326 resultados para Refluxo Vesico-Ureteral
Resumo:
O Refluxo Vesico – Ureteral (RVU) é uma patologia frequente na idade pediátrica. A detecção precoce de RVU é fundamental na orientação terapêutica, de modo a permitir um crescimento renal adequado e prevenir infecções urinárias recorrentes. A investigação radiológica de RVU baseia-se na ecografia e cistouretrografia miccional seriada (CUMS), sendo este último procedimento, o método de eleição, efectuado sob controlo fluoroscópico. Este trabalho tem como objectivo dar a conhecer o papel CUMS na avaliação de RVU e abordar os parâmetros técnicos de aquisição, posicionamento e critérios de qualidade de imagem.
Resumo:
Tem sido descrita uma correlação estreita entre infecção urinária, refluxo vesico-ureteral e disfunção miccional na criança. A obstrução funcional causada pela disfunção vesical/uretral representa um elevado risco de recorrência de infecção urinária, indução e perpetuação do refluxo (mesmo após correcção cirúrgica) é de lesão renal permanente. A normalização da alteração da micção como problema primário, é crítica na resolução de problemas secundários tais como a infecção urinária e o refluxo vesico-ureteral. Trinta e sete crianças com refluxo vesicoureteral secundário a disfunção miccional foram detectadas, avaliadas e tratadas entre 1990 e 1995 (5 anos). Foram estudados 49 ureteres. A infecção urinária foi o sintoma revelador em todas as crianças, ocorrendo entre 1 mês e os 13 anos de idade (mediana de 3,5 anos). Todas as crianças eram neurologicamente e estruturalmenle normais, detectando-se sintomatologia sugestiva de instabilidade ou imaturidade vesical em 34 (91,9%) e sugestiva de obstrução esfiocteriana funcional em três (8,1 %). Os estudos ecográfico e cistográfico efectuado em todas as crianças, com o apoio do estudo urodinâmico em 17 (45,9%) confirmaram o diagnóstico clínico. Em 29 (78,4%) das crianças foi efectuada cintigrafia com DMSA (Addo Dimercaptosuccínico), revelando cicatriz renal em 26 (89,6%) dos exames. Foi incentivado um programa de reeducação vesical e regularização dos hábitos intestinais em todas as crianças, associado a terapêutica anticolinérgica em 23 (62,2%) e/ou relaxantes musculares em três (8,1%) e fenoxibenzamina e algaliação intermitente (1,5 mês) em uma (2,7%), para além da quimioprofilaxia da infecção urinária instituida em 34 (91,9%) das crianças. Houve resolução completa da infecção urinária em 35 (94,6%) com redução da sua frequência nas outras duas (5,4%), cura do RVU em 32 (86,5%) e melhoria em quatro (10,8%). Verificou-se desaparecimento dos sinais de disfunção vesical em 22 (59,5%) casos com redução na intensidade e frequência em 14 (37,8%), mantendo-se uma criança (2,7%) com síndrome de urgência e refluxo vesico-ureteral inalterado. Estes dados implicam que a detecção e traramento da disfunção vesical/esfincteriana, são essenciais em todas as crianças com o complexo infecção urinária recorrente e refluxo vesicoureteral.
Resumo:
Introduction and objectives: Recurrent transplant pyelonephritis (RTP) secondary to vesico-ureteral reflux (VUR) to the transplant kidney (KTx) remains a significant cause of infectious complications with impact on patient and graft outcomes. Our objective was to verify the safety and efficacy of transurethral injection of Durasphere (R) to relieve RTP secondary to VUR after renal transplantation. Patients and methods: Between June 2004 and July 2008, eight patients with RTP (defined as two or more episodes of pyelonephritis after transplantation) and VUR to the KTx were treated with subureteral injections of Durasphere (R). The mean age at surgery was 38.8 +/- 13.8 yr (23-65). The patients were followed regularly every six months. The mean interval between the KTx and the treatment was 76 +/- 74.1 (10-238 months). The mean follow-up was 22.3 +/- 16.1 months (8-57 months). Results: Six patients (75%) were free of pyelonephritis during a mean period of follow-up of 23.2 +/- 17.1 months (8-57 months). Two of them had no VUR and four cases presented with G II VUR (pre-operative G IV three cases and one case G III). In one case, symptomatic recurrent cystitis made a second treatment necessary. This patient remained free of infections for three yr after the first treatment and for 18 months after the second treatment. Of the remaining two patients, one had six episodes of RTP before treatment in a period of three yr and only two episodes after treatment in two yr of follow-up. The last case had a new episode of pyelonephritis five months after treatment. Conclusions: Transurethral injection therapy with Durasphere (R) is a safe and effective minimally invasive treatment option for KTx patients with recurrent RTP. A second treatment seems to be necessary in some cases.
Resumo:
PRINCIPLES: This retrospective study analyzes the long-term results of endoscopic and surgical treatment of vesico-ureteral reflux in children. METHODS: A cohort of 130 patients, 67 girls and 63 boys with a mean age of 30 months were treated either by endoscopic subureteral collagen injection (SCIN) in 92 and by Cohen reimplantation surgery in 123 refluxing ureteral units. Mean follow-up was 4.2 years varying from 1 to 8.7 years. Reflux recurrence, urinary tract infection (UTI) and renal function were evaluated. RESULTS: After SCIN reflux was absent in 64% at 6 months. 20% of the initially 92 refluxing ureters were injected twice. After one or two injections reflux was absent in 71%. In 21% recurrent reflux was of grade I or II, not requiring further treatment. UTI was observed in 27%. After Cohen ureteral reimplantation reflux was absent in 96% at 6 months. UTI was observed in 23%. Renal function at diagnosis and follow-up was compared in children with bilateral grade III reflux only. In patients treated with SCIN it was normal in 77% preoperatively and in 90% at follow-up. In patients treated by open surgery it was normal in 47% preoperatively and in 76% at follow-up. CONCLUSION: For high-grade vesico-ureteral reflux re-implantation surgery remains the gold standard. SCIN is indicated for low and medium grade reflux. Recurrent bacteriuria was observed more often after SCIN and pyelonephritis more often after open surgery. The renal function seems to be preserved with both techniques.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Objectivos. Identificar factores laboratoriais e imagiológicos associados ao desenvolvimento de cicatriz renal sequelar após pielonefrite em doentes com menos de dois anos de idade e avaliar o papel da ecografia no estudo não invasivo de pielonefrite. Local. Hospital pediátrico universitário de nível III. População. Crianças com idade inferior a dois anos hospitalizadas com o diagnóstico de primeira pielonefrite. Métodos. Avaliação prospectiva do risco de cicatriz renal, através de parâmetros laboratoriais e imagiológicos. Estudo de efectividade da ecografia renal e vesical para identificar pielonefrite aguda e refluxo vesico-ureteral (RVU). Admite-se como método padrão para detecção de pielonefrite aguda e cicatriz renal a cintigrafia renal com DMSA e para detecção de RVU, a cisto-uretografia permiccional (CUM). Resultados. Estudaram-se 134 crianças, com mediana de idades de 3 meses (p25-p75: 1-9 meses) sendo 60% do sexo masculino. Acintigrafia em ambulatório evidenciou a presença de cicatriz renal em 42% das crianças. Valores de proteína C reactiva superiores a 5 mg/dl estiveram associados a alterações da cintigrafia em ambulatório [RR 2,7 (IC95% 1,1-7), VP+ 64,3%, VP– 76,5%]. A presença de RVU grau ≥ II esteve associada a cicatriz renal na cintigrafia em ambulatório [RR 2,6 (IC95% 1,7-4,2), VP+ 100%, VP–51,7%]. Vinte por cento das crianças tinha RVU verificado pela CUM, tendo a ecografia excluído de forma significativa a sua presença, em relação à CUM [LR+ 9,9 (1,4-69,3), VP– 94,4%]. Conclusões. No grupo estudado, o valor de proteína C reactiva e a presença de RVU grau ≥ II foram os principais factores preditivos de cicatriz renal. O papel da ecografia parece ser relevante no estudo de pielonefrite, sobretudo para excluir RVU.
Resumo:
Introdução: As anomalias do tracto urinário são detectadas com uma frequência cada vez maior devido à sistematização da vigilância ecográfica durante a gravidez aliada à sofisticação técnica e à experiência dos ecografistas. Objectivo: Analisar os principais diagnósticos pós-natais investigados na sequência do estudo evolutivo prolongado das uropatias fetais seguidas no ambulatório da nefrologia pediátrica do Hospital de Dona Estefânia. Doentes e Métodos: Estudo retrospectivo dos 392 casos de uropatia fetal observados num período de dez anos e submetidos ao protocolo de investigação em uso na unidade. Resultados: O estudo inclui 362 casos; excluímos 30 processos que não completaram a investigação. A relação sexo masculino: feminino foi de 2: 1. O diagnóstico pré-natal foi realizado em média às 28.9 semanas e a idade média de admissão foi de 68 dias. No estudo evolutivo pós-natal verificou-se a formulação de um diagnóstico definitivo em 349 (96.4%) das crianças. Em 109 crianças (30%) a anomalia fetal foi transitória. Em 75 (20.7%) a dilatação era funcional. Confirmou-se a existência de uropatia em 165/362 crianças: refluxo vesico-ureteral 70/165 (42.4%), displasia multiquística 21%, síndroma da junção pielo-ureteral 16.4%, entre os principais. Nenhum caso evoluiu para insuficiência renal e há a registar, apenas, um caso de hipertensão arterial por poliquistose renal. Conclusão: A planificação da investigação pós-natal reveste-se ainda de alguma controvérsia e continua a evoluir principalmente no grupo das anomalias unilaterais e assintomáticas.
Resumo:
A utilização sistemática da cistouretrografia miccional, no âmbito da investigação pós-natal das anomalias fetais do aparelho urinário, é controversa. A possibilidade de diagnosticar refluxo vesico-ureteral (RVU) antes de surgir infecção urinária é aliciante pela influência que pode ter na história natural da nefropatia do refluxo. Neste artigo, partindo de uma série de 116 casos de anomalia fetal do aparelho urinário num período de 5 anos, apresentam-se as características e evolução de 19 casos de RVU. A cistouretrografia miccional (CUM) efectuada em 109 casos (94%) identificou RVU em 19 (17.4%). Predominou o sexo masculino (5:1). Em 13 casos (19 unidades renais refluentes) o RVU era a única anomalia urinária detectada (grupo I); em 6 casos (8 unidades refluentes) o RVU estava associado a outras anomalias do tracto urinário (grupo II). Em 10 unidades refluentes do grupo I (55%) a avaliação ecográfica pós-natal foi considerada normal. Uma ecografia pós-natal normal não exclui a existência de RVU e, de acordo com os nossos resultados, todos os casos de dilatação da pélvis renal fetal beneficiam, no período pós-natal, de controlos ecográficos seriados e da realização de CUM. A confirmação precoce de RVU e a consequente instituição de quimioprofilaxia podem contribuir para a redução da morbilidade associada à infecção urinária e à nefropatia de refluxo.
Resumo:
Avanços recentes no diagnóstico pré-natal têm permitido o aprimoramento da detecção e o manejo das anormalidades do trato urinário. A ultrassonografia pré-natal permite o reconhecimento de anormalidades urológicas que somente seriam identificadas tardiamente, após o aparecimento de sintomas ou complicações. A uretrocistografia miccional pode ser reservada para casos selecionados. Exames de medicina nuclear devem ser realizados em casos de hidronefrose moderada e grave. O estudo consistiu de uma revisão da literatura atual sobre a abordagem pós-natal da hidronefrose fetal. Os dados obtidos foram confrontados com a experiência da Unidade de Nefrologia Pediátrica do HC/UFMG na conduta e no seguimento de crianças com diagnóstico de uropatias detectadas na investigação de hidronefrose fetal.
Resumo:
A síndrome de Hadju-Cheney é uma doença genética caracterizada por dismorfismos craniofaciais e alterações ósseas responsáveis pelo fenótipo da doença. As alterações renais, como cistos renais corticais, refluxo vesico - ureteral e falência renal, são raramente relatadas, mas são incluídas como apresentações menos comuns. O diagnóstico genético ainda não está disponível e a patogênese é relacionada a mutações no gene NOTCH. Os autores relatam um caso de um homem de 26 anos; porém, com características fenotípicas de um paciente pediátrico. Ele se apresentou com síndrome nefrótica, hipertensão arterial, cistos renais corticais e insuficiência renal aguda requerendo hemodiálise. A biopsia renal evidenciou glomeruloesclerose focal e segmentar e o tratamento para esse paciente foi de suporte com terapia hemodialítica. O diagnóstico da síndrome de Hadju-Cheney foi dado durante investigação do quadro renal.
Resumo:
A infecção do trato urinário (ITU) é uma das doenças mais comuns na infância e em 80 a 90% dos casos é causada por bactérias da família Enterobacteriaceae, especialmente Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae, as quais no mundo inteiro têm emergido como produtoras de ESBL, um dos principais mecanismos de resistência bacteriana a cefalosporinas de espectro-estendido e monobactans. A prevalência da ITU em crianças, bem como as variáveis, sexo, idade, febre, bactéria mais frequente, presença de refluxo vesico-ureteral (RVU), presença de cicatrizes renais foram avaliadas no período de janeiro de 2006 a março de 2009, em hospital público de belém, região norte do Brasil e no período de abril a agosto de 2009, isolados de cepas de E. coli e K. pneumoniae foram obtidos de urina de crianças menores de 16 anos e avaliados fenotipicamente através do método automatizado de caracterização de ESBL, Vitek2, juntamente com a PCR para determinar se os genes blaTEM, blaSHV e blaCTX-M1 estavam presentes em cada organismo. Foram confirmados 199 casos de ITU no período estudado, 54,2% eram do sexo feminino, 46,2% eram menores de 02 anos de idade, febre ocorreu em 37,3% dos casos, RVU foi identificado em 38,6% das crianças com ITU e cicatriz renal em 38%, a bactéria mais frequente foi a E. coli (60%). Foram isoladas 43 amostras ( E. coli e K. pneumoniae, 74,4% e 25,6%, respectivamente), 95% foi resistente a ampicilina e sulfametoxazol-trimetroprim; 23,2% apresentaram fenótipo ESBL. O gene blaCTX-M1 foi o mais prevalente, encontrado em 19 cepas, seguido do gene blaTEM (18 cepas) e blaSHV (8 cepas). Esse estudo mostrou que bactérias com perfil de resistência ESBLcirculam no ambiente hospitalar em Belém e que os genes blaCTX-M1 e blaTEM e blaSHV estão presentes em cepas de E. coli e K. pneumoniae causadoras de ITU em crianças na região norte do Brasil.
Resumo:
OBJETIVOS: verificar a freqüência de infecção urinária recorrente (ITU) e avaliar os fatores associados à recorrência da ITU em crianças. MÉTODOS: estudo retrospectivo de 95 pacientes com seguimento de um ano (68 meninas e 27 meninos, mediana de idade três anos). As variáveis estudadas foram: sexo, idade, febre, constipação, tipo de bactéria, refluxo vésico-ureteral (RVU), anormalidades na cintilografia renal com ácido dimercaptosuccínico (DMSA). RESULTADOS: infecção urinária recorrente ocorreu em 49,5% crianças (19 com trato urinário normal, 19 com RVU e 9 com estenose da junção pielocalicial). Comparando o grupo com ITU recorrente com o grupo sem ITU recorrente não se encontrou diferença significativa entre sexos, presença de febre, constipação e anormalidades na cintilografia renal com DMSA. A ITU recorrente foi significativamente maior nas crianças com um ano ou menos, naquelas menores de dois anos com RVU, nas com bactéria diferente da Escherichia coli e sem profilaxia antibacteriana. Os fatores de risco significativos para a recorrência ITU foram idade < 2 anos (OR = 3,83) e refluxo vésico-ureteral (OR = 4,95). CONCLUSÕES: por causa da elevada freqüência de ITU recorrente é importante o seguimento regular de grupo de crianças com fatores de risco para ITU recorrente.
Resumo:
OBJECTIVES: To investigate the development of the ureterovesical junction in rats. METHODS: A total of 110 albino rats (50 prenatal and 60 newborn) with a gestation of 21 days were studied at the age of 17 days after conception until 5 days after birth. The lower urinary tract was microdissected. Microphotography (110 animals), histologic examination (44 animals), and scanning electron microscopy (66 animals) of the ureterovesical junction were performed. Urea and creatinine from the amniotic fluid of 20 fetuses and from the urine of 10 neonates were measured. RESULTS: At day 17 after conception, separate penetration of the mesonephric duct and ureter into the wall of the urogenital sinus was observed. Continuity between the lumen of the ureter and the urogenital sinus was established on day 19 after conception. The straight passage of the intramural ureter into the urogenital sinus at day 17 after conception changed to the definitive L-shape with a vertical entry into the bladder on day 5 after birth. In the distal ureter, the change of the mesenchymal tissue into immature smooth muscle was first observed at birth, and the muscle became mature on the fifth postnatal day. At birth, Waldeyer's sheath was recognized. The creatinine and urea levels were stable prenatally (average 22.4 micromol/L and 6.88 mmol/L, respectively) and rose significantly postnatally (average 133 micromol/L and 32.65 mmol/L, respectively). CONCLUSIONS: The attachment of the ureter to the urogenital sinus and later to the bladder, the modification of its passage, and its mobility within Waldeyer's sheath may be essential in preventing vesicoureteral reflux. The production of urine and its flow does not seem to be the trigger of ureteral smooth muscle formation.
Resumo:
AIMS OF THE STUDY: Analysis of indications and results of paediatric renal transplantation in a single centre, before and after the introduction of cyclosporine A (CSA). METHODS: Historical retrospective study. RESULTS: 19 transplantations were performed in 14 patients (5 second grafts) between 1971 and 1987 (group I). 13 patients were transplanted between 1988 and 1998 (no second transplant) (group II). In group II, all the patients had immunosuppression with CSA, but none in group I. Group II, with CSA, showed better renal survival than patients without CSA. In group I, obstructive uropathies (posterior urethral valves, pyelo-ureteral junction stenosis, vesico-ureteral reflux) represent a common cause (35%) of terminal chronic renal failure (TCRF), whereas in group II they represent only 15% of the causes and chronic glomerulonephritis is the most common cause (69%) of TCRF. Acute and chronic graft rejections were the cause of 9 and 1 graft losses in group I and II respectively. Living related donors account for 14% of all renal transplantations in group I and 46% in group II. CONCLUSIONS: The incidence of paediatric patients referred to Lausanne for TCRF is stable. We have observed a constant and steady decrease in obstructive uropathies leading to TCRF and renal transplantations, whereas glomerulonephritis are increasingly frequent. Graft survival has much improved since the introduction of cyclosporine A, without an increase in morbidity. In carefully selected cases, intrafamilial renal transplantation provides good results and helps to shorten the time spent on dialysis.
Resumo:
Approximately 1% of the fetuses present some dilatation of their urinary tract in utero. More than 50% of these antenatally detected hydronephrosis will disappear spontaneously after birth. The other 50% comprises ureteropelvic junction obstruction, vesico-ureteral reflux and primary megaureters. Postnatal radiological evaluation (renal ultrasonography and VCUG) is performed in every infant with a significantly dilated renal pelvis (> 8 mm between 20 and 30 weeks or > 10 mm after 30 weeks in utero). Renal nuclear scan should be done in every child with significant/worsening post-natal hydronephrosis. Antibioprophylaxis will be started from birth to prevent urinary tract infection. Medical or surgical approach will be chosen in the light of the uroradiological exam results and the clinical progress.