1000 resultados para Propagaão vegetativa
Resumo:
Pesquisou-se a viabilidade técnica da propagação vegetativa dos porta-enxertos de pereira 'Taiwan Nashi-C', 'Taiwan Mamenashi' (Pyrus calleryana Dcne.) e 'Seleção IAC-1' (Pyrus spp.), por estacas semi-lenhosas. O experimento foi conduzido em telado equipado com sistema de nebulização intermitente, pertencente ao Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento do Jardim Botânico, do Instituto Agronômico (IAC), em Campinas, Estado de São Paulo. Adotou-se o fatorial 3 x 4 (porta-enxertos x doses de ácido indolbutírico), com cinco repetições de 20 estacas, em delineamento inteiramente casualizado. Com os resultados obtidos aos 60 dias após a estaquia, conclui-se que: a) é tecnicamente possível a propagação dos porta-enxertos 'Taiwan Nashi-C', 'Taiwan Mamenashi' e 'Seleção IAC-1' por estacas semi-lenhosas; b) dentre os porta-enxertos pesquisados, 'Taiwan Nashi-C' apresenta a maior porcentagem de enraizamento, a menor porcentagem de estacas com calo, além do maior comprimento de raízes e número de raízes por estaca; c) é necessário o uso de ácido indolbutírico para o enraizamento de estacas semi-lenhosas desses porta-enxertos, sendo que, no conjunto das variáveis analisadas, as concentrações de 4.000 mg.L-1 e de 6.000 mg.L-1 proporcionam os maiores benefícios ao enraizamento adventício; d) as concentrações de ácido indolbutírico testadas não são fitotóxicas às estacas semi-lenhosas dos genótipos pesquisados.
Resumo:
A propagação vegetativa por estaquia pode ser influenciada por diversos fatores, como época de coleta, tamanho da estaca, concentração de auxinas e estado fisiológico da estaca. Como o hibisco (Hibiscus rosa-sinensis L.) é comercialmente propagado por estaquia, torna-se necessário estudar a influência de alguns desses fatores sobre a sua capacidade de enraizamento. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de concentrações de ácido indolbutírico (AIB), do tamanho da estaca e da época de realização da propagação vegetativa de hibisco por estaquia. O experimento foi conduzido no viveiro de produção de mudas, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Dois Vizinhos, em Dois Vizinhos, Paraná, Brasil. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completamente casualizados, num fatorial 3 x 2 x 2 (concentrações de AIB x tamanho da estaca x época de propagação), com quatro parcelas e dez estacas por parcela. As estacas foram coletadas em dois períodos (junho e setembro de 2008), preparadas com tamanho de 6 e 12 cm, e as concentrações de AIB utilizadas foram de 0; 1 e 2 g L-1. Nas duas épocas, após 77 dias, foram analisadas as percentagens de estacas enraizadas, os números de brotos vegetativos e de raízes por estaca e o comprimento das três maiores raízes por estaca. Recomenda-se que o hibisco seja propagado por estaquia em setembro, preparando-se estacas com 12 cm de comprimento e utilizando-se concentração de AIB de 1,6 g L-1.
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O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação por um período de 30 dias, com o objetivo de testar o método de propagação rápida de inhame e taioba através de divisão de rizomas centrais. Os tratamentos foram constituídos pela divisão dos rizomas em quatro, oito e doze partes e pela utilização de rizomas laterais inteiros. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em quatro repetições. O número de mudas produzidas e de pedaços de rizoma apodrecidas de inhame e taioba aumentaram de forma linear com o aumento do número de divisões dos rizomas.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo o enraizamento de miniestacas de material juvenil da preciosa (Aniba canelilla (H.B.K) Mez), tratadas com diferentes concentrações de ácido indol-3-butirico (AIB) na forma líquida. As miniestacas foram obtidas de mudas de regeneração natural com aproximadamente um ano de idade e modeladas com 5 cm de comprimento e 0,4 - 0,6 mm de diâmetro. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, com sistema de nebulização intermitente regulada em 20 segundos para aspersões com intervalos de 20 minutos. Como substrato foi utilizado areia lavada. Semanalmente foram feitas aplicações de fertilizante foliar e fungicida. O experimento foi delineado em cinco blocos inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos (0, 300 ppm, 600 ppm, 1200 ppm e 2000 ppm de AIB) com 25 miniestacas/tratamento, totalizando 125 miniestacas no experimento. Após 180 dias do plantio, as miniestacas foram retiradas do substrato e avaliados os seguintes parâmetros: porcentagem de enraizamento, porcentagem de sobrevivência, porcentagem de calo; porcentagem de brotos; número de raízes principais, comprimento médio das raízes; peso da matéria seca dos brotos e peso da matéria seca das raízes. Os resultados indicam que a emissão de raízes das estacas de material juvenil da preciosa independe do uso do AIB. Entretanto, o uso desta auxina na concentração de 2000 ppm estimulou o enraizamento (79,04 %); sobrevivência (89,43%) e brotação (64%) das miniestacas.
Resumo:
Estudou-se o efeito da aplicação de diferentes concentrações do ácido indoIiI-3-butírico (0, 20, 40, 60, 80, 100 e 200 ppm), em condições de campo e tratadas à frio (15°C), na indução de raízes em estacas de Gervão (Stachytarpheta elegans L.). Através dos dados obtidos concluiu se que houve melhor enraizamento nas concentrações de 40 e 60 ppm, em condições de campo, e que as estacas tratadas com 40 ppm e que posteriormente sofreram tratamento térmico (15°C) por 45 dias, apresentaram grande número de brotações (gemas) na parte aérea.
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Conduziu-se um experimento de propagação vegetativa em guaranazeiro (Paullinia cupana (Mart.) Ducke) na EMBRAPA, UEPAE de Porto Velho, Rondonia, localizada no Km 5,5 da BR-364, com latitude sul 8°46'5", longitude 63°5' de Greenwich e altitude de 96,3 metros acima do nível do mar. Utilizou-se de ramos lenhosos e herbáceos, os quais foram induzidos ao enraizamento, através do processo de capeamento parcial dos mesmos, e também de regulador vegetal, o ácido indolilbutirico na concentração de 50 ppm. Os resultados obtidos permitiram concluir que: O enraizamento das estacas herbáceas foi muito superior ao das lenhosas; as estacas herbáceas induzidas (capeadas) sem a utilização do ácido indolilbutirico, apresentaram maior percentual de enraizamento; a indução ao enraizamento nos ramos do guaranazeiro provocou a formação de primórdios de raízes da região induzida (capeada) da planta, antes mesmo do corte dos ramos; e, apesar de apresentar menor percentual de enraizamento as estacas induzidas (capeadas) quando tratadas com IBA, apresentaram um maior número de raízes.
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O camu-camu [Myrciaria dubia (Humb., Bonpl. & Kunth) McVaugh], da família Myrtaceae, é encontrado em áreas inundáveis da Região Amazônica e utilizado como conservante em antioxidantes por seu alto teor de ácido ascórbico. O objetivo deste trabalho foi avaliar porta-enxertos desta família, adaptados a terra firme, visando à propagação vegetativa de camu-camu. Selecionaram-se duzentas e quarenta mudas de camu-camu, goiabeira (Psidium guajava L.) e pitangueira (Eugenia uniflora L.), que receberam quatro tipos de enxertia, originando doze tratamentos de sessenta plantas, com cinco repetições. Apenas o porta-enxerto de camu-camu se mostrou compatível. A incompatibilidade entre camu-camu e os porta-enxertos de goiabeira e pitangueira foi demonstrada por análises anatômicas.
Resumo:
Foram testados os efeitos de diferentes concentrações de sacarose sobre a taxa multiplicativa de brotos in vitro e sobre a anatomia dos órgãos vegetativos de plântulas de macieira. A micropropagação foi obtida por organogênese direta a partir de ápices caulinares e segmentos internodais. Na análise estrutural, utilizou-se plântula desenvolvida em meio MS após 30 dias de cultura. A ausência de sacarose no meio de cultura ocasionou a morte ou atrofiamento do explante. A maior taxa de brotos foi obtida com os explantes de ápices caulinares, e o tamanho médio dos brotos, nas concentrações 30, 45 e 60 g L-1, variou entre 1 e 3 cm. A folha apresentou alterações estruturais de acordo com as concentrações de sacarose do meio.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar as posições de origem de estacas de tomateiro na planta matriz, e quantificar a produtividade e qualidade dos frutos do híbrido Carmen, propagado por estaquia, em quatro cultivos sucessivos, o primeiro proveniente de sementes e os demais de estacas. Avaliaram-se produção por planta, massa dos frutos, número de frutos por planta, teor de sólidos solúveis, porcentagem de ácido cítrico e nutrientes em folhas e frutos. Os cultivos foram propagados, vegetativamente, em esquema fatorial 3x2 (três cultivos sucessivos e duas posições de origem das estacas, ápice e base), em blocos ao acaso, e parcelas subdivididas no tempo, com seis repetições. Compararam-se os quatro cultivos sucessivos, com base no intervalo de confiança das médias obtidas para as características avaliadas. A propagação vegetativa não reduziu a produtividade e a qualidade dos frutos, independentemente da posição de origem das estacas usadas nos três cultivos sucessivos. Também não foram observadas diferenças na produção e qualidade dos frutos, quando comparados o cultivo proveniente de sementes e os três oriundos de propagação vegetativa.
Resumo:
O enraizamento de estacas é um método de propagação assexuada que mantém as características da planta-mãe e incrementa o número de plantas rapidamente, o que é de grande interesse para a citricultura, além de permitir a propagação de materiais na fase juvenil. A obtenção de porta-enxertos por estaquia é uma prática que pode possibilitar, além da redução do prazo na formação da muda, produção de plantas de menor porte e garantir a uniformidade do pomar. O objetivo do presente trabalho consistiu na observação e comparação da propagação vegetativa, por enraizamento de estacas, de quatro porta-enxertos utilizados na produção de mudas cítricas (Poncirus trifoliata, Citrus volkameriana, Citrumelo Swingle e Citrus limonia), sob a influência de diferentes doses de IBA (ácido indolbutírico). O experimento foi conduzido em câmara de nebulização intermitente, e as estacas foram imersas em soluções com 0; 100; 200 e 400 mg.L-1 de IBA, por um período de 14 horas. Avaliaram-se: porcentagem de sobrevivência; porcentagem de enraizamento; comprimento, e número médios de raízes. Analisando os resultados, conclui-se que: o Citrus volkameriana e o Citrus limonia mostraram resultados superiores aos obtidos para as demais espécies estudadas; a porcentagem de sobrevivência é influenciada pela dose de IBA, pelo porta-enxerto e pela época de coleta das estacas; a porcentagem de enraizamento é influenciada pelas características genéticas do porta-enxerto e época de coleta; o comprimento médio das raízes é influenciado pelo porta-enxerto e época de coleta das estacas; o número médio de raízes é influenciado pela dose de IBA e pelo porta-enxerto.
Resumo:
A produção de mudas de frutíferas perenes está baseada na multiplicação vegetativa por manter as características da planta de origem. No pessegueiro, as mudas são obtidas por enxertia de gema ativa. Como não existem relatos de utilização da alporquia na multiplicação do pessegueiro, este trabalho teve como objetivo avaliar sua eficiência na propagação desta frutífera. O experimento foi realizado na Embrapa Clima Temperado, Pelotas-RS, nos meses de junho a setembro de 2001 com as cultivares Chirua e Maciel. A alporquia foi realizada em quatro épocas. As plantas, na época I (06-06), apresentavam-se dormentes. Nas demais épocas, apresentavam flores no estádio de balão ou abertas (épocas II e III - 26-06 e 16-07), enquanto, na época IV (08-08), possuíam brotações e frutos em desenvolvimento. Foi retirado um anel entre 1,0 e 1,5 centímetro de largura da casca de cada ramo com um canivete de enxertia. Em cada ferimento, foram colocadas quatro gotas do ácido indolbutírico (3000 mg.L-1). Houve 100% de enraizamento. Em todos os ramos das duas cultivares, ocorreu a formação de raízes vigorosas e em grande número. Nas alporquias realizadas na época I, as raízes apresentaram maior ramificação. Os resultados foram satisfatórios, indicando que o método pode ser utilizado com sucesso no pessegueiro, principalmente em trabalhos de pesquisa que necessitem de um pequeno número de plantas idênticas geneticamente.
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Visando a propagar vegetativamente o abacateiro (Persea sp.) por meio de estacas, estiolaram-se ramos em mudas das cultivares Ouro Verde e Baronesa. Após a obtenção destas mudas por garfagem de fenda cheia, podou-se a parte aérea das mesmas 10 cm acima do ponto de enxertia. Metade das mudas foi colocada em câmara escura, coberta com polietileno preto, visando a forçar brotação estiolada, enquanto a outra metade foi posta a brotar em casa de vegetação, anelando-se a base de todos os ramos estiolados e não estiolados. Um mês após a poda das mudas, confeccionaram-se estacas, tanto de ramos estiolados quanto de não estiolados, com 20cm de comprimento e quatro folhas maduras, que foram tratadas com solução de 2000 mg L-1 de ácido indolbutírico (AIB), durante 10 segundos e colocadas, individualmente, em vasos plásticos pretos de 500 ml, contendo casca de arroz carbonizada como substrato. Após dois meses, estas foram repicadas para sacos de polietileno com capacidade para cinco litros. No momento do transplante, a taxa de enraizamento das estacas estioladas e não estioladas foi de 62,5% e 12,5%, respectivamente, para a cultivar Ouro Verde. A cultivar Baronesa não enraizou em nenhum caso. Após o transplante, as percentagens de enraizamento mantiveram-se as mesmas para a cultivar Ouro Verde, aumentando, contudo, o número de raízes por estaca. Já, para a cultivar Baronesa, as estacas não estioladas passaram a apresentar 12,5% de enraizamento, enquanto as estioladas continuaram com 0%.
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Este trabalho teve como objetivo desenvolver uma metodologia para a propagação vegetativa do porta-enxerto de videira '43-43'. Estacas lenhosas retiradas em agosto, herbáceas retiradas em janeiro e semilenhosas retiradas em março foram imersas, por 10 segundos, em soluções contendo diferentes doses dos fitorreguladores paclobutrazol (0; 100 e 200 mg.L-1) e ácido indolilbutírico (0; 500 e 1.000 mg.L-1), combinados ou não, totalizando nove tratamentos para cada tipo de estaca. Após 60 dias do plantio das estacas, foram avaliadas as variáveis porcentagem de estacas enraizadas, número de raízes, massa fresca de raízes e porcentagem de estacas com brotações. Estacas lenhosas apresentaram 100% de brotação das gemas, mas não foi constatado enraizamento, independentemente da utilização de reguladores vegetais. Estacas herbáceas que não foram tratadas com reguladores vegetais apresentaram 92,0% de enraizamento e 84,0% de brotação. Para este tipo de estaca, o AIB a 1.000 mg.L-1 aumentou o número de raízes. Estacas semilenhosas apresentaram a maior porcentagem de enraizamento (23,5%) quando se utilizou AIB a 1.000 mg.L-1. Este tratamento também propiciou maior massa e número de raízes; no entanto, estes valores foram inferiores àqueles verificados para estacas herbáceas.
Resumo:
A pitaya vermelha é uma cactácea cujos frutos são de interesse comercial crescente por produtores e consumidores. No entanto, ainda há diversos aspectos sobre seu cultivo que precisam ser elucidados, proporcionando rentabilidade ao produtor. Diante disso, realizou-se o presente trabalho, que teve como objetivo obter informações quanto à propagação vegetativa desta fruteira, utilizando-se de diferentes fontes de material em função do tempo de cura. O experimento foi realizado no Ripado de Fruticultura, pertencente ao Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Unesp - Câmpus de Jaboticabal-SP, utilizando estacas de plantas de pitaya de diferentes origens (planta adulta, estacas de brotações de plantas adultas recém-enraizadas e planta em início de desenvolvimento, originária de semente), submetidas a 3 períodos de cura: 0; 7 e 14 dias. As avaliações foram quanto a: enraizamento; volume de raiz; comprimento da maior raiz (cm); massas fresca e seca das raízes (gramas); número e tamanho das brotações nas estacas (cm). Foram realizadas 5 repetições, com 10 estacas cada, totalizando 150 estacas de cada material. Nas condições em que o experimento foi realizado, pode-se concluir que a estaquia deve ser realizada tão logo feita a segmentação dos cladódios e que as estacas obtidas de brotações de plantas recém-enraizadas apresentam melhores resultados.
Resumo:
Objetivou-se, no presente trabalho, avaliar o efeito da aplicação de AIB e diferentes tipos de substratos na propagação vegetativa de lichia via técnica de alporquia. Os alporques foram realizados em ramos semilenhosos, sadios e vigorosos da cultivar Bengal, com 12 anos de idade. Os ramos foram anelados com 1,5 cm de largura, tratados com diferentes concentrações de AIB (0; 1.000; 2.000; 3.000 e 4.000 mg.L-1), distribuídos em solução com auxílio de pincel e cobertos com três diferentes tipos de substratos (plantmax®, húmus e esfagno) umedecidos. Em seguida, foram envolvidos com plástico transparente e amarrados nas duas extremidades, para criar um ambiente úmido ao redor da lesão, favorável ao desenvolvimento de raízes, para a produção dos alporques. Após 84 dias, avaliaram-se o comprimento de raiz (cm), o número de raízes, expresso em notas de 0 a 5, e a porcentagem de calejamento e de enraizamento. Maior sucesso na propagação vegetativa de lichia, cultivar Bengal, via técnica de alporquia, foi obtido utilizando como substrato o plantmax® AIB entre 2.166 e 2.430 mg.L-1. A utilização de húmus combinado com concentrações entre 2.175 e 2.250 mg.L-1 de AIB também proporcionou bons resultados no desenvolvimento dos alporques. Por outro lado, menor sucesso no desenvolvimento dos alporques de lichia, cultivar Bengal, independentemente da concentração de AIB utilizada, foi obtido com esfagno.