897 resultados para Radiografia de tórax


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FUNDAMENTO: A radiografia de tórax e o eletrocardiograma (ECG) tem sido criticados em razão de sua baixa sensibilidade no diagnóstico da Hipertrofia Ventricular Esquerda (HVE) quando comparada ao ecocardiograma. Entretanto, esse exame não está disponível nos centros de atendimento primário para toda a população de hipertensos. OBJETIVO: Avaliar se a radiografia de tórax associada ao eletrocardiograma apresenta acurácia que justifique seu uso na detecção de HVE em hipertensos, bem como a utilidade do índice cardiotorácico e das radiografias oblíquas na avaliação das dimensões das câmaras cardíacas esquerdas. MÉTODOS: Estudo prospectivo realizado em 177 pacientes hipertensos consecutivos, através da radiografia do tórax, eletrocardiograma e ecocardiograma. Testes de acurácia foram utilizados para comparar esses métodos utilizando a ecocardiografia convencional como padrão de referência. RESULTADOS: O índice cardiotorácico mostrou sensibilidade de 17% para o diagnóstico de HVE, somente detectando alterações cardíacas mais acentuadas. As incidências póstero-anterior e perfil tiveram sensibilidade de 52%, aumentando para 54% quando a radiografia de tórax foi associada ao eletrocardiograma. As incidências oblíquas não melhoraram significativamente a acurácia da radiografia de tórax que, por sua vez, apresentou alta especificidade e boa sensibilidade para a detecção do aumento da aorta. Foi interessante notar que essa alteração estava presente em metade dos hipertensos com HVE. CONCLUSÃO: A associação da radiografia de tórax com eletrocardiograma é útil na avaliação inicial de hipertensos para o diagnóstico de hipertrofia ventricular esquerda, especialmente se a ecocardiografia não estiver disponível. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)

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OBJETIVO: Avaliar a acurácia da tomografia de alta resolução (TCAR) do tórax em relação à radiografia simples (RX) do tórax no diagnóstico de doença intersticial pulmonar relacionada à esclerose sistêmica (ES). MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizados TCAR e RX de tórax em póstero-anterior e perfil em 34 pacientes com diagnóstico de ES, segundo critérios do Colégio Americano de Reumatologia, e feita comparação entre as prevalências dos achados radiológicos sugestivos de doença intersticial pulmonar encontradas com estes dois métodos de imagem. RESULTADOS: Foram observadas alterações em 31 (91%) das TCAR, enquanto 16 (47%) dos RX de tórax se apresentavam alterados. Os achados mais freqüentes à TCAR foram: linhas septais (74%), faveolamento (56%) e bandas parenquimatosas (26%), localizados predominantemente nas bases pulmonares. Os RX de tórax demonstraram áreas de infiltrado reticular em 32% dos casos e distorção parenquimatosa em 12% dos pacientes. Em 18 (53%) pacientes com RX de tórax normal a TCAR revelou espessamento septal em 55%, vidro fosco em 44%, faveolamento em 38,5% e cistos em 33%. CONCLUSÃO: A TCAR é mais sensível que o RX de tórax para a investigação de envolvimento intersticial pulmonar inicial em pacientes com ES, justificando, em casos incipientes, tratamento com terapia imunossupressora.

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OBJETIVO: A radiografia do tórax continua sendo um dos métodos diagnósticos mais solicitados, mas muitos exames seriam evitados se determinados critérios fossem priorizados no momento da requisição. Este trabalho propôs-se a estudar se a qualidade do exame clínico, representado pela realização do exame físico, está associada à presença de anormalidades com significado clínico na radiografia torácica. MATERIAIS E MÉTODOS: Neste estudo transversal foram estudados 142 pacientes atendidos em ambulatórios de hospital universitário (Salvador, BA) e com pedido de radiografia do tórax. RESULTADOS: Menos da metade (46,5%) das radiografias apresentou alterações clinicamente significantes. Pacientes com 50 ou mais anos de idade apresentaram prevalência (P) 2,8 vezes maior de mostrar anormalidades nas radiografias torácicas, semelhante (P = 2,7) àqueles provenientes de ambulatórios das clínicas cardio-pneumológica e médica ou que estavam com algum tipo de tratamento referente à sua doença atual (P = 2,0). Entretanto, a variável que classificou a qualidade do atendimento médico não se mostrou associada à anormalidade na radiografia torácica, assim como a finalidade da solicitação e tipo de queixa referido pelo paciente. CONCLUSÃO: Os resultados observados indicam a necessidade de estudos, com outras abordagens metodológicas, para melhor esclarecer o impacto na solicitação da radiografia do tórax, da história clínica e exame físico acurados.

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As evidências indicam que os sistemas de digitalização de imagem deveriam possibilitar uma redução da dose de radiação utilizada na execução de um determinado exame radiológico mas, na prática, nem sempre a dose utilizada é menor que em sistemas convencionais, por um lado, devido às características inerentes dos detectores utilizados e, por outro, ao papel preponderante da intervenção do Técnico de Radiologia. Pretendeu-se comparar a dose à entrada da pele (DEP) em crianças dos 0-5 anos, submetidas a radiografia do tórax, em Incidência Antero-Posterior (AP), em dois hospitais com diferentes sistemas de aquisição de imagem, comparando, também, os valores obtidos, com os níveis de referência de diagnóstico regulamentados pela ICRP. A média da dose à entrada da pele, no hospital que utiliza sistema de digitalização de imagem é de 26,64 Gy, enquanto que no hospital que utiliza sistema convencionail de películas é de 6,85 Gy. Observou-se que a média da dose à entrada da pele, nos sistemas de digitalização de imagem foram superiores à média das doses à entrada da pele nos sistemas convencionais de películas. Em ambos os hospitais a média da dose para as respectivas faixas etárias dos pacientes, não ultrapassou os limites estipulados por lei.

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Este estudo teve como objetivo avaliar e comparar as doses de radiação recolhidas numa amostra de 69 pacientes, em dois hospitais, com diferentes métodos de aquisição de imagem digital, direta e indireta, que realizaram radiografia de tórax, em projeção postero-anterior (PA). Para os dois hospitais, a dose à entrada da pele (DEP) e efectiva (E), foram medidas usando o software PCXMC para comparação entre si e com referências internacionais. No Hospital A, com aquisição digital direta, a média de DEP foi de 0,089 mGy e a média de E foi 0,013 mSv. No Hospital B, com aquisição digital de indireta, a média de DEP foi de 0.151 mGy e a média de E foi 0.030mSv. Em ambos os hospitais, as doses médias não ultrapassaram os limites recomendados por lei (0,3 mGy). Para a radiografia de tórax PA, o nível de referência diagnostico (NRD) local calculado foi 0.107 mGy, para o Hospital A e 0.164 mGy, para o Hospital B. Na radiografia de tórax PA, a utilização de um sistema de aquisição direta implicou uma redução de dose de 41 %, concordante com as referências disponíveis que apontam para a redução da dose de cerca de 50 % entre os dois sistemas.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Aula 8 do Curso Capacitação a Distância em Asma na Infância e Adolescência. O diagnóstico de asma na infância é essencialmente clínico, porém devido a possibilidade de outros diagnósticos diferenciais de sibilância na infância, torna-se fundamental o estudo por imagem do tórax de uma criança com esta suspeita clínica. A radiografia de tórax deve ser realizada para confirmação do diagnóstico de asma quando o padrão da crise se agrava, como também para monitorização do tratamento durante a internação hospitalar. A tomografia computadorizada do tórax por representar uma dose de radiação muito maior para a criança, tem indicações limitadas e deve ser solicitada de forma muito criteriosa.Apresentação de radiografia de tórax para demostrar a anatomia radiológica do tórax , os sinais radiográficos de asma e suas complicações, os possíveis diagnósticos diferencias e as principais indicações da tomografia de tórax.

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O objetivo deste trabalho é descrever os achados normais na radiografia de tórax do recém-nascido, os critérios usados para avaliar a qualidade técnica do exame, assim como o posicionamento correto de sondas, cânulas e cateteres, enfatizando as especificidades dos achados radiológicos relacionados à faixa etária do paciente. No período neonatal, a imagem cardíaca é mais proeminente em virtude da conversão da circulação fetal, as dobras de pele e as variações da imagem tímica podem simular doenças, a avaliação do posicionamento adequado de sondas e cateteres evita iatrogenias, o padrão gasoso intestinal apresenta mudanças relacionadas ao número de horas de vida do paciente e a presença dos núcleos de ossificação secundários na extremidade proximal dos úmeros e processo coracóide está associada com a idade gestacional a termo do recém-nascido, representando, portanto, um sinal radiológico de desenvolvimento ósseo normal. O conhecimento das particularidades e dos aspectos radiológicos normais no tórax do recém-nascido evita diagnósticos equivocados, reduz as iatrogenias e representa um valioso suporte no diagnóstico e no acompanhamento clínico destes pacientes.

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OBJETIVO: Identificar alterações e frequências nas radiografias simples do tórax sugestivas de neurofibromatose tipo 1 e avaliar a possibilidade de inclusão de massa no mediastino posterior como critério de diagnóstico de neurofibromatose tipo 1. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizadas radiografias com técnica padrão de tórax em póstero-anterior e em perfil de 141 pacientes com neurofibromatose tipo 1, atendidos no Serviço de Radiologia do Hospital de Base e Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, SP. Os resultados obtidos foram avaliados por métodos não paramétricos ao nível de 0,05 de significância (p = 0,05). RESULTADOS: No presente estudo, 141 pacientes com neurofibromatose tipo 1 realizaram radiografia de tórax, sendo as alterações mais frequentes: erosão óssea das costelas (19,8%), peito escavado (12,0%), cifoescoliose (3,5%) e massas no mediastino posterior (7,1%). Esses resultados sugerem que as massas (neurofibroma e meningocele) devem ser incluídas como critério diagnóstico para neurofibromatose tipo 1, juntamente com displasia do osso esfenoide, pseudoartrose e afinamento do córtex de ossos longos, conforme definido pelo National Institutes of Health. CONCLUSÃO: A presença das massas no mediastino posterior associada às alterações ósseas características definidas pelo National Institutes of Health indicam ser um achado consistente para se considerar como critério diagnóstico da doença.

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O avanço das tecnologias nos últimos anos promoveu a passagem de muitos serviços para sistemas de digitalização indirecta e directa, substituindo os sistemas convencionais de películas. As evidências mostram que os sistemas de digitalização de imagem deveriam possibilitar reduções nas doses utilizadas num determinado exame radiológico, mas na prática, nem sempre a dose é menor que a dos sistemas de películas. Este estudo pretende avaliar a situação presente das doses praticadas em exames Radiológicos em duas unidades Hospitalares, uma com sistema não-digital(Hospital A) e outra com sistema digital (Hospital B), na radiografia de Tórax AP ou PA em crianças dos 5 aos 10 anos. Foram comparadas as doses à entrada da pele (DEP) e dose efectiva, entre si e com os níveis de referência de diagnóstico. No HospitalA, foi observada uma DEPmédia de 16,78 μGy e uma dose efectiva média de 22,63μGy.No Hospital B, a DEPmédia foi 12,22 μGy, e a dose efectiva média foi 15,81 μGy.As diferenças são estatisticamente significativas (p=0,00). Os exames do tórax, em crianças dos 5-10 anos realizado com recurso a um sistema não-digital, implicaram maior DEPe dose efectiva para o paciente, comparado com o mesmo exame em sistema digital, nos hospitais em estudo.

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A leptospirose apresenta alta prevalência em nossa região. É uma doença infecciosa, multissistêmica, que acomete vários órgãos e o envolvimento cardíaco é freqüente, constituindo atualmente uma das principais causas de morte dos portadores desta afecção. O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento clínico-epidemiológico, eletrocardiográfico e radiológico do tórax de pacientes com diagnóstico clínico-epidemiológico, eletrocardiográfico e radiológico do tórax de pacientes em diagnóstico clínico-epidemiológico de leptospirose na fase aguda e em ambiente hospitalar. Para este propósito, foi realizado um estudo transversal com 41 pacientes, seis do sexo feminino e 35 do sexo masculino, com idades entre 15 e 78 anos, internados no Hospital Universitário João de Barros Barreto, no período de fevereiro de 2002 a junho de 2003. Os participantes do estudo submeteram-se à anamnese e exame clínico, com ênfase ao aparelho cardiovascular, realizaram de um a três eletrocardiogramas, uma radiografia do tórax e exames laboratoriais de rotina. Analisando-se os achados clínicos, 37 (90,2 %) apresentaram sinais e sintomas compatíveis com envolvimento miocárdico. As anormalidades eletrocardiográficas ocorreram em 20 casos, correspondendo a 48,7 % do total. O nível médio de potássio foi de 3,8 meq/l. A maioria das alterações foram reversíveis e, a principal, correspondeu ao supradesnivelamento de segmento ST, sem diferença estatística significante (p>0,05) entre elas. Nos 37 enfermos que apresentaram sintomas e sinais sugestivos de comprometimento cardíaco, não houve diferença estatística significativa (p> 0,05) entre os eletrocardiogramas normais e os alterados. Em apenas oito indivíduos houve anormalidades radiológicas (19,5 %), sendo que o aumento discreto do ventrículo esquerdo com infiltrado intersticial nas bases pulmonares foi o principal achado, com diferença estatística significante (p<0,05) entre outros tipos de infiltrados pulmonares. Portanto, neste estudo, os principais achados clínicos foram: hepatomegalia e dispnéia; eletrocardiográficos: supradesnível de segmento ST e taquicardia sinusal com reversão na maioria dos caos e radiológicos: aumento ventricular esquerdo discreto com infiltrado pulmonar nas bases.