999 resultados para Política nuclear
Resumo:
Os primeiros anos da política nuclear brasileira, entre os anos de 1945 e 1956, é o assunto tratado no presente trabalho. Aqui procuramos compreender as razões por trás da vitória de Álvaro Alberto na CPI da Questão Nuclear de 1956, na qual as suas propostas para o setor foram valorizadas e restabelecidas, mesmo após o Almirante ter sofrido derrotas durante o governo Café Filho (1954-55), quando foi exonerado da presidência do CNPq e teve a sua política atômica suspensa. O trabalho conclui que a vitória foi possível graças ao fato de as suas diretrizes para a área nuclear terem ressonância junto a diversos setores da sociedade brasileira adeptos do monopólio estatal sobre os recursos naturais e de um desenvolvimento científico e tecnológico em bases autônomas; além de uma conjuntura política excepcional no início do governo de Juscelino Kubitschek, marcado por forte polarização política, na qual o assunto nuclear ganhou projeção nacional. Com a sua vitória na CPI de 1956, Álvaro Alberto logrou definir os termos debate sobre a política a ser adotada na área atômica pelos anos e décadas seguintes.
Resumo:
Este trabalho tenciona ser uma reflexão sobre a importância da aproximação entre o Brasil e a Argentina no campo nuclear, na segunda metade da década de 80 e no início dos anos 90, como fundamento para a construção de um relacionamento novo que suplantou uma rivalidade histórica entre ambos. O processo de aproximação encetado com um propósito aparentemente econômico, tinha uma dimensão estratégica. As repercussões desse esforço iam além dos interesses bilaterais imediatos e se refletiram na busca de uma nova inserção internacional dos dois países, num momento de transformações profundas nos planos interno e internacional. Através do programa de integração Brasil-Argentina (que mais tarde também envolveu o Uruguai) e do MERCOSUL buscou-se estabelecer uma arquitetura político-jurídica, que criou uma realidade que extrapola o campo econômico e projeta-se no terreno político.
Resumo:
O recorte analítico deste trabalho percorre os anos entre 1975 e 1990, fazendo uma análise sobre diferentes instâncias de oposição doméstica ao Programa Nuclear Brasileiro. A aludida oposição é entendida dentro do contexto político que o Brasil atravessava neste período, que coincide com a distensão do regime militar, a transição para governos civis e, depois, democraticamente eleitos. Nesse sentido, para além de construir uma narrativa sobre oposições domésticas ao programa nuclear e contribuir para as recentes interpretações historiográficas sobre a energia nuclear no Brasil, este trabalho busca situar estes atores dentro do contexto histórico do Brasil, avaliando seu impacto tanto na política nuclear quanto no contexto mais amplo da longa transição que encerrou o regime militar e trouxe o poder de volta para os civis.
Resumo:
Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Fil: Izura Bustos, Teresita Alicia.
Resumo:
Pós-graduação em História - FCHS
Resumo:
O presente trabalho focaliza o complexo processo de integração bilateral Brasil-Argentina, iniciado formalmente na década de 80, desdobrado em sua dupla abrangência: a) cooperação pacífica da tecnologia nuclear; b) constituição de um mercado comum. A evolução desse processo conduziu-se através de ciclos fundamentais: primeira etapa, antecedentes de aproximação; segunda etapa, os decisivos instrumentos da ampla integração; terceira etapa, solidificação de duas bases, uma de nível tecnológico nuclear, pactuando um sistema sui generis de salvaguardas e a vigência do Tratado de Tlatelolco (emendado), e, outra, de nível econômico pelo Tratado de Assunção, instituindo o Mercosul.
Resumo:
The present article is an analysis of Brazilian nuclear diplomacy and of the international relevance of the national nuclear program adopted during the two Presidential terms of Luiz Inácio Lula da Silva. Particular attention will be given to the Brazilian position in the agreement on nuclear non-proliferation, to the role of mediation between Iran and the nuclear powers, and finally to the national ambitions concerning the industrial and military uses of the nuclear technologies.
Resumo:
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais,
Resumo:
Throughout history, nuclear weapons have been considered to be the ultimate weapons. This understanding largely detached them from the portfolio of conventional military means and assigned them a symbolic meaning that influenced the identity and norms creation of nations. In most countries today, the development of nuclear weapons is considered morally prohibitive, incompatible with a country’s identity and international outlook. In some states, however, these negative norms are overridden by a positive set of norms, causing nuclear weapons to become either symbols of invulnerability to perceived threats or the regalia of major power status. Main purpose of this paper is to explore on the conditions that cause most states to develop a moral aversion to nuclear weapons, yet effectively lead to their glorification in others. Many studies on the normative understanding of nuclear weapons consider the existence of a negative normative predisposition, often referred to as ‘nuclear taboo’, as a major factor in preventing their acquisition and use. Other studies acknowledge the existence of a nuclear taboo inhibiting the use of nuclear weapons, but point to the existence of the opposing effect of norms, frequently referred to as the ‘nuclear myth’, when it comes to the acquisition of nuclear weapons. This myth emerges when certain symbolic meanings are attached to nuclear weapons, such as a state’s identity, self-image, and its desired position in the international system. With 180 odd countries in the world abstaining from the acquisition of nuclear weapons and 8 countries in possession of them (with two further countries assumed to have pursued their acquisition), one might consider the dominance of the nuclear taboo over the nuclear myth to be the rule. The core question is thus why and how this relationship reversed in the case of defectors.
Resumo:
Conté: ¿Irán, potencia nuclear?; El reto nuclear de Irán; Dos respuestas al reto nuclear; Con la vista puesta en Irán; La provocación nuclear norcoreana; Irán y la oferta de Obama
Resumo:
Aquest treball analitza la influència del individualisme i el dret subjectiu en la reconfiguració de la família postmoderna. La família, tal i com es vol redefinir avui, ja no es limita a un model de família nuclear sinó que ha adoptat diferents models que no s’havien donat fins ara en la nostra cultura. Davant d’aquest fenomen, la nostra intenció és estudiar la transformació que s’ha donat a Espanya de la família i veure les conseqüències que té per la nostra societat.