999 resultados para Portos - Competitividade
Resumo:
A competitividade portuária intensificou-se a partir dos anos 1980/90, influenciada pelo aumento no comércio internacional e pelas reformas portuárias que se seguiram. Entre os fatores que a determinam, há alguns que estão acima do poder de atuação de um dado porto, como a concessão de subsídios governamentais em portos de países ou estados concorrentes. Consideram-se três áreas em que um porto pode atuar para modificar sua posição competitiva: infra-estrutura, operações e facilitação ao comércio através do porto. Foi realizada uma pesquisa sobre trinta e oito fatores intervenientes na competitividade dos portos, agrupados em seis conjuntos, relacionados dois a dois às três áreas mencionadas. A pesquisa examinou a relevância dos trinta e oito fatores para a competitividade portuária através de questionários apresentados a sessenta usuários de portos nordestinos com vinculação passada, presente ou potencial pelo porto de Natal. Complementarmente pesquisou a opinião desses usuários sobre a competitividade dos cinco portos inseridos no estudo de caso: Fortaleza (CE), Natal (RN), Pecém (CE), Salvador (BA) e Suape (PE). Os resultados obtidos destacaram a importância conferida pelos usuários à agilidade na liberação aduaneira, a fatores relacionados à utilização de contêineres e ao calado do porto. Os usuários foram consultados entre abril e maio de 2004 e consideraram Pecém (CE) como o porto mais competitivo entre os cinco
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Dissertação apresentada ao Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto para obtenção do Grau de Mestre em Logística Orientada por Maria Teresa Ribeiro Pereira
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Se o desenvolvimento do transporte marítimo e das actividades marítimo-portuárias tem marcado, de forma decisiva, as características espaciais, económicas e sociais da cidade, a presença e o funcionamento do porto tem condicionado a relação da cidade com a água. A história destas cidades está repleta de exemplos de maior afastamento ou aproximação em relação às suas frentes de água, embora os portos não sejam os únicos responsáveis por estas situações. Nas últimas décadas, as transformações verificadas nos transportes marítimos têm originado alterações profundas nos portos e nas cidades. Por um lado, assiste-se ao reforço da centralidade e da competitividade dos grandes portos, reflexo não só das suas condições geográficas e estratégicas mas também de uma grande ligação com a cidade e de uma aposta mútua nessa especialização. Por outro lado, os portos menos competitivos e que não se conseguem afirmar na nova lógica internacional vêm diminuir os seus tráfegos e desaparecer o papel que outrora desempenharam ao nível do transporte marítimo mundial, verificando-se mesmo, em alguns casos, o próprio encerramento do porto. Num e noutro caso, estas alterações têm provocado importantes processos de reestruturação espacial, económica e social na cidade. A água, outrora encarada como canal de navegação, como fonte de abastecimento doméstico e industrial, e mais tarde associada à função balnear, ganha actualmente, uma nova expressão associada à natureza e à qualidade ambiental. Foi a riqueza e a diversidade destas intervenções e a sua actualidade em Portugal, onde o exemplo digno de maior realce é a requalificação da frente ribeirinha de Lisboa e o interesse que esta temática tem suscitado entre investigadores, técnicos e o próprio cidadão comum, que nos levou a dedicar este número da revista Mediterrâneo ao tema “Cidades, Portos e Frentes de Água”.
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A Agenda Portos surgiu da necessidade que o governo teve de elaborar uma pol??tica emergencial para atender uma demanda que vinha do seguimento empresarial de que os nossos portos estavam obsoletos com problemas s??rios de infra-estrutura o que poderia prejudicar a pol??tica econ??mica que estava se centranda no processo exportador. Em seguida, foram constitu??dos grupos de trabalho com a participa????o de alguns minist??rios para que fosse elaborado um diagn??stico dos portos. Foram constatados alguns problemas e a partir disso deu-se a constru????o da Agenda Portos
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O Caf?? com Debate recebeu o Professor do Departamento de Sociologia da USP, Glauco Arbix, para conversar sobre o observat??rio da competitividade e inova????o, no dia 19 de abril de 2007, na ENAP. O professor destacou que a inova????o n??o precisa estar ligada, necessariamente, com o ineditismo. Em muitos casos, uma combina????o de projetos ou tecnologias existentes pode constituir uma inova????o e gerar dinamismo em uma cadeia. Arbix apresentou o projeto do Observat??rio da Competitividade e Inova????o que est?? sendo desenvolvido em parceria entre ABDI, IEA e IPEA, cujo objetivo ?? criar m??tricas e sistemas para acompanhamento das inova????es. Consulte a apresenta????o feita pelo Professor
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A indústria do alumínio é um dos setores mais competitivos do país, sendo responsável por quase 10% do saldo da balança comercial brasileira. Apenas cinco empresas disputam o mercado doméstico e aproximadamente 90% das exportações brasileiras são constituídas de metal primário. A expansão desta indústria no mercado internacional deu-se num contexto de escassez energética nos países industrializados que coincide com um período de grande retração da economia brasileira. Através da análise dos determinantes das vantagens comparativas nacionais, explicam-se as razões do elevado grau de competitividade internacional alcan.çado por este setor industrial. São também indicados alguns Importantes fatores que poderão comprometer, no futuro, a competitividade das empresas brasileiras de alumínio.
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Neste artigo, o autor apresenta as especificidades da cultura Leste Asiática e, em especial, do estilo japonês de gestão da produção. Quatro aspectos são examinados: as medidas internas à empresa, destinadas a aumentar a qualidade e a produtividade, os relacionamentos interfirmas envolvendo considerações de custos entre verticalização externa e integração interna ou horizontal, a promoção das pequenas e médias empresas, enfatizando as medidas relativas às políticas de apoio às mesmas e, por fim, as orientações políticas, sumarizando sugestões para os países em desenvolvimento.
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A partir de meados do século XIX até início do século XX, a introdução do telégrafo e do telefone, acompanhando o desenvolvimento das estradas de ferro, apoiou o desenvolvimento da empresa industrial e deu origem à empresa de produção em massa, hierarquizada e verticalmente integrada. Esta forma organizacional, extremamente bem-sucedida, resultou, dentre outros fatores, das condições tecnológicas vigentes ao seu tempo. A mudança dessas condições não é isenta de conseqüências: ela interfere na produtividade e na forma como as empresas se organizam, bem como na localização da atividade econômica e, portanto, no processo de atração de novos investimentos.
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Este artigo procura avaliar o sistema portuário brasileiro à luz da questão concorrencial. A despeito de o governo ter obtido sucesso no estímulo à concorrência entre portos após 1990, o mesmo não ocorreu para os vários serviços de operação portuária. Como a concorrência entre portos no Brasil é imperfeita, dadas as grandes distâncias envolvidas, a falta de concorrência dos serviços nos portos tende a aumentar os preços cobrados acima dos níveis competitivos, incrementando o chamado "Custo Brasil". Há uma série de fatores que influenciam a falta de concorrência nos serviços portuários, sendo que o principal objetivo do artigo é avaliar as fontes possíveis de barreiras à entrada que podem bloquear a concorrência nos serviços portuários do país.
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A competitividade é o desafio atual da indústria brasileira. Identificar os fatores que determinam a competitividade de uma indústria e as estratégias que devem ser perseguidas é um dos objetivos básicos dos administradores industriais. O presente estudo constitui uma contribuição para a compreensão dos fatores competitivos de quatro indústrias pertencentes a uma cadeia produtiva do setor de embalagens para alimentos. Os resultados obtidos indicaram que os fatores competitivos mudaram ao longo da cadeia e que alguns ajustes são necessários para que as empresas pesquisadas se mantenham competitivas.
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O tema da competitividade tem sido foco de interesse de pesquisadores das áreas de economia, estratégia, gestão de operações e estudos organizacionais. Cada uma dessas disciplinas o trata a partir de suas perspectivas e de seus referenciais teóricos. Neste ensaio, realizamos um esforço para integrar diferentes perspectivas, compreendendo distintos níveis de análise. Tomamos como foco a questão da capacidade competitiva das empresas brasileiras frente ao atual ambiente de negócios. O texto é desenvolvido a partir da literatura existente, com ênfase em estudos que tratam do ambiente brasileiro. Procuramos oferecer um quadro geral sobre a questão da competitividade no contexto brasileiro e especulamos sobre a maneira de tornar as empresas brasileiras mais competitivas. Ao final, indicamos as limitações do presente texto e as possibilidades para futuros desenvolvimentos no campo.