1000 resultados para Potenciais evocados


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Verificar se os potenciais evocados miogênicos vestibulares podem apresentar anormalidades na orelha comprometida e na orelha assintomática em pacientes com hipótese diagnóstica de doença de Ménière definida unilateral. FORMA DE ESTUDO: Transversal coorte. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliados os potenciais evocados miogênicos vestibulares de 20 pacientes com doença de Ménière definida unilateral. A seleção dos indivíduos baseou-se na história e na avaliação clínica sugestivas de doença de Ménière definida unilateral, e eletrococleografia com anormalidades na orelha comprometida. Os potenciais evocados miogênicos vestibulares foram avaliados em ambas as orelhas de cada paciente por meio da latência absoluta de p13 e n23, diferença interaural da latência dos picos p13 e n23 e índice de assimetria da amplitude de p13-n23. RESULTADO: Os potenciais evocados miogênicos vestibulares estavam alterados em 35,0% das orelhas comprometidas e em 25,0% das orelhas assintomáticas. As alterações foram: ausência de resposta em sete casos, aumento da latência absoluta de p13 em três casos, e aumento do índice de assimetria da amplitude em um caso. CONCLUSÃO: Os potenciais evocados miogênicos vestibulares podem apresentar anormalidades nas orelhas comprometida e assintomática de pacientes com hipótese diagnóstica de doença de Ménière definida unilateral.

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Estudo de coorte contemporânea com corte transversal. O Potencial Evocado Auditivo de Média Latência (PEAML) é gerado entre 10 e 80ms e possui múltiplos geradores, com maior contribuição da região tálamo-cortical. O estabelecimento de critérios de normalidade para os valores de latência e amplitude é necessário para uso clínico. OBJETIVOS: Analisar a latência e amplitude do PEAML em indivíduos sem alterações audiológicas, e verificar a confiabilidade da amplitude Pa-Nb. MATERIAL E MÉTODO: Foram coletados os PEAML de 25 indivíduos durante o ano de 2005 e analisados os componentes Na, Pa, Nb para cada orelha testada (A1 e A2), e posicionamento de eletrodo (C3 e C4). RESULTADOS: Observou-se diferença estatisticamente significante entre os valores médios de latência para C3A1 e C4A1 com relação aos componentes Na e Pa, não sendo encontrada esta diferença para o componente Nb e valores médios das amplitudes Na-Pa e Pa-Nb. CONCLUSÃO: Foram estabelecidos os valores das médias e desvios padrão para os parâmetros latência e amplitude dos componentes Na, Pa, Nb, e Na-Pa e Pa-Nb, nas condições C3A1, C4A1, C3A2, C4A2, proporcionando os parâmetros para a análise e interpretação deste potencial.

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OBJETIVO: Investigar os componentes dos PEAMLs em crianças saudáveis para determinar suas propriedades. MATERIAL E MÉTODOS: 32 crianças, de ambos os sexos, 10 a 13 anos de idade, sem doenças neurológicas, participaram do estudo. Os dados foram analisados pela estatística descritiva (média e desvio padrão) e por análise de variância (teste F). PEAMLs foram pesquisadas usando estímulo tom burst nas intensidades de 50, 60 e 70 dB NA. RESULTADOS E CONCLUSÃO: A média de latência dos componentes foi Na = 20.79ms, Pa = 35.34ms, Nb = 43.27ms e Pb = 53.36ms, a 70dB NA. A média dos valores de amplitude NaPa variou de 0.2 a 1.9 uV (M = 1.0 uV). A amplitude aumentou e a latência diminuiu com o aumento da intensidade sonora. A inclinação do complexo de ondas NaPa esteve presente em alguns casos, o que merece atenção em estudos semelhantes ou em mesmo em populações de crianças com dificuldade de fala e linguagem e do processamento auditivo. CONCLUSÃO: O presente trabalho trouxe informações adicionais sobre as AMLRs e pode servir como referência para outros estudos clínicos ou experimentais em crianças.

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O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica sistêmica, de etiologia desconhecida, multifatorial, caracterizada imunologicamente pela presença de múltiplos auto-anticorpos, sendo as manifestações clínicas bastante polimórficas. Essa doença pode comprometer múltiplos órgãos e sistemas. Os comprometimentos mais comuns são: articular, cutâneo, vascular, renal, neurológico, cardíaco, gastrointestinal, hematológico, ocular e auditivo. OBJETIVO: Investigar a função auditiva central de indivíduos com Lúpus Eritematoso Sistêmico. MATERIAL E MÉTODO: Foi realizado estudo de série, no qual foram avaliados 60 indivíduos do sexo feminino, com idades entre 21 a 46 anos, sendo 30 no grupo controle e 30 no grupo pesquisa. Os participantes foram submetidos a Anamnese, Avaliação Audiológica (Audiometria Tonal, Logoaudiometria e Medidas de Imitância Acústica), e pesquisa dos Potenciais Evocados Auditivos de Curta (PEATE), Média (PEAML) e Longa Latências (PEALL). Os dados obtidos foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos avaliados, em nenhuma das avaliações realizadas. CONCLUSÕES: Não há diferença nos Potenciais Evocados Auditivos de Curta (PEATE), Média (PEAML) e Longa Latência (P300) entre os indivíduos dos grupos controle e pesquisa.

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Os Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico (PEATE) são considerados potenciais exógenos, ou seja, as respostas obtidas são altamente dependentes da característica do estímulo utilizado para evocá-los. OBJETIVO: Averiguar a influência da polaridade do estímulo clique na pesquisa dos PEATE em diferentes intensidades, utilizando-se fone de inserção. FORMA DE ESTUDO: Clínico. MATERIAL E MÉTODO: 33 indivíduos, idade entre 18 e 28 anos, sem alteração auditiva foram submetidos à pesquisa dos PEATE, com estímulo clique nas polaridades de rarefação, condensação e alternada, em diferentes intensidades. RESULTADOS: As latências absolutas da onda V mostraram-se menores na polaridade de rarefação quando comparadas às demais e na intensidade de 80 dBnHL houve diferença significante entre a rarefação e as demais polaridades para as latências interpicos III-V e I-V. Houve alta correlação entre as polaridades de condensação e alternada para as latências absolutas e interpicos na intensidade de 80 dBnHL. CONCLUSÃO: A polaridade do estímulo clique influência significativamente nos PEATE. Na rotina em que se utiliza o fone TDH 39, com apresentação de polaridade alternada, sugere-se que o uso da polaridade de condensação seja mais adequado para efeitos de comparação padronizada, devido à maior semelhança das latências encontradas nesse estudo com fone de inserção.

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A presença de alterações nos potenciais evocados auditivos do tronco encefálico (PEATE) em indivíduos com doenças desmielinizantes sugere lesão do tronco encefálico. OBJETIVOS: O objetivo do presente estudo foi avaliar a incidência de alterações auditivas e dos PEATE em indivíduos com esclerose múltipla (EM). MATERIAL E MÉTODO: Participaram do estudo 16 pacientes do sexo feminino e 9 do sexo masculino com diagnóstico definido de EM. Testes audiométricos e pesquisa dos PEATE foram realizados em todos os indivíduos. Para a classificação dos PEATE utilizou-se a classificação proposta por Jerger (1986) na análise da morfologia das ondas. FORMA DE ESTUDO: Estudo de coorte contemporânea com corte transversal. RESULTADOS: Dos 50 PEATE realizados, 70% foram classificados como tipo I (resposta normal) pela classificação de Jerger. Considerando-se como alterados os PEATE dos tipos II, III, IV ou V da classificação de Jerger em pelo menos um dos lados, encontrou-se 31,25% de alterações no sexo feminino e 44,44% no masculino, totalizando 36%. CONCLUSÕES: Estes achados enfatizam a relevância do estudo dos PEATE em casos de suspeita clínica de doenças desmielinizantes e naqueles com diagnóstico definido de EM.

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Introdução Os potenciais evocados auditivos de média latência (PEAML) reflectem actividade neuronal mesencefáfica, mais precisamente da região tálamo-cortical, dos colículos inferiores e da formação reticular. A epilepsia é caracterizada por variadas manifestações anormais do comportamento cerebral, sendo descrita como uma perturbação da função cerebral, tendo origem numa descarga anómala de um conjunto ou da totalidade dos neurónios do córtice cerebral. Está documentado, que as descargas eléctricas provocadas pelas crises de epilepsia podem levar a perdas neuronais, pelo que poderão existir alterações nos PEAML. Objectivos A escassa existência de literatura sobre o tema e a não investigação na população portuguesa, originou a execução deste estudo, que teve como objectivo investigar e documentar a existência de alterações ou achados nos componentes neuronais de média latência (PEAML), numa amostra de portugueses com epilepsia. Metodologia Foram realizados PEAML a um grupo de controlo (GC) composto por 16 participantes e a um grupo clínico (GCL) de 8 participantes com epilepsia, sendo analisados os componentes Na, Pa e Na-Pa quanto à sua morfologia, latência e amplitude. Resultados A morfologia das ondas e a presença de epilepsia não estão associados, no entanto, contrariamente ao GC que evidenciou latências e amplitudes de Na, Pa e Na-Pa dentro dos padrões de normalidade, a alteração ou ausência de respostas por parte do GCL é significativa na totalidade das medidas investigadas. Conclusão Em epilepsias generalizadas e focais do lobo temporal os PEAML evidenciam alterações, tal achado poderá ser eventualmente justificado pela propagação ascendente e descendente da informação auditiva se encontrar comprometida, devido a sequelas deixadas pelas crises epilépticas nas vias auditivas mesencefálicas. As alterações verificadas foram uma morfologia anómala das ondas ou ausência das mesmas.

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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Biomédica

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Em 25 pacientes com neurocisticercose, classificados em dois grupos, formas benignas e formas malignas, foram obtidos potenciais evocados multimodais. Os exames foram normais em 9 casos com formas benignas. Dentre 4 pacientes com manifestações malignas, 2 apresentaram anormalidades de todos os potenciais evocados e alterações da onda F, obtida no membro superior. Os autores sugerem que alterações de vários potenciais, associadas a alterações da onda F, talvez indiquem mau prognóstico.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Brainstem auditory evoked potential (BAEP) reflects the electrical activity along the auditory pathway, from the cochlea to the brainstem, and contributes for the diagnosis of deafness in dogs. BAEP recording may require chemical restraint in some cases, so this study was designed to analyze the impact of sedation with morphine and acepromazine on the BAEP recordings of 16 dogs with normal hearing. BAEPs were recorded before and during sedation with a combination of morphine (0.5mgkg(-1)) and acepromazine (0.05mgkg(-1)) given intramuscularly. The protocol employed allowed safe and effective animal restraint. Sedation increased the latency of waves II and III and intervals I-III and I-V but did not interfere with wave identification. and showed to be safe in the dogs tested. Based on the current literature this is the first study which assessed the impact of sedation on BAEPs in dogs in Brazil.

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The Auditory Evoked Middle Latency Response is one of the most promising objective tests in audiology and in revealing brain dysfunction and neuro-audiologic findings. The main advantages of its clinical use are precision and objectivity in evaluating children. This study aimed to analyze the auditory evoked middle latency response in two patients with auditory processing disorder and relate objective and behavioral measures. This case study was conducted in 2 patients (P1 = 12 years, female, P2 = 17 years old, male), both with the absence of sensory abnormalities, neurological and neuropsychiatric disorders. Both were submitted to anamnesis, inspection of the external ear canal, hearing test and evaluation of Auditory Evoked Middle latency Response. There was a significant association between behavioral test and objectives results. In the interview, there were complaints about the difficulty in listening in a noisy environment, sound localization, inattention, and phonological changes in writing and speaking, as confirmed by evaluation of auditory processing and Auditory Evoked Middle Latency Response. Changes were observed in the right decoding process hearing in both cases on the behavioral assessment of auditory processing; auditory evoked potential test middle latency shows that the right contralateral via response was deficient, confirming the difficulties of the patients in the assignment of meaning in acoustic information in a competitive sound condition at right, in both cases. In these cases it was shown the association between the results, but there is a need for further studies with larger sample population to confirm the data.

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Purpose: To study the components of long latency auditory evoked potentials and to compare data from these measures in students with and without learning disabilities. Method: Thirty students, 15 with learning disorder (study group) and 15 typical without learning problems (control group), of both genders, aged 7-14 years, mean age 10 years. They underwent clinical assessment in a clinic belonging to a public university in the state of São Paulo. Following, audiological assessment was performed to determine normal peripheral auditory system and electrophysiological assessment by examining the long latency auditory evoked response. Result: The results showed that there are functional differences between the groups. Increased latency components of long latency auditory evoked potential was observed in the study group compared to the control group. Longer latency values of these components were observed in the left ear when stimulated in the study group. Conclusion: This study contributed to better understanding of the auditory pathway functioning in children with learning disorders and can be a reference for other clinical and experimental studies and thus improve the definition of diagnostic criteria in this population.