52 resultados para Renovascular


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Estudos recentes mostram que o açaí é rico em polifenóis e uma dieta rica em polifenóis pode estar envolvida na proteção contra o risco cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do tratamento crônico de animais hipertensos 2R,1C com extrato hidroalcoólico do caroço do açaí (ASE) sobre o desenvolvimento da hipertensão e disfunção endotelial; estresse oxidativo e sobre as alterações vasculares e renais. Ratos Wistar machos foram utilizados para obtenção da hipertensão renovascular 2R,1C e ratos controles 2R (sham) foram somente submetidos à laparotomia e receberam tratamento diário com veículo ou ASE (200 mg/Kg/dia) durante 40 dias. A pressão arterial sistólica (PAS) foi aferida por pletismografia de cauda e os efeitos vasodilatadores da acetilcolina (ACh) e nitroglicerina (NG) foram estudados em leito arterial mesentérico (LAM) perfundido e pré-contraído com norepinefrina. A atividade das enzimas SOD, CAT, GPx, os níveis de MDA, a carbonilação de proteínas e os níveis de nitrito foram avaliados por espectrofotometria. As expressões de enzimas pró e antioxidantes foram avaliadas por western blot. A atividade de MMP-2 foi avaliada por zimografia. Os níveis séricos de creatinina foram avaliados através de kit, por espectrofotometria. As alterações vasculares e renais foram avaliadas por microscopia de luz. A PAS foi maior nos animais 2R,1C, e o tratamento com ASE preveniu o desenvolvimento da hipertensão. O efeito vasodilatador reduzido da ACh em animais 2R,1C foi recuperado pelo ASE. O efeito vasodilatador da NG não foi diferente entre os grupos. O dano oxidativo avaliado pela peroxidação lipídica e carbonilação de proteínas foi maior nos animais 2R,1C, e reduzido pelo tratamento com ASE. As atividades da SOD, CAT e GPx foram menores em amostras de mesentério, plasma, rim e coração de animais 2R,1C e o tratamento com ASE aumentou estas atividades. A produção de NO foi menor no plasma, mesentério e rim dos animais 2R,1C, e o tratamento com ASE aumentou a produção de NO somente no rim e mesentério destes animais. A expressão de SOD-1, 2, eNOS e TIMP-1 foram menores nos animais 2R,1C e o tratamento com ASE aumentou a expressão destas enzimas. A expressão de NOX-4 e MMP-2 e a atividade de MMP-2 foram maiores nos animais 2R,1C e o tratamento com ASE reduziu a expressão destas enzimas e a atividade de MMP-2. Os animais 2R,1C apresentaram um aumento na espessura da camada média da aorta e artéria mesentérica e um aumento na relação média/lúmen da aorta, e estas alterações foram prevenidas pelo ASE. Os níveis séricos aumentados de creatinina nos animais 2R,1C foram reduzidos por ASE. As alterações morfológicas renais nos animais 2R,1C foram prevenidas pelo ASE. Portanto, o tratamento com ASE previne o desenvolvimento da hipertensão, melhora a disfunção endotelial e previne as alterações vasculares e renais em ratos 2R,1C. A redução da atividade antioxidante e o aumento na peroxidação lipídica e carbonilação de proteínas sugerem o envolvimento de um mecanismo deficiente da defesa antioxidante e de um dano oxidativo aumentado, os quais foram revertidos pelo ASE.

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A menopausa e a hipertensão podem alterar o remodelamento cardiovascular, porém pouco se sabe sobre sua associação no remodelamento ventricular esquerdo e na aorta. As ratas foram separadas em quatro grupos com seis animais cada: grupo Sham, OVX (ratas ooforectomizadas), 2K1C (ratas com dois rins, um clipe), e grupo 2K1C+OVX com período experimental de 11 semanas. O ventrículo esquerdo (VE) e a aorta torácica foram removidos e analisados (microscopia de luz, imuno-histoquímica e estereologia). A citologia vaginal mostrou que os animais dos grupos Sham e 2K1C ciclaram normalmente, entretanto, os animais dos grupos OVX e OVK+2K1C permaneceram na fase do diestro ou proestro. Comparado ao grupo Sham, a pressão arterial aumentou 12% no grupo OVX e 35% maior nos grupos 2K1C e OVX+2K1C. A relação massa do VE/comprimento da tíbia e a área seccional média de cardiomiócitos aumentaram em todos os grupos com exceção do grupo Sham. A vascularização intramiocárdica foi reduzida cerca de 30% em relação ao grupo Sham, não havendo diferença significativa entre os grupos OVX, 2K1C e OVX+2K1C. O tecido conjuntivo cardíaco teve um aumento superior a 45% nos grupos 2K1C e OVX+2K1C comparados ao grupo Sham, sem diferença entre o os animais do grupo Sham e OVX. O número de núcleos de cardiomiócitos do VE foi gradualmente menor nos grupos OVX, 2K1C e OVX+2K1C, sem diferença entre os dois últimos grupos. Imuno-histoquímica positiva para receptor AT1 da Ang II nas células musculares lisas da túnica média da aorta foi observado em todos os grupos. Estes resultados indicam que a ooforectomia e a hipertensão renovascular agem aumentando a pressão arterial independentemente, com conseqüente remodelamento cardíaco adverso, com estímulo maior da hipertensão renovascular que da menopausa induzida cirurgicamente.

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A menopausa e a hipertensão podem alterar o remodelamento cardiovascular, porém pouco se sabe sobre sua associação no remodelamento ventricular esquerdo e na aorta. As ratas foram separadas em quatro grupos com seis animais cada: grupo Sham, OVX (ratas ooforectomizadas), 2K1C (ratas com dois rins, um clipe), e grupo 2K1C+OVX com período experimental de 11 semanas. O ventrículo esquerdo (VE) e a aorta torácica foram removidos e analisados (microscopia de luz, imuno-histoquímica e estereologia). A citologia vaginal mostrou que os animais dos grupos Sham e 2K1C ciclaram normalmente, entretanto, os animais dos grupos OVX e OVK+2K1C permaneceram na fase do diestro ou proestro. Comparado ao grupo Sham, a pressão arterial aumentou 12% no grupo OVX e 35% maior nos grupos 2K1C e OVX+2K1C. A relação massa do VE/comprimento da tíbia e a área seccional média de cardiomiócitos aumentaram em todos os grupos com exceção do grupo Sham. A vascularização intramiocárdica foi reduzida cerca de 30% em relação ao grupo Sham, não havendo diferença significativa entre os grupos OVX, 2K1C e OVX+2K1C. O tecido conjuntivo cardíaco teve um aumento superior a 45% nos grupos 2K1C e OVX+2K1C comparados ao grupo Sham, sem diferença entre o os animais do grupo Sham e OVX. O número de núcleos de cardiomiócitos do VE foi gradualmente menor nos grupos OVX, 2K1C e OVX+2K1C, sem diferença entre os dois últimos grupos. Imuno-histoquímica positiva para receptor AT1 da Ang II nas células musculares lisas da túnica média da aorta foi observado em todos os grupos. Estes resultados indicam que a ooforectomia e a hipertensão renovascular agem aumentando a pressão arterial independentemente, com conseqüente remodelamento cardíaco adverso, com estímulo maior da hipertensão renovascular que da menopausa induzida cirurgicamente.

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P>1. Clinical and experimental evidence highlights the importance of the renin-angiotensin system in renovascular hypertension. Furthermore, genetic factors affecting angiotensin-converting enzyme (ACE) could influence the development of renovascular hypertension. 2. To test the effect of small gene perturbations on the development of renovascular hypertension, mice harbouring two or three copies of the Ace gene were submitted to 4 weeks of two-kidney, one-clip (2K1C) hypertension. Blood pressure (BP), cardiac hypertrophy, baroreflex sensitivity and blood pressure and heart rate variability were assessed and compared between the different groups. 3. The increase in BP induced by 2K1C was higher in mice with three copies of the Ace gene compared with mice with only two copies (46 vs 23 mmHg, respectively). Moreover, there was a 3.8-fold increase in the slope of the left ventricle mass/BP relationship in mice with three copies of the Ace gene. Micewith three copies of the Ace gene exhibited greater increases in cardiac and serum ACE activity than mice with only two copies of the gene. Both baroreflex bradycardia and tachycardia were significantly depressed in mice with three copies of the Ace gene after induction of 2K1C hypertension. The variance in basal systolic BP was greater in mice with three copies of the Ace gene after 2K1C hypertension compared with those with only two copies of the gene (106 vs 54%, respectively). In addition, the low-frequency component of the pulse interval was higher mice with three copies of the Ace gene after 2K1C hypertension compared with those with only two (168 vs 86%, respectively). Finally, in mice with three copies of the Ace gene, renovascular hypertension induced a 6.1-fold increase in the sympathovagal balance compared with a 3.2-fold increase in mice with only two copies of the gene. 4. Collectively, these data provide direct evidence that small genetic disturbances in ACE levels per se have an influence on haemodynamic, cardiac mass and autonomic nervous system responses in mice under pathological perturbation.

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A contribuição dos radicais livres na hipertensão está relacionada com a produção do ânion radical superóxido e sua influência na ativação da enzima conversora da angiotensina (ECA). Os estrogênios têm um potencial antioxidante bastante relevante, uma vez que esse hormônio esteróide pode interferir no processo de iniciação da lipoperoxidação (LPO), atuando como “scavenger” de radicais livres. Foram objetivos deste trabalho avaliar a influência dos estrogênios na LPO, na capacidade antioxidante total (TRAP), na atividade das enzimas antioxidantes e no metabolismo do NO em coração e rins de ratas hipertensas. Procurou-se, ainda, avaliar a progressão temporal do estresse oxidativo sistêmico. Foram utilizadas 60 ratas Wistar, divididas em 4 grupos: normotenso controle (NCO), hipertenso controle (HCO), normotenso castrado (NCA) e hipertenso castrado (HCA). Foi induzida a hipertensão renovascular (modelo Goldblatt 2) por 21 dias e, concomitantemente, realizada a ovariectomia. Num grupo de animais, amostras de sangue foram coletadas no 3º, 10º e 20º dia. Em outros animais, os corações e rins foram homogeneizados, no 21° dia. Na avaliação sistêmica, a quimiluminescência (QL) aumentou do 3º para o 21º dia nos grupos HCO, NCA e HCA em relação ao grupo NCO. A atividade da superóxido dismutase (SOD) seguiu o mesmo padrão de oscilação. Os níveis de nitratos também aumentaram no 21° dia nos grupos HCO, NCA e HCA. No entanto, no 3° dia mostraram-se menores que os do grupo NCO.A atividade da catalase (CAT) mostrou-se aumentada no 10º dia nos grupos HCO e HCA em relação aos grupos NCO e NCA. Já o TRAP apresentou-se diminuído no 10° dia nos grupos HCO, NCA e HCA em relação ao 3° dia e ao grupo NCO. Nos tecidos, a LPO apresentou-se aumentada no grupo NCA em relação ao grupo NCO e o grupo HCA apresentou-se aumentado em relação aos grupos HCO e NCA . A atividade da SOD em homogeneizado cardíaco apresentou-se aumentada nos grupos hipertensos. A atividade da glutationa peroxidase (GPx) em tecido cardíaco apresentou-se aumentada no grupo HCO em relação aos grupos NCO e HCA. A atividade da CAT em homogeneizado cardíaco apresentou-se aumentada nos grupos HCO e NCA em relação ao grupo NCO. No rim a CAT apresentou-se aumentada nos grupos castrados. A atividade da glutationa S-transferase (GST), em coração e rins, apresentou-se aumentada com a hipertensão. O TRAP apresentou-se, em tecido cardíaco, diminuído no grupo HCO e aumentado no grupo HCA. No tecido renal, apenas o grupo NCA apresentou TRAP aumentado. O nível de nitratos em tecido cardíaco apresentou-se menor no grupo HCO e maior no grupo NCA em relação ao grupo NCO. O grupo HCA apresentou-se menor em relação ao grupo NCA. Nos homogeneizados de rins a SOD, a GPx e os nitratos não apresentaram diferenças significativas entre os grupos. Pode-se observar que tanto a hipertensão quanto a castração induziram um aumento de estresse oxidativo sistêmico que progride com o passar do tempo, assim como adaptações do sistema antioxidante enzimático e não enzimático. Nos tecidos, o estresse oxidativo é aumentado pela retirada dos estrogênios, efeito este potencializado quando concomitante à hipertensão. Os dados encontrados neste trabalho confirmam a ação antioxidante dos estrogênios.

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O presente estudo investiga a função reprodutiva de ratos machos com hipertensão induzida pelo modelo dois-rins, um-clipe (2R/1C), e de ratos 2R/1C normotensos devido ao tratamento com o bloqueador de canais de Ca2+ nifedipina. O aumento da AngII periférica/central é característico do modelo 2R/1C. Parâmetros de comportamento sexual (latência e freqüência de monta com intromissão, latência de ejaculação e duração do intervalo pós-ejaculatório) e de espermatogênese (quociente espermático e trânsito epidimário), e hormônios plasmáticos (LH, FSH, PRL e testosterona) foram utilizados para a avaliação da função reprodutiva dos animais. Noventa e nove ratos Wistar foram utilizados neste estudo, divididos em seis grupos: 2R/1C- ratos com hipertensão induzida pelo modelo 2R/1C; FICT- ratos com cirurgia fictícia; 2R/1C+V- ratos 2R/1C que usaram veículo; 2R/1C+N- ratos 2R/1C que foram tratados com nifedipina; FICT+V- ratos FICT que usaram veículo; FICT+N- ratos FICT que foram tratados com nifedipina. Os animais permaneceram “clipados” na artéria renal durante vinte e oito dias. O tratamento oral com nifedipina (10mg/kg/rato) foi iniciado no primeiro dia após o “clipamento” da artéria renal. O comportamento sexual foi registrado por vídeo e a pressão arterial média (PAM) foi aferida por cateter inserido na artéria femoral. Após o registro de PAM, os animais foram mortos para coleta de sangue e retirada das gônadas. Os resultados mostraram que o grupo 2R/1C exibe elevada PAM, aumento da latência de monta com intromissão e de ejaculação, aumento da duração do intervalo pós-ejaculatório, redução do número de animais que ejaculam e que apresentam período pós-ejaculatório, aumento da PRL com redução da testosterona plasmática, e redução do quociente espermático com aumento do trânsito epidimário, quando comparado ao grupo FICT. Entretanto, animais 2R/1C+N apresentaram valores de comportamento sexual e dos hormônios plasmáticos semelhantes aos animais FICT+V ou FICT+N, diferindo significativamente apenas dos ratos 2R/1C+V. Animais 2R/1C+V e 2R/1C+N mantiveram o prejuízo da espermatogênese. Os dados sugerem uma associação entre hipertensão induzida pelo modelo 2R/1C e redução da função reprodutiva; no entanto, o comportamento sexual e a PRL plasmática, ambos normais, foram coincidentes com uma PAM normal. Os efeitos da nifedipina sobre o impedimento em diminuir o comportamento sexual e em aumentar a PRL plasmática, e sobre a manutenção do prejuízo na espermatogênese acontece somente em animais “clipados” na artéria renal. A AngII elevada, característica do modelo 2R/1C, parece ter ação decisiva sobre o prejuízo na espermatogênese, o mesmo não acontecendo quanto à redução do comportamento sexual e ao aumento da PRL plasmática.

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The aim of the present study was to evaluate the-effect of interstitial fibrosis alone or associated with hypertrophy. on diastolic myocardial function in renovascular hypertensive rats. Myocardial function was evaluated in isolated papillary muscle from renovascular hypertensive Wistar rats (RHT, n = 14), renovascular hypertensive rats treated with the angiotensin converting enzyme inhibitor (ACEI) ramipril, 20 mg.kg(-1).day(-1) (RHT RAM, n = 14), and age-matched unoperated and untreated Wistar rats (CONT, n = 12). The ACEI treatment for 3 weeks allowed the regression of myocyte mass and the maintenance of interstitial fibrosis. Myocardial passive stiffness was analyzed by the resting tension - length relationship. The myocardial fibrosis was evaluated by measuring myocardial hydroxyproline (Hyp) concentration and by histological studies of the myocardium stained with hematoxylin and eosin or picrosirius red. Left ventricular weight was significantly higher in RHT (0.97 +/- 0.12 g) compared with CONT (0.66 +/- 0.06 g) and RHT RAM (0.69 +/- 0.14 g). The Hyp levels were 2.9 +/- 0.4, 3.4 +/- 0.3, and 3.8 +/- 0.4 mu g/mg of dry tissue for the CONT, RHT, and RHT RAM, respectively. Perivascular and interstitial fibrosis were observed in RHT and RHT RAM groups. There were lymphomononuclear inflammatory exudate and edema around arteries, involving adjacent myocytes in the RHT group. There was an increased passive stiffness in RHT and RHT RAM groups compared with the CONT group. In conclusion, our results indicate that the Impaired diastolic function in the renovascular hypertensive rats is related to interstitial fibrosis rather than to myocardial hypertrophy.

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BACKGROUNDAtherosclerotic renovascular disease (ARD) coexists with arterial obstructive disease in the coronary, cerebral, and peripheral arteries that may remain underdiagnosed and untreated.METHODSThis retrospective study compares overall survival and renal survival (i.e., time to doubling of serum creatinine or end-stage renal disease (ESRD)) over an 11-year period in 104 ARD patients of whom 68 received statin therapy (group S) because of elevated lipid levels and 36 had no statin (group NS) because of normal lipid profile at entry.RESULTSAtherosclerosis in another vascular bed was documented in 84%. Lipid profiles at end point were virtually identical in both the groups Group S had mean survival 123 months (confidence interval (CI) 113-134) with four deaths, and mean renal survival 122 months (CI 113-131). Group NS had mean survival 33 months (CI 23-42) with 13 deaths, and mean renal survival 27 months (CI 17-37).CONCLUSIONSStatin therapy was associated with lesser rate of progression of renal insufficiency (with 7.4% of S patients reaching renal end points vs. 38.9% of NS patients) and lower overall mortality (5.9% in S vs. 36.1% in NS patients), P < 0.001 for both. Although both groups received what was deemed optimal therapy, they did have other differences that may have affected the outcomes (a limitation addressed by Cox multiple regression analysis). These results suggest the need for prospective randomized controlled studies in ARD patients in order to explore potential benefits of statins that may not be attributable solely to lipid lowering.

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In renovascular hypertensive rats, low doses of angiotensin converting enzyme (ACE) inhibitors have been found to prevent myocardial hypertrophy independent of blood pressure level. This finding would suggest humoral rather than mechanical control of myocyte growth. The aim of this study was to examine the effect of nonantihypertensive doses of ACE inhibitor on myocardial hypertrophy and necrosis in hypertensive rats. Renovascular hypertension (RHT) was induced in four-week-old Wistar rats. Twenty-eight animals were treated for four weeks with three doses of ramipril (0.01, 0.1 or 1.0 mg/kg/day, which are unable to lower blood pressure. Fourteen animals were not treated (RHT group). A sham operated, age/sex-matched group was used as control (n=10). Myocardial histology was analysed in 3 μm thick sections of the ventricle stained with either haematoxylin-eosin, reticulin silver stain or Masson's trichrome. There was a significant correlation between systolic blood pressure and left ventricular to body weight ratio in both sets of animals: untreated plus controls and ramipril-treated rats. ACE inhibition prevented myocyte and perivascular necrosis and fibrosis in a dose-dependent manner. We conclude that myocardial hypertrophy in rats with renovascular hypertension is directly related to arterial pressure, and that this relationship is not affected by nonantihypertensive doses of ACE inhibitor. Myocardial necrosis/fibrosis and coronary artery damage induced by angiotensin II are prevented by ACE inhibitor in a dose-dependent manner, despite the presence of arterial hypertension.

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Treatment of atherosclerotic renovascular disease is controversial and revascularization is not a beneficial approach to all patients. Conditions as progressive deterioration of renal function, refractory hypertension or accelerated cardiovascular disease, especially recurrent pulmonary edema, could profit from renal angioplasty with stent placement. Surgical revascularization is a good option for patients who will need concomitant surgical corrections of abdominal aortic lesions. Treatment of all other patients must be individualized. Medical therapy is indicated for all patients with atherosclerotic renovascular disease. Observational studies pointed out to the beneficial effect of controlling blood pressure (<130/80 mm Hg), glucose and lipids profile, lifestyle modifications, specific use of platelet antiaggregant therapy, Angiotensin Conversion Enzyme Inhibitors (ACEI) and statins. All others cardiovascular risk factors must be controlled. The evaluation and management of other systemic atherosclerotic vascular lesions is important, especially coronary, carotid and abdominal aortic. This paper presents a review of evidences to rationale the atherosclerotic renovascular disease treatment. © 2008 Bentham Science Publishers Ltd.