606 resultados para Positividade
Resumo:
O artigo trata a questão da esquizofrenia, tomada como um signo negativo quando se instala como patologia no campo das psicoses. Afirma que o discurso médico psiquiátrico celebrou seu advento e comemorou tais possibilidades que o pensamento "freudo-bleuleriano" abriu e desvelou. Considera que a carreira da esquizofrenia, atravessando o movimento político da antipsiquiatria, confrontou-se com outra sorte de experiências, sendo registrada segundo uma nova lógica que, sob as condições impostas pelo acontecimento freudiano, transformou o saber no século XX. Afirma que Gilles Deleuze compreendeu esse aturdimento, recolheu a parte que lhe cabia e documentou-a, em particular em sua obra Lógica do Sentido quando inverteu a polaridade dos signos, positivando a esquizofrenia.
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São destacados, diante da série histórica levantada, os valores elevados dos coeficientes de positividade da reação de Machado-Guerreiro entre convocados apresentados na Capital de São Paulo (Brasil), onde não é referida a ocorrência de transmissão de Chagas. Esses valores atingem, inclusive, níveis superiores aos dos convocados apresentados no Interior, onde existem áreas endêmicas. O estudo evidenciou a participação de migrantes, infectados nos locais de origem, na determinação dos níveis de positividade, especialmente da Capital de São Paulo. Esses dados ressaltariam o envolvimento de fatores sociais no condicionamento da ocorrência e distribuição da doença ao nível populacional.
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Em seqüência à série histórica iniciada em 1968, com o objetivo de obter indicações sobre a evolução da sífilis no Estado de São Paulo (Brasil), foi feito levantamento dos dados de 1972 a 1978 que mostrou que ao longo do tempo e apesar das oscilações, não houve variações substanciais dos coeficientes de positividade das reações de Wasserman e VDRL em convocados apresentados no município de São Paulo. No interior do Estado o aumento dos valores dos coeficiente de 1973, invertendo a tendência anteriormente observada, aproxima esses índices aos do município. O estudo da subamostra indicou a presença de proporções maiores de positividade em convocados apresentados no município comparados com os apresentados no interior do Estado, independentes da naturalidade, o que poderia sugerir semelhanças com os quadros epidemiológicos descritos para os países desenvolvidos. Entre convocados apresentados na capital observou-se maiores proporções de positividade nos convocados nascidos em outros Estados do país, o que evidenciaria a presença da doença associada à pobreza ou ao subdesenvolvimento. Nesse sentido, foi chamada a atenção para as peculiaridades epidemiológicas das doenças em vista da singularidade das respectivas organizações sociais num dado momento histórico.
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Com origem na esfera de positividade promovida pela psicologia positiva, o comportamento organizacional positivo tem revelado constituir uma mais - valia para os processos e pr áticas organizacionais. Um construto central n este campo é o capital psicológico, composto por quatro capacidades psicológicas positivas – o optimismo, a resiliência, a esperança e a auto - eficácia. A evidência empírica sugere que este construto está associ ado a resultados individuais e organizacionais benéficos, quer para o indivíduo quer para a organização. A presente comunicação constitui uma reflexão crítica acerca dos principais contributos e relevância que este construto pode t er para o s campo s da segu rança e da saúde no trabalho . Os avanços neste novo campo do saber, ao nível teórico e empírico , fornecem a base para pesquisas futuras que examinem a relação entre o capital psicológico e a criação de ambientes de trabalho mais saudáveis e com maior segur ança. A partir da proposta teórica de Salanova (2008) e de estudos empíricos que mostram o papel que o capital psicológico pode ter na promoção de factores associados à saúde no trabalho, como o bem - estar (Avey, Luthans, Smith & Palmer, 2010; Little, Gooty & Nelson, 2007) e a qualidade de vida no trabalho (Nguyen & Nguyen , 2011), será analisada a importância deste construto ímpar e são sugeridas futuras vias de investigação que articulem com maior clareza o capital psicológico e a saúde no trabalho. O s trabalhos pioneiros de Eid, Mearns, Larsson, Laberg and Johnsen (2012) dão o mote para uma análise crítica sobre os contributos do capital psicológico para a compreensão dos factores individuais que afectam a segurança no trabalho.
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Foram estudados 50 pacientes com epilepsia em três Serviços de Neurologia do Município de Londrina, Paraná. A prevalência da positividade da reação imunoenzimática (ELISA) para cisticercose no líquido cefalorraquidiano (LCR) e no soro desses pacientes foi de 34,0% e 20,0%, respectivamente. Houve diferença estatisticamente significativa quando essas duas taxas foram comparadas com a positividade da reação, no LCR e no soro, no grupo controle, constituído por pessoas que não apresentavam doença neurológica. Não houve associação entre o tipo de convulsão (generalizada ou parcial) e o índice de positividade da reação imunoenzimática (ELISA) para cisticercose no LCR. Encontrou-se número maior de pacientes com ELISA reagente para cisticercose em moradores da zona rural em relação aos moradores da zona urbana do município.
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Estudou-se a correlação entre a positividade do xenodiagnóstico artificial e a quantidade utilizada de sangue e de triatomíneos, em 200 pacientes na fase crônica da doença de Chagas. Colheram-se 10 ou 40ml de sangue através de tubos a vácuo, heparinizados com 20,4UI, sendo realizado com 60 e 360 triatomíneos, respectivamente. Usou-se Dipetalogaster maximus, Triatoma infestans, Triatoma vitticeps e Rhodnius neglectus, nos estádios 1°, 3°, 3° e 4°, respectivamente. A coproscopia dos triatomíneos foi realizada aos 30 e 60 dias após a aplicação. A positividade do xenodiagnóstico com o primeiro e o segundo métodos foi de 19% e 44%, respectivamente, sendo altamente significativa a correlação entre a quantidade utilizada de sangue e triatomíneos e a positividade (p<0,01). A xenopositividade nas faixas etárias variou de 9,7 a 100%, sendo maior em jovens e adultos até 34 anos, e independente em relação ao sexo dos pacientes.
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OBJETIVO: A colecistectomia laparoscópica é o tratamento de escolha para pacientes com colecistopatia calculosa, embora o manejo da coledocolitíase associada ainda permaneça assunto controverso. O presente estudo baseou-se na análise prospectiva de pacientes submetidos à colecistectomia eletiva com colangiografia peroperatória, pretendendo assim avaliar a positividade do exame contrastado das vias biliares em pacientes com colelitíase sem indicação para colangiografia. MÉTODOS: Foram incluídos, no estudo, 100 pacientes cujos parâmetros clínicos, laboratoriais e de imagem feitos até no máximo 10 dias antes da colecistectomia não apresentaram qualquer alteração no pré-operatório e, portanto, considerados pacientes insuspeitáveis para coledocolitíase. As colangiografias foram analisadas e examinadas pela equipe cirúrgica, pelo radiologista e pelos autores deste estudo. Os laudos foram comparados e correlacionados com achados clínicos e laboratoriais prévios dos pacientes. RESULTADOS: A incidência de coledocolitíase insuspeitável no pré-operatório foi de apenas um único caso entre 100 pacientes sem indicação para o exame (1% de positividade). CONCLUSÃO: Com base neste material, pode-se concluir que o emprego da colangiografia seletiva é segura e deve ser empregada no tratamento da colecistite calculosa.
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Leprosy is a chronic infectious-contagious disease, caused by Mycobacterium leprae, manifested by dermatological and neurological signs and symptoms and has great disabling power. It was marked by a strong stigma throughout its history, since its bearers represented a threat, target of fear and social contempt. Currently, leprosy has treatment and cure, and the need to separate the diseased from family and social environment is no more necessary. However, patients still suffer prejudice and discrimination. This study aimed to understand the social representations of leprosy that interfere modifying mental health of the patient with leprosy in relation to stigma and prejudice. This is a descriptive and exploratory study, with qualitative approach, which involved 22 users of the Special Care Clinic in Infectious Diseases at the Hospital Giselda Trigueiro, located in Natal / RN. They were in use of multidrug therapy in the period of data collection, were of both sexes, aged between 16 and 80 years of age and classified as paucibacillary or multibacillary. The study was approved by the UFRN Ethics in Research Committee. Data collection was performed by filling the questionnaire identification and then for conducting the semi-structured interview, which was recorded. After the end of data collection, there was the construction of tables and graphs, using the Microsoft Excel Start 2010 for proper characterization of the research subjects; and for the treatment of the data obtained from the interviews, was used the Content Analysis and based on the Theory of Social Representations. The subjects studied were mostly male (64%), married or in a stable relationship (68%), concentrated in the age group 50-60 years (36%) and 28-38 years (23%), had at most elementary education (65%) and were low-income (59%). Of the total respondents, 64% were classified as multibacillary, with predominantly dimorfous form, and 50% had disability grade I or II, with different periods of diagnosis. The reports originate two categories: 1. The negative meanings of illness and leprosy; and 2. The positive meanings of illness in leprosy, which were subsequently subdivided into subcategories. Thus, it was found that in the group studied, the social representation of leprosy experiences a moment of transition, as regards the understanding of the disease and its way of experiencing the disease process. Such representation is anchored in the quality of information on the disease of its bearers and aimed at an attempt to face the illness of leprosy as a "normal process". It was found in this study that the transition is due to the work of combating stigma and consequences of leprosy, which is able to gradually transform reality, both regarding the team work of reference, and in relation to a broader character, of actions of health education, which favors overcoming of psychosocial disabilities
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São poucos os estudos sobre gliomas «low-grade». Os oligodendrogliomas representam de 1,3 a 10% dos tumores intracerebrais. A neurocisticercose é uma das mais graves parasitoses do SNC, com evidente polimorfismo clínico e laboratorial. O objetivo deste estudo é relatar o caso de um doente com cefaléia, perda progressiva da visão, alteração do comportamento e, provas imunológicas positivas para cisticercose no líquido cístico e cefalorra-queano. Após tentativas para tratamento da neurocisticercose, sem muito sucesso, foi submetido a craniotomia frontal para exérese de tumor cístico, que revelou tratar-se de oligodendroglioma. Discutem-se aspectos relacionados aos possíveis mecanismos para associação de neurocisticercose e oligodendroglioma.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia - FCFAR
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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INTRODUÇÃO: As infecções de corrente sanguínea relacionadas com cateter (ICSRCs) apresentam impacto significativo na morbidade e na mortalidade de pacientes internados, além de elevar custos hospitalares. A utilização de equipamentos automatizados no processamento de hemoculturas gerou uma alternativa para diagnóstico de ICSRC por meio da análise da diferença de tempo de positividade (DTP) entre hemoculturas pareadas (coletadas simultaneamente) de sangue periférico e sangue de cateter. Um diagnóstico acurado e rápido dessas infecções pode otimizar as condutas clínicas e terapêuticas, poupando a retirada precoce dos cateteres. OBJETIVOS: Avaliar na rotina a DTP como ferramenta auxiliar no diagnóstico de ICSRC e determinar os principais microrganismos isolados. MÉTODOS: Foram avaliadas retrospectivamente hemoculturas coletadas no complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/FMUSP) de maio a agosto de 2008. Somente amostras que apresentaram DTP maior que 120 minutos foram consideradas possíveis ICSRCs pelo critério laboratorial. RESULTADOS: A seção processou 11.017 hemoculturas aeróbias durante o período de estudo; somente 5% foram coletadas de forma pareada. Destas, 148 (28%) foram positivas, sendo 9% com crescimento somente em sangue periférico, 41% somente em sangue de cateter e 50% em ambas as amostras com 88% de homologia de microrganismos identificados. A DTP apresentou valores acima de 120 minutos em 50% dos casos e os microrganismos mais isolados foram Staphylococcus aureus (22%), Candida spp. (18%), Klebsiella spp. (7%) e Enterobacter spp. (7%). CONCLUSÃO: A determinação da DTP como ferramenta auxiliar no diagnóstico de ICSRC é viável e fácil de ser executada em laboratórios de rotina com automação, porém o processo de coleta das amostras pareadas deve ser rigidamente padronizado.
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OBJETIVO: avaliar características clínicas, patológicas e moleculares de carcinomas mamários em mulheres muito jovens em comparação a tumores de mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: foram selecionados 106 casos de câncer de mama de mulheres jovens e 130 casos de mulheres pós-menopausa. Foram analisados dados clínicos (idade ao diagnóstico, estadiamento, ocorrência de metástases, tempo de sobrevida global e livre de doença), anátomo-patológicos (tamanho do tumor, tipo e grau histológico do tumor primário) e marcadores moleculares (receptores de estrógeno e progesterona, HER2, p53, p63, citoqueratinas 5 e 14 e EGFR) com uso da imunoistoquímica empregando microarranjo de tecido. Foi analisada a relação entre as características clínico-patológicas, imunoistoquímicas e de sobrevidas global e livre de doença. RESULTADOS: as pacientes muito jovens apresentaram maior frequência de nuliparidade (p=0,03), maior diâmetro dos tumores (p<0,000), estadiamento clínico mais avançado (p=0,01), maior número de linfonodos positivos (p=0,001) e tumores pouco diferenciados (p=0,004). A maioria das pacientes jovens recebeu tratamento com quimioterapia (90,8%) e radioterapia (85,2%) e em menor proporção com tamoxifeno (31,5%), comparado às mulheres na pós-menopausa. Observamos baixa positividade para o receptor de estrógeno (49,1%; p=0,01) e alta positividade para a proteína HER2 (28,7%; p=0,03) nas mulheres jovens. O fenótipo triplo-negativo foi observado em 29,6% no grupo jovem e em 20% nas mulheres na pós-menopausa. Os tumores de fenótipo basal foram mais frequentes nas mulheres jovens (50%). As metástases sistêmicas ocorreram em 55,3% dos casos nas jovens e em 39,2% nas idosas. As sobrevidas global e livre de doença em cinco anos foram, respectivamente, 63 e 39% para as mulheres jovens e 75 e 67% para o grupo de mulheres na pós-menopausa. CONCLUSÕES: carcinomas mamários de mulheres muito jovens têm características clínicas, patológicas e moleculares mais agressivas quando comparadas às mulheres acima de 50 anos.