963 resultados para Poesia moderna Séc. XX
Resumo:
Considerando a extensa e intensa abordagem da temtica ertica na poesia de Manuel Bandeira, a pesquisa visou ampliao e ao aprofundamento do estudo desse aspecto de sua obra, com o intuito de complementar os estudos crticos que versam sobre o assunto. Nosso objetivo concentra-se na relevncia do conceito de alumbramento, termo empregado em diferentes ocasies pelo poeta. Essa palavra, que o autor emprega na sua autobiografia e em duas de suas composies, alude, simultaneamente, a uma espcie de revelao divina, capaz de proporcionar a inspirao para a criao do poema, e a uma iluminao resultante do estado de deslumbramento diante da viso da nudez feminina. Dessa forma, com base, sobretudo, nas ideias de Octavio Paz e Georges Bataille, bem como nos apontamentos especficos de Davi Arrigucci Jr. sobre o lirismo bandeiriano, buscamos comprovar, por meio da leitura analtica de poemas exemplares, a associao entre os xtases ertico, potico e mstico, como questo fundamental na obra do poeta pernambucano
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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A partir do pequeno livro Os caminhos do Conhecer, publicado em 1981 pela Editora Noa Noa, esta dissertao procurou analisar os principais aspectos da obra da poeta Angela Melim, tal como pensar sua escrita, com relao poesia contempornea brasileira. Primeiramente, traamos um breve panorama do contexto no qual surgiu a poeta, os vidos anos 70, para em seguida entender o que foi a poesia marginal e qual relao Melim manteve com ela. Detivemo-nos, depois, na leitura e anlise de Os caminhos do Conhecer e nas importantes questes que ele suscita, como, por exemplo, a relao entre sujeito e paisagem, o feminino na literatura, o tempo e o espao literrios, o ritmo, o gnero do texto etc. Usamos, para tal, os conceitos de (des)limites entre poesia e prosa (a partir de Agamben e de Mas Lemos), de gnero (segundo Derrida), de outramento (Evando Nascimento), de tempo (Maurice Blanchot), entre outros
Da impossibilidade da lucidez: a dissoluo do Século XX em O arco-ris da gravidade, de Thomas Pynchon
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Esta tese analisa a relao entre a ficcionalizao da Histria Moderna e o desenvolvimento de uma tica da vida cotidiana no romance O arco-ris da gravidade, do norte-americano Thomas Pynchon. Para a sua anlise e interpretao, ser desenvolvido, no primeiro captulo, um aporte terico-metodolgico que coteje a complexidade formal da narrativa (que dificulta a sua sntese temtica) para se estabelecer, a partir da, as condies de possibilidade de deteco de ncleos temticos recorrentes que, numa rede de interconexes no-concntrica ou dispersiva , perspectivizam no romance uma totalizao fraturada do sistema-mundo moderno e contemporneo. No segundo captulo a ficcionalizao do século XX apresentada em suas configuraes metafsica e intra-mundana, e no captulo final so analisadas as condies que ela impe para a formao, dentro do real ficcional, de rotinas e modos de vida eticamente positivos
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We report calculations of energy levels, radiative rates and electron impact excitation cross<br/>sections and rates for transitions in He-like Cl XVI, K XVIII, Ca XIX and Sc XX. The grasp<br/>(general-purpose relativistic atomic structure package) is adopted for calculating energy levels<br/>and radiative rates. To determine the collision strengths and subsequently the excitation rates,<br/>the Dirac atomic R-matrix code (darc) is used. Oscillator strengths, radiative rates and line<br/>strengths are reported for all E1, E2, M1 and M2 transitions among the lowest 49 levels of<br/>each ion. Collision strengths are averaged over a Maxwellian velocity distribution and the<br/>effective collision strengths obtained listed over a wide temperature range up to 107.4 K.<br/>Comparisons are made with similar data obtained from the flexible atomic code (fac) to<br/>highlight the importance of resonances, included in calculations with darc, in the<br/>determination of effective collision strengths. Discrepancies between the collision strengths<br/>from darc and fac, particularly for forbidden transitions, are also discussed. Additionally,<br/>theoretical lifetimes are listed for all the 49 levels of the above four ions.
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Para o comum das pessoas a HISTRIA LOCAL foi durante muito tempo uma recoleco de memrias e de factos centrada num microcosmos que tomava corpo naquilo a que se chamou a MONOGRAFIA.A verdade que para muitos a HISTRIA LOCAL continua, ainda hoje, quase exclusivamente associada produo das MONOGRAFIAS LOCAIS.A elaborao e a existncia dessas obras, que em si mesmas no constituem nenhum mal (e eu, por exemplo, devo confessar que sou um grande consumidor delas - j por necessidade, j tambm por gosto) mas h que reconhec-lo que atraram h umas dcadas atrs sobre a Histria Local o descrdito.Com efeito, tratava-se na generalidade dos casos, daquilo que o mundo acadmico veio a designar depreciativamente por micro-histria no que diz respeito ao mbito e ao alcance de tais obras.Mas, porventura, mais grave ainda do que isso, ocorre em grande parte dessas monografias que elas no revelam qualquer indcio do domnio duma perspectiva epistemolgica no que respeita historiografia; nem remetem para o uso das normas mais elementares da metodologia com que se h de reconstituir e escrever a HISTRIA dos Homens.
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Expondo os planos: as exposies universais do século XX e seus planos urbansticos. Esta dissertao versar sobre as exposies de carter universal, expoentes da cultura e do pensamento de uma respectiva poca. Mais precisamente abordar seus planejamentos e seus projetos urbanos e a capacidade destes eventos de absorverem ou gerarem e propagarem idias e pensamentos. Desta forma, tomando-se como base s exposies universais e as teorias urbansticas buscar-se- fazer um cruzamento que evidencie aspectos das relaes entre os planos urbansticos de algumas das mais significativas exposies universais do século XX (Exposio Internacional de Barcelona 1929, Internacional de Paris 1937, Universal de Bruxelas 1958, Universal de Sevilha 1992, Internacional de Lisboa 1998 e Universal de Hannover 2000) e os principais pensamentos urbansticos desenvolvidos durante este perodo. Tudo isso dentro de um contexto onde os pensamentos dominantes, as ideologias e os conceitos sofreram grandes e constantes mudanas, mas onde o aspecto da internacionalizao ou universalizao est sempre presente.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
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Esta pesquisa privilegia, a priori, cinco aspectos importantes concernentes influncia do Surrealismo na produo literria de Murilo Mendes, especialmente em A Poesia em Pnico, tais como: a potica da construo por vias da negao; a conciliao de objetos e idias divergentes que acena para a busca da totalidade; o duplo, indiretamente ligado aos temores da represso; a mulher e o amor, como confluncias necessrias para o estabelecimento do projeto de construo surrealista; e a poesia como espao da palavra salvadora. Tais aspectos esto em consonncia com os estudos propostos por Andr Breton, Ferdinand Alqui, Chnieux-Gendron, Walter Benjamin e outros. Relacionada produo de poetas simbolistas e surrealistas, a obra em foco deixa-se ilustrar por alguns trabalhos artsticos do pintor paraense Ismael Nery com quem Murilo Mendes estabelece grande amizade e fragmentos de textos de poetas tais como Artur Rimbaud, Charles Baudelaire, Lautramont, Stphane Mallarm, Andr Breton. Murilo Mendes, para quem as idias no tem fronteiras, foi um dos autores mais representativos da escrita surrealista no Brasil que, embora notificada aqui em apenas uma de suas obras, constitui trao permanente em toda a sua trajetria potica.
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Este trabalho analisa a obra O Nativo de Cncer, do escritor paraense Ruy Barata, publicado como fragmento em 1960. Buscamos estudar os elementos mitolgicos e picos presentes na composio do poema O Nativo de Cncer. No primeiro captulo faremos um estudo do mito, apresentando as ideias de Mircea Eliade sobre a ocorrncia do mito nas sociedades tradicionais por meio do texto Mito e Realidade. Tambm exporemos o pensamento de Roland Barthes, no texto Mitologias, que aborda as maneiras em que o mito ocorre na contemporaneidade. Adicionalmente, esboaremos conceitos acerca da epopeia, contextualizando sua ocorrncia na Grcia e indicando suas configuraes, as quais sero contextualizadas posteriormente. No segundo captulo, trataremos das narrativas dos naturalistas e estudiosos que viajaram pela Amaznia nos séculos passados, a fim de compreendermos como ocorrem os mitos fundadores na regio e como Ruy Barata tenta desfaz-los por meio de sua poesia moderna. No terceiro captulo, analisaremos auxiliados pela "Estilstica Gentica" de Leo Spitzer os dois cantos do poema O Nativo de Cncer, justificando a utilizao de determinadas figuras retricas, a fim de apresentarmos em que momentos e de que maneira o poema pode se assemelhar ao mito e epopeia e como estas configuraes exprimem a luta do poeta nativo pela poesia na Literatura da Amaznia.
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No presente trabalho interpreta-se a poesia de Max Martins, focando, principalmente, a abertura que ela oferece para o acontecer do silncio da linguagem. Pensa-se, aqui, no silncio como uma questo que fala e se confunde com a questo da essncia da linguagem e, por conseguinte, tambm com a da essncia do potico. Sendo assim, a dissertao desdobra-se em discusses potico-filosficas, articulando essas duas esferas criativas nas vrias dimenses em que a obra martiniana manifesta o silncio: na linguagem, no dilogo com o pensamento e a poesia orientais, no erotismo e na verbivocovisualidade. Busca-se a escuta da voz do silncio, como aparece no ttulo do trabalho. Nessa travessia, importante dizer, as reflexes implementadas pelo filsofo alemo Martin Heidegger acerca da linguagem, assim como suas ideias sobre hermenutica potica, so de grande valia. Certamente, alm de Heidegger, h outros pensadores cujos nomes ecoam pelo trabalho, mas o do alemo merece destaque, pois a compreenso da essncia da linguagem como fala silenciosa encontra abrigo tanto em sua filosofia como na obra potica de Max Martins. Realizando um dilogo entre poesia e filosofia no que elas tm em comum o pensamento de questes , aqui no se aplicou uma teoria prvia ao acontecer da arte. Procurou-se, ao contrrio, empreender ao longo desta jornada interpretativa a escuta da potica que os prprios textos martinianos pe em obra.
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O presente trabalho tem como objetivo geral analisar como ocorre a intertextualidade dos escritores T. S. Eliot, James Joyce, Robert Stock, Emily Dickinson, Walt Whitman e Ezra Pound, na obra de Mrio Faustino. De acordo com autores como Bosi (1994) e Benedito Nunes (1985), a poesia de Faustino resulta da soma de poetas que ele leu, em diferentes momentos, tais como: Mallarm, Yeats, Rilke, cummings, Joyce e Pound, deste ltimo se utilizou do lema repetir para aprender, criar para renovar. O lema de Pound remete direta ou indiretamente presena de outros autores em alguns poemas de Faustino. Mas este fato sempre foi tratado com poucas comprovaes prticas. Assim, estabelecemos alguns parmetros para escolher quais autores seriam analisados: utilizaremos somente autores anglfonos e, dentre eles, apenas autores que Faustino traduziu em suplementos literrios e em uma revista. Partindo desse princpio, os autores foram distribudos em dois momentos que definimos como ciclos: o ciclo-norte, o qual abrangeu o suplemento Arte-Literatura e a revista Norte; e o ciclo-sudeste, o qual abrangeu o suplemento Poesia-Experincia. Em ambos os ciclos, procuramos meios que nos permitissem mostrar que determinados autores esto presentes na obra de Faustino, seja por meio da criao de novos poemas com base em um poema de um autor anglfono ou por meio da incorporao de elementos caractersticos de determinado escritor tambm anglfono. Para esta pesquisa utilizamos alguns autores como: Chaves (1986) Kristeva (1974) e Bakhtin (2003; 2006), Santiago (1978), Nunes (1985; 1986; 1997; 2009) e Campos (1977; 1992). Percebemos, de acordo com Compagnon (2007), como ocorre o trabalho de reconstruo da escrita, neste caso na anlise entre as tradues realizadas por Mrio Faustino e os poemas dele, no qual cada etapa um liame de uma imensa trama que liga este texto a outros lidos e recortados, que manipulado por um indivduo, ao mesmo tempo, autor e leitor (Faustino). Assim, o autor/leitor, possuiu como prtica a tarefa de citar, ou seja, redizer o que j havia sido dito por outros.
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Este trabalho estabelece um dilogo entre o poema O Nativo de Cncer, do paraense Ruy Paranatinga Barata, e o conceito de transculturao de Angel Rama. A Anlise ser a estilstica proposta por Carlos Reis (1976), segundo a qual tanto os aspectos formais lingsticos quanto a transgresso deles no texto contribuem para seu significado, dialogando inclusive com o contexto. O poema ser abordado sob o pressuposto de ser ele uma epopia moderna da Amaznia, na qual lrico e pico se amalgamam, conforme Emil Staiger (1977) relaciona-se idia de modernidade, segundo Baudelaire. Assim, apresentaremos o poema e seu contexto histrico-literrio relacionando sua forma e contedo poticos aos conceitos de transculturao, modernidade, epopia, mediao, autonomia e engajamento. Veremos que na sua estrutura os elementos externos, como sociedade, histria e biografia se tornam internos, principalmente pelo recurso da imagem, passando a integrar a estrutura do texto, conforme postula Antonio Candido (2006).
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)