40 resultados para Provão
Resumo:
O Exame Nacional de Cursos - Provão - foi o carro-chefe de um conjunto de instrumentos de avaliação do ensino superior implementados no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995 - 2002). Reconstruindo suas origens, sua implementação e reações que o Provão suscitou e vem suscitando, o texto mostra a importância da regulação estatal como meio de contrabalançar efeitos negativos do excesso de mercantilização no terreno educacional.
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Pós-graduação em Educação - FCT
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O estudo teve por objetivo: compreender o processo de consolidação da avaliação na educação superior que, a partir da década de 1990, se materializou nas aferições do Exame Nacional de Cursos (ENC), a fim de interpretar como esse exame repercutiu no Curso de Pedagogia da UFPA, em Santarém. A pesquisa teve por objeto de estudo o Exame Nacional de Cursos e partiu das seguintes questões: a) De que forma se desencadeou o processo histórico de constitucionalização e institucionalização da avaliação no Campo Educacional Brasileiro, especificamente na educação superior? b) Como se consolidou a Política de Avaliação da Educação Superior consubstanciada no ENC no país? e c) Como repercutiram as aferições do ENC no âmbito do Curso de Pedagogia da UFPA, em Santarém? O enfoque foi o sócio-histórico e a abordagem historiográfica, com base na Escola de Analles. Constou de pesquisa documental e análise dos relatos orais de docentes e egressos do Curso, coletados através de entrevista semi-estruturada. Os resultados da investigação mostram que a avaliação da educação superior vem sendo estruturada, desde a implantação dos primeiros cursos de nível superior, com o objetivo de estabelecer controle externo sobre as IES. Na década de 90, o Brasil planejou suas políticas econômicas e educativas iluminado pelas estratégias de ajuste estrutural formuladas pelo FMI e pelo Banco Mundial, em sintonia com os interesses econômicos internacionais. O ENC expressou a opção do Estado brasileiro pela avaliação por exame e seu atrelamento às determinações de organismos internacionais. Foi uma tecnologia de regulação, controle e aferição diagnóstica e camuflou o conflito em torno de dois paradigmas avaliativos que marcaram seu tempo e projetaram os acontecimentos atuais. Um defendido pelo ANDES, que pensava a avaliação a partir de um Programa Institucional autônomo e democrático e o outro originário das determinações do Estado que instituiu a avaliação como política pública, expressa em um Sistema Nacional de Avaliação das IES. As repercussões do ENC no Curso de Pedagogia foram percebidas pelos sujeitos sob forma de pressão, medo, apreensão, terror, angústia, conflito, pavor, ansiedade, agressão e preocupação, mas, representou também, muita determinação pessoal em superar os limites interpostos pelo Estado ao Curso. O ENC repercutiu contraditoriamente, ao produzir, ao mesmo tempo, um estado de tensão e prontidão nos alunos e professores, uma postura de aceitação consciente e intencional ao se submeterem a um exame imposto para assegurar um resultado positivo ao Curso e a UFPA.
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This paper presents the drafting process of a pedagogical project developed and implemented in the Electrical Engineering Course at Faculty of Engineering, Campus Guaratinguetá UNESP. Applying the project in this course resulted in "A" concept classification in the old National Examination Course, known as MEC General Test (Provão), for five consecutive times. The text presents pre-existing scenario which culminated with the preparation of this new project, the points that guided its construction, the deployment strategy adopted, changing paradigms implemented and results obtained. The text also emphasizes the reasons which led it to be adopted as a starting point for the development of educational projects which resulted in the deployment of two new courses: Electrical Engineering from the Universidade Estadual de Londrina – UEL, and Engineering course control and Automation of Experimental Campus Sorocaba – UNESP.
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Papers from the 11th Wildland Shrub Symposium, held at the Bringham Young University Conference Center, Provo, Utah, June 13-15, 2000.
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Mode of access: Internet.
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Esta tese analisa o ensino médico brasileiro, nos 200 anos de existência, identificando os marcos e o contexto político, econômico, social e mundial. A metodologia escolhida foi a grounded teory (teoria fundamentada). A análise dos dados foi feita sob a luz do referencial teórico. Do levantamento quantitativo e qualitativo das escolas médicas brasileiras destacam-se distintos momentos de expansão das escolas médicas no Brasil. Registram-se, também, a evolução da criação das escolas médicas, a distribuição regional e os processos de avaliação governamental (Provão/SINAES) e da sociedade (CINAEM). Discute o papel indutor dos mecanismos de incentivos conduzidos pelo Estado, na interface da saúde e da educação. Foi detalhada a distribuição atual das 167 escolas médicas, que ofertaram 16.228 vagas no processo vestibular de 2007.
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A tese aborda as políticas públicas de avaliação para a educação superior no Brasil, desde o seu surgimento, indicado na Reforma Universitária de 1968 e sua efetivação a partir da década de 1980, no Programa de Avaliação da Reforma Universitária PARU e no Grupo de Estudos da Reforma da Educação Superior GERES, ambos com a função de avaliar a Universidade brasileira. Contextualiza a sua institucionalização na década de 1990, por meio do Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras PAIUB, do Exame Nacional de Cursos ENC ou Provão, com enfoque na última e atual política, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES e, neste, a avaliação institucional. O objetivo que motivou a produção desta tese foi conseguir clareza sobre as políticas públicas de avaliação para a educação superior no Brasil, especificamente o processo de implantação e implementação da avaliação institucional no período do SINAES na UNIOESTE, bem como, seus desdobramentos no que concerne à autonomia e à produção do conhecimento. Para tanto, foi preciso percorrer meandros do tema, historicizando as políticas públicas de avaliação para a educação superior no Brasil; identificando, examinando e discutindo os processos de implantação e implementação da avaliação institucional na UNIOESTE PR; analisando e discutindo os desdobramentos da avaliação institucional no que concerne à autonomia e à produção do conhecimento na UNIOESTE. A metodologia se constituiu de pesquisa bibliográfica, análise documental e estudo do processo de implantação e implementação do SINAES e também de seus desdobramentos na questão da autonomia e produção do conhecimento em uma universidade pública estadual, a UNIOESTE. Sobre os desdobramentos do SINAES na questão da autonomia e da produção do conhecimento, infere-se que as medidas das políticas públicas de avaliação para a educação superior interferem e impactam a universidade, imprimindo autonomia e produção do conhecimento na medida/lógica necessária para dar vigor a determinada conjuntura societária. No SINAES, a Autoavaliação Institucional é um mecanismo falho, inoperante, que não atende às demandas da comunidade acadêmica e, ainda, que não atinge a sua finalidade profícua, a melhoria da universidade. Dessa maneira, no contexto atual, a universidade se consome em seu papel e função social, dando espaço e força à conformação da universidade às demandas e determinações do capital. A Autoavaliação Institucional precisa ser analisada em suas premissas e no formato que se incorpora ao SINAES, mas não somente isso isoladamente, e, sim, todo o SINAES, enquanto uma política pública de avaliação, para que seja direcionada em favor da universidade e da sociedade brasileira
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OBJECTIVE: We examined the correlation between clinical wear rates of restorative materials and enamel (TRAC Research Foundation, Provo, USA) and the results of six laboratory test methods (ACTA, Alabama (generalized, localized), Ivoclar (vertical, volumetric), Munich, OHSU (abrasion, attrition), Zurich). METHODS: Individual clinical wear data were available from clinical trials that were conducted by TRAC Research Foundation (formerly CRA) together with general practitioners. For each of the n=28 materials (21 composite resins for intra-coronal restorations [20 direct and 1 indirect], 5 resin materials for crowns, 1 amalgam, enamel) a minimum of 30 restorations had been placed in posterior teeth, mainly molars. The recall intervals were up to 5 years with the majority of materials (n=27) being monitored, however, only for up to 2 years. For the laboratory data, the databases MEDLINE and IADR abstracts were searched for wear data on materials which were also clinically tested by TRAC Research Foundation. Only those data for which the same test parameters (e.g. number of cycles, loading force, type of antagonist) had been published were included in the study. A different quantity of data was available for each laboratory method: Ivoclar (n=22), Zurich (n=20), Alabama (n=17), OHSU and ACTA (n=12), Munich (n=7). The clinical results were summed up in an index and a linear mixed model was fitted to the log wear measurements including the following factors: material, time (0.5, 1, 2 and 3 years), tooth (premolar/molar) and gender (male/female) as fixed effects, and patient as random effect. Relative ranks were created for each material and method; the same was performed with the clinical results. RESULTS: The mean age of the subjects was 40 (±12) years. The materials had been mostly applied in molars (81%) and 95% of the intracoronal restorations were Class II restorations. The mean number of individual wear data per material was 25 (range 14-42). The mean coefficient of variation of clinical wear data was 53%. The only significant correlation was reached by OHSU (abrasion) with a Spearman r of 0.86 (p=0.001). Zurich, ACTA, Alabama generalized wear and Ivoclar (volume) had correlation coefficients between 0.3 and 0.4. For Zurich, Alabama generalized wear and Munich, the correlation coefficient improved if only composites for direct use were taken into consideration. The combination of different laboratory methods did not significantly improve the correlation. SIGNIFICANCE: The clinical wear of composite resins is mainly dependent on differences between patients and less on the differences between materials. Laboratory methods to test conventional resins for wear are therefore less important, especially since most of them do not reflect the clinical wear.