990 resultados para Pressão intraocular
Resumo:
Avaliaram-se as células endoteliais, a espessura corneana e a pressão intraocular (PIO) de cães portadores de catarata madura, empregando-se viscoelástico à base de hialuronato de sódio 3% e sulfato de condroitina 4% e hidroxipropilmetilcelulose 2%, utilizando-se 20 cães, distribuídos entre os dois grupos dos viscoelásticos. A técnica cirúrgica adotada foi a da facoemulsificação bimanual. As avaliações tonométricas foram efetuadas antes e após o ato cirúrgico, aos 1, 7, 14, 21, 28 e 60 dias de pós-operatório, e a microscopia especular, antes e após 7, 28 e 60 dias. Não houve diferença estatística entre os grupos quanto à PIO, com exceção aos 14 dias, em que se observou maior PIO com o uso de hialuronato de sódio 3% e sulfato de condroitina 4%. Não houve diferença entre os grupos quanto aos parâmetros relacionados ao endotélio, com diminuição discreta da densidade celular endotelial e aumento da área celular com a utilização de hidroxipropilmetilcelulose 2%. A utilização de ambos os dispositivos viscoelásticos analisados é recomendada para o procedimento de facoemulsificação em cães.
Resumo:
OBJETIVO: Verificar influência da idade no comportamento da pressão intraocular (PIO) em população acima de 40 anos. MÉTODOS: Neste estudo observacional transversal realizado no município de Piraquara - PR, a PIO foi aferida através da tonometria de Goldmann. Todos os indivíduos foram submetidos a exame de triagem, sendo os suspeitos de glaucoma ou hipertensão ocular encaminhados ao atendimento de retorno para realização de exame oftalmológico completo. Para fins de análise estatística, os pacientes foram divididos em grupos etários (40-49; 50-59; 60-69 e acima de 70 anos). Posteriormente todos os pacientes portadores de glaucoma ou suspeita, hipertensão arterial sistêmica (HAS) ou Diabetes mellitus (DM) foram excluídos. RESULTADOS: Avaliaram-se 3360 indivíduos com média de idade de 54,04 ± 10,52 anos, sendo 59,79% do sexo feminino. Não se observou diferença estatisticamente significativa entre a média da PIO nos diferentes grupos etários (p=0,19; teste ANOVA). da mesma forma, não foi observada correlação significativa entre a PIO e a idade (p = 0,11; correlação linear de Pearson). Após exclusão dos indivíduos portadores de HAS (1671), DM (n=360), glaucoma ou suspeita de glaucoma (n=161) não se observou diferença estatisticamente significativa entre a média da PIO e a idade (p=0,17; teste ANOVA). No entanto, uma fraca correlação negativa, porém significativa, foi encontrada entre PIO e idade (p=0,03; R=-0,055, correlação linear Pearson). CONCLUSÃO: Na presente amostra, não foi observada influência significativa da idade na PIO, entretanto, após a exclusão de indivíduos com glaucoma, HAS e DM, observou-se uma fraca correlação linear negativa e significativa entre as duas variáveis.
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The aim of this study was evaluate the effects of three anesthetic combinations, ketamine-midazolam, ketamine-xylazine and tiletamine-zolazepam, on IOP in rabbits. In a experimental, blind, randomized, crossover study, six rabbits were anesthetized with each of 3 treatments in random order. Groups KM (ketamine, 30 mg/kg + midazolam, 1 mg/kg); KX (ketamine, 30 mg/kg + xylazine, 3 mg/kg); and TZ (tiletamine + zolazepam, 20 mg/kg). The drugs were mixed in the same syringe injected intramuscularly (IM) into the quadriceps muscle. IOP was measured before drug administration (baseline) and at 5-minute intervals for 30 minutes. The data were analyzed by a 2-way repeated measures ANOVA followed by Bonferroni test. All groups had significant decreases in IOP compared to baseline (p < 0.001). There was no difference between groups at any of the time points assessed (p > 0.05). Administration of either ketamine-midazolam, ketamine-xylazine, or tiletamine-zolazepam similarly decrease IOP in rabbits within 30 minutes of injection.
Resumo:
Apesar de pouco explorado, a prática de atividade física promove redução da Pressão Intraocular (PIO). O objetivo foi verificar o efeito de diferentes tipos de exercício na PIO. Quinze voluntários foram submetidos a 3 sessões de 30min de exercícios resistidos (3 x 8 repetições a 80%1RM), aeróbio contínuo (60% da Frequência Cardíaca de Reserva [FCR]), aeróbio intervalado (2min a 50% alternando com 1min a 80% da FCR). PIO foi mensurada antes (M1), durante (M2-15min), imediatamente após a sessão (M3) e na recuperação (5min [R1] e 10min [R2]). Como procedimento estatístico foi utilizado ANOVA. Houve redução da PIO nas 3 sessões de exercício (M2 e M3). Na recuperação, PIO permaneceu reduzida após 5min (R1) em todos os modelos. Porém, aos 10min (R2) estava menor que M1 apenas na sessão de exercício intervalado. Os resultados sugerem que o exercício intervalado é mais efetivo que o contínuo e resistido na redução da PIO.
Resumo:
Estudos sugerem que a atividade física promove redução e contribui no controle da Pressão Intraocular (PIO). O objetivo foi verificar o efeito de diferentes exercícios na PIO. Quinze voluntários foram submetidos a 3 sessões de 30min de exercícios resistidos (3 x 8 repetições a 80%1RM), aeróbio contínuo (60% da Frequência Cardíaca de Reserva [FCR]), aeróbio intervalado (2min a 50% alternando com 1min a 80% da FCR). PIO foi mensurada antes (M1), durante (M2-15min), imediatamente após a sessão (M3) e na recuperação (5min [R1] e 10min [R2]). Adotou-se ANOVA para tratamento estatístico. Houve redução significativa da PIO nas 3 sessões de exercício (M2 e M3). Na recuperação, PIO permaneceu reduzida após 5min (R1) em todos os modelos. Porém, aos 10min (R2) estava menor que M1 apenas na sessão de exercício intervalado. Os resultados sugerem que o exercício intervalado pode ser mais efetivo que o contínuo e resistido na diminuição da PIO.
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Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB
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Objetivou-se comparar os valores normais de pressão intraocular (PIO) e de produção lacrimal, através de tonometria de aplanação e do teste da lágrima de Schirmer-1 (TLS-1) em cabras da raça Saanen, com diferentes idades e momentos. Trinta e seis cabras da raça Saanen, livres de afecções oculares, foram agrupadas em três categorias etárias (n=12), compreendendo animais com 45, 180 e 549 dias de idade. O TLS-1 e a PIO foram aferidos sempre às 9:00 e às 19:00, durante três dias consecutivos. Os resultados foram avaliados estatisticamente (p<0,05). Relativamente ao horário do dia, a PIO foi significativamente menor às 19:00 (p<0,001) nos animais com 45 dias de idade; os valores do TLS-1 foram significativamente maiores às 19:00 (p=0,004) nas cabras com 549 dias de idade. Considerando-se a somatória dos três dias, ambos os parâmetros foram significativamente menores nos indivíduos com 45 dias de idade (p<0,001). A pressão intraocular e a produção lacrimal em cabras da raça Saanen se elevam de forma significativa até os 180 dias de idade.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Cirurgia Veterinária - FCAV
Resumo:
A uveíte peri e pós-operatória é o maior problema da cirurgia para extração de catarata no cão, sendo considerada o fator mais importante para o sucesso cirúrgico, imediato e tardio. Diversos protocolos pré e pós-operatórios utilizando agentes anti-inflamatórios esteroidais e não-esteroidais têm sido empregados na tentativa de controle da uveíte cirurgicamente induzida. O objetivo do presente estudo foi avaliar a reação inflamatória pós-operatória, clinicamente e por meio da pressão intraocular (PIO), após a cirurgia de facoemulsificação para extração de catarata em cães, com e sem implante de lente intraocular (LIO) em piggyback. Empregaram-se, 25 cães portadores de catarata, subdivididos em dois grupos: G1 (com implante de LIO), G2 (sem implante de LIO). A técnica cirúrgica adotada foi a facoemulsificação bimanual unilateral. Avaliações clínicas e mensurações da PIO foram aferidas antes do procedimento cirúrgico (0) e nos tempos 3, 7, 14, 21, 28 e 60 dias após o ato cirúrgico. Cães do grupo G1 apresentaram sinais clínicos de uveíte visivelmente mais intensos, relativamente aos do G2. Entretanto, a PIO não demonstrou diferença significativa entre os dois grupos analisados, nem entre os olhos operados e os contralaterais. A utilização de duas LIOs humanas em piggyback no cão é exequível, porém suscita mais inflamação e complicações no pós-operatório.
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Purpose: To determine the frequency of glaucoma and evaluate the behavior of 24-hour intraocular pressure in patients with the obstructive sleep apnea syndrome (OSAS). Methods: Eleven consecutive patients with OSAS, diagnosed by polysonography, were avaliated in a cross-sectional study. Demographic data were analyzed: age, sex, race/color, weight, height and associated diseases. The patients were submitted to complete ophthalmologic examination, including the visual field, as well as to 24-hour intra-ocular pressure (IOP) evaluation by an applanation tonometer at 9h, 12h, 15h, 18h, 24h and 6h in the lying and sitting positions. The diagnostic criterion for glaucoma was alteration of the visual field (VF) compatible with glaucoma and one or more of the following alterations: cup-disc ratio >= 0.7, hemorrhage, wedge-shaped defect, bayonet-shaped vessels, Hoyt's sign, asymmetry > than 0.2 between cup/disc ratio of the eyes. The angle should be opened without alterations. Results: 9 (82%) of 11 patients showed glaucoma or were suspected to have glaucoma, 9% of which exhibited normal tension glaucoma and 73% were suspected to have glaucoma for presenting alterations in the optic nerve or ocular hypertension. The mean for the IOP values of the 11 patients was observed to be the highest at 6 o'clock, when they were lying down. Variations of IOP >= 5 mmHg occurred in 7 (64%) of the patients, and variations of up to 14 mmHg and IOP peaks of up to 32 mmHg were observed. Conclusion: OSAS may be an important risk factor for the development of glaucoma, particularly that of normal tension glaucoma. Patients with OSAS must be referred to an ophthalmologist and those professionals must be attentive to the association of sleep disorders in patients with open-angle glaucoma.