1000 resultados para Programa Saúde da Família
Resumo:
Com objetivo de investigar o estado nutricional e alimentao complementar em crianas de 6 a 24 meses, residentes na Amaznia Ocidental Brasileira, um estudo transversal foi realizado na rea urbana do Municpio de Acrelndia, Estado do Acre, com 164 crianas. As prevalncias de dficit de estatura/idade e anemia foram de 12% e 40%, respectivamente, e de deficincia de ferro isolada, de 85%. Os nveis sricos das vitaminas A e B12 estavam baixos em 15% e 12% das crianas, respectivamente. Houve baixo consumo alimentar dos seguintes nutrientes (% de crianas abaixo das recomendaes): cido flico (33%), vitamina C (40%), vitamina A (42%), zinco (46%) e ferro (71%). A biodisponibilidade de ferro da dieta foi de 8%. Observou-se baixo consumo de frutas, hortalias e carnes, com consumo excessivo de leite de vaca e mingau.
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Trata-se de estudo que procurou conhecer como o usurio do Programa Saúde da Família (PSF) percebe o direito privacidade e confidencialidade de suas informaes reveladas ao agente comunitrio de saúde (ACS) e como relaciona a visita domiciliar ao seu direito privacidade. Estudo qualitativo, de natureza exploratria e como instrumento de investigao elaborou-se um roteiro de entrevistas semiestruturadas, com questes abertas, realizadas com usurios de uma Unidade do PSF do municpio de So Paulo. Os resultados mostraram que os usurios no consideram a entrada do ACS em suas residncias como uma invaso sua privacidade e que esse profissional visto, muitas vezes, apenas como um facilitador do acesso ao servio de saúde. Constatou-se tendncia em se admitir que as informaes dadas em sigilo podem ser reveladas pelo ACS. Notou-se a importncia das relaes de gnero e do cuidado quando da revelao de determinadas condies de saúde. Enfermidades como AIDS, tuberculose, cncer, doenas da prstata e o diabetes apareceram como doenas que podem causar preconceito e, nesse sentido, no deveriam ser reveladas ao ACS, a no ser pela necessidade do acesso mais rpido s consultas mdicas. Pareceu, ainda, haver certa passividade do usurio em relao percepo da falta de respeito ao sigilo das suas informaes.
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Este artigo verifica as condies de trabalho dos dentistas nas equipes de saúde bucal (ESBs) inseridas no Programa Saúde da Família (PSF). O universo da pesquisa foi composto por todos os dentistas lotados nas unidades bsicas de saúde (UBSs). Foram aplicados questionrios para identificar as caractersticas operacionais de funcionamento, o ambiente fsico, a disponibilidade de equipamentos e insumos, a autonomia, o poder de deciso e a integrao com as equipes do PSF. Os resultados apontam que vrios aspectos so identificados pelos dentistas como limitao ao trabalho, tais como: local de trabalho com estrutura fsica inadequada, disponibilidade de equipamento, instrumental e material inadequados realizao das aes previstas, a ausncia de articulao da referncia e contrarreferncia para que as necessidades de maior complexidade sejam atendidas, bem como a baixa capacitao dos profissionais para o trabalho em equipe. Apesar das dificuldades, h uma compreenso de que a incluso das aes de saúde bucal no PSF do Distrito Sanitrio Norte trouxe a incorporao de novos valores s prticas exercidas, abrindo a possibilidade para que haja uma verdadeira substituio das prticas tradicionais exercidas e um novo jeito de se fazer saúde.
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OBJETIVO: Identificar temticas que promovam consenso e divergncias entre mdicos, enfermeiros e agentes que compem a equipe do Programa Saúde da Família. MTODOS: Estudo qualitativo que utiliza grupos focais como tcnica de pesquisa com agentes masculinos e femininos, mdicos e enfermeiras da equipe do Programa Saúde da Família, em Teresina, PI. Foram realizadas sesses com os grupos, conduzidas por monitor e participao de observador, utilizando roteiro com as questes: insero no programa; processo de capacitao; princpios do programa; relaes com a formao e com o modelo assistencial predominante; relaes entre membros da equipe e comunidade; servios demandados e disponveis; situao trabalhista e condies de trabalho; e fatores positivos e negativos. RESULTADOS: Temticas gerais como trabalho na comunidade, cuidados preventivos e trabalho em equipe geraram consenso entre as trs categorias de profissionais. Temas que reforaram a diviso entre categorias foram salrio, organizao do processo de trabalho, relaes com a comunidade, responsabilidades da equipe e estratgias de atendimento demanda. Temas que promoveram o aparecimento de subgrupos em cada categoria foram: condies de trabalho, salrio, relaes com a comunidade e responsabilidades da equipe. CONCLUSES: Temas que evidenciaram diferenas em maior grau reforaram as caractersticas corporativas de cada categoria, enquanto temas que promoveram o aparecimento de subgrupos foram discutidos a partir de referncias externas, implicando a necessidade de definir especificidades do processo de trabalho no programa. As estratgias para atendimento s demandas da comunidade representaram temticas emergenciais ao grupo de agentes, pois a eles coube a soluo imediata para os problemas na relao comunidade e servio.
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OBJETIVO: O Programa de Saúde da Família se constitui em estratgia de reorganizao do sistema de ateno saúde para o Sistema nico de Saúde. O objetivo do estudo foi verificar mudanas no perfil de utilizao de servios de saúde aps implantao do Programa, identificando fatores associados s mudanas observadas. MTODOS: Foram analisados dados de utilizao de servios e procura por assistncia em duas amostras definidas por conglomerados e representativas da populao coberta (n=1.865) e no coberta pelo Programa de Saúde da Família (n=2.036) de dois distritos do Municpio de So Paulo. Os dados fazem parte de inqurito populacional realizado em 2001. Foi empregada a anlise estatstica prpria para conglomerados. RESULTADOS: Na utilizao de servios, nas reas cobertas pelo Programa de Saúde da Família, no foram observadas razes de prevalncia significantemente diferentes segundo escolaridade e renda, e nas reas no cobertas as razes de prevalncia foram mais elevadas para maior escolaridade e renda. Na procura por assistncia em pessoas com episdios de morbidade, nas reas cobertas pelo Programa a razo de prevalncia foi maior em pessoas com grau de limitao intenso, e nas reas no cobertas a razo de prevalncia foi mais elevada para maior escolaridade e menor para os inativos. CONCLUSES: Nas reas estudadas, na populao coberta pelo Programa de Saúde da Família a renda e escolaridade no se constituem em fatores que diferenciam de forma significativa o perfil de utilizao de servios de saúde e de procura por assistncia, indicando que o programa pode estar contribuindo para maior equidade nessas condies.
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OBJETIVO: O Programa Saúde da Família prope uma nova dinmica para estruturao dos servios de saúde, assim como para a relao com a comunidade e para diversos nveis de assistncia. O objetivo do estudo foi analisar o significado da experincia do trabalho em equipe para os profissionais do Programa Saúde da Família. MTODOS: O estudo foi realizado no municpio de Conchas, Estado de So Paulo no ano de 2004. A abordagem utilizada foi qualitativa, na vertente da fenomenologia, buscando a essncia da realidade vivenciada por oito profissionais de duas equipes do Programa Saúde da Família. RESULTADOS: Os temas revelaram que o trabalho em equipe se caracteriza por dedicao durante as atividades dirias. necessrio haver interao entre todos os membros para aes integrais, embora haja diferenas de ideologias e condutas entre os profissionais. O contato prximo com as famílias permitiu melhor interveno nos problemas e o trabalho integrado fundamental para atuao eficaz e de qualidade. CONCLUSES: O fenmeno desvelado engendra nova perspectiva de atuao para os profissionais e possibilita a compreenso do trabalho em equipe multiprofissional.
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OBJETIVO: Analisar a associao entre variveis do contexto familiar e o risco de problemas emocionais/comportamentais em crianas cadastradas em Programa Saúde da Família. MTODOS: Realizou-se estudo de delineamento transversal com 100 crianas entre 6 e 12 anos de idade e seus familiares, principalmente mes biolgicas (82%), cadastradas em um ncleo do Programa Saúde da Família, no municpio de Ribeiro Preto, SP, em 2001. Problemas emocionais/comportamentais da criana, em nveis considerados de risco para o desenvolvimento de transtornos, foram identificados por meio do Questionrio de Capacidades e Dificuldades. Avaliaram-se as variveis do contexto familiar: nvel socioeconmico, eventos adversos, estresse materno, depresso materna e organizao e estruturao do ambiente familiar. Para anlise estatstica foram utilizados os modelos de regresso logstica univariada e multvariada. RESULTADOS: O estresse materno mostrou-se associado a problemas de saúde mental em geral na criana (OR=2,2). Rotina diria com horrios definidos e o maior acesso a atividades para preencher o tempo livre foram associados ausncia desses problemas (1/OR 1,3 e 1,9, respectivamente). O estresse materno foi tambm um fator de risco para sintomas de ansiedade/depresso (OR=1,6). Para hiperatividade, a instabilidade financeira foi varivel de risco (OR=2,1) e todos os indicadores de estabilidade ambiental foram variveis protetoras (1/OR entre 1,2 e 1,6). CONCLUSES: Indicadores do contexto familiar associados aos problemas de saúde mental em escolares podem subsidiar a atuao das equipes do Programa Saúde da Família frente criana e sua família. Recomenda-se a utilizao do Questionrio de Capacidades e Dificuldades pelas equipes, a fim de identificar precocemente os problemas de saúde mental infantil.
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OBJETIVO: Compreender o estabelecimento do vnculo na construo de autonomia dos sujeitos que engendram as prticas de saúde bucal no Programa Saúde da Família. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo realizado em Alagoinhas, BA, 2004, utilizando-se uma abordagem crtico-reflexiva. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com trabalhadores e usurios e observao da prtica no Programa Saúde da Família, num total de 17 entrevistados. A anlise dos dados foi orientada pelo modelo de anlise hermenutico-dialtica, confrontando as representaes dos diferentes sujeitos e articulando-os com o referencial terico orientador do estudo. ANLISE DOS RESULTADOS: Os usurios atendidos pela equipe de saúde bucal do Programa Saúde da Família apontaram seus problemas e o tratamento que desejavam realizar. Estabeleceu-se uma linha de tenso, que pode definir o servio como acolhedor e vincular, e assim contribuir para o fortalecimento da autonomia dos demandantes. No entanto, usurios e profissionais negociavam acerca do tratamento. O estabelecimento do vnculo permitiu que a negociao caminhasse para um consenso de necessidades e responsabilidades, impedindo que o ato teraputico esteja centrado no profissional, mas que seja realizado pela manifestao de desejo do usurio. CONCLUSES: O vnculo guarda estreita relao com a capacidade de o outro usufruir da condio de sujeito ativo nas decises acerca da sua vida. Possibilitou aos sujeitos irem ao encontro de suas potencialidades, favorecendo a reciprocidade de experincias e possibilitando a construo de atos teraputicos co-responsabilizados. A prtica em saúde bucal alicerada em pilares relacionais precisa do vnculo, autonomizando o usurio e ampliando o cuidado.
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OBJETIVO: Condies sensveis ateno primria (CSAP) so problemas de saúde atendidos por aes do primeiro nvel de ateno. A necessidade de hospitalizao por essas causas deve ser evitada por uma ateno primria oportuna e efetiva. O objetivo do estudo foi estimar a probabilidade do diagnstico de CSAP em pacientes hospitalizados pelo Sistema nico de Saúde. MTODOS: Estudo transversal com 1.200 pacientes internados entre setembro/2006 e janeiro/2007 em Bag (RS). Os pacientes responderam a questionrio aplicado por entrevistadoras, sendo classificados segundo o modelo de ateno utilizado previamente hospitalizao. As CSAP foram definidas em oficina promovida pelo Ministrio da Saúde. Analisaram-se variveis demogrficas, socioeconmicas, de situao de saúde e relativas aos servios de saúde utilizados. A anlise multivarivel foi realizada por modelo de Poisson, seguindo modelo terico hierrquico de determinao da hospitalizao segundo sexo e modelo de ateno. RESULTADOS: O total de 42,6% das internaes foi por condies sensveis ateno primria. A probabilidade de que o diagnstico principal de internao seja por uma dessas condies aumenta com as caractersticas: ser do sexo feminino, ter idade menor de cinco anos, ter escolaridade menor de cinco anos, ter sido hospitalizado no ano anterior entrevista, ter consulta mdica na emergncia, estar internado no hospital universitrio. Associaram-se probabilidade de CSAP: (a) mulheres: faixa etria, escolaridade, tempo de funcionamento da unidade de saúde, residir em rea de saúde da família, ser usuria do Programa Saúde da Família, consulta mdica na emergncia no ms anterior pesquisa e hospital de internao; (b) homens: faixa etria, ter sofrido outra internao no ano anterior entrevista e o hospital de internao. CONCLUSES: As condies sensveis ateno primria permitem identificar grupos carentes de ateno saúde adequada. Embora o estudo no permita inferncias sobre o risco de internao, as anlises por sexo e modelo de ateno sugerem que o Programa Saúde da Família mais eqitativo que a ateno bsica tradicional.
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OBJETIVO: Descrever a percepo dos profissionais de equipes do Programa Saúde da Família sobre as configuraes familiares e a compreenso de família saudvel. MTODOS: Pesquisa de abordagem qualitativa, empregando tcnica de grupo focal com profissionais do Programa Saúde da Família do municpio de Campo Bom, RS, no perodo de junho a agosto de 2005. A amostra foi composta por 12 profissionais: mdicos, enfermeiras, tcnicas de enfermagem e agentes comunitrias de saúde. Os temas investigados no roteiro foram: significado da família, do papel da família; tipo de família mais comumente atendida pelos profissionais; significado de família saudvel; quais famílias oferecem maiores dificuldades para a ateno. O instrumental metodolgico utilizado foi a anlise de contedo. RESULTADOS: Observaram-se duas categorias principais: arranjos familiares, em que se constatou grande diversidade de arranjos; e família saudvel: em que o predomnio dos relatos est de acordo com uma viso multifacetada de compreenso de saúde, abrangendo aspectos polticos, sociais, econmicos e culturais. Os profissionais identificam e respeitam os diferentes arranjos familiares, e adaptam o tratamento ao modelo de família que se apresenta. CONCLUSES: Os achados mostram que os profissionais apresentam disposio para lidar com os mltiplos arranjos familiares presentes no seu cotidiano.
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OBJETIVO:Descrever formas de violncia externa e indireta que afetam a saúde mental de trabalhadores de programa de saúde da família, bem como as estratgias desenvolvidas pelos trabalhadores para viabilizar seu trabalho e se proteger psicologicamente. MTODOS: Estudo qualitativo do processo de trabalho no Programa Saúde da Família, realizado nos municpios de So Paulo, Ribeiro Preto e Embu (SP), em 2005. Foi utilizada a abordagem terica da psicodinmica do trabalho, que prope a criao de grupos de reflexo com os trabalhadores. Buscou-se identificar aspectos subjetivos do trabalho, situaes de sofrimento psquico e estratgias utilizadas pelos trabalhadores para lidar com o sofrimento e continuar a trabalhar. RESULTADOS: A organizao do trabalho no Programa exps os trabalhadores a: situaes de violncia, por vezes invisvel; sentimentos de impotncia frente s situaes de precariedade; no-reconhecimento dos esforos realizados; falta de fronteiras entre aspectos profissionais e pessoais; convvio intenso com situaes de violncia domstica e social; medo do risco de exposio; sensao de integridade moral e fsica ameaadas e temor de represlia. Foram observadas situaes de sofrimento psquico decorrente da violncia no trabalho, intensificados no Programa Saúde da Família pelo convvio cotidiano com situaes de violncia que geram medo e sentimento de vulnerabilidade. CONCLUSES: As repercusses psicolgicas geradas pela violncia no trabalho, nem sempre expressas sob a forma de transtornos psquicos, foram observadas em situaes de elevado sofrimento. Os trabalhadores desenvolvem estratgias para minimizar esse sofrimento, se protegem psiquicamente e continuam a trabalhar; buscam construir redes de solidariedade e de proteo com a populao visando diminuio da vulnerabilidade. Aprendem, na experincia acumulada, a detectar situaes de risco evitando aquelas que acreditam serem ameaadoras.
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OBJETIVO: Avaliar custos e conseqncias da assistncia pr-natal na morbimortalidade perinatal. MTODOS: Estudo avaliativo com dois tipos de anlise - de implantao e de eficincia, realizado em 11 Unidades de Saúde da Família do Recife, PE, em 2006. Os custos foram apurados pela tcnica activity-based costing e a razo de custo-efetividade foi calculada para cada conseqncia. As fontes de dados foram sistemas de informao do Ministrio da Saúde e planilhas de custos da Secretaria de Saúde do Recife e do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira. As unidades de saúde com pr-natal implantado ou parcial foram comparadas quanto ao seu custo-efetividade e resultados perinatais. RESULTADOS: Em 64% das unidades, o pr-natal estava implantado com custo mdio total de R$ 39.226,88 e variao de R$ 3.841,87 a R$ 8.765,02 por Unidade de Saúde. Nas unidades parcialmente implantadas (36%), o custo mdio total foi de R$ 30.092,61 (R$ 4.272,12 a R$ 11.774,68). O custo mdio por gestante foi de R$ 196,13 com pr-natal implantado e R$ 150,46 no parcial. Encontrou-se maior proporo de baixo peso ao nascer, sfilis congnita, bitos perinatais e fetais no grupo parcialmente implantado. CONCLUSES: Pr-natal custo-efetivo para vrias conseqncias estudadas. Os efeitos adversos medidos pelos indicadores de saúde foram menores nas unidades com pr-natal implantado. O custo mdio no grupo parcialmente implantado foi mais elevado, sugerindo possvel desperdcio de recursos, uma vez que a produtividade das equipes insuficiente para a capacidade instalada.
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Foi realizado inqurito para avaliar alguns aspectos epidemiolgicos da tenase em 100.144 indivduos do Programa Saúde da Família. Foram identificados 185 (0,2%) indivduos com antecedentes de tenase. Destes, 112 (60,5%) receberam tratamento com praziquantel. Em 97 (86,6%) dos casos, houve eliminao de proglotes que corresponderam a Taenia saginata e Taenia solium em 36 (37,1%) e 4 (4,1%), respectivamente.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de casos suspeitos de transtornos mentais comuns em uma populao assistida por uma equipe do Programa Saúde da Família e investigar os fatores associados ocorrncia dessa morbidade. MTODOS: Pesquisa de levantamento, de corte transversal. A amostra, composta por 277 sujeitos, foi obtida por meio do mtodo de amostragem aleatria do tipo sistemtica. Para a coleta de dados, foram aplicados o Self Report Questionnaire (SRQ-20) e um questionrio sociodemogrfico. RESULTADOS: A prevalncia global de casos suspeitos de transtornos mentais comuns na populao alvo foi de 43,70%. O sexo feminino apresentou uma taxa de prevalncia significativamente mais elevada (48,37%), quando comparado ao sexo masculino (34,41%). A varivel "renda familiar" apresentou uma relao inversa com a prevalncia de transtornos mentais comuns. A anlise de regresso logstica indicou que apenas as variveis "uso de medicamento" e "renda familiar" estavam associadas significativamente suspeita de casos de transtornos mentais comuns. CONCLUSES: Os resultados apontaram uma elevada prevalncia de transtornos mentais comuns nessa populao alvo, comparativamente aos dados de outros estudos semelhantes, indicando a necessidade de um cuidado especial por parte da Ateno Primria Saúde, em particular para as famílias caracterizadas pelos fatores associados ao transtornos mentais comuns apontados nesta investigao.