991 resultados para Prata-anã


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O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da termoterapia (56 ºC por 6 min) e quimioterapia (propiconazole 250 ml.l-1) associado com temperatura de armazenamento (temperatura ambiente, 18 ºC e 13 ºC) no controle de podridões de bananas (Musa spp.) 'Prata-Anã' (AAB) em pós-colheita. Os tratamentos apresentaram diferenças significativas na percentagem de área lesionada por fruto, perda de peso e coloração externa da casca em todas as temperaturas de armazenamento. A quimioterapia e a combinação termoterapia e quimioterapia evitaram a manifestação de podridões nas três condições de armazenamento, enquanto a termoterapia reduziu a percentagem de área lesionada por fruto de 98% para 11% em temperatura ambiente, de 8% para 7% em 18 ºC e de 10% para 0% em 13 ºC, sendo mais eficiente sob a temperatura de 13 ºC. Frutos não tratados perderam 25%, 10% e 3% de peso e atingiram a cor 7, 5 e 1 em temperatura ambiente, 18 ºC e 13 ºC, respectivamente. Frutos tratados com termoterapia e quimioterapia perderam 24, 11 e 5% e 20, 10 e 3%, e atingiram índice médio de cor 4 e 3,5, respectivamente. O período de conservação foi estendido para 18, 24 e 45 dias em temperatura ambiente, 18 ºC e 13 ºC, respectivamente. A combinação dos métodos evitou a manifestação de podridões, reduziu a perda de peso e manteve a cor da casca e a qualidade dos frutos.

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O objetivo desse estudo foi determinar a tolerância de banana (Musa spp.) 'Prata-Anã' (AAB) e do fungo Colletotrichum musae à termoterapia no controle de podridões em pós-colheita. Experimentos in vivo e in vitro foram instalados em delineamento inteiramente casualizado, seguindo um esquema fatorial 4x5 (temperatura x tempo). Os tratamentos consistiram na imersão dos frutos (buquês) e do fungo (esporos e micélio) em água aquecida a 47, 50, 53 e 56 ºC, durante 0, 3, 6, 9 e 12 min. A exposição dos frutos a 56 ºC durante 9 min causou escurecimento da casca nas extremidades dos frutos, porém, as características físicas e químicas dos frutos não foram alteradas pelos tratamentos. Frutos inoculados e tratados a 56 ºC durante 6 min não apresentaram podridões nem escurecimento da casca, enquanto aqueles não tratados apresentaram 64% da área lesionada / fruto. A partir das combinações 53 ºC / 9 mi. e 56 ºC / 3 min a germinação de esporos foi reduzida para 4% e 0%, respectivamente. A combinação 56 ºC / 12 min reduziu, mas não paralisou o crescimento micelial. O tratamento 56 ºC / 6 min retardou mas não paralisou o crescimento micelial in vitro, porém foi efetivo no controle completo das podridões in vivo. Esse tratamento evitou a manifestação de podridões no inverno (maio), mas não no verão (novembro), mostrando-se influenciado pelas condições climáticas próximas à colheita dos cachos. A termoterapia pode ser recomendada para controle de podridão em pós-colheita de banana devendo ser ajustada para diferentes estações do ano.

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Este trabalho teve por objetivo determinar a ocorrência e a freqüência de fungos em banana 'Prata anã' e elucidar o agente causal das podridões em pós-colheita de frutos provenientes do norte de Minas Gerais. Dois métodos de isolamento foram adotados: diluição em placas, a partir da lavagem de frutos verdes, e direto de frutos maduros. Os fungos Colletotrichum musae, Trichoderma harzianum, Fusarium equisetii, Penicillium sp. Aspergillus parasiticus, Trichothecium roseum, Colletotrichum acutatum, Alternaria sp., Cladosporium musae e Curvularia lunata foram os mais freqüentemente associados aos frutos. A patogenicidade desses fungos foi testada pela substituição de discos da casca de frutos verdes por discos de micélio. Colletotrichum musae apresentou área média lesionada em torno do ponto de inoculação igual a 5,8 cm², enquanto para os demais fungos testados não passou de 1,50 cm². Os resultados mostraram que C. musae é o agente primário das podridões dos frutos examinados com 100 % de incidência e os demais fungos limitaram-se a necrosar os ferimentos em torno do ponto de inoculação. O modo de infecção latente, causada por C. musae, parece favorecer, primeiramente, a colonização interna dos tecidos e, posteriormente, a ação dos fungos oportunistas, que aceleram as podridões nos frutos e na coroa.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A banana é uma das frutas tropicais mais consumidas no mundo, respondendo por, aproximadamente, 10% do comércio mundial de frutas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e a produção de três cultivares de bananeira sob três sistemas de plantio, em dois ciclos de produção, no período compreendido entre março de 2004 e outubro de 2006, em Janaúba, Minas Gerais. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados e duas análises estatísticas: Primeira: 'Prata-Anã' em seis diferentes sistemas de plantio; Segunda: fatorial 2 x 2 + 1, com as variedades Caipira e Thap Maeo, em três diferentes sistemas de plantio, com quatro repetições e seis plantas úteis por parcela. Foram avaliadas as seguintes características: altura de planta, circunferência do pseudocaule, número total de folhas, número de folhas vivas na colheita, número de dias do plantio à colheita, massa do cacho, produtividade, número de pencas e número de frutos por cacho. As características avaliadas foram submetidas à análise de variância com desdobramentos das interações significativas, tendo os efeitos dos tratamentos comparados pelo teste de Tukey, a 5 % de probabilidade. A mistura de cultivares e o uso de bordaduras não influenciaram na maioria das características de crescimento, nas três cultivares estudadas. A cultivar Thap Maeo foi superior à 'Caipira' na maioria das características avaliadas, no primeiro e segundo ciclos. Para os sistemas de plantio, foi superior o plantio com uma bordadura. A análise da variedade Prata-Anã dentro dos seis sistemas de plantio apresentou diferença significativa para as características de número de folhas vivas na colheita, no segundo ciclo, número de pencas/cacho e número de frutos/cacho.

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Com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes doses de Zn e B, aplicados diretamente no rizoma, via muda desbastada, sobre a nutrição das plantas e produção da bananeira 'Prata-anã', foi instalado um experimento em Jaíba - MG, sob irrigação, conduzido por três ciclos produtivos consecutivos. Utilizou-se o desbastador lurdinha para extrair a gema apical de um broto cortado rente ao solo, de forma que, no local, ficasse um orifício onde os adubos foram aplicados. Empregou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com 20 tratamentos resultantes de um fatorial completo entre 5 doses de zinco (0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10,0 g de Zn família-1 ano-1) x 4 doses de boro (0; 0,68; 1,36 e 2,04 g B família-1 ano-1), com 10 repetições de uma planta. Avaliaram-se os teores de nutrientes na terceira folha e a produção em massa de frutos por cacho. Os adubos promoveram alterações nos teores foliares de nutrientes, porém sem magnitude suficiente para alterar a condição nutricional quando se consideram as faixas de suficiência. O Zn interferiu na produção, porém os menores valores foram observados na dose intermediária e não houve ajuste de modelo de regressão.

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Para diagnose nutricional da bananeira, é necessário padronizar a amostragem do tecido a ser utilizado, já que a composição mineral varia com a idade da planta, com a folha amostrada, entre as diversas partes da folha, ao que se somam as condições ecológicas, diferenças varietais e flutuações sazonais dos elementos. Portanto, a possibilidade de equívoco na interpretação é considerável. O Método de Amostragem Internacional de Referência (MEIR) para bananeira recomenda coletar a terceira folha de plantas com cachos que apresentem todas as pencas visíveis e não mais que três mãos de flores masculinas abertas, retirando-se a metade interna de uma faixa central do limbo, desprovida da nervura central. Há uma dificuldade em seguir tal recomendação para bananeira 'Prata-Anã' cultivada no norte de Minas Gerais, pois ela possui porte alto e roseta foliar muito densa, que confunde a localização da folha amostrada. Além disso, normalmente, as amostras são retiradas com largura diferente dos 10 cm recomendados. Dadas as dificuldades de amostragem da bananeira 'Prata-Anã' e o fato de besta cultivar sob irrigação ser pouco estudada, comparada àquelas do subgrupo Cavendish, o presente trabalho objetivou determinar o efeito da folha amostrada e da largura da amostra sobre os teores minerais de bananeira 'Prata-Anã' cultivada sob irrigação no norte de Minas Gerais. Apesar das variações estatísticas, os teores foliares mantiveram-se dentro da faixa de suficiência, independentemente da posição da folha amostra da- 2ª, 3ª ou 4ª folha - ou do tamanho da amostra - 10; 20 ou 30 cm de largura. Isto sugere que a coleta de folha na posição acima (segunda) ou abaixo (quarta) da folha recomendada terceira, numa largura foliar de 10 a 30 cm, pouco altera os teores foliares em relação à indicação pelo método MEIR, tolerando-se assim uma possível variação da amostra quanto à posição e à largura foliar testadas.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O trabalho objetivou comparar o ciclo cultural e a produção, além de avaliar atributos físico-químicos e sensoriais de frutos de bananeiras das cultivares Prata-Anã e Prata-Zulu, nas condições de Botucatu-SP. Foram avaliadas as seguintes características em campo: número de dias entre o plantio e o florescimento; número de dias entre o florescimento e a colheita; ciclo; peso do cacho; número de frutos por cacho; número de pencas por cacho; peso, número de frutos, comprimento e diâmetro dos frutos da 2ª penca. As análises físico-químicas foram realizadas no dia da colheita e a cada 3 dias, num período de 12 dias, sendo determinados: perda de massa, firmeza, relação polpa/casca, pH, acidez total titulável, e sólidos solúveis totais. Na análise sensorial, avaliou-se a aceitação dos atributos sabor, textura, aparência, aroma e apreciação geral dos frutos. Com os resultados obtidos, verificou-se que a cultivar Prata-Zulu apresentou produção bastante superior à 'Prata-Anã', o que indica ser uma cultivar com boas características agronômicas. Apesar de a cultivar Prata-Zulu apresentar maior perda de massa e menor firmeza, apresentou como vantagem frutos mais doces (maior SST); mesmo assim, a preferência do consumidor é pela 'Prata-Anã', que apresenta como principal vantagem as dimensões do fruto, que são menores, tornando-se assim mais práticos para o consumo.

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O experimento foi instalado com o objetivo de estudar o desempenho agronômico de cultivares de bananeira Prata-anã e Maçã, na região de São Manuel-SP. Foram avaliadas as seguintes características de desenvolvimento, no primeiro ciclo de produção: número de dias do plantio à floração e da mesma à colheita, número de rebentos (filhos) emitidos até o surgimento da inflorescência e na época da colheita, número de folhas ativas na época do aparecimento da inflorescência e da colheita, e características de rendimento, como peso médio do cacho, ráquis, penca e fruto, número médio de frutos por penca e cacho, comprimento e diâmetro médio dos frutos. Também foi avaliada a incidência de pragas e doenças. Foi empregado o delineamento inteiramente casualizado, com 2 tratamentos, 15 repetições e 5 plantas úteis por parcela experimental. As duas cultivares foram caracterizadas pelos valores das estatísticas descritivas, média e desvio-padrão, para as características de interesse no experimento. Foram estabelecidas possíveis correlações entre medidas de desenvolvimento e produção. As duas cultivares apresentaram ciclo do plantio até a colheita de 574 dias para 'Prata-anã' e 567 dias para 'Maçã', sendo que o ciclo produtivo foi maior na 'Prata-anã'. Não houve problemas de pragas e doenças em todo o ciclo de produção, nas duas cultivares avaliadas.

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O presente trabalho objetivou avaliar a influência da adubação orgânica durante cinco safras, nas características de crescimento e produtividade de plantas de bananeira-'Prata-anã'. O experimento foi instalado no município de Botucatu-SP, em novembro de 2002, com mudas convencionais, adotando-se o espaçamento de 2,5 x 2,5 m, sendo as plantas adubadas com composto orgânico produzido a partir de serragem de madeira e esterco bovino devidamente compostados, que constituíram os tratamentos: 0; 43; 86; 129 e 172 kg de composto por planta, sendo estas doses de composto calculadas de acordo com o teor de potássio presente no composto. No florescimento das plantas em cada ciclo (2003, 2004, 2005, 2006 e 2007), foram medidas a circunferência do pseudocaule, a altura de inserção da inflorescência e determinou-se o número de folhas úteis por planta. Na colheita, foram determinados a massa do cacho, o número de frutos por cacho, o número de pencas por cacho, a massa da 2ª penca, o número de frutos na 2ª penca, o comprimento e o diâmetro de frutos da 2ª penca. As doses de composto orgânico não causaram alterações nas características de crescimento das plantas; contudo, em função dos ciclos avaliados, foi possível observar queda no número de folhas a partir do segundo ciclo e alterações na altura de plantas e circunferência do pseudocaule. No presente trabalho, onde as doses de K2O oscilaram entre zero e 394 g por planta, os cachos com massa mais elevada foram obtidos com as duas maiores quantidades de compostos aplicadas, o que, economicamente, indica como a melhor dose a ser recomendada a de 129 kg de composto por planta, que fornece 290,5 g de K2O por planta.

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O presente trabalho objetivou avaliar o estado nutricional da bananeira-'Prata-anã' durante cinco ciclos de cultivo com adubação orgânica, no município de Botucatu-SP. As plantas foram adubadas com composto orgânico produzido a partir de serragem de madeira e esterco bovino, em que os tratamentos foram constituídos de doses desse composto (0; 98,5; 197,0; 290,5 e 394,0 g de K2O/planta). Empregou-se delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco tratamentos e cinco repetições. No florescimento das plantas em cada ciclo, foram retiradas amostras foliares de duas plantas por parcela para serem analisados os teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, boro, cobre, ferro, manganês e zinco. A maior parte dos macronutrientes presentes nas folhas não foi influenciada pelo incremento de doses de composto orgânico. No decorrer dos ciclos avaliados, os teores foliares de nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre, boro, ferro e manganês diminuíram, enquanto o cálcio e o magnésio se acumularam nas plantas. Os teores de potássio estavam abaixo dos padrões para a cultura no Estado de São Paulo, em todos os anos avaliados, mesmo assim as plantas não apresentaram sintomas de deficiência ou queda de produção, inferindo-se que a faixa considerada como adequada para a cultivar pode ser inferior aos padrões atualmente adotados.

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O Norte de Minas Gerais cultiva basicamente bananeira 'Prata-Anã', cultivar especialmente exigente em zinco. A possibilidade de fornecimento de Zn, sem que esse entre em contato com o solo, é importante para a região, uma vez que vários fatores levam à baixa disponibilidade do elemento fornecido via solo, como: elevado teor de matéria orgânica na camada superficial (resultante de resíduos culturais); manutenção de elevado pH do solo - acima de 6,00 - como estratégia contrária à proliferação do agente causal do mal- do-panamá; adubações frequentes com potássio e magnésio, que além de basificar o meio, diminuem a participação do Zn no equilíbrio cátion-ânion do solo, dificultando a absorção deste micronutriente pela planta. Para determinar a distribuição de biomassa e minerais na bananeira Prata-Anã, cultivada sob irrigação no norte de Minas Gerais, quando o zinco é fornecido via broto desbastado, foi conduzido um experimento no Perímetro Irrigado de Jaíba. As plantas foram adubadas com 0,00; 1,66 e 3,33 g.família-1 de Zn (0; 25 e 50 g.família-1.ano-1 de sulfato de Zn), via muda desbastada. Um mês após as adubações de outubro de 2007 e junho de 2008, avaliaram-se a produção de massa fresca (MF) e massa seca (MS), os teores e conteúdos de minerais em todos os órgãos de uma ''família'' de bananeira composta por planta-mãe com cacho + planta-filha alta + planta-neta. As doses de Zn não influíram na produção de MF e MS das plantas na primeira avaliação, enquanto na segunda avaliação observou-se efeito positivo do tratamento apenas para MF acumulada nas folhas inferiores, nas porções do terço médio e inferior do pseudocaule, e no rizoma da planta-mãe. Tanto o teor quanto o acúmulo de nutrientes nas plantas-mãe apresentaram a seguinte ordem decrescente: K > N > Ca > Mg > P > S > Fe > Zn > B > Cu. Os teores de Zn foram afetados pela dose desse micronutriente na maioria das situações estudadas. O Zn fornecido via broto desbastado ascendeu na planta-mãe, e daí se redistribuiu na ''família'' da bananeira.

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O 1- Metilciclopropeno (1-MCP) é um produto inovador que inibe a ação do etileno em vegetais, retardando o início do amadurecimento de pomáceas, frutas de caroço e frutas tropicais. Com este trabalho objetivou-se avaliar a eficiência de diferentes concentrações do 1-MCP no controle do amadurecimento de bananas 'Prata-Anã' produzidas no Norte de Minas Gerais, armazenadas a 12°C e 95% de UR sob atmosfera modificada passiva. Os cachos foram colhidos no grau 1 de coloração da casca, que corresponde ao estádio verde de maturação. Foram utilizadas somente as segundas pencas dos cachos selecionados e estas foram separadas em buquês de 4 frutos. Cada parcela constou de 4 repetições e cada repetição 1 buquê. As concentrações do 1-MCP aplicadas foram: 0, 30, 60 e 90 ppb. Os frutos foram acondicionados em bandejas de isopor e embalados em filme de PVC de 15 micras, armazenados a 12°C e 95% de UR, sendo avaliados aos 10, 15, 20, e 25 dias. As avaliações realizadas constaram de diâmetro, grau de coloração da casca, firmeza, sólidos solúveis, acidez titulável e pH. A aplicação do 1-MCP foi eficaz em retardar o amadurecimento de bananas 'Prata-Anã' cultivadas na região Norte de Minas Gerais. As concentrações de 30, 60 e 90 ppb não apresentaram efeito diferenciado quanto às características avaliadas, podendo ser utilizada a concentração de 30 ppb, com economia do produto, obtendo-se os mesmos benefícios das concentrações de 60 e 90 ppb.

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Conduziu-se este trabalho, com o objetivo de verificar a influência da temperatura de refrigeração e idade do cacho sobre a conservação e qualidade pós-colheita da banana 'Prata Anã', produzida no Norte de Minas Gerais, visando a exportação. Utilizaram-se frutos de bananeira 'Prata Anã' provenientes do município de Nova Porteirinha, MG. A colheita foi realizada na 16ª, 18ª e 20ª semanas após a emissão floral. Dos cachos colhidos, utilizou-se às segundas pencas, separadas em buquês com 5 frutos, lavados e pesados (18 kg). em seguida, os frutos foram revestidos com embalagens de polietileno de baixa densidade, com 50m de espessura, sob vácuo parcial, acondicionados em caixas de papelão e distribuídos em paletes. Depois de embalados e paletizados, os frutos foram transportados para a EPAMIG/CTNM, onde foram armazenados em câmaras de refrigeração (10 e 12ºC) e umidade relativa de 95%, por um período de 35 dias, sendo analisados antes e após a refrigeração. O armazenamento de bananas 'Prata Anã', provenientes de cachos com 16, 18 e 20 semanas, por 35 dias a temperaturas de 10 e 12ºC, não promoveu chilling nos frutos. A temperatura de 10ºC foi mais eficaz em prevenir a evolução da coloração da casca de bananas provenientes de cachos com 18 semanas, que à temperatura de 12ºC, enquanto as temperaturas de 10 e 12ºC foram igualmente eficientes na contenção da mudança de cor de bananas provenientes de cachos com 16 semanas. Frutos provenientes de cachos com 20 semanas amadureceram desuniformemente, ao longo do armazenamento refrigerado.