21 resultados para Poncã
Resumo:
A tangerina-'Poncã' é bastante apreciada pelo consumidor brasileiro. No Estado de São Paulo, a maturação de seus frutos ocorre nos meses de abril a agosto. Com o mercado ávido por frutas de mesa e agravado pelo problema da ocorrência da clorose variegada dos citros (CVC), que afeta principalmente as variedades de laranjas-doces, tem havido um aumento considerável no plantio dessa variedade. Dessa forma, um excesso de produção, num mesmo período, faz com que os preços caiam, desestimulando assim os produtores. O Centro de Citricultura Sylvio Moreira (CCSM) vem buscando outras alternativas no sentido de obter, durante o ano todo, esse tipo de tangerina. Assim sendo, foram realizados estudos de caracterização de frutos, em diversas épocas do ano, com o acompanhamento dos níveis de maturação, envolvendo acessos do Banco de Germoplasma do CCSM. Dentre as variedades estudadas, quanto à precocidade e qualidade dos frutos, destacou-se a Span Americana. A tangerina-'Poncã' tem seu período de maturação para as condições edafoclimáticas do CCSM, nos meses de maio e junho. Já a variedade Span Americana, que apresenta frutos similares à 'Poncã' tradicional, tem maturação bastante precoce, podendo ser iniciada a sua colheita no mês de março.
Resumo:
Estudou-se a variação temporal das características sensoriais de tangerina-'Poncã' produzida sobre porta-enxertos de limoeiros-'Cravo' e 'Rugoso da África', tangerineira-'Oneco', citrangeleiro-'Morton' e citromeleiro-'Swingle 4475', nas condições edafoclimáticas de Brasília, no Distrito Federal, na safra de 1999/2000. Analisaram-se as características, aspecto e sucosidade do gomo , gosto, doçura, acidez e relação doçura/acidez da fruta. Avaliou-se também o conjunto de características sensoriais pelos critérios Nota. Verificou-se que as características e critérios avaliados tiveram um comportamento diferenciado durante o período de amostragem. Verificou-se que os porta-enxertos exerceram influência diferenciada nas características sensoriais da tangerina-'Poncã'. A classificação dos frutos pelo critério Nota conduziu aos seguintes resultados: Muito Boa nos períodos de 16 de maio a 27 de junho para o porta-enxerto citrangeleiro-'Morton', de 16 de maio a 20 de junho para a tangerineira-'Oneco', de 23 de maio a 04 de julho para o limoeiro- 'Rugoso da África', de 16 de maio a 06 de junho para o citromeleiro-'Swingle 4475' e em 27 de junho para o limoeiro-'Cravo'; Boa nos períodos de 20 de junho a 27 de junho para o porta-enxerto tangerineira.
Resumo:
This research was undertaken to study the influence of different concentrations of the MT medium, sucrose, vitamins, activated charcoal and gibberellic acid (GA3) on the culture of immature embryos from the crossing between 'Pêra Rio' sweet orange and 'PONCÃ' mandarin. The embryos were excised under aseptic conditions and inoculated in 15 mL of the MT medium according to the following experiments: 1) MT concentrations (0%, 50%, 100%, 150% and 200%) supplemented with 0, 30, 60 and 90 g.L-1 of sucrose; 2) vitamins concentrations of the MT (0%, 50%, 100%, 150% and 200%) supplemented with 0, 30, 60 and 90 g.L-1 of sucrose; 3) activated charcoal concentrations (0, 0.5, 1, 1.5 and 2 g.L-1) supplemented with GA3 (0, 0.01, 0.1; 1 and 10 mg.L-1). After the inoculation, the embryos were kept in a growth room for 90 days at 27 ± 1ºC, in a 16-hour photoperiod with 32 µmol.m-2.s-1 of irradiance. The best development of embryos at the globular stage was achieved using 50% and 100% of the MT medium plus 60 g.L-1 and 90 g.L-1 of sucrose, respectively, supplemented with 0.01 mg.L-1 of GA3. The addition of activated charcoal or vitamins in the MT medium has shown to be unnecessary to the development of globular embryos.
Resumo:
Objetivou-se verificar qual o melhor estádio embrionário para o cultivo de embriões imaturos oriundos de frutos provenientes de hibridação entre 'Pêra Rio' x 'Poncã' , bem como o efeito de diferentes concentrações do meio de cultura MT. Os embriões em diferentes estádios de desenvolvimento (globulares, torpedo e cordiforme) foram excisados e inoculados em tubos de ensaio contendo 15 mL do meio MT com diferentes concentrações (0; 50; 100 e 150% da composição original e acrescido de 50 g.L-1 de sacarose). Após a inoculação, os embriões foram incubados à 27±1ºC, fotoperíodo de 16 horas e irradiância de 32 mmol.m-2.s-1. Após 90 dias, avaliou-se o comprimento da parte aérea e do sistema radicular, massa fresca e número de folhas das plântulas. Melhor desenvolvimento dos embriões imaturos foi obtido em estádio cotiledonar e com a concentração de 150% do meio MT.
Resumo:
O experimento foi conduzido na Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP/Câmpus de Botucatu (SP), com o objetivo de avaliar o florescimento fora de época e o crescimento vegetativo da tangerineira 'Poncã'. Nesse contexto, adotou-se o delineamento estatístico em blocos casualizados, em parcelas subdivididas, com duas repetições, na instalação do ensaio. Os dois tratamentos de -0,03 e -0,05 MPa, como potenciais mínimos da água no solo, constituíram as parcelas e as quatro doses de paclobutrazol: 0; 4; 8 e 12 g por planta, nas subparcelas. No segundo ano de pesquisa, foram mantidas as mesmas parcelas e foram aplicadas nas plantas das subparcelas as doses de 0; 500; 1000 e 2000 mg l-1 de paclobutrazol, via foliar. Cada parcela foi constituída de 16 plantas, sendo oito destinadas à avaliação. Utilizou-se, em ambas as combinações, de um tratamento sem irrigação (-0,07 MPa) e sem aplicação de paclobutrazol, como testemunha. Foram avaliados parâmetros, como a altura, diâmetro médio, volume e área de projeção da copa e condutância estomática para caracterizar a resposta das plantas aos tratamentos empregados. Concluiu-se que a aplicação do paclobutrazol e a variação do potencial da água no solo não proporcionaram a indução do florescimento fora de época das tangerineiras, e que os níveis de paclobutrazol influenciaram no desenvolvimento das plantas.
Resumo:
Avaliou-se o efeito do esterco de curral curtido na adubação de formação do pomar de tangerineira 'Poncã' (Citrus reticulata, Blanco), comparando com a adubação química convencional. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental São Manuel da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, Câmpus de Botucatu-SP. Os tratamentos foram aplicados na adubação de formação do pomar durante dois anos. No primeiro ano, utilizaram-se 7,5; 15,0; 22,5 e 30,0 kg planta-1 de esterco de curral curtido e 400 g planta-1 de sulfato de amônio. Na adubação de formação do segundo ano, as doses de esterco de curral foram 15,0; 22,5; 30,0 e 37,5 kg planta-1 e 800 g planta-1 de sulfato de amônio. Nos dois anos, a adubação foi parcelada em três aplicações. Realizaram-se as avaliações aos 30; 150 e 270 dias após a última parcela de adubação do segundo ano, determinando-se: altura da planta, diâmetro do caule, volume, projeção e circunferência da copa. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em parcelas subdivididas no tempo, e 3 repetições, sendo as parcelas representadas pela adubação e as subparcelas pelas épocas de avaliação. Verificou-se que, na média das avaliações, houve aumento linear das características avaliadas com o incremento das doses de esterco de curral curtido. Não houve diferença significativa entre os tratamentos com adubo orgânico e químico.
Resumo:
Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o desenvolvimento de frutos da tangerineira Poncã, desde o pegamento até a colheita dos frutos, em Viçosa - Minas Gerais. O desenvolvimento do fruto seguiu uma curva do tipo sigmóide simples, sendo a fase I compreendida da antese até o 85º dia após o pleno florescimento, com um período de transição na fase II, que foi até o 101º dia após o pleno florescimento. A fase II teve início logo após a fase de transição, prolongando-se até o 251º dia após o pleno florescimento. A fase III, de amadurecimento do fruto, iniciou-se no 251º dia após o pleno florescimento e prolongou-se até a colheita dos frutos, a qual foi realizada no 276º dia após o pleno florescimento.
Resumo:
Objetivou-se estudar a influência de diversas concentrações do meio MT, sacarose, vitaminas, carvão ativado e ácido giberélico no cultivo de embriões imaturos oriundos do cruzamento entre laranjeira 'Pêra Rio' x tangerineira 'PONCÃ' . Os embriões foram excisados sob condições assépticas e inoculados em 15 mL do meio de cultura MT, de acordo com cada experimento a seguir: 1) concentrações do meio de cultura MT (0%, 50%, 100%, 150% e 200%) combinados com 0, 30, 60 e 90 g.L-1 de sacarose; 2) concentrações de vitaminas do meio MT (0%, 50%, 100%, 150% e 200%) combinados com 0, 30, 60 e 90 g.L-1 de sacarose e; 3) concentrações de carvão ativado (0; 0.5; 1; 1.5 e 2 g.L-1) combinados com GA3 (0; 0.01; 0.1; 1 e 10 mg.L-1). Após a inoculação, os embriões foram mantidos por 90 dias em sala de crescimento à temperatura de 27±1ºC, fotoperíodo de 16 horas e irradiância de 32 µmol.m-2.s-1. A utilização de 50% e 100% do meio MT associado a 60 e 90 g.L-1 de sacarose, respectivamente, acrescido de 0.01 mg.L-1 de GA3, proporcionou melhor desenvolvimento de embriões globulares. Não houve necessidade da adição de carvão ativado e vitaminas no meio MT para o cultivo de embriões globulares.
Resumo:
Objetivou-se verificar qual o melhor estádio embrionário para o cultivo de embriões imaturos oriundos de frutos provenientes de hibridação entre 'Pêra Rio' x 'Poncã' , bem como o efeito de diferentes concentrações do meio de cultura MT. Os embriões em diferentes estádios de desenvolvimento (globulares, torpedo e cordiforme) foram excisados e inoculados em tubos de ensaio contendo 15 mL do meio MT com diferentes concentrações (0; 50; 100 e 150% da composição original e acrescido de 50 g.L-1 de sacarose). Após a inoculação, os embriões foram incubados à 27±1ºC, fotoperíodo de 16 horas e irradiância de 32 mmol.m-2.s-1. Após 90 dias, avaliou-se o comprimento da parte aérea e do sistema radicular, massa fresca e número de folhas das plântulas. Melhor desenvolvimento dos embriões imaturos foi obtido em estádio cotiledonar e com a concentração de 150% do meio MT.
Resumo:
Avaliou-se o efeito do esterco de curral curtido na adubação de formação do pomar de tangerineira 'Poncã' (Citrus reticulata, Blanco), comparando com a adubação química convencional. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental São Manuel da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, Câmpus de Botucatu-SP. Os tratamentos foram aplicados na adubação de formação do pomar durante dois anos. No primeiro ano, utilizaram-se 7,5; 15,0; 22,5 e 30,0 kg planta-1 de esterco de curral curtido e 400 g planta-1 de sulfato de amônio. Na adubação de formação do segundo ano, as doses de esterco de curral foram 15,0; 22,5; 30,0 e 37,5 kg planta-1 e 800 g planta-1 de sulfato de amônio. Nos dois anos, a adubação foi parcelada em três aplicações. Realizaram-se as avaliações aos 30; 150 e 270 dias após a última parcela de adubação do segundo ano, determinando-se: altura da planta, diâmetro do caule, volume, projeção e circunferência da copa. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em parcelas subdivididas no tempo, e 3 repetições, sendo as parcelas representadas pela adubação e as subparcelas pelas épocas de avaliação. Verificou-se que, na média das avaliações, houve aumento linear das características avaliadas com o incremento das doses de esterco de curral curtido. Não houve diferença significativa entre os tratamentos com adubo orgânico e químico.
Resumo:
O experimento foi conduzido na Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP/Câmpus de Botucatu (SP), com o objetivo de avaliar o florescimento fora de época e o crescimento vegetativo da tangerineira 'Poncã'. Nesse contexto, adotou-se o delineamento estatístico em blocos casualizados, em parcelas subdivididas, com duas repetições, na instalação do ensaio. Os dois tratamentos de -0,03 e -0,05 MPa, como potenciais mínimos da água no solo, constituíram as parcelas e as quatro doses de paclobutrazol: 0; 4; 8 e 12 g por planta, nas subparcelas. No segundo ano de pesquisa, foram mantidas as mesmas parcelas e foram aplicadas nas plantas das subparcelas as doses de 0; 500; 1000 e 2000 mg l-1 de paclobutrazol, via foliar. Cada parcela foi constituída de 16 plantas, sendo oito destinadas à avaliação. Utilizou-se, em ambas as combinações, de um tratamento sem irrigação (-0,07 MPa) e sem aplicação de paclobutrazol, como testemunha. Foram avaliados parâmetros, como a altura, diâmetro médio, volume e área de projeção da copa e condutância estomática para caracterizar a resposta das plantas aos tratamentos empregados. Concluiu-se que a aplicação do paclobutrazol e a variação do potencial da água no solo não proporcionaram a indução do florescimento fora de época das tangerineiras, e que os níveis de paclobutrazol influenciaram no desenvolvimento das plantas.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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As moscas-das-frutas são responsáveis por grandes perdas em fruteiras comerciais no Brasil, por isso é fundamental conhecer as espécies predominantes na região. Objetivou-se com este trabalho estudar a ocorrência de moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) e seus parasitoides em laranjas doces (Citrus sinensis L. Osbeck), tangerina Poncã (Citrus reticulata Blanco) e mexerica Rio (Citrus deliciosa Ten), no município de Viçosa, Minas Gerais. Os frutos foram coletados em abril de 2008. No laboratório eles foram acondicionados em caixas plásticas contendo areia umedecida e em ambiente controlado para obtenção dos pupários, que foram contados, acondicionados em frascos de vidro com areia fina e mantidos em estufa até a emergência dos adultos. Somente uma espécie de mosca-das-frutas (Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) e uma de parasitoide (Doryctobracon brasiliensis Szépligeti) foram identificadas. Dentre as variedades, a laranja doce Baianinha apresentou o maior índice de infestação, e os menores foram atribuídos à mexerica Rio e à tangerina Poncã.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar a influência da polinização sobre o número de sementes do tangor-'Murcote'. O experimento foi conduzido no Centro de Citricultura Sylvio Moreira/IAC, Cordeirópolis (SP), na safra 1999/2000. Flores de plantas de tangor-'Murcote', com 13 anos, foram tratadas durante o florescimento em 1999, como segue: 1. Polinização com laranja-'Valência'; 2. Polinização com laranja-'Natal'; 3. Polinização com laranja-'Pêra'; 4. Polinização com tangerina-'Poncã'; 5. Isolamento de flor completa; 6. Isolamento de flor emasculada; e 7. Testemunha (flor livre). Em outubro de 2000, os frutos foram colhidos. A maior porcentagem de frutos colhidos foi observada nos tratamentos com as laranjas-'Natal' (20%) e 'Valência' (16%). No tratamento 6, não houve frutos colhidos, o que sugere que este tangor não desenvolva frutos partenocárpicos. Um acréscimo no número de sementes ocorreu nos tratamentos 1 (12/fruto) e 2 (10,3/fruto) em relação à testemunha (9,1/fruto) e uma redução ocorreu nos tratamentos 3 (6,8/fruto), 4 (6,3/fruto) e 5 (5,9/fruto), o que mostra a influência da polinização nesta característica dos frutos. Não se observaram diferenças significativa na acidez e sólidos solúveis do suco. Estes resultados sugerem que pomares de 'Murcote' poderiam ser colocados próximos ou intercalados aos de laranja-'Pêra' e tangerina-'Poncã' ou, então plantados isolados por quebra-ventos.
Resumo:
Foram realizados dois experimentos com plantas de tangerineira 'Ponkan'e da limeira ácida 'Tahiti' enxertadas sobre o limoeiro 'Cravo', e cultivadas em vasos de cinco litros. O estresse hídrico foi aplicado em plantas conduzidas em câmara de crescimento, sob temperatura controlada (25º C dia/ 20º C noite) e fotoperíodo de 16 horas de luz, com fluxo de fótons fotossintético (FFF) de aproximadamente 170 µmol m-2 s-1. E em plantas conduzidas em casa de vegetação, com temperaturas médias variando de 9,9º C (mínima) a 29,0º C (máxima) e FFF de 427 a 803 µmol m-2 s-1. O estresse hídrico não induziu o florescimento da tangerineira 'Ponkan' e da limeira ácida 'Tahiti' nas condições da câmara de crescimento. No entanto, favoreceu o aumento do florescimento na tangerineira 'Poncã' e na limeira ácida 'Tahiti', nas condições da casa de vegetação. O potencial hídrico foliar reduziu com o estresse hídrico imposto às plantas de tangerineira 'Ponkan' e a limeira ácida 'Tahiti', entretanto foi variável para as cultivares. Os maiores valores foram observados para a limeira 'Tahiti'.