483 resultados para Psicanálise


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A motivação principal deste artigo é demonstrar que a metapsicologia do humor se oferece, na obra freudiana, como o paradigma a partir do qual se podem compreender as operações em jogo no processo da sublimação. Percebe-se, assim, que a associação entre duas problemáticas sombreadas pela tradição psicanalítica - o humor e a sublimação - contribui para o esclarecimento de ambas. Ao longo do texto são enfatizados o trabalho de desidealização promovido pelo humor, a modalidade identificatória envolvida na sua produção, a referência do humor negro à condição de orfandade que caracteriza o sujeito moderno, bem como a política que acompanha a anunciação do dito humorístico e, mesmo, do Witz (espirituosidade) de modo geral. Finalmente, demonstra-se a filiação do humor ao realismo grotesco, amplamente analisado por Mikhail Bakhtin, indicando como, na enunciação humorística, é preciso considerar a participação da alegria, sua força motriz.

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Pretendo mostrar, de modo breve, que as problemáticas próprias da clínica são, aos poucos, incorporadas ao trabalho merleau-pontyano. Não se trata de mostrar que há somente uma convergência entre a sua interpretação da psicanálise com a fenomenologia, mas uma verdadeira necessidade de diálogo, na qual o filósofo encontrou um modo de expressar algo que dificilmente conseguiria com outro objeto.

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O artigo traz uma breve revisão das principais abordagens hermenêuticas envolvidas na interpretação de textos e discursos a fim de delimitar a incidência dessa problemática no campo da pesquisa teórica em psicanálise. Define as diferentes formas de pesquisa em psicanálise e indica como as mudanças na compreensão da hermenêutica incidem também sobre a compreensão do estatuto epistemológico do saber psicanalítico. Apresenta e discute as propostas de metodologia de investigação teórica de Laplanche e Figueiredo. Ao concluir, indica a aproximação do método psicanalítico aplicado a textos e discursos com as perspectivas contemporâneas da hermenêutica e propõe uma abordagem própria para pesquisas de cunho histórico-conceitual e epistemológico em psicanálise.

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Freud estava convencido que os desenvolvimentos futuros da Biologia iriam trazer respostas a algumas questões levantadas pela psicanálise; ao mesmo tempo, ele tinha medo que os tais desenvolvimentos pusessem a psicanálise em risco. Tanto a esperança nas possibilidades infinitas da biologia como o medo relativo ao futuro da psicanálise estão descritos no artigo “Para além do Princípio do Prazer”, escrito em 1920. A intenção deste texto é questionar, ao fim de tantos anos, a solidez das esperanças e dos medos freudianos. Para conseguirmos atingir o nosso propósito, contamos com uma das mais extraordinárias investigações do campo da neurobiologia, conduzida por António Damásio e a sua equipa, nas últimas décadas. Estas investigações não podem deixar a psicanálise indiferente. Tem que se confrontar a elas com novos desafios, questionar os resultados destas investigações se não quer perder a singularidade da sua teoria e prática. Tencionamos, com esta comunicação, trazer a nossa contribuição para esta questão.

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Esta comunicação trata da relação da Instituição Psicanalítica com a Instituição de Saúde Mental. A primeira parte é uma pequena história sobre a “Orientação Lacaniana”, focando pontos importantes: uma formação que apela à responsabilidade de cada psicanalista em relação à sua própria prática (psicanálise pessoal, o passe, etc.), que apela a um trabalho criativo, baseado nos escritos de Freud e Lacan (Carteis, seminários, congressos, etc.). Segue-se uma descrição geral da Instituição de Saúde Mental, da posição do paciente, do terapeuta e dos seus objectivos. É depois realçada a posição do psicanalista na Instituição de Saúde Mental, isto é, fora do seu gabinete privado.

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Procede-se ao isolamento e caracterização do campo da psicanálise face as áreas com que tem maior proximidade. Os antecedentes filosóficos da psicanálise, assim como a prefiguração do psicanalista serão abordados de um modo emblemático, respectivamente, através da relação de Freud com Nietzsche e a partir da atopia de Sócrates. Segue-se uma definição da psicanálise e uma demarcação da invenção relativamente ao saber científico, filosófico e científico.

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O autor apresenta-se como um professor de literatura que se serve do novo objecto literário para fazer uma digressão no campo da psicanálise.

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Seguindo ideia de João dos Santos que a psicanálise pode inspirar o educador, o autor indica a importância que têm a transferência e a relação de objecto na relação pedagógica.

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A presente investigação teve como objectivo estudar a representação social da psicanálise perante os cidadãos portugueses. Utilizou-se um Questionário sóciodemográfico sobre a Percepção da Representação Social da Psicanálise. Foi analisada uma amostra de conveniência, constituída por 275 indivíduos (cidadãos portugueses), 167 mulheres e 108 homens, com idade média de 31.79. Concluiu se que os portugueses já ouviram falar da psicanálise, mas não sabem ao certo o que ela é. Recorrem pouco ao tratamento Psicanalítico, confundindo-o muito frequentemente com tratamento psicológico, o que parece indiciar alguma confusão entre a representação social de Psicanálise e Psicologia.

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A presença da psicanálise, como saber e instituição, modificou-se bastante no Brasil, desde o final dos anos 1970, quando sua presença e influência visíveis na sociedade e na cultura nacionais tinham atingido o seu auge. Diversas análises recentes apontam para uma descentralização, diversificação e complexificação da oferta psicoterapêutica; ao mesmo tempo em que se reconhece um intenso recrudescimento da oferta de recursos religiosos ou para-religiosos. Inicialmente, esse reconhecimento se concentrou nas alternativas associáveis ao estilo Nova Era, características das camadas médias metropolitanas, que podem ser - frequentemente - consideradas como variações de uma cultura psicologizada. O crescimento da adesão às seitas pentecostais, principal característica dos desenvolvimentos religiosos nas camadas populares, parecia seguir uma outra lógica, também fartamente estudada. Mais recentemente, surgiram mediações entre as religiões evangélicas e pentecostais e a psicanálise que provocaram grande surpresa e inquietação nos meios intelectuais. O diálogo entre a pesquisa de Carvalho sobre esse último processo e a pesquisa de Duarte sobre a dinâmica das cosmologias (Weltanschauungen) religiosas e laicas em confronto na sociedade brasileira contemporânea permite apresentar novas interpretações desse quadro dinâmico.