6 resultados para Rabdomiossarcoma
Resumo:
O rabdomiossarcoma prostático é um tumor agressivo, encontrado predominantemente na infância, sendo bastante raro na vida adulta. Apresentamos o caso de um paciente de 27 anos de idade que tinha lesão extensa, com invasão dos planos periprostáticos e metástases a distância no momento do diagnóstico. Estudamos os achados aos exames de ultra-som, tomografia computadorizada, ressonância magnética e tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada, correlacionando-os com os casos já descritos na literatura.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar os aspectos tomográficos dos tumores malignos da cavidade nasal. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados 18 pacientes - dez homens e oito mulheres - com tumor da cavidade nasal, os quais realizaram tomografia computadorizada da face. RESULTADOS: Dos tumores, seis eram casos de carcinoma epidermóide, três melanomas, dois carcinomas adenóides císticos, um adenocarcinoma polimórfico de baixo grau, um carcinoma indiferenciado, um carcinoma neuroendócrino, um linfoma não-Hodgkin, um rabdomiossarcoma alveolar, um sarcoma fusocelular grau II e um estesioneuroblastoma. As lesões foram mais freqüentes (p > 0,05) no lado esquerdo e no andar médio. CONCLUSÃO: Os carcinomas epidermóides apresentam grau de destruição correspondente ao seu volume, semelhante aos tumores epidermóides de outros sítios. O septo nasal foi acometido de maneira diferente, de acordo com os tipos histológicos.
Resumo:
A conduta ideal para os pacientes menores de 18 anos portadores de tumores malignos da região de cabeça e pescoço não é uniforme nos escassos relatos de literatura. Com o objetivo de mostrar e discutir a experiência no atendimento de cinqüenta casos tratados no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Complexo Hospitalar Heliópolis, no período de 1978 a 1994, os autores procederam a uma análise retrospectiva de sua casuística. Os tipos histológicos mais freqüentes foram os derivados da linhagem epitelial, 24 casos (48%) e, entre eles, o carcinoma mucoepidermóide. Entre os tumores derivados do tecido mensequimal, os mais freqüentes foram o rabdomiossarcoma e os linfomas. A cavidade oral foi o sítio mais freqüentemente acometido (15 casos, 30%). Entre todos os pacientes, apenas 21 (42%) estavam vivos e sem evidência de doença em atividade por um período que variou de seis meses a 18 anos. Quatorze (28%) pacientes morreram em decorrência de doença não controlada após um período que variou de dez dias a dois anos a contar da data do final do tratamento. De quatorze (28%) pacientes não pudemos obter informações atualizadas de suas condições e foram considerados perdidos de seguimento. Estes tumores não devem ser vistos como neoplasias de adultos localizadas em pacientes pediátricos; devem ser estudados e abordados como uma doença que apresenta características próprias e que exigem, como no adulto, que a primeira intervenção para o diagnóstico ou para o tratamento não seja intempestiva e, de fato, tenha resolubilidade.
Resumo:
OBJETIVO: Relatar as características clínicas dos sarcomas de partes moles de alto grau e apresentar a experiência do Hospital Araújo Jorge no tratamento destes sarcomas. MÉTODO: Análise retrospectiva dos casos de sarcoma de alto grau em adultos admitidos no Hospital Araújo Jorge (HAJ) entre 1996 e 2000. Idade, sexo, características anátomo-patológicas (tamanho e tipo histológico), localização, tratamentos oncológicos realizados (cirurgias de preservação de órgãos e membros, margens, quimioterapia, radioterapia), recorrência local, recorrência distante e sobrevida foram estudados. Análise descritiva, curvas de Kaplan-Meier, log-rank test e teste ÷² foram usados quando pertinentes. RESULTADOS: Foram registrados 235 pacientes com sarcomas de partes moles entre 1996 - 2000, sendo que 131 eram de alto grau. A média de idade foi de 47,2 anos. O tipo histológico não foi determinado em 23,7% dos casos. O tipo mais freqüente foi o leiomiossarcoma (13,7%), seguido do sarcoma sinovial (10,7%) e rabdomiossarcoma (9,2%). O tamanho mediano foi de 10 cm (2-48 cm). A distribuição nos estádios II,III e IV foi de 15%, 55% e 30%, respectivamente. Nos pacientes com estádios II e III, a margem cirúrgica adequada foi obtida em 51,9% dos pacientes. Radioterapia e quimioterapia adjuvantes foram indicadas em 33,7% e 26,1% dos casos, respectivamente. As recorrências locais e distantes ocorreram em 31,5% e 34,8% dos pacientes, respectivamente. A sobrevida global em 5 anos foi 61,8%. CONCLUSÃO: A maioria dos pacientes atendidos no HAJ é portadora de lesões localmente avançadas, volumosas ou com metástase ao diagnóstico. Os pacientes apresentaram evolução adversa, com altas taxas de recorrência local e distante.
Resumo:
Foi realizado um estudo das doenças de pele diagnosticadas em ovinos e caprinos, no semi-árido dos Estados da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. De janeiro de 2000 a novembro de 2006 foram registrados no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande, em Patos, Paraíba, 656 diagnósticos em caprinos e 324 em ovinos, além do estudo de espécimes de necropsia ou biópsia da pele de 31 em caprinos e 45 em ovinos enviados para exame histológico. Dos casos atendidos 80 (8,16%) apresentavam alterações na pele, destes 35 ocorreram em caprinos (5,33% do total de casos diagnosticados nesta espécie) e 45 em ovinos (13,88% dos casos diagnosticados nesta espécie). Das doenças de pele, a mais freqüente foi a miíase (10 casos em caprinos e 7 em ovinos) seguida do ectima contagioso (8 casos em caprinos e 2 em ovinos), carcinoma epidermoide (4 casos em caprinos e 5 em ovinos), dermatofilose (8 casos em ovinos), dermatite alérgica (1 caso em ovino e 1 em caprino). Além disso, foram diagnosticados dois casos de pitiose em ovinos, dois casos de epidermólise bolhosa em caprinos, um caso de intoxicação por Brachiaria brizantha (fotossensibilização) e outro de intoxicação por Leucaena leucocephala (alopecia) em ovinos e um caso de papilomatose, um de pênfigo foliáceo, um de prototecose e um de rabdomiossarcoma em caprinos. Em 4 casos em ovinos e 19 em caprinos não foi realizado diagnóstico etiológico da doença. A informação gerada sobre a ocorrência e epidemiologia das doenças de pele permite estabelecer medidas adequadas de controle.
Resumo:
Criança do sexo feminino, caucasiana, 15 anos, com história de hordéolo da pálpebra inferior do olho esquerdo, medicada com antibiótico e corticóide tópico associado a limpeza palpebral, desde há cerca de 4 semanas. Por ausência de melhoria e com crescimento progressivo da lesão, recorreu ao serviço de urgência. Negava outras queixas oftalmológicas ou sistémicas associadas. Ao exame objectivo observou-se tumefação da pálpebra inferior do olho esquerdo, com eritema mas sem dor ou calor à palpação, sem blefarite. Acuidade visual de 10/10 em ambos os olhos, com movimentos oculares mantidos e sem proptose. Reflexo pupilar mantido. Segmento anterior e fundoscopia sem alterações de relevo. As 2 principais hipóteses de diagnósticas foram celulite pré-septal ou rabdomiossarcoma. A TC de órbita revelou lesão infero-medial da órbita esquerda, com componente pré-septal envolvendo a pálpebra inferior e pós-septal, de densidade identifica à dos músculos extra-oculares, sem aparente envolvimento do recto medial e inferior. Foi realizada biópsia excisional e estabeleceu-se o diagnóstico de rabdomiossarcoma do tipo embrionário (T1N0M0). Iniciou tratamento com quimioterapia (ifosfamida, vincristina, doxorubicina) e radioterapia local (40Gy). Após 1 ano, apresenta –se clinicamente estável, sem recidiva local nem complicações oculares, mantendo uma AV de 10/10. Conclusão: O diagnóstico de rabdomiossarcoma deve ser lembrado, pois apesar de raro, é o tumor maligno primário da órbita mais frequente na criança. Na presença de uma massa palpebral de rápido crescimento geralmente indolor e/ou proptose, a hipótese de rabdomiossarcoma orbitário deve ser equacionada. Para se obterem bons resultados terapêuticos do ponto de vista de sobrevida e funcional é essencial um diagnóstico e tratamento precoce.