997 resultados para Prevenção e controle da dengue
Resumo:
A Dengue constitui-se em importante problema de saúde pública, em todo mundo e em especial no Brasil, em que sua prevalência está em elevação. Por ocasião do diagnóstico situacional, observou-se que a elevada prevalência de dengue é o principal problema da ESF Kwait. O objetivo deste trabalho consiste em elaborar um plano de ação com vistas a diminuir o índice vetorial do mosquito Aedes Aegypti e o número de casos de Dengue na área de abrangência da ESF Kwait, Sete Lagoas, MG. O plano de ação foi realizado conforme o Plano Estratégico Situacional (PES). Realizou-se também revisão narrativa da literatura em periódicos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), na base de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Os principais resultados esperados com este estudo são reduzir as prevalências de Dengue no local e melhorar a qualidade de vida da população.
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Este vídeo integra o curso Doenças infectocontagiosas na Atenção Básica à Saúde (2016), possui enfoque nas ações de prevenção e controle da dengue e informa sobre os principais sintomas da doença e seus sinais de alarme.
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Este vídeos relata o histórico da expansão da dengue no mundo, e no Brasil , os fatores que contribuem para essa expansão, os riscos de ocorrência de epidemias e óbitos pela doença, e como os profissionais que atuam na atenção básica/ESF podem incorporar, diariamente, ações de prevenção e controle da dengue na sua prática profissional.
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OBJETIVO : Avaliar o desempenho do agente comunitário de saúde após incorporação do controle da dengue nas suas atribuições. MÉTODOS : Comparou-se a evolução de indicadores selecionados da Estratégia Saúde da Família e do Programa Nacional de Controle da Dengue do município São Gabriel do Oeste com o de Rio Verde de Mato Grosso, município vizinho com características populacionais, socioeconômicas e estrutura de serviços de saúde semelhantes de 2002 a 2008. Os dados foram coletados dos bancos de dados municipais do Sistema de Informação da Febre Amarela e Dengue e do Sistema de Informação da Atenção Básica da Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul. As variáveis selecionadas para as atividades dos agentes na Estratégia Saúde da Família foram: visitas domiciliares mensais, gestantes com o pré-natal iniciado no primeiro trimestre, crianças menores de um ano com vacinas em dia e hipertensos. Para o Programa Nacional de Controle da Dengue foram: imóveis inspecionados com Aedes aegypti e imóveis existentes não inspecionados. RESULTADOS : Os dois municípios mantiveram evolução semelhante nos indicadores do controle da dengue no período. São Gabriel do Oeste apresentava melhor situação em relação à Estratégia Saúde da Família em 2002 em três dos quatro indicadores estudados. No entanto, esta situação se inverteu no final do período, quando o município foi superado por Rio Verde de Mato Grosso em três dos quatro indicadores analisados, entre os quais a média mensal de visitas de agente comunitário de saúde por família cadastrada, principal atividade de um agente da Estratégia Saúde da Família. CONCLUSÕES : A incorporação do Programa Nacional de Controle da Dengue na Estratégia Saúde da Família é viável e se desenvolveu sem prejuízo das atividades do controle da dengue, excetuando as atividades da saúde da família em São Gabriel do Oeste. A carga adicional de trabalho dos agentes comunitários de saúde pode ser a hipótese mais provável do declínio do desempenho desses agentes nas atividades da Estratégia Saúde da Família.
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A dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Programas com baixíssima ou mesmo nenhuma participação da comunidade, sem integração intersetorial e com pequena utilização do instrumental epidemiológico mostraram-se incapazes de conter um vetor com altíssima capacidade de adaptação ao novo ambiente criado pela urbanização acelerada e pelos novos hábitos. Entretanto, a maior dificuldade ainda encontrada para o controle dos criadouros, é a aderência e participação da população, já que a grande maioria dos focos do mosquito da dengue encontra-se nas residências ou em suas imediações. Esta então se torna uma questão vital para a eficácia das medidas de controle. Levando em consideração os aspectos socioeconômicos da população de São Félix do Araguaia, e o fato da dengue ser um problema de saúde pública e que teve impacto significativo nas condições de saúde da população, torna-se relevante adotar medidas de intervenção para o controle e prevenção da disseminação da doença. O projeto será realizado com a população do distrito de Estrela do Araguaia, da área de abrangência do PSF Rural do Posto da Mata,no período de agosto a dezembro de 2012. A iniciativa do projeto de intervenção se deu mediante ao número de atendimentos realizados no curto período com apresentação dos mesmos sintomas, visto que surgiram no período crítico, onde a população se encontrava em manifestação pela não desocupação das terras indígenas. Não foi possível desenvolver parte do projeto devido às manifestações que mobilizaram toda a população, inclusive escolas e estabelecimentos comerciais. Todos na comunidade se encontravam constantemente sob pressão, pois o risco de iniciar um conflito era eminente. O Projeto de intervenção busca uma melhoria na capacitação de profissionais e usuários no controle e combate a dengue. Mesmo com toda dedicação seria inviável o cumprimento de todas as atividades imposta nesse projeto, pois com a desocupação da área não houve tempo suficiente para a realização dos mesmos.
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Este trabalho tem como objetivo formar uma turma de Jovens Multiplicadores da Informação sobre educação em saúde no combate e controle da dengue em uma escola do município de Marechal Deodoro - AL. A intervenção foi realizada com base na situação de alerta epidêmico para a dengue na região, tendo em vista a mesma ser um problema de grande relevância e capacidade de respostas positivas através de informações e orientações para mudanças de atitudes. A seleção dos alunos ocorreu com a participação da direção e professores da escola. Foram selecionados três alunos de cada turma perfazendo um total de 15 alunos. A preparação do grupo para a execução das ações de educação em saúde ocorreu em quatro etapas: apresentação da proposta, sensibilização do grupo, elaboração da atração lúdica e sensibilização dos estudantes e comunidade. Observou-se um grande envolvimento dos escolares com a proposta resultando num aumento do conhecimento e informação a respeito das formas de controle e prevenção da dengue.
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A dengue é considerada atualmente a principal arbovirose que afeta o homem e a Atenção Primária tem grande responsabilidade no seu controle e prevenção. Para a qualificação das atividades educativas relacionadas à dengue, torna-se fundamental conhecer a percepção da população acerca das campanhas da prefeitura, conduzidas principalmente pela secretaria de saúde com a participação das Equipes de Saúde da Família (ESF). Este estudo teve como objetivo revisar as medidas de prevenção e controle da dengue e discutir o papel da Atenção Primária no controle e prevenção da dengue. O trabalho foi realizado através de uma revisão bibliográfica do tipo narrativa. Dentre as ações propostas para enfrentamento da dengue estão as campanhas como as palestras nas escolas, passeatas pelas áreas de abrangência, mutirões para limpeza dos quintais, envolvimento de outros segmentos da sociedade civil organizada, em destaque acadêmicos da área da saúde, educação continuada para profissionais da saúde, em especial os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Controle de Endemias (ACE) e participação de órgãos públicos no controle e prevenção da dengue. Concluiu-se que, mesmo compreendendo sobre como evitar o foco da doença, nem sempre a comunidade utiliza a técnica correta e não o faz frequentemente, evidenciando a necessidade de programar estratégias que co-responsabilizem e desenvolvam maior conscientização e capacitação acerca desse ato importante para o controle da doença no Distrito de Cardosos.
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OBJETIVO: Identificar áreas de risco de transmissão da dengue por meio da análise de cluster. MÉTODOS: Foi realizado um estudo de agregados, tendo como unidades primárias de análise os 48 bairros do município de Niterói, RJ. Os bairros foram agrupados segundo condições sociodemográficas em seis estratos, segundo a técnica de análise de cluster por meio do método k-médias. Após a definição dos estratos foi realizado o cálculo da incidência da dengue por estrato para quatro períodos distintos: 1998 - 2000; 2001; 2002; 2003 - 2006. RESULTADOS: A análise da incidência mostrou que as taxas para os três últimos períodos do estudo foram maiores no estrato 2.1, de piores condições de infraestrutura de serviços de saneamento e alto incremento populacional, e no estrato 3.1, onde há maior percentual de favelas. O estrato 1.2 apresentou a menor incidência e os melhores indicadores de saneamento e renda, além de um pequeno incremento populacional e menor proporção de favelas. As taxas de incidência em 2001 e 2002 foram elevadas na maioria dos estratos, exceto no estrato 1.2, cujos bairros apresentaram a menor heterogeneidade em relação aos indicadores utilizados. Em 2001, os estratos apresentaram altas taxas de incidência quando supostamente a imunidade de grupo havia se estabelecido para o sorotipo I, expressando a força de transmissão desse agente. CONCLUSÕES: A técnica de análise de cluster possibilita o reconhecimento de áreas prioritárias, indicando aquelas onde ações de controle e vigilância da dengue devem ser aprimoradas, bem como melhorias estruturais que interfiram nas condições de vida e saúde da população do município.
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OBJETIVO: Analisar como se estabelece a comunicação sazonal nos grupos socioeducativos das equipes de Saúde da Família para prevenção e controle da dengue. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo qualitativo, descritivo e exploratório com 25 coordenadores de grupos socioeducativos, distribuídos em oito unidades básicas de saúde de Belo Horizonte, MG. A coleta de dados ocorreu de março a julho de 2009, por meio de observação não participante e entrevista semi-estruturada com os coordenadores. Na interpretação dos dados, empregaram-se a análise de conteúdo e os referenciais teóricos sobre comunicação e saúde. ANÁLISE DOS RESULTADOS: Foram encontrados três núcleos temáticos: comunicação sazonal; conteúdos discutidos e canais veiculadores de informações sobre a dengue; e informação versus comunicação para a ação. As ações de prevenção e controle da dengue nos grupos eram abordadas principalmente em épocas de surto, baseando-se em ações previamente programadas pelo Ministério da Saúde. Os temas abordados referiam-se a epidemiologia, ciclo de vida, modos de transmissão, sintomatologia, prevenção, visita domiciliar da equipe de zoonose e vacinação contra a dengue. CONCLUSÕES: A prática comunicativa predominante é o repasse de informações pelo coordenador, centrado no discurso comportamentalista e prescritivo. Recomendam-se práticas comunicativas pautadas no diálogo, permitindo ao coordenador e membros da equipe a liberdade em relação às situações emergentes do grupo e que aprendam a reconhecê-la e problematizá-la reflexivamente em seu contexto.
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Trata-se de parte de estudo onde avalia-se o conhecimento e a prática de enfermeiros e ocupacionais de enfermagem em relação a medidas de prevenção e controle de infecções hospitalares em vinte e nove hospitais gerais, da cidade de São Paulo. Objetiva, além de avaliar o conhecimento e a prática acerca das medidas de prevenção e controle das infecções, investigar se existem diferenças entre os níveis de conhecimento e de atuação prática dos enfermeiros e ocupacionais de enfermagem, quando lotados em diferentes grupos de hospitais: hospitais públicos com serviço de prevenção e controle de infecções hospitalares; hospitais públicos sem serviço de prevenção e controle de infecções hospitalares; hospitais privados com serviço e privados sem o referido serviço. Constata-se que existem lacunas no que se refere ao conhecimento e a prática acerca das medidas de prevenção e controle das infecções estudadas e que embora se detectem diferenças significativas para o conhecimento e a prática dos profissionais e ocupacionais de enfermagem, quando lotados em diferentes grupos de hospitais, a análise de perguntas isoladas nem sempre distingue, com significância, os mesmos grupos.
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O objetivo deste estudo foi avaliar as práticas de prevenção e controle de infecção da corrente sanguínea associada ao cateter venoso central (ICS-ACVC) de curta permanência, por meio da aplicação de indicadores clínicos processuais. A amostra foi constituída por 5.877 avaliações distribuídas entre as práticas selecionadas. Obteve-se ampla variação de conformidade: 91,6% - registro de indicação e tempo de permanência do CVC; 51,5% - cuidados e manutenção do curativo da inserção do CVC e seus dispositivos; 10,7% - higienização das mãos na realização de procedimentos de cuidado e manutenção do CVC; 0,0% - inserção do cateter venoso central (CVC). Os resultados demonstram necessidade de elaboração de novas estratégias que assegurem conformidade duradoura para a maioria das práticas de prevenção e controle de ICS-ACVC avaliadas. Conclui-se pela vantagem na aplicação de avaliação processual, pela possibilidade de não somente identificar seus índices de conformidade em relação à melhor prática esperada, como também favorecer, sobremaneira, reconhecimento das situações específicas que contribuíram para os valores encontrados.
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A cirurgia e a radioterapia são os principais métodos de tratamento das neoplasias de cabeça e pescoço. Dentre os efeitos colaterais resultantes da interação da radiação ionizante sobre os tecidos, temos dermatite, mucosite, xerostomia, candidíase, alteração do paladar, disfagia, cárie, trismo e osteorradionecrose. OBJETIVO: Avaliar a condição odontológica dos pacientes, através de protocolo que permita impedir ou minimizar os efeitos da radiação sobre os tecidos da cavidade bucal. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se acompanhamento odontológico, antes, durante e até 180 dias após a radioterapia, em 12 pacientes submetidos a cirurgia e radioterapia, ou radioterapia exclusiva. RESULTADOS: Efeitos como dermatite, mucosite, alteração do paladar e disfagia cresceram em proporção a partir da segunda semana de tratamento até o final das aplicações, decrescendo visivelmente quando do término, chegando próximos aos valores basais após 180 dias. Quanto à xerostomia, a redução ocorreu mais lentamente e com menor efetividade. Cárie, trismo e osteorradionecrose não foram observados durante o período de avaliação. CONCLUSÃO: O acompanhamento odontológico sistemático, junto com medidas preventivas como adequação bucal prévia, orientações sobre higienização, utilização de bochechos de água bicarbonatada, chá de camomila, aplicação tópica de flúor, contribuíram para promover melhores condições de restabelecimento em pacientes com neoplasia da região de cabeça e pescoço submetidos à radioterapia.
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Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente - IGCE
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INTRODUÇÃO: A infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) é uma das ISTs mais comuns no mundo e possui alto potencial carcinogênico para a cérvice uterina. OBJETIVOS: Identificar possíveis défices de competência para o autocuidado relativo ao comportamento de saúde sexual de mulheres atendidas nas Unidades Saúde da Família Paraíso do Murinin com resultados alterados para HPV e desenvolver estratégias de educação para a saúde que contribuam para comportamentos sexuais saudáveis na prevenção e controle do HPV e suas consequências. METODOLOGIA: Pesquisa desenvolvida no município de Benevides, Estado do Pará. Estudo configurado como pesquisa convergente-assistencial (PCA), que teve como referencial teórico o Autocuidado de Orem. A estratégia educacional foi aplicada em 11 mulheres na faixa etária entre 25 e 64 anos, que realizaram o exame de PCCU entre os anos 2011 e 2012 e que tiveram resultado com alterações relacionadas à contaminação pelo HPV. No desenvolvimento da estratégia educacional foi utilizada a técnica do grupo focal, o qual perdurou por dois meses (19/03/13-14/05/2013), com sete encontros grupais. A análise das informações colhidas durante as atividades grupais foi baseada na PCA e no referencial de autocuidado de Orem, com foco nos objetivos definidos, buscando avaliar como a mudança na percepção dos comportamentos de saúde na prevenção e controle do HPV se processava ante a estratégia educacional desenvolvida, norteada pelos preceitos do sistema de enfermagem de apoio-educação de OREM. RESULTADOS: Durante a pesquisa foi identificado défice de competência para o autocuidado na prevenção, tratamento/controle do HPV e nos cuidados apropriados; défice de conhecimentos acerca do HPV, suas consequências e seu enfrentamento; défice de competência para o autocuidado em práticas de vida sexual satisfatoriamente partilhadas; défice de competência quanto ao cuidado relacionado à redução de riscos socioeconômicos; défice de autocuidado em desvio de saúde relacionado ao tratamento e controle do HPV. Posteriormente foram desenvolvidas ações educativas contribuintes para comportamentos sexuais seguros em face do HPV e a outras ISTs. Ao longo do processo educativo as mulheres passaram a demonstrar competência cognitiva quanto à infecção por HPV e competência para o autocuidado em práticas de vida sexual satisfatoriamente partilhadas. CONCLUSÃO E IMPLICAÇÕES: concluímos que as estratégias educacionais utilizadas contribuem na aprendizagem das mulheres infectadas pelo HPV, na medida em que demonstraram sinais deaquisição de competências e habilidades para autocuidado e higiene com vista a práticas sexuais mais saudáveis, de modo compartilhado com seus parceiros. As implicações para a prática assistencial estão relacionadas à necessidade da enfermagem no desenvolvimento de mecanismos para melhor acolher o par sexual como usuários, de acordo com a política de prevenção de ISTs e de promoção de saúde da mulher. Para o ensino, salienta-se a importância de capacitação em serviço para atender a unidade mulher/homem como par conjugal/sexual, como também na formação de profissionais com uma visão abrangente de unidade implicada: o casal, a família. Para a pesquisa, é imprescindível a investigação de comportamentos humanos que mantêm elevada a incidência de papilomavirus humano, no intuito de encontrar estratégias que debelem a incidência e intensifique o controle, o tratamento e a prevenção de agravos pelo HPV.