1000 resultados para Richard, Louis
Resumo:
81
Resumo:
The area above the nasal cavity plays a role in respiratory physiology. Aim: To analyze, during a period of growth, a possible change in the minimum cross sectional area (MCA) and nasal volume of the anterior nasal cavity. Materials and Methods: We evaluated 29 children (14 boys and 15 girls) with a mean age of 7.81 years at first examination (M1) and 11.27 years in the second examination (M2), without symptoms of nasal obstruction. The interval between examinations was 36-48 months. Children were subjected to the examination of acoustic rhinometry in which we recorded the minimum cross-sectional areas, volumes and their correlations with gender. Study design: Cohort. Results: The mean cross-sectional area of the nasal cavity of MCA for girls was 0.30 +/- 0.09 cm2 (M1) and 0.30 +/- 0.14 cm2 (M2), while for boys was 0.24 +/- 0.12 cm2 (M1) and 0.32 +/- 0.10 cm2 (M2). The mean values of the total volumes found for the whole sample were 2.17 +/- 0.23 cm3 (MCA1-M1), 2.56 +/- 0.27 cm3 (MCA1-M2), 4.24 +/- 1.17 cm3 (MCA2-M2) and 4.63 +/- 1.10 cm3 (MCA2-M2). Conclusion: There was no significant change in the minimum cross sectional area of the anterior nasal cavity. There was no significant difference between genders for both MCA and for the volume. There was a significant increase in MCA1.
Resumo:
The University of Pennsylvania Smell Identification Test (SIT) is the most cited olfactory test in the literature because it is easy to perform and there is high test-retest reliability. There were no standardized olfaction values in a normal Brazilian population. Aim: To measure the SIT score in a group of Brazilians, and to assess the level of difficulty when implementing the test. Study design: A cross-sectional study. Materials and Methods: The SIT was applied in 25 Brazilian volunteers of various income levels who presented no olfactory complaints. Following the test, subjects answered a questionnaire with a visual analog scale (VAS) for the level of difficulty. Results: The mean in the sample of Brazilians was 32.5 (SD: 3.48) our of 40; this is below what is considered normal for US citizens. The level of difficulty was on average 26 mm (SD: 24.68) in the VAS, but it trended towards easy; 4(16%) participants did not recognize some of the odors under `alternatives`. Conclusion: In this pilot study, there was evidence of good test applicability; the score of the sample of Brazilians was just below normosmia. Further studies are needed to confirm the existence of differences between people of different income levels.
Resumo:
Objectives: To evaluate the anatomic variations of neurovascular structures adjacent to the sphenoid sinus and their agreement between right and left sides as well as differences between sexes. Methods: Forty-five cadavers were dissected (24 men, and differences between sexes and agreement of anatomic variations of the sphenoid sinus between sides were analyzed. Results: The mean distance from the sphenoid sinus ostium to the anterior nasal spine was greater in males than in females by an average of 3.0 mm (p = 0.001) while the mean difference of distances between the right and left side was -1.1 +/- 3.1 mm. Female cadavers had a greater frequency of optic-carotid recess (p = 0.04) and dehiscence over the maxillary nerve (p = 0.02), as well as greater relative risk of optic nerve protrusion (p < 0.001), and dehiscence over the internal carotid artery (ICA) (p = 0.002). In male cadavers the intersinus septum was inserted on the course of the ICA 3.5 times more often than in female (p = 0.02). Agreement of anatomic variations between sides ranged from moderate to almost perfect depending on the structures evaluated. Conclusions: There are anatomic differences of the sphenoid sinus between sexes and between right and left sides, and these differences should be taken into consideration during surgery.
Resumo:
Anterior ethmoidal artery (AEA) ligation may be necessary in cases of severe epistaxis not controllable with traditional therapy. Endoscopic endonasal ligation of the AEA is not used frequently; there are few studies in the literature for standardization of the endoscopic technique for this vessel. Aim: To demonstrate the feasibility of periorbital AEA ligation in a transethmoidal endoscopic approach. Methods: A prospective study where 50 nasal cavities were dissected. After anterior ethmoidectomy and partial removal of lamina papyracea, the periorbital area was carefully dissected along a subperiosteal plane to identify the AEA. The vessel was exposed within the orbit and dissected. Results: Data on technical difficulties, complications, the learning curve and anatomical variations were gathered. Conclusion: An endonasal endoscopic approach to the AEA within the orbit was shown to be feasible. Identifying the artery is not difficult, and this technique avoids external incisions. This approach appears to be an excellent alternative for approaching the AEA. Further clinical studies are needed to demonstarte the benefits of this technique.
Resumo:
Objective. (1) Evaluate the presence of biofilms in patients with chronic sinusitis with nasal polyps (CRSwNP) and (2) investigate the association of biofilm presence and CRSwNP. Study Design. Cross-sectional study. Setting. University-based tertiary care center. Subjects and Methods. The study group consisted of 33 consecutive patients undergoing functional endoscopic sinus surgery for CRSwNP. The control group consisted of 27 control patients undergoing septoplasty for nasal obstruction without diagnosis of chronic sinusitis. Mucosal samples were harvested intraoperatively for scanning electron microscopic examination to determine biofilm presence. Statistical analysis was performed. For all statistical tests, P = .05 was considered significant. Results. Biofilms were found in 24 (72.7%) of the 33 patients with CRSwNP and in 13 (48.1%) of the 27 septoplasty patients (odds ratio = 2.87; 95% confidence interval, 0.98-8.42; P = .051). Conclusion. (1) Biofilms were present in patients undergoing functional endoscopic sinus surgery for CRSwNP and also in controls without chronic sinusitis. This suggests that biofilms may not be sufficient to cause chronic sinusitis without other cofactors. Host factors could be the responsible for the pathogenesis of biofilms. (2) Although the prevalence of biofilms in patients with CRSwNP was not significantly different from that in the controls, the extremely wide 95% confidence interval, which is just below unity, suggests that a meaningful clinical difference may have been missed because of low statistical power. Further studies are necessary.
Resumo:
O gráfico obtido pela rinometria acústica em indivíduos adultos, caucasianos, sem alterações nasais, mostra, com clareza, dois entalhes no início do rinograma; porém, na literatura existe controvérsia sobre sua correlação anatômica. OBJETIVO: Realizamos este estudo com o objetivo de obtermos dados que contribuam para a correlação anatômica destes dois entalhes. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo. CASUÍSTICA E MÉTODO: Foram analisados os rinogramas de 35 indivíduos em condição basal, após o uso de vasoconstritor tópico nasal e após obliteração da válvula nasal com algodão embebido em vaselina. RESULTADOS: Identificou-se diminuição e aumento, estatisticamente significante, da área de secção transversal apenas do segundo entalhe após obliteração da válvula nasal e após o uso de vasoconstritor tópico nasal, respectivamente. CONCLUSÃO: A análise dos resultados sugeriu que o primeiro entalhe do rinograma se refere à narina e o segundo à válvula nasal como um todo.
Resumo:
A comunicação entre o espaço subaracnóideo e a cavidade nasal ou seios frontal, etmoidal e esfenoidal denomina-se fístula liquórica rinogênica. A fístula liquórica rinogênica tem potencial de complicação com importante morbidade e mortalidade. Ela pode apresentar um verdadeiro desafio no diagnóstico, na sua localização e no seu tratamento. FORMA DE ESTUDO: estudo de série. MATERIAL E MÉTODO: Entre 1993 a 2004, 44 pacientes com fístula liquórica rinogênica foram submetidos à abordagem endoscópica no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Os prontuários de todos os pacientes tratados foram revisados. RESULTADO: Quarenta e quatro pacientes, 16 mulheres (36%) e 28 homens (64%) foram incluídos no estudo. A idade variou de 02 a 68 anos (média =40,3). A etiologia, o sítio da fístula, o diagnóstico, a técnica empregada e o seguimento pós-operatório foram discutidos. CONCLUSÃO: Os autores concluíram que a técnica cirúrgica endoscópica endonasal para o tratamento de fístula liquórica rinogênica apresenta elevado sucesso, baixa morbidade e resultados em longo prazo confiáveis.
Resumo:
A dacricistorrinostomia (DCR) endoscópica é uma técnica aceita e bem estabelecida no tratamento de obstruções distais da via lacrimal tornando seu domínio pelos otorrinolaringologistas indispensável. OBJETIVO: O objetivo desse artigo é apresentar a experiência em DCR endoscópica da Divisão de Clínica Otorrinolaringológica do Hospital das Clínicas da USP, comparando com os resultados na literatura. FORMA DE ESTUDO: clínico retrospectivo. MATERIAL E MÉTODO: Foram analisados prontuários de 17 pacientes (17 olhos), submetidos à DCR endoscópica, no período entre abril de 2001 e julho de 2004, na qual foram avaliados com relação a sexo, idade, etiologia, quadro clínico, técnica cirúrgica utilizada, uso de sonda de silicone e tempo de permanência, seguimento e as complicações observadas. RESULTADOS: Oito homens e nove mulheres, com idade variando de 29 a 79 (média: 42,64 13,1) apresentaram um seguimento médio de 15 meses. A causa principal da obstrução foi idiopática (58,8%). A epífora foi a queixa predominante. Em 6 pacientes utilizamos instrumentos motorizados, em um caso utilizamos o Laser Yag e no restante, chisel e martelo. Em todos os casos utilizamos sondas de silicone, por período médio de 7,9 semanas e o sucesso da técnica endonasal foi de 82,3%. CONCLUSÃO: A técnica endoscópica se mostrou uma técnica segura, com uma série de vantagens em relação à técnica externa e, desta forma, oftalmologistas e otorrinolaringologistas devem trabalhar em harmonia para oferecer maiores benefícios aos seus pacientes.
Resumo:
O uso de antibióticos em cirurgias nasais é prática rotineira entre os otorrinolaringologistas. A maioria dos membros da Sociedade Americana de Rinologia utiliza rotineiramente antibiótico no pós-operatório de septoplastias, conduta esta considerada desnecessária por muitos autores. OBJETIVO: Nosso objetivo é avaliar a necessidade do uso de antibióticos em septoplastias, e as principais complicações pós-operatórias descritas na literatura. FORMA DE ESTUDO: clínico prospectivo com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODOS: Avaliamos prospectivamente 35 pacientes submetidos à septoplastia e turbinectomia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, divididos em 3 grupos: o primeiro grupo não recebeu antibioticoterapia, o segundo grupo recebeu apenas cefazolina no momento na indução anestésica, e o terceiro grupo recebeu cefazolina no momento da indução anestésica e cefalexina durante 7 dias no pós-operatório. Um protocolo foi aplicado no pós-operatório imediato, após uma semana e um mês, pesquisando sangramentos, febre, náuseas, vômitos e dor, associado à endoscopia nasal, avaliando a presença de hematoma ou abscessos, além de procurar quantificar secreção purulenta. RESULTADOS: Não observamos diferença significativa com relação à dor, febre, náuseas, vômitos e sangramentos pós-operatórios entre os grupos. Nenhum paciente desenvolveu hematoma ou abscesso septal. Não houve também diferença com relação à quantidade de secreção purulenta nas fossas nasais através da endoscopia nasal. CONCLUSÃO: Septoplastias são consideradas potencialmente contaminadas, e não necessitam de antibioticoprofilaxia, pelo baixo risco de infecção pós-operatória.
Resumo:
Estudos da microbiologia da rinossinusite crônica mostram a presença de microorganismos aeróbicos, anaeróbicos, fungos e vírus e sua incidência varia de acordo com cada estudo. Estes estudos nos guiam para a escolha do antimicrobiano mais adequado para eliminar o processo infeccioso, ajudando a restaurar a mucosa nasossinusal. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi estudar a microbiologia dos seios maxilar e/ou etmoidal de pacientes com rinossinusite crônica e com indicação de cirurgia funcional endoscópica dos seios paranasais. MATERIAIS E MÉTODOS: Durante a cirurgia coletamos, em 41 pacientes, secreção e/ou fragmento de mucosa dos seios maxilar e/ou etmoidal para realização de bacterioscopia, pesquisa direta de fungos, cultura para microorganismos aeróbios, anaeróbios e fungos. RESULTADOS: Identificou-se a presença de microorganismos aeróbios em 21 pacientes (51,2%), anaeróbios em 16 (39%) e fungos em 1 (2,4%). Na população estudada, apenas em 12 (29,2%) o microorganismo isolado foi considerado patogênico quando analisado junto à contagem semiquantitativa de leucócitos. O Staphylococcus coagulase-negativo e o Staphylococcus aureus foram os microorganismos mais freqüentes, em 5 (12,1%) e em 4 pacientes (9,75%) respectivamente. CONCLUSÃO: Este estudo revela que o Staphylococcus coagulase-negative e o Staphylococcus aureus foram os microorganismos mais freqüentes isolados nos pacientes com rinossinusite crônica.
Resumo:
A variação da permeabilidade nasal tem sido demonstrada usando-se várias técnicas de exame. As estruturas nasais geram uma resistência que representa cerca de 50% da resistência respiratória total. O exercício físico é um dos fatores que pode causar um efeito vasoconstritor sobre a mucosa nasal. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é avaliar o grau de mudança do volume nasal após exercício físico e o tempo de retorno aos níveis basais. MATERIAIS E MÉTODOS: Dezenove indivíduos foram submetidos à realização de teste físico em bicicleta ergométrica. O volume nasal foi obtido através da rinometria acústica, realizada em repouso, após o fim do exercício físico, e nos minutos décimo e vigésimo de seu final. RESULTADOS: Os resultados rinométricos mostram um aumento estatisticamente significativo do volume nasal (p < 0,001). No vigésimo minuto o volume nasal estava próximo aos níveis de repouso. CONCLUSÃO: O exercício físico de modo geral aumenta significativamente o volume nasal. Entretanto, o aumento do volume nasal foi transitório, ocorrendo uma maior redução deste aumento nos primeiros dez minutos após o final do exercício. No vigésimo minuto após o fim do exercício físico, os valores do volume nasal retornam próximos aos valores de repouso.
Resumo:
INTRODUÇÃO: a artéria etmoidal anterior (AEA) é um importante ponto de reparo anatômico para localização do seio frontal e da base de crânio. Entretanto, apesar de diversos estudos endoscópicos em cadáveres, ainda não temos um estudo anatômico sobre AEA na população ocidental. OBJETIVOS: Determinar pontos de reparo para localização da artéria, estudar sua relação com a base do crânio e grau de deiscência, assim como variações intra e interindividuais. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram realizadas dissecções das fossas nasais em 25 cadáveres. RESULTADOS: O comprimento médio do trajeto intranasal da artéria etmoidal anterior foi de 5,82mm. O canal etmoidal anterior apresentou algum grau de deiscência em 66,7%. A distância média do ponto médio da artéria à espinha nasal anterior foi de 61,72mm (dp = 4,18mm); à axila nasal foi de 64,04mm (dp = 4,69mm); e à axila anterior do corneto médio foi de 21,14mm (dp = 3,25mm). Para todas as medidas, não houve diferença estatisticamente significativa quando comparados os lados direito e esquerdo (p>0,05). CONCLUSÕES: Concluímos que a axila da concha média é o ponto de reparo mais confiável para a localização da AEA.