284 resultados para Rhodnius robustus


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A susceptibilidade de ninfas de 3º estádio de Rhodnius neglectus, R. robustus e Triatoma infestans às cepas Y e AMJM de Trypanosoma cruzi foi verificada utilizando xenodiagnóstico artificial. Para a leitura do xenodiagnóstico, as fezes dos triatomíneos foram examinadas a cada dois dias, a partir do 5º até o 31º dia pós infecção, pela técnica de compressão abdominal. Os resultados mostraram diferenças na susceptibilidade dos triatomíneos para as duas cepas estudadas e o período ótimo de leitura variou do 11º ao 19º dias para a cepa Y e do 11º ao 15º dias para a cepa AMJM. Também, pôde-se concluir que para a cepa Y, as três espécies de triatomíneos demonstraram boa susceptibilidade, enquanto para a cepa AMJM, a melhor susceptibilidade foi observada com R. neglectus, seguida pelo T. infestans e R. robustus.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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The aim of the present study was to analyse esterase patterns in three triatomine species of Rhodnius genus. Four loci, Est 1, Est 2, Est 3 and Est 4, were found. The corresponding enzymes were characterized as carboxylesterases (E.C. 3.1.1.1) or cholinesterases (E.C. 3.1.1.8) based on inhibitory experiments, using eserine sulphate, malathion, mercury chloride, p-chloromercuribenzoate (pCMB) and iodoacetamide. Low genetic variability was observed: Est 1, Est 2 and Est 3 were monomorphic in Rhodnius domesticus, Rhodnius robustus and Rhodnius neivai, whereas locus Est 4 was polymorphic in the first two species. The UPGMA analysis based on esterase genotypic frequencies indicated greater similarity between R. domesticus and R. robustus when compared with R. neivai. The present study expands our knowledge about genetic variability among triatomines and accords with the hypothesis that R. domesticus is a species derived from R. robustus.

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We present here a multisource approach that takes advantage of several disciplines to address a taxonomic issue. A triatomine related to Rhodnius robustus Larrousse, 1927 was recently found in the state of Rondonia, Brazil. The name Rhodnius montenegrensis n. sp. is suggested because it was found in the municipality of Monte Negro. The main differences between these two species can be detected in the female and male genitalia, but there are also noticeable differences in their eggs. Molecular analysis using PCR-RFLP technique and Bayesian inferences based on a fragment of the Cytochrome b (Cyt b) gene corroborated the morphological findings. We used this integrative approach to address the taxonomic decision for a new Rhodnius species and its relationship with others of this genus. Results obtained herein stress that morphology must be used as the major approach for obtaining phenotypic information, and molecular data should be taken as a complementary tool.

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A doença de Chagas aguda (DCA) é endêmica na Amazônia Brasileira sendo a via oral a principal forma de transmissão com surtos familiares ou multifamiliares. Esta via independe da colonização de triatomíneos no domicílio e a ocorrência é regular com média de 100 casos/ano e 5% de óbitos. Apresenta distribuição espaço-temporal bem definida, colocando a enfermidade como emergência de importância em saúde pública nos estados do Pará, Amapá e Amazonas. A presença de mamíferos e triatomíneos silvestres, infectados naturalmente com o c e habitando distintos ecótopos terrestres e arbóreos, mantém um intenso ciclo enzoótico em toda a Amazônia. Perfis moleculares de linhagens de T. cruzi na região estão associados a hospedeiros mamíferos (incluindo o homem), triatomíneos, ecótopos e manifestações clínicas. Foram estudados quatro surtos de DCA ocorridos nos Municípios de Barcarena, Belém e Cachoeira do Arari no Estado do Pará e em Santana, no Estado do Amapá e abordados os aspectos epidemiológicos (parasitológico e sorológico manifestações clínicas, reservatórios e triatomíneos silvestres associados aos surtos). Foi investigado também em São Luís, Estado do Maranhão, o ciclo domiciliar e silvestre do T. cruzi, porém sem a ocorrência de casos de DCA. O estudo incluiu também a genotipagem molecular de T. cruzi pelo gene de mini-exon dos isolados (homem, mamíferos e triatomíneos silvestres) associados aos diferentes ciclos de transmissão. O diagnóstico parasitológico foi confirmado em 63 pacientes com a seguinte sensibilidade nos testes aplicados: 41,3% (26/63) pela gota espessa; 58,7% (37/63) no QBC; 79,4% (50/63) no xenodiagnóstico e 61,9% (39/63) na hemocultura. A sorologia de 2648 pessoas por hemaglutinação indireta (HAI) foi de 3,05% (81/2648) e imunofluorescência indireta IFI apresentaram respectivamente resultados de e 2,49% (66/2648) para IgG e 2,37 (63/2648) para IgM. Os resultados em São Luís foram todos negativos. Foram capturados 24 mamíferos, 13 Didelphis marsupialis, 1 Marmosa cinerea, 5 Philander opossum, 3 Metachirus nudicaudatus, 1 Oryzomys macconnelli, 1 Oecomys bicolor e 433 R. rattus. A taxa de infecção para T. cruzi foi de 7,14% (29/404). Um total de 3279 triatomíneos foi capturado sendo: Triatoma rubrofasciata (n=3008), com taxa de infecção (TI) de 30.46%, (39/128), Rhodnius robustus (n=137), com TI de 76% (79/104), R. pictipes (n=94), TI de 56,9% (49/86%), E. mucronatus (n=6) e P. geniculatus (n=12) com TI de 50% e as demais espécies sem infecção R. neglectus (n=5) e P. lignarius (n=6). As palmeiras foram os principais ecótopos dos triatomíneos silvestres. O urucurizeiro (S. martiana) apresentava infestação de 47,41% (101/213) dos triatomíneos; o “inajazeiro” (Maximiliana regia) 35,21% (75/213); o “babaçueiro” (Orbgnya. speciosa) 5,16% (11/213); o “dendezeiro” (Eleas melanoccoca) 1,87% (4/213) e a “bacabeira” (Oenocarpus bacaba) 10,32% (22/213). Para a genotipagem foram obtidos 46 isolados de tripanossomas de origem humana, 31 isolamentos de mamíferos silvestres e 74 amostras de triatomíneos. Todos os isolados foram caracterizados como da linhagem TcI de T. cruzi. Todos os casos humanos no Pará foram caracterizados como positivos por exame parasitológico. Nem todos os casos de Santana, Amapá, apresentaram casos parasitológicos positivos, pela demora do diagnóstico, mesmo assim estes foram definidos como DCA. Exames como xenodiagnóstico, hemocultura e o QBC® foram mais sensíveis do que a gota espessa. A sorologia por HAI e IFI (IgG e IgM) tiveram excelente sensibilidade para detectar os casos agudos em tempos distintos de infecção. O achado de mamíferos (D. marsupilais) e triatomíneos silvestres (R. pictipes e P. geniculatus) infectados com consideráveis taxas de infecção para T. cruzi no entorno das residências dos pacientes sustentam a importância destes hospedeiros associados à transmissão da DCA. Apesar de na Amazônia circularem vários genótipos de T. cruzi nos diferentes hospedeiros, neste trabalho foi identificada somente a linhagem TCI de T. cruzi, a mais predominante na Região. Em São Luís, Maranhão, embora sem registro de casos de DCA apresenta um ciclo domiciliar associados ao rato doméstico e o triatomíneo da espécie T. rubrofasciata, e um ciclo silvestre mantido por didelfídeos. Nos dois ciclos circulam a linhagem TCI de T. cruzi. Estudos com marcadores de maior resolução com isolados de T. cruzi regionais podem ajudar a esclarecer os ciclos de transmissão, as rotas de contaminação e os hospedeiros envolvidos em casos de DCA na Amazônia.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Neste trabalho utilizou-se a técnica fluorescência de raios X usando radiação síncrotron (SR-TXRF) para estudar, quantitativamente, o transporte de cloro, potássio e cálcio na hemolinfa, urina e túbulos de Malpighi (TM) em ninfas de quinto estágio do Rhodnius prolixus (R. prolixus), considerando a excreção destes elementos em diferentes dias após o repasto sanguíneo. R. prolixus é um dos principais vetores do Trypanosoma cruzi, agente causador da doença de Chagas. R. prolixus fornece um sistema modelo particularmente útil porque seus TMs tanto secretam quanto reabsorvem íons a taxas elevadas. Os TMs filtram a hemolinfa e secretam um líquido que é muitas vezes comparado com a urina primária em vertebrados. Os resultados obtidos mostram que a concentração de potássio na urina é substancialmente maior do que na hemolinfa. A concentração de cloro na hemolinfa é menor do que na urina, mas a diferença não é tão marcada como no caso do potássio. No caso do Rhodnius é razoável interpretar a elevada concentração de potássio na urina como adaptativo para o problema de excreção imediato do inseto. A concentração de cálcio nos TMs é substancialmente maior em comparação com os valores encontrados na hemolinfa e urina. Este resultado mostra que o cálcio é retido no corpo do R. prolixus e pouco eliminado. Os resultados obtidos estão coerentes com a literatura. Avaliou-se também o efeito no transporte de Cl, K e Ca após um repasto de sangue de coelho contaminado com HgCl2 de modo a avaliar o efeito da presença deste metal tóxico no balanço iônico nos fluidos de excreção urina e hemolinfa e também pelo principal órgão de transporte, os túbulos de Malpighi. As excreções de Cl e K pela urina são afetadas pela ingestão. Este resultado é esperado levando-se em consideração a ingestão de excesso de Cl através do HgCl2. O transporte de Cl, K e Ca na hemolinfa do Rhodnius prolixus não é afetada pela ingestão de HgCl2. Nos túbulos de Malpighi, as altas concentrações de Ca obtidas foram comparáveis àquelas encontradas nos insetos controle. Pode-se concluir que SR-TXRF é um método muito promissor para análises diretas, rápidas e confiáveis para a quantificação simultânea de elementos envolvidos na regulação do transporte e em todo o sistema excretor de insetos. Além disso, o estudo do transporte e a excreção de elementos no inseto Rhodnius prolixus abrem oportunidade para a maior compreensão de efeitos da poluição em espécies de invertebrados.

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Through most of their annual migration, gray whales, Eschrichtius robustus, remain within 10 km of shore, but in the Southern California Bight many individuals migrate much farther from shore. This paper summarizes aerial survey and photogrammetric efforts to determine body lengths and temporal and spatial distributions of migratory gray whales in the southern portion of the Southern California Bight. Aerial surveys were flown along 13 east–west transects between lat. 32°35′N and 33°30′N during the southbound gray whale migratory seasons of 1988–90 in the Southern California Bight. Photogrammetry was used to obtain body length estimates of animals during some of the surveys. A total of 1,878 whales in 675 groups were sighted along 25,440 km of transect distance flown and 217 body lengths were measured. Using position and heading data, three major migratory pathways or corridors in the southern portion of the bight are defined. Those migrating offshore were split almost evenly between two corridors along the west sides of Santa Catalina and San Clemente Islands. These corridors converge on the mainland coast between San Diego and the United States–Mexico border. No whales larger than 11.5 m were photographed within 30 km of the mainland coast, suggesting that smaller, and presumably younger, whales use the coastal migratory corridor through the California Bight.

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From December to February in most years from 1967 to 2007, observers counted gray whales, Eschrichtius robustus, from shore sites south of Carmel in central California. In addition to gray whales, other cetacean species were also recorded. These observations were summarized and compared among survey platforms and to ocean conditions. Eleven cetacean species were identified including eight odontocete species (killer whale, Orcinus orca; Pacific white-sided dolphin, Lagenorhynchus obliquidens; common dolphin, Delphinus spp.; bottlenose dolphin, Tursiops truncatus, northern right whale dolphin, Lissodelphis borealis; Risso’s dolphin, Grampus griseus; Dall’s porpoise, Phocoenoides dalli; and harbor porpoise, Phocoena phocoena) and three mysticete species (humpback whale, Megaptera novaeangliae; minke whale, Balaenoptera acutorostrata; and blue whale, Balaenoptera musculus). As expected, the detection of certain species among survey platforms (shore-based census watches, 25-power “Big Eye” binocular watches, and aerial surveys) was limited by species surfacing behavior and/or bathymetric preference. Comparisons among the shore-based census efforts showed a significant difference in sightings rates from 1967–84 (n = 14, mean = 0.11, SD = 0.11) to 1985–2007 (n = 11, mean = 1.48, SD = 0.47; t-Test: p < 0.001, df = 23). The warm period observed during the 1990’s may partially explain the increase in sighting rates and diversity of species observed at the census site compared to the much cooler temperatures of the 1970’s.

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Shore whaling along North America’s California and Baja California coasts during 1854–99 was ancillary to the offshore and alongshore American whale fishery, which had begun in the North Pacific in the early 1800’s and was flourishing by the 1840’s. From its inception at Monterey, Calif., in the mid 1850’s, the shore fishery, involving open boats deployed from land to catch and tow whales for processing, eventually spread from Monterey south to San Diego and Baja California and north to Crescent City near the California–Oregon border. It had declined to a relict industry by the 1880’s, although sporadic efforts continued into the early 20th century. The main target species were gray whales, Eschrichtius robustus, and humpback whales, Megaptera novaeangliae, with the valuable North Pacific right whale, Eubalaena japonica, also pursued opportunistically. Catch data are grossly incomplete for most stations; no logbooks were kept for these operations as they were for high-seas whaling voyages. Even when good information is available on catch levels, usually as number of whales landed or quantity of oil produced, it is rarely broken down by species. Therefore, we devised methods for extrapolation, interpolation, pro rationing, correction, and informed judgment to produce time series of catches. The resulting estimates of landings from 1854 to 1899 are 3,150 (SE = 112) gray whales and 1,637 (SE = 62) humpback whales. The numbers landed should be multiplied by 1.2 to account for hunting loss (i.e. whales harpooned or shot but not recovered and processed).

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The 19th century commercial ship-based fishery for gray whales, Eschrichtius robustus, in the eastern North Pacific began in 1846 and continued until the mid 1870’s in southern areas and the 1880’s in the north. Henderson identified three periods in the southern part of the fishery: Initial, 1846–1854; Bonanza, 1855–1865; and Declining, 1866–1874. The largest catches were made by “lagoon whaling” in or immediately outside the whale population’s main wintering areas in Mexico—Magdalena Bay, Scammon’s Lagoon, and San Ignacio Lagoon. Large catches were also made by “coastal” or “alongshore” whaling where the whalers attacked animals as they migrated along the coast. Gray whales were also hunted to a limited extent on their feeding grounds in the Bering and Chukchi Seas in summer. Using all available sources, we identified 657 visits by whaling vessels to the Mexican whaling grounds during the gray whale breeding and calving seasons between 1846 and 1874. We then estimated the total number of such visits in which the whalers engaged in gray whaling. We also read logbooks from a sample of known visits to estimate catch per visit and the rate at which struck animals were lost. This resulted in an overall estimate of 5,269 gray whales (SE = 223.4) landed by the ship-based fleet (including both American and foreign vessels) in the Mexican whaling grounds from 1846 to 1874. Our “best” estimate of the number of gray whales removed from the eastern North Pacific (i.e. catch plus hunting loss) lies somewhere between 6,124 and 8,021, depending on assumptions about survival of struck-but-lost whales. Our estimates can be compared to those by Henderson (1984), who estimated that 5,542–5,507 gray whales were secured and processed by ship-based whalers between 1846 and 1874; Scammon (1874), who believed the total kill over the same period (of eastern gray whales by all whalers in all areas) did not exceed 10,800; and Best (1987), who estimated the total landed catch of gray whales (eastern and western) by American ship-based whalers at 2,665 or 3,013 (method-dependent) from 1850 to 1879. Our new estimates are not high enough to resolve apparent inconsistencies between the catch history and estimates of historical abundance based on genetic variability. We suggest several lines of further research that may help resolve these inconsistencies.