897 resultados para Polinização artificial


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Quando se considera aptidão climática, as plantas frutíferas são classificadas em: tropicais, subtropicais e temperadas. Esta tradicional classificação, por muito tempo, mostrou-se bastante efetiva. Os mais atuais conhecimentos dos centros de origens de diferentes espécies, os avanços tecnológicos na condução dos pomares e na conservação dos frutos e especialmente o melhoramento genético criaram condições excepcionais para o cultivo de espécies tropicais e temperadas em clima subtropical. No presente trabalho foram selecionadas as culturas da atemoieira, do caquizeiro, da figueira e da goiabeira com base não apenas na importância nacional e regional, mas também pelas diferentes contribuições que a pesquisa científica ofereceu a estas frutíferas. Atemoieira - dentre as espécies frutíferas exploradas em larga escala, talvez seja a de mais recente introdução de cultivo no Brasil, iniciado em meados da década de 1980. Diversas técnicas de cultivo foram desenvolvidas, como porta-enxertos mais adequados para cada região, podas de formação e produção, polinização artificial, manejo de pragas e doenças, e diversas outras tecnologias que permitiram rápida expansão da cultura em diversas regiões do País. Embora o importante papel das Universidades, Institutos de Pesquisas e Extensão seja inquestionável, foi fundamental a contribuição dos produtores pioneiros que iniciaram a busca de soluções para os problemas surgidos, indicando as necessidades para intervenções da pesquisa. Caquizeiro - a produção brasileira de caqui (IBGE - 2009), de 171.555 t, é obtida em uma área de 8.770 ha e representa um valor de 146,67 milhões de reais. São Estados maiores produtores São Paulo (111.646 t), Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro). As principais cultivares em produção são: Rama Forte, Giombo e Fuyu, que são comercializados prioritariamente no mercado interno. Figueira - a produção brasileira de figos vem mantendo-se com pequenas variações nos anos de 2000, atingindo 24.146 t em 2009 (IBGE - IBRAF), sendo os Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, os maiores produtores . No Estado de São Paulo, o cultivo concentra-se quase que exclusivamente na região de Campinas, sendo a produção de 9.469 t em 2010 (IEA). Os frutos colhidos graças à tecnologia desenvolvida é, em parte, exportada como figo de mesa (1.645 t em 2008). Fonte DECEX (MICT) IBRAF - 2010. Goiabeira - o cultivo da goiabeira no Brasil permite considerá-la atualmente como uma espécie plenamente adaptada ao clima subtropical. O desenvolvimento de variedades adaptadas e técnicas especiais de cultivo propiciaram grande expansão desta cultura no Brasil. Segundo o IBGE - IBRAF, em 2009, o Brasil produziu 297.377 t em uma área de 15.048 ha. Pernambuco, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Bahia são os principais produtores. No Estado de São Paulo, é importante destacar a produção de goiabas para mesa (50.000 t) que graças à alta qualidade dos frutos é exportado com sucesso.

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Foram caracterizados cinco estádios da antese da flor de cupuaçuzeiro, com o objetivo de desenvolver uma técnica para teste de germinação in vitro do pólen, determinar sua longevidade e qual o melhor estádio para a coleta de pólen fresco para ser usado em polinizações controladas.

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Intensive deforestation and forest fragmentation of the Brazilian forest biomes has contributed to increase the number of trees species under the risk of extinction. Peltophorum dubium (Sprengel) Taubert is one of these species. Some of its populations are being conserved ex situ by the Instituto Florestal de São Paulo through provenance and progeny tests. The aim of this study was to investigate the genetic variation and to estimate genetic parameters at age 24 years in a progeny test of P. dubium established in Luiz Antônio, São Paulo State, Brazil. The trial was established in a random block design, with six replications, five plants per plot and 18 open-pollinated progenies. Measured were: diameter at breast height (DBH), height and stem form. The genetic parameters heritability, genetic variation and effective population size were estimated. Significant genetic differences were observed only for DBH. This trait also presented a high coefficient of genetic variation (CV g=4.8%) and heritability, especially among progeny means (h m 2=0.6607). This indicates that DBH is the most indicated trait for selection in the population. The effective population size conserved ex situ in the test was estimated to be 38.9. Concerning genetic conservation, although the effective population size in the test is small, the values of the genetic variation and of the heritability indicate that the ex situ population has sufficient genetic variation and potential to respond to changes promoted by natural and artificial selection.