998 resultados para Receptores de Progesterona


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OBJETIVO: investigar se polimorfismos dos genes que codificam o receptor de progesterona (PROGINS) estão relacionados à ocorrência de aborto espontâneo de repetição (AER). MÉTODOS: em estudo caso-controle, foram selecionados 85 pacientes com antecedente de pelo menos três abortos precoces sem etiologia definida (Grupo Caso) e 157 mulheres com história de pelo menos duas gestações de termo sem intercorrências e sem passado de abortamento (Grupo Controle). Realizada coleta de 10 mL de sangue por punção venosa periférica e extração de DNA pela técnica DTAB/CTAB. As genotipagens foram feitas por reação em cadeia de polimerase (PCR), nas condições de ciclagem específica para o polimorfismo em estudo, seguida de amplificação em gel de agarose a 2%. A visualização das bandas foi feita sob luz ultravioleta e os géis foram fotografados. As diferenças genotípicas e alélicas entre os dois grupos para o polimorfismo PROGINS foram calculadas pelo teste de χ2, adotando-se como nível de significância valores de p<0,05. Calculou-se ainda o Odds Ratio (OR, razão de chances), com intervalos de confiança de 95% (IC95%). RESULTADOS: As frequências genotípicas encontradas para o polimorfismo PROGINS foram de 72,3% T1/T1 e 27,7% T1/T2 no grupo com AER e 76,4% T1/T1, 22,3% T1/T2 e 1,3% T2/T2 no Grupo Controle. Não houve diferenças entre os grupos, analisando-se as frequências genotípicas e alélicas: respectivamente p=0,4 (OR: 0,8) e p=0,6 (OR: 0,9). CONCLUSÕES: os dados do presente estudo sugerem que o polimorfismo PROGINS do gene dos receptores de progesterona não está relacionado ao AER.

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A endometriose caracteriza-se pela presença de tecido endometriótico – glândulas e estroma – fora da cavidade uterina. A doença acomete superfícies peritoniais da pélvis, ovários e septo rectovaginal, sendo mais comum a endometriose pélvica. Embora os dados sobre a prevalência exata de endometriose sejam incertos, as evidências indicam uma prevalência em torno de 5 a 10% das mulheres em idade reprodutiva. Dor, dismenorréia, dispareunia e infertilidade são sintomas freqüentes da doença. Além de apresentar dependência aos hormônios sexuais, a endometriose está associada a um conjunto de desordens de diferentes etiologias, sendo considerada uma doença multifatorial de caráter genético e imune. Neste sentido, a carência de respostas imunológicas adequadas, aliada a um provável desequilíbrio entre os processos de proliferação e apoptose celular, pode ter um papel importante na instalação e manutenção das lesões endometrióticas. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a expressão de genes relacionados aos processos de proliferação e diferenciação celular em implantes endometrióticos e endométrio eutópico de mulheres inférteis sem e com endometriose, através da análise semiquantitativa por RT-PCR. Foram estudadas 34 pacientes consultando por infertilidade e submetidas à laparoscopia diagnóstica. Quinze pacientes (31,7 ± 1,5 anos) apresentavam endometriose e 19 (32,9 ± 0,9 anos) foram consideradas controles inférteis sem endometriose. Os dois grupos apresentaram IMC e SHBG similares. As biópsias de endométrio foram realizadas, em fase folicular, nas pacientes do grupo controle (C) e nas pacientes com endometriose (endométrio eutópico (EUT) e ectópico (ECT)). A presença do mRNA para os receptores de estrogênio e progesterona detectada nos 3 grupos estudados, sustenta a existência de sensibilidade tecidual local aos hormônios sexuais. Nas condições experimentais do presente estudo não foi observada diferença estatística na expressão gênica de bcl2 entre os grupos. A expressão do gene do ER endometrial também foi similar entre os grupos controle, eutópico e ectópico. Contudo, o endométrio ectópico apresentou níveis de mRNA mais elevados para PR-A (0,84  0,02 UA) em relação aos grupos controle e eutópico (0,60  0,04 UA e 0,63  0,04 UA; p < 0,05). A expressão gênica do PR-B não foi estatisticamente diferente entre os grupos do presente trabalho. Porém, houve forte correlação negativa entre a expressão dos genes bcl2 e PR-B nas amostras de endométrio sem e com endometriose (r = - 0,795 e p = 0,018), sugerindo que um papel anti-proliferativo do PR-B possa ser operativo neste modelo de estudo.

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OBJETIVO: Avaliar a imunoexpressão dos receptores de estrogênio e progesterona em biópsias e peças cirúrgicas de pacientes com câncer de mama pré e pós-quimioterapia neoadjuvante e correlacionar suas alterações com o padrão de resposta à quimioterapia e diagnóstico de menopausa. MÉTODOS: Selecionaram-se 47 pacientes com diagnóstico histopatológico de carcinoma primário de mama localmente avançado. Para cada paciente existiam dois blocos: o espécime da biópsia e o da ressecção cirúrgica. A partir destes blocos foi avaliada a expressão dos receptores hormonais por imunoistoquímica com a técnica da streptoavidina-biotina-imunoperoxidase e anticorpos primários anti-RE e anti-RP. A análise estatística utilizou o teste paramétrico t de Student e o não-paramétrico exato de Fisher, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Das 47 pacientes, 30 apresentavam imunoexpressão positiva dos receptores hormonais. Observou-se redução significativa tanto nos níveis de receptor de estrogênio e progesterona quanto em sua imunoexpressão. Em 53,3% observaram-se mudanças nos níveis expressos de receptor de estrogênio, 56,6% em receptor de progesterona, 26,6% na imunoexpressão do receptor de estrogênio e 33,3% na imunoexpressão do receptor de progesterona. Não foi encontrada significância estatística ao correlacionar-se a influência da resposta à quimioterapia e do diagnóstico de menopausa nas pacientes com a variação na expressão dos receptores hormonais. CONCLUSÃO: A quimioterapia neoadjuvante alterou significativamente a imunoexpressão dos receptores hormonais nas pacientes da amostra, reduzindo sua positividade nas células tumorais.

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Objetivo: avaliar a expressão de receptores de estrógeno (RE) e progesterona (RP) em esfregaços de sedimento de fluido peritoneal em pacientes com endometriose, comparando-a com a de mulheres sem endometriose. Métodos: foi realizado imunocitoquímica para RE e RP em esfregaços de sedimento de fluido peritoneal em 19 casos de endometriose e 7 sem endometriose (controle). Os dados foram submetidos ao teste t de Student para análise estatística. Resultados: em 84,6% dos casos de pacientes com endometriose, células tipo endometrial expressaram RE, numa média de 4,1%, ao passo que nos casos sem endometriose foi positivo em 42,9%, com uma expressão média de 4,5% (p = 0,1706). RP foi expresso apenas em um caso, com endometriose, com história de rotura de endometrioma. Conclusões: não houve diferença da expressão de RE entre os casos de endometriose e os casos-controle, observando-se um comportamento distinto em tecidos. Um mais aprofundado estudo deve ser feito para melhor avaliar o enigmático mecanismo envolvido na manifestação de receptores hormonais em células esfoliadas.

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OBJETIVOS: avaliar a expressão de erbB-2 e dos receptores hormonais para estrógeno e progesterona (RE/RP) nas regiões de transição entre as frações in situ e invasoras de neoplasias ductais da mama (CDIS e CDI, respectivamente). MÉTODOS: oitenta e cinco casos de neoplasias mamárias, contendo regiões contíguas de CDIS e CDI, foram selecionados. Espécimes histológicos das áreas de CDIS e de CDI foram obtidos através da técnica de tissue microarray (TMA). As expressões da erbB-2 e dos RE/RP foram avaliadas por meio de imunoistoquímica convencional. A comparação da expressão da erbB-2 e dos RE/RP nas frações in situ e invasoras da mama foi realizada com emprego do teste de McNemar. Os intervalos de confiança foram determinados em 5% (p=0,05). Foram calculados coeficientes de correlação intraclasse (ICC) para avaliar a concordância na tabulação cruzada da expressão de erbB-2 e RE/RP nas frações de CDIS e CDI. RESULTADOS: a expressão da erbB-2 não diferiu entre as áreas de CDIS e CDI (p=0,38). Comparando caso a caso suas áreas de CDIS e CDI, houve boa concordância na expressão da erbB-2 (coeficiente de correlação intraclasse, ICC=0,64), dos RP (ICC = 0,71) e dos RE (ICC = 0,64). Considerando apenas tumores cujo componente in situ apresentasse áreas de necrose (comedo), o ICC para erbB-2 foi de 0,4, comparado a 0,6 no conjunto completo de casos. Os ICC não diferiram substancialmente daqueles obtidos com o conjunto completo de espécimes em relação aos RE/RP: para RE, ICC=0,7 (versus 0,7 no conjunto completo), e para RP, ICC=0,7 (versus 0,6 no conjunto completo). CONCLUSÕES: nossos achados sugerem que as expressões de erbB-2 e RE/RP não diferem nos componentes contíguos in situ e invasivo em tumores ductais da mama.

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A laringe é extremamente sensível a mudanças endocrinológicas. A maioria das alterações da mucosa das pregas vocais é causada por modificações do conteúdo líquido das pregas vocais e das suas modificações epiteliais. O estrógeno e a progesterona interferem e modificam esse conteúdo líquido das pregas vocais. O objetivo deste trabalho é verificar a presença de receptores de estrógeno e progesterona no epitélio das pregas vocais de mulheres. MATERIAL E MÉTODO: Estudo de casos prospectivos. Foram realizados exames de imunohistoquímica para receptores de estrógeno e progesterona em 19 espécimes de epitélio de pregas vocais que não apresentavam quaisquer indícios de afecção, inclusive inflamatória. Foram descartados casos de pacientes com idade superior a 40 anos e inferior a 15 anos. RESULTADOS: Foram encontrados receptores para progesterona em 18 de 19 pacientes. Os receptores de progesterona estão localizados tanto no núcleo quanto no citoplasma e principalmente na camada basal. Não houve nenhum caso de receptores de estrógeno nas pregas vocais. CONCLUSÃO: O epitélio das pregas vocais apresenta receptores para progesterona, tanto no citoplasma quanto no núcleo. Não foram encontrados receptores para estrógeno no epitélio das pregas vocais estudadas.

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OBJETIVOS: analisar a correlação entre o polimorfismo PROGINS e o câncer de mama. MÉTODOS: estudo caso-controle desenvolvido entre abril e outubro de 2004 com o pareamento de 50 mulheres com diagnóstico histopatológico de carcinoma de mama e 49 mulheres saudáveis. A inserção Alu de 306 pares de base no intron G do gene do receptor da progesterona denominada PROGINS foi detectada por meio de reação em cadeia da polimerase e analisada em gel de agarose 2% corado com brometo de etídio. Os grupos controle e experimental foram comparados, por meio de programa estatístico Epi-Info 6.0, quanto aos genótipos e às freqüências alélicas, utilizando-se o teste do chi2. RESULTADOS: em relação ao PROGINS encontramos uma prevalência na população estudada de 62 (62,6%) indivíduos homozigotos selvagens, 35 (35,3%) de heterozigotos e dois (2,1%) casos com a presença da mutação. Não foi evidenciada diferença significante em relação ao polimorfismo PROGINS, quando comparados os casos e controles, seja com relação à homozigose (62 vs 65,3%), heterozigose (36 vs 34,6%) ou à presença de mutação (2,0 vs 2,1%), com p de 0,920 (OR=1,01), 0,891 (OR=1,06) e 0,988 (OR=1,10), respectivamente. CONCLUSÕES: os resultados mostraram que o polimorfismo PROGINS não conferiu risco substancial de câncer de mama em seus portadores.

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OBJETIVOS: avaliar a expressão de erbB-2 e dos receptores hormonais para estrógeno e progesterona (RE/RP) nas regiões de transição entre as frações in situ e invasoras de neoplasias ductais da mama (CDIS e CDI, respectivamente). MÉTODOS: oitenta e cinco casos de neoplasias mamárias, contendo regiões contíguas de CDIS e CDI, foram selecionados. Espécimes histológicos das áreas de CDIS e de CDI foram obtidos através da técnica de tissue microarray (TMA). As expressões da erbB-2 e dos RE/RP foram avaliadas por meio de imunoistoquímica convencional. A comparação da expressão da erbB-2 e dos RE/RP nas frações in situ e invasoras da mama foi realizada com emprego do teste de McNemar. Os intervalos de confiança foram determinados em 5% (p=0,05). Foram calculados coeficientes de correlação intraclasse (ICC) para avaliar a concordância na tabulação cruzada da expressão de erbB-2 e RE/RP nas frações de CDIS e CDI. RESULTADOS: a expressão da erbB-2 não diferiu entre as áreas de CDIS e CDI (p=0,38). Comparando caso a caso suas áreas de CDIS e CDI, houve boa concordância na expressão da erbB-2 (coeficiente de correlação intraclasse, ICC=0,64), dos RP (ICC = 0,71) e dos RE (ICC = 0,64). Considerando apenas tumores cujo componente in situ apresentasse áreas de necrose (comedo), o ICC para erbB-2 foi de 0,4, comparado a 0,6 no conjunto completo de casos. Os ICC não diferiram substancialmente daqueles obtidos com o conjunto completo de espécimes em relação aos RE/RP: para RE, ICC=0,7 (versus 0,7 no conjunto completo), e para RP, ICC=0,7 (versus 0,6 no conjunto completo). CONCLUSÕES: nossos achados sugerem que as expressões de erbB-2 e RE/RP não diferem nos componentes contíguos in situ e invasivo em tumores ductais da mama.

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OBJETIVO: investigar a associação entre o polimorfismo do gene do receptor da progesterona (PROGINS) e o risco de parto prematuro. MÉTODOS: estudo caso-controle, para o qual foram selecionadas 57 pacientes com antecedente de parto prematuro (Grupo Caso) e 57 pacientes com parto a termo na gravidez atual e sem antecedentes de parto prematuro (Grupo Controle). Foi realizada a coleta de 10 mL de sangue por venopunção de veia periférica para extração de DNA. As genotipagens foram feitas por reação em cadeia de polimerase (PCR) nas condições de ciclagem específicas para o polimorfismo em estudo seguida de eletroforese em gel de agarose a 2%. Foram determinados três genótipos: selvagem (T1/T1), heterozigoto (T1/T2) e mutado (T2/T2). As frequências genotípicas e alélicas dos dois grupos foram comparadas pelo teste do χ² adotando-se, com o nível de significância, valor p<0,05. Calculou-se ainda o Odds Ratio (OR, razão de chances) com intervalos de confiança de 95% (IC95%). RESULTADOS: as frequências genotípicas do alelo selvagem (T1) e alelo mutante (T2) encontradas para o polimorfismo PROGINS foram de 75,4% T1/T1, 22,8% T1/T2 e 1,8% T2/T2 no Grupo com parto pré-termo e 80,7% T1/T, 19,3% T1/T2 e 0% T2/T2 no Grupo com parto a termo. Não houve diferenças entre os grupos, analisando-se as frequências genotípicas e alélicas: p=0,4 (OR=0,7) e p=0,4 (OR=0,7). CONCLUSÕES: o presente estudo sugere que a presença do polimorfismo PROGINS em nossa população não está associado ao risco de parto prematuro.

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BACKGROUND Mutational analysis of the KRAS gene has recently been established as a complementary in vitro diagnostic tool for the identification of patients with colorectal cancer who will not benefit from anti-epidermal growth factor receptor (EGFR) therapies. Assessment of the mutation status of KRAS might also be of potential relevance in other EGFR-overexpressing tumors, such as those occurring in breast cancer. Although KRAS is mutated in only a minor fraction of breast tumors (5%), about 60% of the basal-like subtype express EGFR and, therefore could be targeted by EGFR inhibitors. We aimed to study the mutation frequency of KRAS in that subtype of breast tumors to provide a molecular basis for the evaluation of anti-EGFR therapies. METHODS Total, genomic DNA was obtained from a group of 35 formalin-fixed paraffin-embedded, triple-negative breast tumor samples. Among these, 77.1% (27/35) were defined as basal-like by immunostaining specific for the established surrogate markers cytokeratin (CK) 5/6 and/or EGFR. KRAS mutational status was determined in the purified DNA samples by Real Time (RT)-PCR using primers specific for the detection of wild-type KRAS or the following seven oncogenic somatic mutations: Gly12Ala, Gly12Asp, Gly12Arg, Gly12Cys, Gly12Ser, Gly12Val and Gly13Asp. RESULTS We found no evidence of KRAS oncogenic mutations in all analyzed tumors. CONCLUSIONS This study indicates that KRAS mutations are very infrequent in triple-negative breast tumors and that EGFR inhibitors may be of potential benefit in the treatment of basal-like breast tumors, which overexpress EGFR in about 60% of all cases.

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BACKGROUND Taxanes are among the most active drugs for the treatment of metastatic breast cancer, and, as a consequence, they have also been studied in the adjuvant setting. METHODS After breast cancer surgery, women with lymph node-positive disease were randomly assigned to treatment with fluorouracil, epirubicin, and cyclophosphamide (FEC) or with FEC followed by weekly paclitaxel (FEC-P). The primary endpoint of study-5-year disease-free survival (DFS)-was assessed by Kaplan-Meier analysis. Secondary endpoints included overall survival and analysis of the prognostic and predictive value of clinical and molecular (hormone receptors by immunohistochemistry and HER2 by fluorescence in situ hybridization) markers. Associations and interactions were assessed with a multivariable Cox proportional hazards model for DFS for the following covariates: age, menopausal status, tumor size, lymph node status, type of chemotherapy, tumor size, positive lymph nodes, HER2 status, and hormone receptor status. All statistical tests were two-sided. RESULTS Among the 1246 eligible patients, estimated rates of DFS at 5 years were 78.5% in the FEC-P arm and 72.1% in the FEC arm (difference = 6.4%, 95% confidence interval [CI] = 1.6% to 11.2%; P = .006). FEC-P treatment was associated with a 23% reduction in the risk of relapse compared with FEC treatment (146 relapses in the 614 patients in the FEC-P arm vs 193 relapses in the 632 patients in the FEC arm, hazard ratio [HR] = 0.77, 95% CI = 0.62 to 0.95; P = .022) and a 22% reduction in the risk of death (73 and 95 deaths, respectively, HR = 0.78, 95% CI = 0.57 to 1.06; P = .110). Among the 928 patients for whom tumor samples were centrally analyzed, type of chemotherapy (FEC vs FEC-P) (P = .017), number of involved axillary lymph nodes (P < .001), tumor size (P = .020), hormone receptor status (P = .004), and HER2 status (P = .006) were all associated with DFS. We found no statistically significant interaction between HER2 status and paclitaxel treatment or between hormone receptor status and paclitaxel treatment. CONCLUSIONS Among patients with operable breast cancer, FEC-P treatment statistically significantly reduced the risk of relapse compared with FEC as adjuvant therapy.

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INTRODUCTION Associations of hormone-receptor positive breast cancer with excess adiposity are reasonably well characterized; however, uncertainty remains regarding the association of body mass index (BMI) with hormone-receptor negative malignancies, and possible interactions by hormone replacement therapy (HRT) use. METHODS Within the European EPIC cohort, Cox proportional hazards models were used to describe the relationship of BMI, waist and hip circumferences with risk of estrogen-receptor (ER) negative and progesterone-receptor (PR) negative (n = 1,021) and ER+PR+ (n = 3,586) breast tumors within five-year age bands. Among postmenopausal women, the joint effects of BMI and HRT use were analyzed. RESULTS For risk of ER-PR- tumors, there was no association of BMI across the age bands. However, when analyses were restricted to postmenopausal HRT never users, a positive risk association with BMI (third versus first tertile HR = 1.47 (1.01 to 2.15)) was observed. BMI was inversely associated with ER+PR+ tumors among women aged ≤49 years (per 5 kg/m2 increase, HR = 0.79 (95%CI 0.68 to 0.91)), and positively associated with risk among women ≥65 years (HR = 1.25 (1.16 to 1.34)). Adjusting for BMI, waist and hip circumferences showed no further associations with risks of breast cancer subtypes. Current use of HRT was significantly associated with an increased risk of receptor-negative (HRT current use compared to HRT never use HR: 1.30 (1.05 to 1.62)) and positive tumors (HR: 1.74 (1.56 to 1.95)), although this risk increase was weaker for ER-PR- disease (Phet = 0.035). The association of HRT was significantly stronger in the leaner women (BMI ≤22.5 kg/m2) than for more overweight women (BMI ≥25.9 kg/m2) for, both, ER-PR- (HR: 1.74 (1.15 to 2.63)) and ER+PR+ (HR: 2.33 (1.84 to 2.92)) breast cancer and was not restricted to any particular HRT regime. CONCLUSIONS An elevated BMI may be positively associated with risk of ER-PR- tumors among postmenopausal women who never used HRT. Furthermore, postmenopausal HRT users were at an increased risk of ER-PR- as well as ER+PR+ tumors, especially among leaner women. For hormone-receptor positive tumors, but not for hormone-receptor negative tumors, our study confirms an inverse association of risk with BMI among young women of premenopausal age. Our data provide evidence for a possible role of sex hormones in the etiology of hormone-receptor negative tumors.

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INTRODUCTION Recurrence risk in breast cancer varies throughout the follow-up time. We examined if these changes are related to the level of expression of the proliferation pathway and intrinsic subtypes. METHODS Expression of estrogen and progesterone receptor, Ki-67, human epidermal growth factor receptor 2 (HER2), epidermal growth factor receptor (EGFR) and cytokeratin 5/6 (CK 5/6) was performed on tissue-microarrays constructed from a large and uniformly managed series of early breast cancer patients (N = 1,249). Subtype definitions by four biomarkers were as follows: luminal A (ER + and/or PR+, HER2-, Ki-67 <14), luminal B (ER + and/or PR+, HER2-, Ki-67 ≥14), HER2-enriched (any ER, any PR, HER2+, any Ki-67), triple-negative (ER-, PR-, HER2-, any Ki-67). Subtype definitions by six biomarkers were as follows: luminal A (ER + and/or PR+, HER2-, Ki-67 <14, any CK 5/6, any EGFR), luminal B (ER + and/or PR+, HER2-, Ki-67 ≥14, any CK 5/6, any EGFR), HER2-enriched (ER-, PR-, HER2+, any Ki-67, any CK 5/6, any EGFR), Luminal-HER2 (ER + and/or PR+, HER2+, any Ki-67, any CK 5/6, any EGFR), Basal-like (ER-, PR-, HER2-, any Ki-67, CK5/6+ and/or EGFR+), triple-negative nonbasal (ER-, PR-, HER2-, any Ki-67, CK 5/6-, EGFR-). Each four- or six-marker defined intrinsic subtype was divided in two groups, with Ki-67 <14% or with Ki-67 ≥14%. Recurrence hazard rate function was determined for each intrinsic subtype as a whole and according to Ki-67 value. RESULTS Luminal A displayed a slow risk increase, reaching its maximum after three years and then remained steady. Luminal B presented most of its relapses during the first five years. HER2-enriched tumors show a peak of recurrence nearly twenty months post-surgery, with a greater risk in Ki-67 ≥14%. However a second peak occurred at 72 months but the risk magnitude was greater in Ki-67 <14%. Triple negative tumors with low proliferation rate display a smooth risk curve, but with Ki-67 ≥14% show sharp peak at nearly 18 months. CONCLUSIONS Each intrinsic subtype has a particular pattern of relapses over time which change depending on the level of activation of the proliferation pathway assessed by Ki-67. These findings could have clinical implications both on adjuvant treatment trial design and on the recommendations concerning the surveillance of patients.