeiro foi comparada com a encontrada nos outros estados, mas quando o removemos da análise, a freqüência de mutações nos códons 531 e 526 para os outros 15 estados é semelhante. A análise estatística mostra que este dado é significativo (p=0.002). No entanto, quando todos os estados são analisados simultaneamente, o códon 531 é novamente o mais freqüentemente mutado. A análise do gene rpoB diagnosticou a resistência à rifampicina em 89,17% das cepas. Nossos resultados confirmam que, no Brasil, mutações na região RRDR do gene rpoB podem predizer resistência a RMP.

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O tratamento convencional da tuberculose constitui-se pela administração simultânea dos fármacos isoniazida (INH), rifampicina (RMP) e pirazinamida (PZA) durante dois meses, seguida por quatro meses da associação INH e RMP. Esta estratégia resulta em sucesso terapêutico na maioria dos casos quando existe obediência do paciente ao regime posológico. O abandono do tratamento tem sido relacionado ao longo período de exposição aos fármacos e ao aparecimento de efeitos adversos, entre eles, a hepatotoxicidade induzida por INH. O período prolongado de tratamento, seus efeitos adversos, a alta taxa de abandono do tratamento e o aparecimento de cepas resistentes aos fármacos convencionais tem estimulado a busca de novas alternativas terapêuticas para a tuberculose. Neste sentido tem sido proposto o uso da fluoroquinolona Ciprofloxacina(CIPRO) no esquema terapêutico da tuberculose, em associação com INH e RMP. Embora a associação de INH, RMP e CIPRO apresentem efeitos antibacterianos sinérgicos in vitro e supostamente seja proveitosa para o tratamento da tuberculose, sua influência sobre a hepatotoxicidade da isoniazida não é conhecida

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Convencionalmente o tratamento da tuberculose se dá pela administração simultânea dos fármacos pirazinamida (PZA), rifampicina (RMP) e isoniazida (INH) durante dois meses, seguida por quatro meses da associação INH e RMP. A medicação é de uso diário e deve ser administrada de preferência em uma única dose em jejum ou, em caso de intolerância digestiva, junto com uma refeição. Esta estratégia resulta em sucesso terapêutico na maioria dos casos quando existe obediência do paciente ao regime posológico. O abandono ao tratamento pelo paciente tem sido relacionado ao longo período de exposição aos fármacos e ao aparecimento de efeitos adversos, entre eles, a hepatotoxicidade principalmente em pacientes geriátricos que apresentam deficiências nutricionais ou etilismo crônico. A utilização de associações medicamentosas, como no tratamento da tuberculose, pode resultar em interações farmacocinéticas. Considerando a importância do metabolismo da PZA no desenvolvimento da hepatotoxicidade, a capacidade de indução ou inibição enzimática dos fármacos e a probabilidade de interação farmacocinética entre a PZA, a INH e a RMP, é possível que esta associação resulte em diferentes perfis farmacocinéticos com conseqüente alteração de efeitos hepatotóxicos. Assim, o presente trabalho visa avaliar os efeitos da administração simultânea de INH e RMP sobre os parâmetros farmacocinéticos da PZA em um grupo de animais (coelhos albinos) sob tratamento com PZA e outro com PZA+INH+RMP bem como os níveis de biomarcadores de hepatotoxicidade – as transaminases AST e ALT – antes e após a administração de doses múltiplas destes fármacos

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Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas - FCFAR

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Os comprimidos utilizados no tratamento da tuberculose possuem quatro fármacos associados, isoniazida, pirazinamida, etambutol e rifampicina, e são distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde. Os métodos analíticos oficiais para analisar este medicamento estão especificados na Farmacopeia Americana 36a edição e na Farmacopeia Internacional 4a edição. Porém, estes compêndios oficiais não possuem monografias para análise simultânea dos quatro fármacos. O objetivo deste estudo foi desenvolver uma metodologia para determinar simultaneamente os princípios ativos em comprimidos dose fixa combinada, utilizando-se cromatografia a líquido de alta eficiência com detector de ultravioleta-visível, pois é de grande importância para o controle da qualidade do medicamento. O método desenvolvido utilizou coluna cromatográfica C18 (250 x 4,6) mm e 5 μm, fase móvel constituída de fase aquosa (85 % tampão formiato de amônio 0,3 mol/L pH 5, 15 % metanol e 0,005 mol/L de Cu2+ ou 250 mg/L de CuSO4.5H2O) e fase orgânica (metanol, 0,1 % de trietilamina e 0,2 % de ácido fórmico). O fluxo foi de 1,0 mL/min e comprimento de ondade 265 nm para isoniazida, pirazinamida e o etambutol e de 335 nm para rifampicina. Este método apresentou desvio padrão relativo inferior a 2,0 % na precisão e linearidade para os quatro fármacos estudados.

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According to the global framework regarding new cases of tuberculosis, Brazil appears at the 18th place. Thus, the Ministry of Health has defined this disease as a priority in the governmental policies. As a consequence, studies concerning treatment and prevention have increased. Fixed-dose combination formulations (FDC) are recognized as beneficial and are recommended by WHO, but they present instability and loss on rifampicin bioavailability. The main purpose of this work was to carry out a pre-formulation study with the schedule 1 tuberculosis treatment drugs: rifampicin, isoniazid, pyrazinamide and ethambutol and pharmaceutical excipients (lactose, cellulose, magnesium stearate and talc), in order to develop an FDC product (150 mg of rifampicin + 75 mg of isoniazid + 400 mg of pyrazinamide + 250 mg of ethambutol). The studies consisted of the determination of particle size and distribution (Ferret s diameter) and shape through optical microscopy, as well as rheological and technological properties (bulk and tapped densities, Hausner Factor, Carr s Index, repose angle and flux rate) and interactions among drugs and drug excipient through thermal analysis (DSC, DTA, TG and your derivate). The results showed that, except isoniazid, the other drugs presented poor rheological properties, determined by the physical characteristics of the particles: small size and rod like particles shape for rifampicin; rectangular shape for pyrazinamide and ethambutol, beyond its low density. The 4 drug mixture also not presented flowability, particularly that one containing drug quantity indicated for the formulation of FDC products. In this mixture, isoniazid, that has the best flowability, was added in a lower concentration. The addition of microcrystalline cellulose, magnesium stearate and talc to the drug mixtures improved flowability properties. In DSC analysis probable interactions among drugs were found, supporting the hypothesis of ethambutol and pyrazinamide catalysis of the rifampicin-isoniazid reaction resulting in 3- formylrifamycin isonicotinyl hydrazone (HYD) as a degradation product. In the mixtures containing lactose Supertab® DSC curves evidenced incompatibility among drugs and excipient. In the DSC curves of mixtures containing cellulose MC101®, magnesium stearate and talc, no alterations were observed comparing to the drug profiles. The TG/DTG of the binary and ternary mixtures curves showed different thermogravimetrics profiles relating that observed to the drug isolated, with the thermal decomposition early supporting the evidences of incompatibilities showed in the DSC and DTA curves

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Since its synthesis over 48 years rifampicin has been extensively studied. The literature reports the characterization of thermal events for rifampicin in nitrogen atmosphere, however, no characterization in synthetic air atmosphere. This paper aims to contribute to the thermal study of rifampicin through thermal (TG / DTG, DTA, DSC and DSC - FOTOVISUAL ) and non-thermal (HPLC, XRPD , IR - FTIR , PCA) and its main degradation products ( rifampicin quinone , rifampicin N-oxide 3- formylrifamicin). Rifampicin study was characterized as polymorph form II from techniques DSC, IR and XRPD. TG curves for rifampicin in synthetic air atmosphere showed higher thermal stability than those in N2, when analyzed Ti and Ea. There was characterized as overlapping events melting and recrystallization under N2 with weight loss in the TG curve, suggesting concomitant decomposition. Images DSCFotovisual showed no fusion event and showed darkening of the sample during analysis. The DTA curve in synthetic air atmosphere was visually different from DTA and DSC curves under N2, suggesting the absence of recrystallization and melting or presence only decomposition. The IV - FTIR analysis along with PCA analysis and HPLC and thermal data suggest that rifampicin for their fusion is concomitant decomposition of the sample in N2 and fusion events and recrystallization do not occur in synthetic air atmosphere. Decomposition products studied in an air atmosphere showed no melting event and presented simultaneously to the decomposition initiation of heating after process loss of water and / or solvent, varying the Ti initiating events. The Coats - Redfern , Madsudhanan , Van Krevelen and Herwitz - Mertzger kinetic parameters for samples , through the methods of OZAWA , in an atmosphere of synthetic air and / or N2 rifampicin proved more stable than its degradation products . The kinetic data showed good correlation between the different models employed. In this way we contribute to obtaining information that may assist studies of pharmaceutical compatibility and stability of substances

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In this work a study was done using electrochemical cyclic voltammetry and differential pulse voltammetry for isoniazida (INH), ethambutol (EMB), rifampicina (RIF) and pyrazinamide (PZA) using the electrode boron-doped diamond (BDD) as working electrode. It also verified the applicability of the technique of differential pulse voltammetry in the quantification of the active compounds used in the treatment of tuberculosis, subsequently applying in samples of pharmaceutical formulation. Among the four active compounds studied, isoniazid showed the best results for the detection and quantification using differential pulse voltammetry. At pH 4 and pH 8, for the calibration curves to INH showed good linearity, with quantification limits of 6.15 mmol L-1 (0,844 ppm) and 4.08 mmol L-1 (0.560 ppm) for the respective pH. The proposed method can be used to determine drug isoniazid, for recovery values were obtained in approximately 100%

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Floating multiparticles for oral administration with different compositions were studied from a matricial polymeric system to obtain sustained release. The polymers used in the multiparticles constitution were methylceullose (MC) and hydroxypropylmethylcelullose phthalate (HPMCP) in several proportions. Spherical and isolated structures were obtained using HPMCP/MC in the range from 1:3 to 1: 13. The diameters of the floating multiparticles were in the range from 3 to 3.25 mm, while the non-floating particles were between 1.75 and 2.1 mm. The morphological analysis by confocal microscopy showed that the probable mechanism of drug release was the diffusion from the inner of particles to external media. The encapsulation of hydrophilic model substances (tartrazin and bordeaux S), showed that the maximum incorporation was about 38%, while for the lipophilic model substances (rifampicin) was 45%. The in vitro release of rifampicin in acid medium was dependent on the ratio HPMCP/MC. In alkaline medium the release followed a two-step profile, with slow release in the initial times and subsequent increase in the higher times The initial drug delivery profile was not dependent on the MC/HPMCP ratio and can be related with the release of the antibiotic from multiparticle inner caused by the swelling of polymers by the presence of water in the system. However, afterwards the release proceeds with typical profile of process involving hydrogels systems.

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Tuberculose (TB), causada por Mycobacterium tuberculosis, é uma das doenças infecciosas que mais causam mortes. Estima-se que mais de dois bilhões de pessoas estejam infectadas no mundo. O tratamento da TB consite em associação de fármacos, isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol, nos primeiros 2 meses e 4 meses de isoniazida e de rifampicina. Internacionalmente, são consideradas cepas multi resistentes (MDR), as que apresentam resistência simultânea a isoniazida e a rifampicina. A rápida detecção de resistência é essencial para o controle e tratamento da TB, reduzindo, assim, o custo do tratamento e a transmissão da doença. Neste projeto, os isolados já identificados fenotipicamente como resistentes a isoniazida e/ou rifampicina, foram submetidos ao sequenciamento de Sanger para pesquisa de 3 genes relacionados a resistência a isoniazida (katG, inhA e ahpC) e 1 gene de resistência a rifampicina (rpoB). Foi realizada uma comparação destes genes mutados para a resistência utilizando o novo teste desenvolvido pela Biomérieux, denominado GenoType® MTBDRplus, que se baseia na tecnologia DNA-STRIP. Através deste novo teste, foi observada mutação em 22 isolados clínicos de M. tuberculosis para genes de resistência a isoniazida e/ou rifampicina, sendo 4 provenientes do MS e 18 de SP. Já pelo sequenciamento genético foi observada mutação em 24 isolados para genes de resistência a isoniazida e/ou rifampicina, sendo 6 provenientes do MS e 18 de SP. Portanto, através do sequenciamento de Sanger, foi possível detectar um número maior de isolados mutados e mais mutações quando comparado ao teste GenoType® MTBDRplus. Isso acontece porque na técnica de sequenciamento, um fragmento do gene como um todo é analisado e no caso do teste GenoType® MTBDRplus, é verificada apenas a ausência ou presença das mutações mais frequentes descritas na literatura, além de não ser analisado o gene ahpC. A grande ...