837 resultados para Professional habitus
Da escola de ofício a profissão educação física: a constituição do habitus profissional de professor
Resumo:
Study addresses the question of elements that constitute the habitus of professional teacher, and the construction of teacher identity the starting point. As a result it was concluded that the professional habitus consists of a grammar-generating practices, routines and schemes involving didactic actions, hexis body and posture.
Resumo:
Este estudo, de natureza histórico-social, tem como objeto a criação da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras (ABENFO) e suas estratégias no Movimento de Humanização do Parto e Nascimento Brasileiro (1989-2002). A delimitação temporal do estudo abrange o período de 1989 a 2002. Os objetivos da pesquisa são: analisar a transição da Associação Brasileira de Obstetrizes (ABO) para Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras (ABENFO); analisar as estratégias elaboradas pela ABENFO para a atualização do habitus das agentes; analisar o fortalecimento do Movimento de Humanização do Parto e Nascimento empreendido pela ABENFO. O estudo apoia-se teoricamente nos conceitos desenvolvidos pelo sociólogo Pierre Bourdieu e utilizou o método da história oral temática. Na análise, houve a articulação de documentos escritos e depoimentos orais à luz do referencial teórico. Os resultados da pesquisa evidenciam que, no processo de surgimento da ABENFO, houve um período de aproximações de agentes que durou aproximadamente 15 anos. A primeira aproximação foi entre parteiras/obstetrizes e as enfermeiras no campo sindical; a segunda aproximação de agentes, desta vez pelo habitus profissional, foi de enfermeiras de saúde pública e enfermeiras obstétricas no campo hospitalar e científico; e a terceira aproximação foi entre as parteiras/obstetrizes com as enfermeiras obstétricas. Após essas aproximações, a enfermeira obstétrica assumiu a diretoria provisória da ABO, realizando, em seguida, a transição para a ABENFO. Após a transição, a ABENFO nacional consolidou-se como representante das enfermeiras obstétricas e obstetrizes. Em seguida, foi necessário criar estratégias para atualizar o habitus das agentes, tais como: Estratégias de fortalecimento da Associação no campo político da Enfermagem e da Saúde da Mulher; Estratégias de ampliação da sua representação nacional entre enfermeiras obstétricas; Estratégias para divulgação do capital social da ABENFO. Dentre as estratégias de divulgação, aconteceram três Congressos Brasileiros de Enfermagem Obstétrica e Neonatal (COBEONS) que fortaleceram o Movimento de Humanização do Parto e Nascimento, pois neste espaço circulou o capital sociocultural do movimento social entre as associadas, levando aos mesmos uma atualização do seu habitus, e, por outro lado, fortalecendo o Movimento por meio do reconhecimento. Portanto, o fortalecimento do processo de humanização do parto e nascimento brasileiro confirmou a hipótese de que a criação da ABENFO possibilitou a elaboração de estratégias que impulsionaram a atualização do habitus das agentes. Este estudo foi esclarecedor, na medida em que favoreceu a compreensão das circunstâncias de criação da ABENFO e sua participação como a única representante das enfermeiras obstétricas e obstetrizes no Movimento de Humanização do Parto e Nascimento, além de demonstrar o quanto estas agentes contribuíram para a sua consolidação.
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In many countries, strategies to further develop services and institutions for the education and care of young children are linked to a discourse on professionalism. Ambitious policy goals, it is argued, can only be achieved by a skilled and qualified workforce whose practice is guided by a professional body of knowledge. This article argues that the prevailing conceptualisation of the early childhood professional is constructed out of a particular, hierarchical mode of producing and applying expert knowledge that is not necessarily appropriate to professional practice in the field of early childhood education. However, it is highly effective and contributes to forming a professional habitus that contradicts the relational core of early childhood practice. Drawing on the conceptual framework of hermeneutics, the article explores an alternative paradigm of a relational, systemic professionalism that embraces openness and uncertainty, and encourages co‐construction of professional knowledges and practices. Research, in this frame of thinking, is understood as a dialogic activity of asking critical questions and creating understandings across differences, rather than producing evidence to direct practice.
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La réflexion sur l’intégration au travail des nouvelles enseignantes touche de plus en plus la communauté des chercheurs en éducation. Avec la valorisation de la pratique réflexive, l’enseignante se voit plus que par le passé autorisé à exercer une grande liberté d’action dans son travail, ainsi qu’une grande autonomie en ce qui à trait à l’exécution de sa tâche. Cette liberté peut être lourde à porter, surtout lorsqu’on entre dans le métier. Aussi, pour soutenir cette liberté et la diriger, la référence aux valeurs demeure fondamentale. Dans le présent mémoire, nous tentons d’en savoir plus sur les valeurs qui animent ces nouvelles venues, et comment celles-ci les aident à vivre leur intégration et à concevoir leur place dans le métier. La cueillette des données effectuée à partir de leurs réflexions, souvent profondes, sur les valeurs personnelles, les valeurs au travail et le rapport au métier, permet une analyse du discours basée sur le ressenti et l’expérience. C’est en puisant dans les thèses de la modernité et de la postmodernité, toutes deux parlantes quant à l’époque actuelle, que nous tentons de mieux cerner et induire les valeurs propres aux enseignantes ayant participé à notre étude phénoménologique de type exploratoire. Grâce à l’analyse de contenu, nous sommes à même de constater que malgré une ligne de partage présente entre certaines valeurs dites modernes et postmodernes, il n’en demeure pas moins qu’une tendance se dessine : nos nouvelles enseignantes désirent être fidèles d’abord et avant tout à elles-mêmes, même si cela implique l’abandon du métier qu’elles envisagent toutes comme une possibilité, sans exception. Cela en dit long sur leurs priorités et leurs valeurs au travail. Il est clair qu’elles travaillent de manière à se sentir authentiques, toujours avec le souci de savoir s’adapter aux nouvelles situations. Cependant, même si certaines d’entre elles trouvent plus ardu de s’adapter à une demande en matière de flexibilité professionnelle à la hausse, il n’en demeure pas moins que la flexibilité au travail est un élément désormais bien intégré à l’habitus professionnel des enseignantes pratiquant depuis dix ans et moins. Si postmodernes que ça nos nouvelles enseignantes? Oui.
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Schools in England have recently undergone a shift in their pupil demographic which in part reflects changing patterns of trans-European migration since the accession of new member states to the EU in 2004 and 2007. There is evidence that this shift is one experienced not just in inner-city schools most commonly associated with minority ethnic populations, but in a wide range of schools in rural and smaller town settings in a number of counties across the country (Vertovec, 2007). This article explores the responses of English primary school teachers to Polish children arriving since 2006 in a county in the South of England. Using Bourdieu’s logic of practice, interview data are analysed in order to examine attitudes towards Polish children and their families. Discussion centres on how teachers’ professional habitus may unconsciously govern their reception of children from Poland, and of how the teacher-friendly behaviour of Polish children and families may support a generalised construction of the Polish model learner.
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Pós-graduação em Educação - IBRC
Resumo:
Pós-graduação em Ciências da Motricidade - IBRC
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Com esta pesquisa objetivou-se investigar os saberes em ação na prática docente no ensino de Matemática a alunos surdos incluídos em uma escola com alunos ouvintes. Direcionados pela pergunta norteadora que saberes os professores desenvolvem para incluir o aluno surdo nas aulas de Matemática com alunos ouvintes na Escola Regular? Buscaram-se respostas nos dados coletados em uma escola que atua nas séries iniciais, no Município de Belém-Pa, em uma turma de 4ª série, com 25 alunos, 20 ouvintes e 05 surdos incluídos. Os sujeitos informantes foi a professora regente da turma (PR), a professora itinerante que atende a turma (PI) e 03 futuros professores de Matemática (FP), alunos da Licenciatura em Matemática da UFPA também envolvidos no processo a partir de um trabalho colaborativo com a pesquisadora e o orientador da pesquisa. Trata-se de um estudo de caso do tipo etnográfico em que foram realizadas: observação participante sistemática e assistemática durante 08 meses, entrevista não estruturada com os 05 sujeitos e análise documental de plano anual, livro didático de Matemática, atividades de aula e diário de bordo dos futuros professores, que foram trianguladas originando eixos de análises para cada sujeito e seus saberes e ainda 03 episódios de sala de aula durante as aulas de fração dos quais foram extraídas 03 categorias que subsidiaram as análises sendo elas: (1) o saber da Língua nas aulas de matemática para alunos surdos incluídos com alunos ouvintes em que os resultados apontam para a importância dos saberes disciplinares / específicos, os curriculares, os experienciais e o saber da reflexão – na - ação como saber público validado evidenciando o saber da língua de sinais como o diferencial da cultura surda, gerou-se 02 subcategorias: 1ª a Língua de Sinais como saber necessário e a Língua Portuguesa Oral como imposição de saber e poder cultural e assim foi possível sinalizar para o conflito de culturas no processo de ensino de Matemática para alunos surdos incluídos na escola de ouvintes; (2) o saber inclusivo, o impacto entre a cultura surda e a cultura ouvinte no mesmo ambiente de aprendizagem, o que sinalizou para a existência de duas escolas no mesmo espaço e situações de aulas que propiciaram a inclusão e a exclusão dos alunos surdos no contexto; (3) o saber da reflexão – na - ação durante as aulas de Matemática a alunos surdos com alunos ouvintes enquanto o constituinte do habitus profissional desde a formação inicial como forma de propiciar a assimilação da diversidade cultural na prática docente.
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In the past decade interpreting studies has gradually adopted a sociological perspective, taking into account social and cultural factors that affect interpreters actual behaviour in different settings. However, there have been few studies of interpreters practices as forms of social interaction, especially of the ways in which they become professionals and operate as social agents. Drawing upon Pierre Bourdieus theory of practice, this thesis aims to offer a contribution to the history of interpreting by examining the professional training and practices of Chinese interpreters during the Second Sino-Japanese War (1931-1945). On the basis of Bourdieus concept of field, this thesis reconstructs three competing fields dominated by three political and military powers: the Chinese Kuomingtang (KMT) government, the Chinese Communist Party, and the Japanese forces. By investigating interpreters training, employment and practices within these three fields, the thesis examines how the interpreting profession was affected by shifts in foreign policy, and how interpreters professional habitus were formed through their training and interaction with other social agents and institutions. It then highlights the interpreters active position-taking in pursuit of individual interests by examining particular interpreters career development through case studies of two interpreters, Xia Wenyun and Yan Jiarui, who served the Japanese forces and the Chinese KMT government, respectively. The study shows that the practices of the interpreters were broader than the scope of language transfer. In order to survive violent conflicts, interpreters often intertwined their interpreting with other political and professional activities. For them, interpreting was not a mere linguistic practice, but a strategy for self-protection, a route to power, or just a chance for a better life. Frequently crossing social, political and military borders, interpreters sometimes played a crucial cushioning role by protecting local residents from loss of life and property during the war.
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The sociology of the professions has shied away from cross-national comparative work. Yet research in different professional jurisdictions emphasizes the transnational nature of professional fields. Further work is therefore needed that explores the extent to which transnational professional fields are characterized by unity or heterogeneity. To that end, this article presents the results of a qualitative interrogation of the habitus of partners in ‘Big 4’ professional service firms across, primarily, five countries (Bangladesh, Canada, France, Spain and the UK). Marked differences are observed between the partner habitus in Bangladesh and the other countries studied in terms of entrepreneurial and public service dispositions. In turn, these findings highlight the methodological relevance of habitus for both the sociology of the professions and comparative capitalism literatures: for the former, habitus aids in mapping the dynamics of transnational professional fields; for the latter, habitus can elucidate the informal norms and conventions of national business systems.
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Since 2004, Australian Indigenous (Aboriginal and Torres Strait Islander) students at a low socioeconomic area Australian urban secondary school have used participatory action research to investigate issues of disengagement and absenteeism among their peers. Their research revealed that Indigenous students, who made up about 8% to 10% of the school’s population lacked a sense of belonging to the school. The researchers also revealed an apparent official disregard of the academic or sporting achievements of Indigenous students and, more disturbingly, their presence within the school. The young researchers followed up their findings with action to address the issues. These actions have resulted in a positive change of culture across the whole school, with Indigenous students now able to express pride in their heritage and feel some degree of ownership of the school.
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O presente estudo tem como objeto as representações mentais de mulheres produzidas pelas enfermeiras obstétricas na assistência ao parto. Os objetivos foram: Discutir as representações mentais das mulheres assistidas pelas enfermeiras sobre o parto e a prática obstétrica; Discutir o habitus da enfermeira obstétrica percebido pela mulher e Analisar as relações de poder simbólico entre os agentes envolvidos no processo de parturição. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou a história oral temática e o teste de associação de palavras como técnicas de coleta de dados. Para a análise do material, utilizamos o método da análise de conteúdo de Bardin. A fim de dar sustentação teórica ao estudo, adotamos os conceitos de: campo, capitais, habitus, poder simbólico, trocas linguísticas, identidade e representações mentais, desenvolvidos por Pierre Bourdieu. Os resultados encontrados foram agrupados em duas categorias: As representações mentais das mulheres sobre o parto e a prática obstétrica: as percepções construídas e desconstruídas com o processo de parturição e O habitus da enfermeira obstétrica percebido pelas mulheres durante o processo de parturição: o poder simbólico destas agentes na construção de uma nova demanda social para o campo obstétrico. A primeira categoria apresentou as representações construídas pela socialização e as transformações das representações mentais das mulheres consequente à interação com a enfermeira no campo obstétrico. Neste sentido, as percepções das mulheres sobre o parto e a prática obstétrica confirmaram a forte influência do modelo tecnocrático nos depoimentos. Além disso, a prática humanizada da enfermeira contribuiu para a construção de uma nova visão de mundo nas mulheres pesquisadas que provocou um confronto entre suas representações mentais. A segunda categoria desvelou a identidade da enfermeira obstétrica percebida pelas mulheres através dos atributos profissionais e dos sinais distintivos que resultaram na associação de estereótipos a estas agentes. Ainda revelou que a manifestação do poder simbólico da enfermeira obstétrica foi percebido de diversas formas: pelo efeito de mobilização na mulher, em associação com as tecnologias de cuidado e através do fortalecimento da mulher para o parto. Concluímos que no contato com a mulher, a enfermeira exerceu um poder simbólico por estar em melhores posições no campo obstétrico. Tal fato, para as mulheres, resultou em transformações das suas representações mentais em relação ao processo de parturição, o que contribuiu para a construção de uma nova demanda para o campo obstétrico. Por outro lado, a enfermeira obstétrica, ao ser reconhecida pelas usuárias estudadas, fortaleceu a posição de sua prática no campo.
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Summary: This article argues that the notion of the knowledge base as a central aspect of professional activity is flawed, and that it is more useful to see social work as in a continuous process of constructing and reconstructing professional knowledge. Findings: Culture is an area that has attracted widespread attention in academia and the social professions. However, there has been little examination of culturally sensitive social work practice from a realist perspective, or one that starts from the view that oppressive structures, as encoded within social class, are essential determinants of cultural experience. Following a critique of postmodern perspectives on culture, the work of Pierre Bourdieu on culture and power is explored. Applications: Three of Bourdieu's key constructs - habitus, field and capital - are utilized to develop a model for culturally sensitive social work practice that attends to the interplay of agency and structure in reproducing inequalities within the social world.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)