999 resultados para Prontuário eletrônico do paciente
Resumo:
O artigo descreve a percepção de profissionais de saúde a respeito do prontuário eletrônico do paciente na gestão de hospitais e o impacto dessa tecnologia no trabalho. A coleta de dados ocorreu em 2009 e 2010 com 336 usuários deste prontuário, em dois hospitais universitários, sendo um no Brasil e outro na Espanha. Os participantes da pesquisa preencheram um questionário contendo respostas padronizadas em escala de concordância do tipo Likert. Foram realizadas análises estatísticas descritivas e inferenciais e os resultados mostram que: a) esta tecnologia é percebida como um mecanismo que contribui com a gestão e a assistência hospitalar mediante mecanismos de controle; b) os respondentes com maior domínio de informática concordam mais do que aqueles com menor domínio a respeito do impacto desse prontuário no respectivo desempenho; c) há diferenças estatisticamente significativas nas médias de percepção do papel desse prontuário no desempenho quando considerado o tempo de serviço e o hospital (ou o país) onde o participante da pesquisa trabalha. Estudos adicionais são sugeridos no final.
Resumo:
O presente estudo teve objetivo identificar qual a percepção e expectativas que os Gestores da Sociedade Hospitalar Maria Vitória localizada no Estado de Pernambuco tem acerca da contribuição do Prontuário Eletrônico do Paciente – PEP – para a gestão estratégica do Hospital. Este trabalho está focado em três importantes pilares, a saber: Administração Hospitalar e suas principais características, a Tecnologia da Informação – TI como ferramenta estratégica para a gestão e a utilização do Prontuário Eletrônico do Paciente e suas peculiaridades. No que se refere à metodologia aplicada trata-se de um estudo de caso, o tipo de pesquisa utilizado, quanto aos meios, foram bibliográfica, documental e de campo. As conclusões suscitadas servirão no sentido de contribuir para o avanço em matéria de administração pública, mais especificamente, a percepção dos gestores da potencial contribuição do PEP como ferramenta estratégica na gestão do Hospital Maria Vitória.
Resumo:
Esta pesquisa faz parte dos requisitos do Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento e tem como tema central aceitação de tecnologia e prontuário eletrônico de paciente (PEP). Diversas inovações tecnológicas foram incorporadas no setor de saúde e, em especial, no controle e gestão de informações e ainda quanto à gestão do histórico do paciente. A partir deste cenário, buscou-se contribuir na descrição e análise das variáveis percebidas como geradoras de utilidade e facilidade de uso da tecnologia de prontuário eletrônico a partir do modelo de aceitação de tecnologia. Buscando atender as premissas propostas pelo modelo TAM, no contexto específico de gestão hospitalar, surge o problema de pesquisa: Como usuários de prontuário eletrônico de paciente percebem a utilidade e facilidade desta tecnologia em seu cotidiano? Pretendeu-se desenvolver estudo descritivo onde o objetivo principal foi descrever e analisar as variáveis que influenciam na percepção da utilidade e facilidade de uso de prontuário eletrônico de pacientes sob o ponto de vista dos profissionais da área da saúde da região Metropolitana de Belo Horizonte. Especificamente, pretendeu-se: descrever a percepção de utilidade; descrever a percepção de facilidade de uso, e; analisar o perfil dos respondentes envolvidos com a tecnologia. Optou-se por utilizar o questionário original proposto por Davis Jr. (1989), somente sendo traduzido e contextualizado ao ambiente da pesquisa. O questionário adotado foi disponibilizado por meio da ferramenta Survey Monkey ® e os respondentes foram profissionais que atuam na área da saúde, sendo o critério de escolha dos mesmos, por meio da técnica de snow ball, a acessibilidade e disponibilidade. A partir das respostas dos profissionais pode-se perceber que a grande maioria relatou utilidade percebida com o uso da tecnologia, sendo que alguns profissionais indicaram que ocorre ainda algumas dificuldades de uso. Os resultados e discussões gerados nesta pesquisa, apesar das limitações, indicam a importância de novos estudos que envolvam a saúde e a importância da tecnologia para a sociedade.
Resumo:
O presente projeto de intervenção visa propor soluções para a problemática da má conservação e extravio dos prontuários das Unidades de Saúde da Família. Neste sentido, estudou-se a importância do prontuário médico, que é a reunião das informações a respeito do paciente, agrupadas de maneira ordenada para melhor compreensão do atendimento realizado, promovendo a continuidade do cuidado à saúde. Com isso, propõe-se a implantação de banco de dados para uso de prontuários eletrônicos, pois um sistema informatizado e integrado no acesso aos prontuários melhoraria a compreensão do que foi registrado e facilitaria a consulta aos atendimentos realizados. Para tanto, faz-se necessária a participação de todos os membros da equipe, para o sucesso da implantação deste sistema de informação. Avaliou-se o prontuário eletrônico como mecanismo capaz de registrar permanentemente qualquer informação obtida durante o atendimento, contribuindo com melhores resultados nos tratamentos oferecidos, com otimização de recursos e redução de custos, beneficiando a todos- médicos, enfermeiros e, principalmente, pacientes. Foi, ainda, destacado a importância de se fazer investimentos em recursos humanos e financeiros, empenhar-se nas tarefas e manter a integração da equipe para a solução da problemática
Resumo:
A adequada documentação do histórico do paciente no prontuário, pelos profissionais de saúde, respeita um dos princípios principais da Atenção Básica de Saúde: a Longitudinalidade. A informatização do prontuário através do PEC (prontuário eletrônico do cidadão), com a criação do sistema E-SUS AB, veio contribuir com esse princípio de forma muito importante, à medida que garante uma documentação segura, sem riscos de perda, totalmente legível, de fácil acesso a qualquer profissional de saúde da equipe, com maior capacidade de armazenamento, entre outras vantagens. Este trabalho trata-se de um estudo clínico Intervencional, cujo objetivo geral é garantir documentação integral do histórico dos pacientes da equipe 3 da ESF Ernesto Araújo, que se encontram em cuidado continuado, no Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC).
Resumo:
Objetivo Apresentar e validar um registro eletrônico de saúde (RES) multifuncional para atendimento ambulatorial a portadoras de endocrinopatias na gestação e comparar a taxa de preenchimento de informações de saúde com o prontuário convencional. Métodos Desenvolvemos um RES denominado Ambulatório de Endocrinopatias na Gestação eletrônico (AMBEG) para registro sistematizado das informações de saúde. O AMBEG foi utilizado para atendimento obstétrico e endocrinológico de gestantes acompanhadas no ambulatório de endocrinopatias na gestação na maternidade referência em gestação de alto risco na Bahia, no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2013. Aleatoriamente foramselecionadas 100 pacientes atendidas como AMBEG e 100 pacientes atendidas comprontuário convencional comregistro em papel e comparou-se a taxa de preenchimento de informações clínicas. Resultados Foram realizados 1461 atendimentos com o AMBEG: 253, 963 e 245 respectivamente, admissões, consultas de seguimento e puerpério. Eram portadoras de diabetes 77,2% e sendo 60,1% portadoras de diabetes pré-gestacional. O AMBEG substituiu, satisfatoriamente, o prontuário convencional. O percentual de informações clínicas registradas em ambos os prontuários foi significativamente maior no AMBEG: queixas clínicas (100 versus 87%, p < 0,01), altura uterina (89 versus 75%, p = 0,01), ganho de peso total (91 versus 40%, p < 0,01) e dados específicos sobre o diabetes (dieta, esquema de insulina, controle glicêmico e manejo de hipoglicemias) revelando diferença significativa (p < 0,01). A possibilidade de exportar dados clínicos para planilhas facilitou e agilizou a análise estatística de dados. Conclusões O AMBEG é uma ferramenta útil no atendimento clínico a mulheres portadoras de endocrinopatias na gestação. A taxa de preenchimento de informações clínicas foi superior à do prontuário convencional.
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Resumo não disponível.
Resumo:
O presente trabalho analisa um caso de implantação de prontuário eletrônico em um hospital brasileiro privado e de grande porte, que presta assistência de alta complexidade. A pesquisa exploratória serviu-se de uma metodologia qualitativa, que investigou o primeiro ano de funcionamento do prontuário eletrônico e os respectivos antecedentes e se centrou nas percepções expressas, através de entrevistas, por profissionais de nível superior que atuam no referido hospital (implantadores, usuários administrativos e usuários clínicos). As entrevistas foram pessoais e todas realizadas pelo próprio pesquisador. O objetivo foi entender as mudanças decorrentes da implantação do prontuário eletrônico no hospital e examinar resistências ao processo. O trabalho fornece, também, uma perspectiva histórica do processo de informatização hospitalar e do desenvolvimento de sistemas de prontuário eletrônico
Resumo:
Apresentação e discussão do tema. É uma oferta educacional com fim de desenvolver conhecimentos específicos, aprendizagem ativa, provendo troca de experiência e reflexão sobre o cotidiano do trabalho.
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Diversos fatores impedem hoje o médico de atuar de forma efetiva na Atenção Básica em Saúde da Família no Brasil. Dentre eles a falta de padrão nas informações colhidas durante na consulta clínica e o desconhecimento de muitos profissionais sobre o processo de trabalho exigido no Programa de Saúde da Família. O Registro Eletrônico em Saúde (RES) poderá ser uma ferramenta capaz de guiar com segurança e conforto o médico na consulta. Este trabalho propõe a elaboração de um modelo de formulário eletrônico como orientador para o médico na execução e acompanhamento do Programa de Saúde da Mulher.
Resumo:
O objetivo deste artigo foi apresentar as bases para a construção de uma ferramenta re-leitora do Processo Saúde-doença, por meio da relação dialógica entre categorias sociais e as variáveis funcionais, contidas no instrumento CIPESC® de Curitiba. Ancorou-se nos marcos conceituais apresentados na Teoria da Intervenção Práxica da Enfermagem em Saúde Coletiva. A ferramenta constituiu-se de um modelo analítico de apoio à tomada de decisão, pretendendo o desenvolvimento de data warehouse. Os dados do prontuário eletrônico do paciente, relacionados às categorias: Necessidade, Classe Social, Gênero, Etnia e Geração, desvelam a face social e atribuem vulnerabilidade aos grupos sociais homogêneos. Foram visualizados quatro graus de vulnerabilidade, qualificados por 11 marcadores. O estudo remeteu à reflexão de que as desigualdades reproduzem-se ao longo do tempo e transformam grupos em alvos de imobilidade social. Embora existam lacunas para visualização das categorias sociais, o instrumento permitiu visualizar a face coletiva de famílias e grupos sociais.
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FUNDAMENTO: Em Curitiba, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a segunda causa de internamento hospitalar e a primeira causa de morte por doenças cardiovasculares. Os protocolos de atendimento aos hipertensos sistematizam a atenção ao paciente com o intuito de aprimorar a resolutividade e a qualidade dos serviços de saúde. OBJETIVO: Avaliar a adesão dos profissionais médicos ao protocolo do programa de hipertensos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Curitiba. MÉTODOS: Este é um estudo transversal e observacional. A coleta de dados referentes ao trabalho foi realizada em quatro unidades de saúde de Curitiba. A amostra foi constituída de 200 pacientes hipertensos cadastrados no programa de HAS. Os dados coletados eram referentes às duas primeiras consultas. A fonte de dados foi o prontuário eletrônico das unidades de saúde. O protocolo utilizado para análise comparativa foi o da SMS de Curitiba. RESULTADOS: A não conformidade entre a prática clínica e o protocolo na primeira consulta foi de 56,8% quanto à classificação de grau, 63,8% quanto ao risco cardiovascular e de 54% quanto ao tratamento. Na segunda consulta, em 67% não houve concordância com o protocolo quanto ao risco e em 51,3% quanto ao tratamento. CONCLUSÃO: A não conformidade entre a prática clínica e a adesão ao protocolo da SMS de Curitiba mostrou-se evidente na classificação de grau, risco cardiovascular e tratamento do paciente hipertenso. O não seguimento do protocolo pode representar uma baixa resolutividade do serviço de saúde, o qual perde a oportunidade de reduzir a morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares na população.
Resumo:
INTRODUÇÃO: Avaliou-se, retrospectivamente, a situação epidemiológica e operacional do controle da hanseníase, em quatro municípios da fronteira matogrossense Brasil-Bolívia. POPULAÇÃO E MÉTODOS: As informações foram coletadas do sistema de registro/prontuário de cada paciente inscrito no Programa de Controle da Hanseníase, no período que decorreu do início da operacionalização dos programas até 1990. Foram estabelecidos os indicadores epidemiológicos e operacionais, definidos pela Organização Mundial de Saúde. RESULTADOS: Foi observado registro inadequado das informações dos pacientes em mais da metade dos prontuários. O coeficiente de prevalência oscilou entre 15 a 48/10.000, no período estudado. O coeficiente de detecção anual de casos novos para o ano de 1990 foi de 112/100.000 habitantes. CONCLUSÕES: Os resultados encontrados apontam alta prevalência da hanseníase, ineficiência na detecção de casos, tendência à expansão da endemia e uma baixa qualidade nos programas de controle à doença.
Resumo:
A implantação do prontuário eletrônico na rede básica de Curitiba propiciou um avanço, com a implantação da consulta de enfermagem e da CIPESC®, que utilizou para sua modelagem a estrutura de eixos da CIPE® e a lista de ações CIPESC®. Este estudo tem como objetivo avaliar a consulta de enfermagem na ótica da produtividade e cobertura assistencial. A população foi constituída da base de dados secundária, de consultas de enfermagem realizadas de abril a julho de 2005. A análise foi realizada com Datawarehouse e a ferramenta OLAP. A produtividade por profissional é de 2,5 consultas/dia, utilizando 16% da jornada diária nesta atividade e 27% do potencial/mês. A CIPESC® foi utilizada em 21% das consultas. A cobertura de 0,08 consulta/habitante atinge 6% da população. A consulta de enfermagem possibilita a caracterização do papel do enfermeiro no cuidado à saúde, e um novo posicionamento profissional capaz de influenciar a construção de políticas públicas.