874 resultados para Preferência por habitat


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Situado sob as coordenadas 22-2223S, 4115-4145W ao Norte do Estado, o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba PNRJ possui uma área de 14.860 hectares, abrangendo parte dos Municípios de Carapebus, Macaé e Quissamã tendo aproximadamente 60 km de praia sem interrupções rochosas e um vasto complexo lagunar. O PNRJ possui um grande mosaico paisagístico composto por dez fitoformações: formação psamófila reptante, formação arbustiva fechada pós-praia, formação aberta de Clusia, formação arbustiva aberta de Ericaceae, formação arbustiva aberta de Palmae, formação herbácea brejosa, mata de cordão arenoso, mata periodicamente inundada, mata permanentemente inundada, além da vegetação aquática. Para o inventário das espécies de Leguminosae do PNRJ foram visitadas todas estas formações durante o trabalho de campo. Os espécimes coletados foram processados consoante o protocolo tradicional e depositados nos Herbários da UERJ (HRJ), Museu Nacional (R), Herbarium Brade anum (HB). No PNRJ a família possui até o momento 55 espécies distribuídas em 32 gêneros com representantes nas três subfamílias: Caesalpinioideae com quatro gêneros e 12 espécies, Mimosoideae com seis gêneros e dez espécies e Papilionoideae com 22 gêneros e 33 espécies. Chamaecrista e Aeschynomene foram os gêneros de maior riqueza, com cinco espécies cada. Tais valores da família no PNRJ representam 14% dos gêneros e 1,9% das espécies de Leguminosae ocorrentes no Brasil, bem como 30% dos gêneros e 12% das espécies ocorrentes no estado do Rio de Janeiro. A riqueza de espécies de Leguminosae no PNRJ mostrou-se mais elevada quando comparada com outras três áreas de restinga: Ilha do Cardoso (SP), Reserva da Praia do Sul (RJ) e Restinga de Maricá (RJ). Em relação à preferência de habitat das espécies ocorrentes no PNRJ, a maior riqueza de espécies foi observada na formação arbustiva aberta de Palmae e na mata de cordão arenoso, com 22% e 23% das espécies respectivamente. No tratamento taxonômico são apresentadas chaves para a identificação de subfamílias, gêneros e espécies, além de descrições sinópticas das espécies. Entre os caracteres morfológicos diagnósticos destacaramse a quantidade e forma dos folíolos, a presença e forma dos nectários extraflorais e os tipos de frutos. Para cada táxon específico ou infraespecífico são ainda incluídas informações sobre a distribuição geográfica no Brasil, floração e frutificação, ocorrência nas fitoformações e comentários sobre as características diagnósticas. Também são incluídas 38 pranchas ilustrativas que combinam imagens das espécies em campo a e imagens de exsicatas. Na análise dos dados sobre floração e frutificação para a família como um todo, não ficou evidenciado um período de maior concentração destes eventos.

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Tese de Doutoramento, Ciências do Mar (Ecologia Marinha)

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Esta tese é composta de três artigos que analisam a estrutura a termo das taxas de juros usando diferentes bases de dados e modelos. O capítulo 1 propõe um modelo paramétrico de taxas de juros que permite a segmentação e choques locais na estrutura a termo. Adotando dados do tesouro americano, duas versões desse modelo segmentado são implementadas. Baseado em uma sequência de 142 experimentos de previsão, os modelos propostos são comparados à benchmarks e concluí-se que eles performam melhor nos resultados das previsões fora da amostra, especialmente para as maturidades curtas e para o horizonte de previsão de 12 meses. O capítulo 2 acrescenta restrições de não arbitragem ao estimar um modelo polinomial gaussiano dinâmico de estrutura a termo para o mercado de taxas de juros brasileiro. Esse artigo propõe uma importante aproximação para a série temporal dos fatores de risco da estrutura a termo, que permite a extração do prêmio de risco das taxas de juros sem a necessidade de otimização de um modelo dinâmico completo. Essa metodologia tem a vantagem de ser facilmente implementada e obtém uma boa aproximação para o prêmio de risco da estrutura a termo, que pode ser usada em diferentes aplicações. O capítulo 3 modela a dinâmica conjunta das taxas nominais e reais usando um modelo afim de não arbitagem com variáveis macroeconômicas para a estrutura a termo, afim de decompor a diferença entre as taxas nominais e reais em prêmio de risco de inflação e expectativa de inflação no mercado americano. Uma versão sem variáveis macroeconômicas e uma versão com essas variáveis são implementadas e os prêmios de risco de inflação obtidos são pequenos e estáveis no período analisado, porém possuem diferenças na comparação dos dois modelos analisados.

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O objetivo deste trabalho foi determinar a distribuição da riqueza de espécies e a preferência pelo habitat de Carabidae e Staphylinidae (Coleoptera), em áreas com rotação de soja e milho, em plantio direto e convencional, e em áreas adjacentes a estas com fragmento florestal e povoamento de pínus, respectivamente. Os besouros foram amostrados por meio de armadilhas de solo distribuídas em dois transectos de 100 m de comprimento. A distribuição da riqueza de espécies nas culturas, no fragmento florestal e no pínus foi avaliada por meio de análise de regressão linear. A análise de agrupamento foi empregada para identificar as espécies quanto à preferência pelos habitats: fragmento florestal, pínus, cultura e interface. A distribuição da riqueza de espécies de Carabidae e Staphylinidae não variou em relação à posição no transecto, enquanto a riqueza de espécies observada nas interfaces foi elevada em comparação com a encontrada nos demais habitats. A ocorrência de espécies de Carabidae diferiu conforme o tipo de cobertura vegetal: Megacephala sp. e Scarites sp. preferiram áreas cultivadas em sistema de rotação soja-milho; Odontochila nodicornis (Dejean) preferiu o fragmento florestal e o povoamento de pínus. A espécie Abaris basistriatus Chaudoir caracterizou-se como generalista quanto à preferência pelo habitat.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Entre os mamíferos, os pequenos roedores compõem um grupo singular. Devido sua grande capacidade reprodutiva e adaptabilidade aos diferentes hábitats tornaram-se animais em plena explosão evolutiva. Filogeneticamente, o grupo ainda não está bem caracterizado e apresenta fortes similaridades morfológicas para os roedores Sigmodontinae da Serra dos Carajás. Através de estudos das características externas e de alguns ossos do pós-crânio relacionados ao hábito locomotor observamos que: 1) a preferência de habitat dentro da região da Serra dos Carajás entre os roedores estudados, parece não está relacionada a um padrão filogenético; 2) não foi possível estabelecer uma correlação entre as características ecológicas e as principais feições morfológicas do pós-- crânio ligadas ao desenho corporal entre os Sigmodontinae; 3) a morfologia do úmero e fêmur contém forte sinal filogenético característico de subfamília Sigmodontinae 4) os índices intermembral, crural e braquial não foram eficazes na caracterização dos vários modos de locomoção entre os roedores Sigmodontinae.

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Tese de Doutoramento, Ciências do Mar (Biologia Marinha)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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A Lontra longicaudis, mamífero semiaquático, que usa corpos d’água doce e salgada e ambientes adjacentes para forrageio, descanso e proteção, ocorre do México ao Uruguai. Devido ao seu hábito esquivo, a maioria dos estudos foi desenvolvida por meio da análise de evidências indiretas (fezes, muco, pegadas, arranhados). Além da distribuição e do “status” populacional, tornam-se essenciais estudos de preferência de hábitat, pois possibilitam a melhor compreensão das necessidades da espécie. Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar o uso de hábitat da L. longicaudis, na Planície Costeira do sul do Rio Grande do Sul, Brasil, a partir da análise da frequência dos sinais encontrados, no período de um ano (2012-2013), em relação à disponibilidade dos hábitats (área aberta, árvores esparsas, área construída, árvores solitárias e mata ciliar) e à sazonalidade. Foram encontrados 394 vestígios (88% fezes ou sinais e fezes). Entre os ambientes, a área construída foi usada com maior frequência, apesar da sua baixa disponibilidade. Já, a área aberta, mesmo com a maior disponibilidade, foi menos utilizada. Entre estações, a lontra selecionou distintos hábitats, com maior atividade no inverno e menor no verão no Taim e no Vargas, e maior atividade na primavera e menor no inverno no Marmeleiro. A lontra usou constantemente os hábitats e demonstrou preferência por ambientes que oferecem maior proteção e por locais com barranco, o que evidencia a importância da manutenção da integridade dos ecossistemas regionais para a preservação da espécie.

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Habitat fragmentation can have an impact on a wide variety of biological processes including abundance, life history strategies, mating system, inbreeding and genetic diversity levels of individual species. Although fragmented populations have received much attention, ecological and genetic responses of species to fragmentation have still not been fully resolved. The current study investigated the ecological factors that may influence the demographic and genetic structure of the giant white-tailed rat (Uromys caudimaculatus) within fragmented tropical rainforests. It is the first study to examine relationships between food resources, vegetation attributes and Uromys demography in a quantitative manner. Giant white-tailed rat densities were strongly correlated with specific suites of food resources rather than forest structure or other factors linked to fragmentation (i.e. fragment size). Several demographic parameters including the density of resident adults and juvenile recruitment showed similar patterns. Although data were limited, high quality food resources appear to initiate breeding in female Uromys. Where data were sufficient, influx of juveniles was significantly related to the density of high quality food resources that had fallen in the previous three months. Thus, availability of high quality food resources appear to be more important than either vegetation structure or fragment size in influencing giant white-tailed rat demography. These results support the suggestion that a species’ response to fragmentation can be related to their specific habitat requirements and can vary in response to local ecological conditions. In contrast to demographic data, genetic data revealed a significant negative effect of habitat fragmentation on genetic diversity and effective population size in U. caudimaculatus. All three fragments showed lower levels of allelic richness, number of private alleles and expected heterozygosity compared with the unfragmented continuous rainforest site. Populations at all sites were significantly differentiated, suggesting restricted among population gene flow. The combined effects of reduced genetic diversity, lower effective population size and restricted gene flow suggest that long-term viability of small fragmented populations may be at risk, unless effective management is employed in the future. A diverse range of genetic reproductive behaviours and sex-biased dispersal patterns were evident within U. caudimaculatus populations. Genetic paternity analyses revealed that the major mating system in U. caudimaculatus appeared to be polygyny at sites P1, P3 and C1. Evidence of genetic monogamy, however, was also found in the three fragmented sites, and was the dominant mating system in the remaining low density, small fragment (P2). High variability in reproductive skew and reproductive success was also found but was less pronounced when only resident Uromys were considered. Male body condition predicted which males sired offspring, however, neither body condition nor heterozygosity levels were accurate predictors of the number of offspring assigned to individual males or females. Genetic spatial autocorrelation analyses provided evidence for increased philopatry among females at site P1, but increased philopatry among males at site P3. This suggests that male-biased dispersal occurs at site P1 and female-biased dispersal at site P3, implying that in addition to mating systems, Uromys may also be able to adjust their dispersal behaviour to suit local ecological conditions. This study highlights the importance of examining the mechanisms that underlie population-level responses to habitat fragmentation using a combined ecological and genetic approach. The ecological data suggested that habitat quality (i.e. high quality food resources) rather than habitat quantity (i.e. fragment size) was relatively more important in influencing giant white-tailed rat demographics, at least for the populations studied here . Conversely, genetic data showed strong evidence that Uromys populations were affected adversely by habitat fragmentation and that management of isolated populations may be required for long-term viability of populations within isolated rainforest fragments.

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Purpose. To explore the role of the neighborhood environment in supporting walking Design. Cross sectional study of 10,286 residents of 200 neighborhoods. Participants were selected using a stratified two-stage cluster design. Data were collected by mail survey (68.5% response rate). Setting. The Brisbane City Local Government Area, Australia, 2007. Subjects. Brisbane residents aged 40 to 65 years. Measures. Environmental: street connectivity, residential density, hilliness, tree coverage, bikeways, and street lights within a one kilometer circular buffer from each resident’s home; and network distance to nearest river or coast, public transport, shop, and park. Walking: minutes in the previous week categorized as < 30 minutes, ≥ 30 < 90 minutes, ≥ 90 < 150 minutes, ≥ 150 < 300 minutes, and ≥ 300 minutes. Analysis. The association between each neighborhood characteristic and walking was examined using multilevel multinomial logistic regression and the model parameters were estimated using Markov chain Monte Carlo simulation. Results. After adjustment for individual factors, the likelihood of walking for more than 300 minutes (relative to <30 minutes) was highest in areas with the most connectivity (OR=1.93, 99% CI 1.32-2.80), the greatest residential density (OR=1.47, 99% CI 1.02-2.12), the least tree coverage (OR=1.69, 99% CI 1.13-2.51), the most bikeways (OR=1.60, 99% CI 1.16-2.21), and the most street lights (OR=1.50, 99% CI 1.07-2.11). The likelihood of walking for more than 300 minutes was also higher among those who lived closest to a river or the coast (OR=2.06, 99% CI 1.41-3.02). Conclusion. The likelihood of meeting (and exceeding) physical activity recommendations on the basis of walking was higher in neighborhoods with greater street connectivity and residential density, more street lights and bikeways, closer proximity to waterways, and less tree coverage. Interventions targeting these neighborhood characteristics may lead to improved environmental quality as well as lower rates of overweight and obesity and associated chromic disease.

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PURPOSE: To examine the association between neighborhood disadvantage and physical activity (PA). ---------- METHODS: We use data from the HABITAT multilevel longitudinal study of PA among mid-aged (40-65 years) men and women (n=11, 037, 68.5% response rate) living in 200 neighborhoods in Brisbane, Australia. PA was measured using three questions from the Active Australia Survey (general walking, moderate, and vigorous activity), one indicator of total activity, and two questions about walking and cycling for transport. The PA measures were operationalized using multiple categories based on time and estimated energy expenditure that were interpretable with reference to the latest PA recommendations. The association between neighborhood disadvantage and PA was examined using multilevel multinomial logistic regression and Markov Chain Monte Carlo simulation. The contribution of neighborhood disadvantage to between-neighborhood variation in PA was assessed using the 80% interval odds ratio. ---------- RESULTS: After adjustment for sex, age, living arrangement, education, occupation, and household income, reported participation in all measures and levels of PA varied significantly across Brisbane’s neighborhoods, and neighborhood disadvantage accounted for some of this variation. Residents of advantaged neighborhoods reported significantly higher levels of total activity, general walking, moderate, and vigorous activity; however, they were less likely to walk for transport. There was no statistically significant association between neighborhood disadvantage and cycling for transport. In terms of total PA, residents of advantaged neighborhoods were more likely to exceed PA recommendations. ---------- CONCLUSIONS: Neighborhoods may exert a contextual effect on residents’ likelihood of participating in PA. The greater propensity of residents in advantaged neighborhoods to do high levels of total PA may contribute to lower rates of cardiovascular disease and obesity in these areas